Vai um frete ?


Um favor pago envelhece aquele que o recebe e desonra aquele que o concede, Charles Duclós

O Dr. Ricardo Oliveira e o seu DN-M andam a fazer fretes. Aos patrões, obviamente. Não são os únicos, mas são os mais recentes na vasta e enorme galeria de "fretistas" no regime da Madeira, a sucessivos DESgr´s. 

Estávamos habituados a um DN-M anti sistema ( ó tempo volta para trás ) e agora temos um DN-M dos fretes, para os fretes e pago ao frete. Paciência. C´est la vie. Pas rose, mais orange…

Sousês et Caladês et Avelinês et Miquelês…. são nouvelles anciens  patrões do DN-M (coisa que Jardinês nunca conseguiu na totalidade). Societariamente, mais ou menos às claras. O DESgr já lá está e a CMF num raide "cede" uma jornalista, também assessora, para noticias mais limpas, mais frescas. All in the family, como deve ser. 

O Dr. Ricardo Oliveira e o DN-M podem fazer o que bem quiserem e entenderem do DN-M, de acordo com os acionistas. E eles, TODOS eles, querem o jornal daquela forma. A fazer fretes. A TODOS os acionistas. Os óbvios, os não tão óbvios, os menos óbvios dos óbvios.

O dinheiro é dos acionistas, os leitores se gostam compram. O problema é que os leitores são cada vez menos. E o jornal tem de ser pago.

Qualquer empresa trabalha com as receitas que tem. Num jornal, dizem os books sérios, estas são proporcionais aos leitores que o jornal tem. O DN-M, é indesmentível, tem cada vez menos leitores, logo realizam menos receita. Por isso, os acionistas Sousas, AFA, "DESgr"... realizam suprimentos ou aquilo afunda. Reservas de capital, só o que os balanços transmitem, para gentios "verem". Ou então, "jornalistas" são transferidos para assessores de comunicação.

O DESgr coloca lá dinheiro em "anúncios", …. faz pela vida do jornal, aconchega-o. Faz o que um acionista deve fazer. Injeta dinheiro.

O DN-M, nos últimos tempos, tem sido Calado para aqui, Calado para acolá, o Calado fez, o Calado vai fazer, o Calado é assim, o Calado é assado, prova provada de que a assessoria de informação do Dr. Calado funciona. Um grande Cal(a)do de noticias à medida. 

Note-se que este DN-M sem pejo, mas DE família, escreveu que o poder de compra do Funchal subiu, está na média nacional, quando isto foi conseguido nos anos do Eng. Gouveia. E aquilo das 800 bolsas que "foram despachadas" referentes ao ano letivo de 2020/2021, só pode ser má informação, porque a antiga oposição nunca na assembleia municipal fez menção a atrasos, mas concordou que fossem antecipados o pagamento dos cerca 1800 processos atribuídos, como foi referido na assembleia municipal de Julho deste ano. 

Anular parceiros também já é o dia a dia da informação "calada mas familiar" no DN-M. Porque o cds-M não tem vergonha e está preso pelos "fundilhos", o DN-M já pode noticiar que foi o psd-M na CMF que votou o fim da derrama. Não a coligação. Mas o psd-M. outro frete. 

Recentemente o Dr. Ricardo Oliveira, a uma critica do JPP sobre o custo dos fretes dos navios dos Sousas & friends, os maiores do país (viva o monopólio), veio desmentir tal em página inteira no seu DN-M, o JPP.

E isso chateia-me, francamente. Eu explico.

