Qual o melhor momento para o jantar? Se alguém é rico, quando quiser, se é pobre, quando puder, Diógenes
Em tempos de confinamento, muito se pode fazer para termos as mãos ocupadas e a cabeça no sítio certo, a pensar e planear para o que aí vem. O GR da Madeira uma vez que não pode andar a voar, faz cera, coooooozinha factos e dados e tem a mania de ser "chef". Pequeno, micro, mini, minímo, mas "chef". Dona Luísa de Gusmão dizia, "prefiro ser Rainha por um dia, do que duquesa toda a vida". Este Regime, que é guloso, lambão fica-se por "prefiro ser guloso e comer todos os dias, do que ser capaz por um dia". Por isso, a cozinha é um dos sitios da casa que mais adoram. Ou onde fazem "cozinhados". Para o Regime, a Madeira não é mais do que um grande fogão, onde se preparam pratos que comem, servem entre eles e que nós pagamos. A conta vem sempre ter aos nossos bolsos, porque como eles sabem desde a escola jotita : comer é connosco, pagar é convosco.
Ainda não percebi quem naquela cozinha, faz o quê e como. O que eu sei é que entre fracos cozinheiros e muitos convidados, a comida, a gastronomia servida é variada, quanto baste. Muito apropriadamente para aquela cozinha, foi criado o lema "aridorum expectantium aquæ motum, simul coquere", no vulgar português, "Definho, logo cozinho".
Com o GR da RAM e este Regime, repito, cozinhar e comer é com eles. Ninguém cozinha tanto, ninguém se serve tanto, bebe tanto como eles. São orgias atrás de orgias de belos prazeres de carne, polvilhados aqui ou ali com peixe pescado num frigorifico e bastantes pepitas douradas de falta de bom senso.
Numa mesa de restaurante ou numa taberna, numa venda ou numa banca, numa cama ou sobre a mesa, num gabinete ou no vão de escada, comer é com eles. E beber, para mais fácil deglutir. Uns raminhos de tudo com todos, uns escalopes de atum pescados num qualquer supermercado ao pé de nós, umas claras ácidas, umas borlas açucaradas de festim, trouxas de melgas porque ovos ... só de patos, a forma como o GR nos come, é diabólica. Atroz e com requintes. E ... a conta como sempre, fica por nossa conta.
Eles cozinham, cozinham soluções bestas, abstractas, amiude e sem atitude. Não existe dia em que o Regime não venha com novos pratos cozinhados para as bocas dos que salivam…por tudo, esganam-se por tudo e com tudo.
Ainda não percebi quem naquela cozinha, faz o quê e como. O que eu sei é que entre fracos cozinheiros e muitos convidados, a comida, a gastronomia servida é variada, quanto baste. Muito apropriadamente para aquela cozinha, foi criado o lema "aridorum expectantium aquæ motum, simul coquere", no vulgar português, "Definho, logo cozinho".
Com o GR da RAM e este Regime, repito, cozinhar e comer é com eles. Ninguém cozinha tanto, ninguém se serve tanto, bebe tanto como eles. São orgias atrás de orgias de belos prazeres de carne, polvilhados aqui ou ali com peixe pescado num frigorifico e bastantes pepitas douradas de falta de bom senso.
Numa mesa de restaurante ou numa taberna, numa venda ou numa banca, numa cama ou sobre a mesa, num gabinete ou no vão de escada, comer é com eles. E beber, para mais fácil deglutir. Uns raminhos de tudo com todos, uns escalopes de atum pescados num qualquer supermercado ao pé de nós, umas claras ácidas, umas borlas açucaradas de festim, trouxas de melgas porque ovos ... só de patos, a forma como o GR nos come, é diabólica. Atroz e com requintes. E ... a conta como sempre, fica por nossa conta.
Eles cozinham, cozinham soluções bestas, abstractas, amiude e sem atitude. Não existe dia em que o Regime não venha com novos pratos cozinhados para as bocas dos que salivam…por tudo, esganam-se por tudo e com tudo.
Todos os homens se nutrem, mas poucos sabem distinguir os sabores, Confúcio
Depois de transformarem a Quinta das Angustias, ex-Vigia, num restaurante ao serviço dos menos pobres, percebi que não precisava de ver qualquer programa do Gordon, de um Cortez ou Jamie para ter acesso ao melhor em "comes e bebes" ao serviço do Regime.
"Fossei" a tentar perceber o que se serve, o que nos serve o Regime em matéria de boas comidas nos dias de hoje. Apercebi-me de várias coisas, neste meu estudo antropológico dos hábitos alimentares daquela gente.
"Fossei" a tentar perceber o que se serve, o que nos serve o Regime em matéria de boas comidas nos dias de hoje. Apercebi-me de várias coisas, neste meu estudo antropológico dos hábitos alimentares daquela gente.
