As pessoas são ridículas apenas quando querem parecer ou ser o que não são, Giacomo Leopardi
Silly season,
é aquela altura do ano onde a informação,
os fazedores de informação e autores de informação, normalmente fecham mais a
boca, descansam os dedos e o vulgo dos mortais, fica sem aquela intensidade
informativa habitual.
Informação existe,
mas é tão pouca ou quase nenhuma que qualquer coisa dita é empolada, comentada
no sofá, na praia, ….. consumida também com a cerveja, entre amigos … Os
jornais ficam-se pelo encher de páginas, as TV´s pelos enlatados, nas livrarias
sobram os policiais e os romances, no cinema nada.É a estação das "dondocas", das "tias", dos playboys e dos playgirls.
Toda a gente sabe, que os políticos e os comentadores de tudo e todas, descansam a boca e os dedos, à espera da oportunidade de em Setembro, depois da "silly season", começarem a debitar … opiniões, sobre tudo, sobre todos. Sempre em crescendo.
Toda a gente sabe, que os políticos e os comentadores de tudo e todas, descansam a boca e os dedos, à espera da oportunidade de em Setembro, depois da "silly season", começarem a debitar … opiniões, sobre tudo, sobre todos. Sempre em crescendo.
Mas na Madeira não existe
silly season. Muito menos no regime. Porque aqui o ridículo acontece durante
todo o ano. Para os "opinion makers" do regime, aquele ditado velho “quando se abre a boca ou "sai" mosca ou
sai asneira” é muito verdadeiro. Igualmente,
dêem-lhes um computador e “aqui vai disto Evaristo”. É só teclar, teclar,
teclar [ até parece a Dory no “À procura de Nemo”: é só nadar, só nadar, só
nadar …. ] Na Madeira, "dondocas e tiiáááásss" existem e (mini)playboys também. E adoram mostar-se em qualquer esquina, bar, restaurante, mais ou menos ataviados com aquilo que compraram com o dinheiros dos outros: os reais contribuintes na Madeira.
Eu sou do tempo onde o ridículo era algo a ser evitado, mas não um objectivo a ser atingido. Por isso não vou falar da "silly season", mas vou falar de um "silly" de toda a "season" da RAM. Refiro-me também a :
Miguel de Sousa, o cheerleader
O Dr. Miguel de Sousa,
é um “dinossauro” na politica, no social e desporto na Madeira, com um
curriculum profissional e politico controverso que lhe deveria dar já experiência
e alguma sensatez. Coisa que não mostra, pelo
menos no artigo que escreveu no DN-M em 24 de Junho, Pedro Ramos: herói
imprevisto ?
Miguel de Sousa
neste artigo, torna-se no “cheearleader” de Pedro Ramos, de Miguel Albuquerque
e do estado da Saúde na Madeira. Eu preferia ver umas meninas com pompons e uns
fatos mais justos, mas lá está, cada um leva com o “cheerleader” que merece [
imaginemos Miguel de Sousa com….mau de mais ]
Porque estamos na
Saúde, vamos lá dissecar o artigo panegírico de Miguel de Sousa, que sabe
tanto de tudo e de todas
Aquele que sabe quando tem bastante, não cairá no ridículo. E aquele quando deve parar, não correrá perigos, Lao Tsé
( um dia haverei de me debruçar sobre o Banif que foi
fechado por Lisboa “apesar do imposto pago por nós” !!!!!! e da
“ contribuição sobre o sector
bancário, que financia o Fundo de Resolução Bancário, não fica na Região” !!!!!!
do IVA do CINM e do outro IVA que fica
na região !!!!! …. duma silly carta no DN-Madeira)
[um
aparte sobre esta pandemia: sejamos honestos, controlar uma pandemia em ilhas, de
área geográfica pequena, ( 740/42 km2), com
apenas um ponto de acesso aéreo, com 2,3,4 pontos de acesso marítimos,
com de população ( 240 000/4 500 hab ) baixa, é fácil porque as
autoridades policiais, militares, aéreas e marítimas portuguesas, olhe que sim Sr. Dr, olhe que sim, sediadas na
região, são profissionais e boas no que fazem.