Quem escreve – podia ser qualquer jornalista do DN-M, mas é logo o DIRETOR do DN-M. Para dar mais peso, claro. Uma encomenda. É o DIRETOR, a palavra dele vale mais. E será que vale? Existem os leitores que leem o DN-M pelas noticia da terra, do futebol e EXISTIAM aqueles que o liam, TAMBÉM pelo que o seu diretor e alguns jornalistas escreviam. Sobre a politica, sobre o regime. Desmascarar, contra tudo e todos, os podres do regime, sejam do psd-M, sejam do ps-M, … Sendo sobretudo IMPARCIAIS. Não como agora. Impressionante, Jardim e DN Madeira aliados. Quem diria…

Para muitos como eu, o que antes era uma "bíblia" de informação justa e imparcial na RAM, é agora uma "bíblia" da informação calada e á medida. Civilizada, mas parcial.  

É curioso. Há gente que nos odeia sem que jamais lhe tenhamos feito algum favor, Sofocleto

Eu sou do tempo em que os apoiantes do regime liam o jm-M e os "outros", os "suspeitos", compravam o DN-M, mais que não seja, para o apoiar financeiramente contra o regime. Agora, quem apoia o regime lê o DN-M, o DN-M é apoiado pelo regime e ninguém levantará um dedo se o DN-M precisar de ser apoiado. 

Agora, quem colabora com o DN-M, veja-se a coluna "Opinião", fá-lo cada vez mais para apoiar o psd-M e os restantes colunistas, ficam bem como biblot que disfarça a servidão do DN-M aos poderes instituídos. Pessoalmente olho agora para o DN-M, para ler os disparates que o regime produz e o que tenta branquear. Quando fala em economia, saúde e turismo..hummmm aí vem disparate. O DN-M passou a ser o barómetro dos disparates e do branqueamento do regime.

O Dr. Ricardo Oliveira insurge-se quando a TAP não traz a informação do continente a tempo. E com razão. Infelizmente a boa informação, não à medida e de fretes, vem na TAP e já não está nas páginas do DN-M ( o jm-M nunca fez informação, mas pratica desinformação ). Por partes e em relação á noticia sobre os fretes (que pode ser replicada em muita peça de informação produzida no DN-M).

O que escreve – percebe-se que aquela página, o fact check...,  não foi escrita pelo Dr. Ricardo Oliveira. É só comparar com os seus “boas noites” e vê-se que o estilo de escrita é diferente. O pior é que para além de não ser ele a escrever, quem o fez "escreve" falsidades e o Dr. Ricardo Oliveira empresta o nome. Aliás, basta fazer um pequeno teste, como eu fiz. Pegue-se num telemóvel, contacte-se um fretador e pergunte-se quanto custa um contentor de Lisboa para o Funchal, para Ponta Delgada e faça-se as contas por milha náutica. São cerca de 9% de diferença em desfavor nosso.

Existe um monopólio de viagens de transporte de mercadorias entre Lisboa e a Madeira (a outra empresa, do grupo ETE, é sócia dos Sousas na exploração do único terminal de carga em Lisboa para transportes Lisboa/continente!!!! para o Funchal ) e o "Dr. Ricardo Oliveira" parece que não sabe, como convém.

O Dr. Ricardo Oliveira é leal ao patrão, mas parece não ser leal à verdade. Por imposição do patrão ? E o DN-M está a transformar-se num Pravda à moda da Madeira ?

Como escreve – esta peça sai sem o "Dr. Ricardo Oliveira" fazer o óbvio de qualquer regular e normal jornalista: questionar o JPP. Veja-se. “Ele” pega numa afirmação de um texto do JPP, tenta desmentir à medida do patrão e mais nada. Omite a situação de monopólio real, como convém ao patrão. Ouvir a outra parte sobre o texto que escreveu, melhor elucidar a respetiva posição e o porquê …nada. “Lê, interpreta e atira” à medida.  

Fez-me lembrar quando ele, MESMO ELE o Dr. Ricardo Oliveira, não outro como nesta peça, atirou ao Dr. Iglésias do ps-M (e muito bem), esquecendo-se de que o DN-M (e ele na entrevista ao Engº. Gouveia ) fizeram muito pelo Dr. Calado. Um frete pré-eleitoral. 