- porco é a carne da moda, porque existem muitos
- mão de vaca, pelas mesmas razões
- trouxas ,são um must muito apreciado para nos dar
- caldeiradas... existe sempre uma a ser preparada em qualquer altura
- miúdos, são um acepipe para os boys do regime
- canja, porque para este Regime é sempre canja fazer algo para os seus
- não esquecer o "ratatuille", porque com o Regime é tudo ao monte e fé em Deus, em perfeita orgia. Por isso mesmo adoram saladas com tudo, porque numa "salada", numa grande salgadeira andamos todos.
- bem como todos os pratos terminados em "bêbadas, bêbados" porque lá está, parece que andam todos tortos.
- Por falar em torto, o Regime dá-se bem com tortas, especialmente de banana(o)s e de laranja.
- o peixe tem de ser pescado por cesto, deve vir já embalado e com prazo de validade.
- os congelados são sempre uteis, porque são como o Regime: congelados no tempo.
- e favas nunca podem faltar ou alguns grãos para os bichos. Salteadas ...são um must porque eles perdem-se por nos mandar à fava
- claro que ossos são bastante apetecíveis. Porque descarnam tudo onde deitam a mão. Aliás roem tudo até ao osso, à medula e mantendo sempre assim os dentes (bem) afiados.
- cozido à portuguesa não é com eles. Apreciam mais as açordas à madeirense e fazem dantescas orgias pantagruélicas a que só alguns têm acesso.
- Adoram gelatinas, porque são gelatinosos, Ughhhh, não têm espinha, "au contraire" .
Torna-se claro o quilate deste Regime para a comida. Como dizia Zeca Afonso, "eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada". Podem deixar uma espinha, uns ossitos para enganar a nossa fome e viva o velho. Não há direito de ter a barriga ao pé do peito. A qualidade do que comem é tanta, que cintos de número 43/44 para cima, são comuns e usados pelo Regime, enquanto os nossos são tamanho 38/39. Aliás, parece que uma taxa de cintura é sempre cobrada pelo regime. Paga por nós é claro, tanto o jogo e fintas de cintura que fazem.
Diz-me o que comes; eu te direi quem és, Anthelm Brillat-Savarin
As bebidas são também sempre por conta da (nossa ) casa e a conta sobra sempre para nós, obviamente. Nesta área, gostam particularmente bem, de
- um café, apenas para aqueles que seguem o micro-líder Barreto
- um grand cru de Raposeira, porque são raposos e nós as galinhas.
- Havanna Club, porque o Regime não é mais do que um clube privado. Madeirenses normais e outros, não entram. Apenas os superiores, os do cartão laranja e aqueles que apresentam boas práticas de safadeza.
- Fernet ou Jagermaister para o pós bebedeira ou para "desmoer" a comida
- Jim Beam, porque como dizia em cima, são abelhas, gostam bastante de fazer cera e porque ursos, somos nós.
- Martell, porque nos martelam sempre os ouvidos com asneirices
- reposado Pátron porque acham-se sempre patrões da malta
- os rótulos são sempre apreciados, especialmente o laranja de 45 anos envelhecido em cubas de malvadez
- as colas aparecem sempre, quer seja no estado liquido, sólido em "pózes" ou gasoso. Aliás anda tudo de cabeça no ar, também por causa disso.
- as bebidas light não são apreciadas porque são ...soft. O Regime gosta mais de Hard porque gostam de colocar tudo a arder e sair de fininho, culpando sempre os "cookman" em Lisboa.
- as corona estão na moda, não pelo que são, mas pelo medo que querem criar para agarrar incautos e mantê-los no redil.
- Os coktails "Caos", "Cuba Libre", "Pinã Colada", "God Father", "Sex on the beach", "Moscow mule", ..... e tantos outros que fazem a delicia da pequenada, daquela malta, são bebidos logo de manhãzinha e antes de deitar, para o estado torto deles se manter.
Mas é claro que o vinho, é a bebida mais querida, porque para o Regime nada como o velho provérbio "o Vinho é coisa santa, que nasce de cepa torta, a uns faz perder o tino e a outros errar a porta". E como eles erram, minhas senhoras e senhores, como eles erram.
Vinhos como "Quinta de Valle dos Veados", ( animalária que com as trocas e destrocas continua a aparecer ), "Monte dos Cabaços", "Monte da Pellada", "Rapariga da Quinta", são os portugueses mais apreciados e nos estrangeiros nunca deixam de beber "Ménage a trois", "Le Vin de Merde", "Cat’s Pee on a Gooseberry Bush", "FourPlay", "Excomungado" ou "El Tramposo". Dizem que agora, com muitos a terem titulos residenciais no Brasil, por uma questão de protecção, que as bebidas brasileiras tornaram-se moda. Mas não existe parece uma que se destaque. Mas ainda vão a tempo.