Numa região com defesas naturais intransponíveis, é tão fácil
encontrar um carro roubado, como pessoas a chegarem com este ou outro vírus:
basta fazerem testes à chegada. O carro não foge e as pessoas idem-aspas. Coisa de que as autoridades regionais ainda têm dúvidas "existenciais" no aeroporto e nos portos: 14 dias de quarentena ainda ].
Diz o Dr. Miguel de Sousa no seu putativo e potestativo para mim, artigo, entre outras pérolas:
O que
Miguel de Sousa não sabe, nem quer saber, é que heróis são todos aqueles que lidam, precisam,
não são atendidos, são ignorados, são dispensados, são mal tratados, os “listados”
nas listas estáticas e dinâmicas de espera em consultas e cirurgia, no hospital, centros de Saúde na RAM.
São
aqueles que durante 5 anos e mais, tiveram um Sec. Regional, um presidente de
GR que olharam para a Saúde na Madeira como um “hobbie” e portanto governam mal, mentem a todos, incluindo profissionais de saúde, não têm mão neles como a recente e actual "guerra médica" mostra(ou), deixam muitos do regime usar a Saúde e
os serviços do SRS como hobbie, ganhando ali para os seus "os alfinetes", levando para a privada os "sem tempo de esperar por uma consulta".
O modo de se vestir é uma preocupação ridícula. Mas é muito ridículo para um homem não estar bem vestido, Philip Chesterfield
2) Pedro Ramos é um “politico”
È o
próprio Pedro Ramos que diz não ser, apenas técnico. Mas em qualquer dos casos,
politico ou técnico, é mau, muito mau no que faz. Não é gestor nem de
homens/mulheres, nem de bens, nem de recursos financeiros. Aliás, para Pedro
Ramos, o novo lema de MA “faça turismo cá dentro” é precioso: Para Pedro Ramos “haja
saúde fora do SRS”
3) “Ainda ninguém se queixou do actual hospital
nesta guerra ao vírus “ diz Miguel de Sousa.
Pudera, onde está o
novo hospital ? Ou será que existe algum novo que ainda não foi encontrado ? Aliás,
por este andar, nem nos próximos 6/8 anos. O que Miguel de Sousa se esquece,
é como Pedro Ramos se “esqueceu” de manter a idoneidade em especialidades no
actual hospital.
4) “mostrou que esta
equipa global da saúde regional trabalha bem com hospital velho”.
De
equipa basta que o Dr. Miguel de Sousa se lembrasse do que se passou com Mário Pereira, a rebelião vencida pelos "orange medical boys" para sabermos que
não existe equipa, nem líder, já agora. Apenas egos, lugares
ocupados por quem não tem habilitações para tal e coincidentemente ligados à
politica e favores, não à profissão.
Herberto Jesus aparece agora, para entregar o monopólio dos testes à Covid para quem vem à Região, ao Cedec. São, segundo Miguel Albuquerque mais de meio milhão de euros ( 600 000 € para Albuquerque ) mensais, o que dá em 3 meses 1,800 000 €, em 6 meses 3 600 000 €. Mais uma adjudicação directa que aparece de "mansinho" para não criar ondas. Como todas as outras.
Herberto Jesus aparece agora, para entregar o monopólio dos testes à Covid para quem vem à Região, ao Cedec. São, segundo Miguel Albuquerque mais de meio milhão de euros ( 600 000 € para Albuquerque ) mensais, o que dá em 3 meses 1,800 000 €, em 6 meses 3 600 000 €. Mais uma adjudicação directa que aparece de "mansinho" para não criar ondas. Como todas as outras.
5) “ devemos estar muito felizes por sermos excepção a um ritual
de óbitos, noutras paragens, sem regra nem previsão.”