Quando escreve – Esta peça é escrita, como outras serão, tenho a certeza, quando começa a transparecer para a opinião publica, que “as coisas” estão a ficar demasiado caras na Madeira e um partido, o JPP, começa a fazer passar para a opinião pública que existe “gato” nos portos da Madeira, em quem os opera e em quem os usa na sua maioria. Quando a Autoridade da Concorrência. AdC, começa a estudar este monopólio no transporte de mercadorias continente/Funchal Uma “desculpa”, um “esclarecimento”, um "suavizar" são necessários. O DN-M e o "Dr. Ricardo Oliveira" fizeram-no. E talvez, talvez usem esta peça para mostrar à AdC da bondade dos Sousas. 

O “Dr. Ricardo Oliveira" faz o frete ao dono da empresa que faz fretes, que por coincidência é uma das donas do DN-M.  

Eu tenho pena do Dr. Ricardo Oliveira. Já o disse aqui na GNOSE. Não gostava de ser empregado de quem jurou que me enfiava uns socos na cara. É preciso estômago. Também não acredito que no DN-M, muito pessoal não saiba o que está a fazer.  Mas sabem todos, sem exceção, que estão a ser pagos para fazer fretes. Seja no DN-M ou no jm-M ou outro jornaleco de esquina.

Resta saber se por convicção, se por devoção ou só porque tem de ser. E isso eles infelizmente não dizem. Porque se fosse da ultima… até se arranjava quem ajudasse. A bem da boa consciência que muitos ainda devem ter. Mas que demasiados não têm, mesmo que a realidade lhes entre pelos olhos dentro. 

Os queridos Dr. Miguel Albuquerque e Dr. Pedro Ramos, pandémicos em asneiras. 

Os sempre em cima Dr. Miguel Albuquerque e Dr. Pedro Ramos, petit nom "badochas", conseguiram com as suas politicas "ativas" de combate à pandemia, fazer que a RAM conseguisse quase mais 35% infetados do que os Açores, o dobro das mortes e com mais restrições implementadas, que no continente português e ilhas açorianas. 

É obra, mas da má. E isso está a popularizá-los, pelo menos aos olhos de alguma oposição. O Dr. Miguel Iglesias conseguiu dizer que foi também pelo "excelente" combate à pandemia que o psd-M ganhou as recentes autárquicas!!!! 

Estes popularuchos, conseguiram tornar a Madeira uma armadilha para quem está cá e para quem cá vem, ao "combater" uma pandemia que sempre esteve fora de controle. Na madeira, tudo foi feito a eito, sem rei nem roque e os disparates, pagam-se claro. 

Medidas ad-hoc e avulso são tomadas e a comunicação social que devia vigiar, questionar, porque a verdade não pode ser escondida, regista óbitos e infeções. Mais nada. Questionar porque isto sucede, tem a resposta normal dos "fretistas" e do regime:  a culpa é de quem apanha o Covid. Morre-se na Madeira não pelo Covid, mas por causas associadas ao Covid. A culpa NUNCA é de quem devia zelar, estudar e promover melhores medidas de contenção no combate à pandemia. Mesmo que digam que os médicos mais horas extraordinárias receberam, 3 750 000 € e o resto do pessoal da saúde 1 250 000 €. Um frete aos profissionais de saúde, para os madeirenses pensarem que algo foi feito e eles, os profissionais DA saúde, não DE saúde, ficarem calados e esqueçam os seus juramentos de ética e boas práticas. 

Para o Dr. Albuquerque e Dr. Pedro Ramos, a culpa é de quem apanha o covid e os madeirenses são todos e por atacado culpados e uma cambada de atrasados mentais, imbecis, porque se deixam apanhar pelo bicho.  

Por isso a Madeira voltou a estar out nos principais mercados turísticos internacionais. O Dr. Pedro Ramos no ano passado disse que "sem saúde não existe economia". Tem razão. Não temos saúde, não temos economia. Só a dos euros e economia das trocas, trocados e de fretes, que o DESgr dá aos seus. 