Uma opinião rasteira de
cervejeiro esta. Uma opinião de tasca rasca, onde entre duas "corais" ( tem que
ser não é administrador da central de cervejas ou gerente de tascas ? ) se
consegue falar de rituais de óbitos. Eu, Dr. Miguel de Sousa, não poria as mãos no
fogo sobre se houve ( ou não ) mortes pelo Covid na Madeira, porque como (não)deve
saber, falemos em “economês”, no período homólogo do ano passado, compreendido entre 1 de Fevereiro e 15 de Junho, houve menos mortes , cerca de
17%, do que neste ano.
O Vasquinho dizia "chapéus há muito, seu palerma". Eu digo mais: "mortes por paragem cardio-respiratória são todas, Sr. Dr."
6) “…o resultado definitivo da pandemia se mede pelo
número de falecidos. A História registará apenas os mortos”.
Não é
verdade, como (não)deve saber. Porque esta situação, está a trazer outro tipos de
males sociais, mesmo óbitos que não são causados pelo Covid, mas por causa do Covid ( será que o Dr. Miguel de Sousa percebe "pelo" e por "cause de" ?)
O desemprego; a pobreza; a falta de educação; o
endividamento matam. Coisa que o Dr. Miguel de Sousa não sabe, porque no regime, foi abençoado e obteve tudo de graça, exactamente porque é "cheerleader" do regime.
O odioso é a porta de saída do ridículo, Victor Hugo
7) "…mais
valioso é o nosso sucesso quando vemos o que se passa em Lisboa, onde as
eminências pardas da saúde deste país não conseguem controlar a pandemia.." Lá está, o Dr. Miguel de Sousa compara realidades diferentes. Ainda não entendeu que 240 000 pessoas , 1 aeroporto, 3 portos, 5,6 marinas …. não podem ser comparáveis a 10 000 000 pessoas,
4 aeroportos, 35 aeródromos, +/-40 portos, n marinas, uma fronteira terrestre
de 1214 kms e uma ZEE (inclui Madeira e Açores) de 1 727 000 km2
8) Um presidente Marcelo, feito carro zero-zero de
António Costa, vai suavizando as crescentes críticas ao governo e abrindo
caminho a novas e mais duras medidas de comportamento social.
o Dr. Miguel de
Sousa aqui já tem discurso mesmo de tasqueiro e como cheearleader de Miguel Albuquerque para presidente. Não falo, porque numa tasca, tudo é permitido, até ......boçalidades ou "trumpalidades".
E é assim que o Dr. Miguel de Sousa,
continua a relevar o seu discurso rasto. Que fique pelo golf e pelas
cervejas, onde o boçal pode ser dito entre amigos. Já é tempo de parar, escutar e dobrar a escrita e língua.
O Dr Miguel de Sousa, nunca praticou o que Juvenal diz " a pior coisa que a miséria oferece é tornar-te ridículo diante de todos". Porque os todos, para o Dr. Miguel de Sousa, são também tão ridículos quanto ele e nunca serão miseráveis no regime. Exactamente porque enriquecem com ele. Os outros , Dr, Miguel de Sousa, são os heróis. Aqueles que sobrevivem, mesmo com Pedro Ramos e Miguel Albuquerque a governar. Afinal, a culpa é de Miguel, por estar a escrever isto.
O Dr Miguel de Sousa, nunca praticou o que Juvenal diz " a pior coisa que a miséria oferece é tornar-te ridículo diante de todos". Porque os todos, para o Dr. Miguel de Sousa, são também tão ridículos quanto ele e nunca serão miseráveis no regime. Exactamente porque enriquecem com ele. Os outros , Dr, Miguel de Sousa, são os heróis. Aqueles que sobrevivem, mesmo com Pedro Ramos e Miguel Albuquerque a governar. Afinal, a culpa é de Miguel, por estar a escrever isto.
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