Mas lá está, "entre mortos e feridos, alguém escapará", outro mantra do Dr. Pedro Ramos. Que podia ser questionado pela comunicação social, mas ela está a fazer o frete de não questionar.

Função pública madeirense

Também na função pública se fazem fretes ao DESgr. Como nos jornais, estes fretes são pagos. Ordenados para uns e votos para outros. A consciência … vale o que vale e a oposição é fraca 

Os jornais da nossa paróquia, de peito feito e cabeça oca, escreveram que SÓ este ano a função pública madeirense tem mais quase 900 empregados. Uauuuuuu. São 19 500 e a contagem continua a subir. Se juntarmos o setor empresarial da região, os n institutos e cooperativas, dependentes e á medida, mais de 1200 postos de trabalho foram criados artificialmente num ano, no ano da crise, no ano onde menos se precisou da função publica (exceto na saúde ).

Há favores tão grandes que só podem ser pagos com a ingratidão, Dumas, pai

Ninguém escreve que na Madeira, com cada vez menos pessoas, menos crianças, menos gente ativa, porque muitos desempregados, temos cada vez mais um funcionalismo público maior. NÃO MELHOR. Um contrassenso, claro. E que com cada vez mais “empregados” na função pública e organismos dependentes,  a taxa de desemprego não desce.  Logo, algo está mal. Forçosamente mais recursos estão a ser pagos pelos impostos de pessoas e empresas (das poucas que pagam, porque outras ou não têm lucro ou estão pré-falidas ). Este monstro é voraz e tem de ser alimentado. 

Por isso, é normal que seja a Madeira que tenha a menor taxa de rentabilidade e produtividade do país. A menor taxa de proficiência do país. Um prémio real para a RAM, que os jornais à medida não dizem ( talvez mesmo não queiram saber porque … fretes). Que também recebe o prémio nacional da taxa de inflação: é a maior do país, situando-se nos 2,7%-2,9%

Por outro lado, li a proposta de orçamento regional para o ano de 2022. E tudo calado, exceto uns poucos do regime, que já dizem que impostos vão baixar, ergo, as pessoas e empresas vão ter mais dinheiro.

Mas este DESgr é chefiado por alguém que diz que o IVA não faz baixar os preços!!!!. Que diz poder baixar preços se custos baixarem!!!!!! entre outras pérolas de economia à calada. Que é aliado natural nos impostos altos do Dr. Costa. Que é secundado por estatísticos "economistas" que só sabem de contas de sumir, de finanças ás suas medidas e de fretes de economia para amigos. 

Que nada deve saber de inflação, aquela “coisa” invisível que nos come dinheiro. Por isso, já mandou os seus jornais dizer que os madeirenses vão ficar com mais dinheiro em “casa”. Estes homens nunca perceberam que só a partir dos 3% de redução de impostos (a inflação repercute-se na cadeia de preços dos produtos ) é que os madeirenses e empresas madeirenses ficam em "casa". E para ganhar algo, só baixa de impostos acima dos 3%.

Por outro lado, inflação alta implica necessariamente juros altos e um juro alto na Madeira… digamos que o aumento de 1% nos juros da divida da Madeira, implica quase 50 000 000 € (cinquenta milhões de euros)  a mais para pagar. Mas who cares ? Ou viva a República, porque para a DBRS, aquela agência de rating e outras, a Madeira vale buééééé de lixo.

Vamos continuar a fazer o frete de acreditar neles ?

Os "fretistas" são apenas os crocodilos dos recursos da RAM do nosso descontentamento. 

Elton John - Crocodile Rock (The Million Dollar Piano | 2012)


Share on Google Plus

0 comentários:

Enviar um comentário

Pedimos que seja educado e responsável no seu comentário. Está sujeito a moderação.