Nas águas, só água de rosas ou de flor de laranjeira, não para beber mas para desalojar do palato maus sabores, normalmente como quando um dirigente do Regime é apeado por um tribunal, como começa a acontecer, mas não com a rapidez que ansiamos ( Directora da Pediatria, por exemplo ).
As boas maneiras à mesa não são apreciadas. O Regime comporta-se como um glutão, como lambão e normalmente rapam de tal maneira os tachos que um "salazar" é preciso. Se por acaso comerem uns mariscos, que não os vulgares tremoço ou amendoim, reze-se para que não usem as taças com agua e limão como chá frio, aquelas que se colocam na mesa para lavar as mãos. Já vi fazerem isso num casório e no golfe vi um insígne do Regime levar , por certo inadvertidamente, a garrafa á boca. De vinho, claro.
Por isso copos, chávenas são algo utilizados e sempre o Regime por questões de quantidade, troca os copos de vinho pelos de água, para não só beber-se mais, mas também para acabar "melhor"..
Gamelar é um jogo bastante conhecido do Regime. Para e durante as refeições. E charutos, são bastante apreciados, especialmente os cubanos de "Santa Paciência" ou os dominicanos de "Ah Bernardo !".
E atenção aos instrumentos de mesa, que muitos usam como ponteiro ou batuta, levando a que muitos destes almoços, jantares ... comecem e terminem com o 112 à porta, não vá um olho, dedo ... precisar de atenção. As pratas é para ficarem em casa e dizem as más linguas, que quando são usadas é preciso passar por um detector de metais, ao entrar e saír. Porque têm hábitos como as gralhas, pegas !!! adoram ter em casa, levar para casa, coisas muito brilhantes.
Como chefes e sous-chefes o Regime tem uma vasta fama de criar homens e mulheres de faca e alguidar e a pastelar, como são por exemplo o Chefe (Esca)lope da Casa Dos Surdos ou da Praça Saciados Disto - Muito o chefe (Es)calado , um chefe sempre presente na má festança para nós, boa deles. Os sommeliers, não são precisos porque eles servem-se, "para cima, para baixo, goela abaixo".
O Regime prefere certos pratos. e uma pesquisa apurada revelou muitos, onde se destacam estes:
Vinhos como "Quinta de Valle dos Veados", ( animalária que com as trocas e destrocas continua a aparecer ), "Monte dos Cabaços", "Monte da Pellada", "Rapariga da Quinta", são os portugueses mais apreciados e nos estrangeiros nunca deixam de beber "Ménage a trois", "Le Vin de Merde", "Cat’s Pee on a Gooseberry Bush", "FourPlay", "Excomungado" ou "El Tramposo". Dizem que agora, com muitos a terem titulos residenciais no Brasil, por uma questão de protecção, que as bebidas brasileiras tornaram-se moda. Mas não existe parece uma que se destaque. Mas ainda vão a tempo.
Nas águas, só água de rosas ou de flor de laranjeira, não para beber mas para desalojar do palato maus sabores, normalmente como quando um dirigente do Regime é apeado por um tribunal, como começa a acontecer, mas não com a rapidez que ansiamos ( Directora da Pediatria, por exemplo ).
As boas maneiras à mesa não são apreciadas. O Regime comporta-se como um glutão, como lambão e normalmente rapam de tal maneira os tachos que um "salazar" é preciso. Se por acaso comerem uns mariscos, que não os vulgares tremoço ou amendoim, reze-se para que não usem as taças com agua e limão como chá frio, aquelas que se colocam na mesa para lavar as mãos. Já vi fazerem isso num casório e no golfe vi um insígne do Regime levar , por certo inadvertidamente, a garrafa á boca. De vinho, claro.
Por isso copos, chávenas são algo utilizados e sempre o Regime por questões de quantidade, troca os copos de vinho pelos de água, para não só beber-se mais, mas também para acabar "melhor"..
Gamelar é um jogo bastante conhecido do Regime. Para e durante as refeições. E charutos, são bastante apreciados, especialmente os cubanos de "Santa Paciência" ou os dominicanos de "Ah Bernardo !".
E atenção aos instrumentos de mesa, que muitos usam como ponteiro ou batuta, levando a que muitos destes almoços, jantares ... comecem e terminem com o 112 à porta, não vá um olho, dedo ... precisar de atenção. As pratas é para ficarem em casa e dizem as más linguas, que quando são usadas é preciso passar por um detector de metais, ao entrar e saír. Porque têm hábitos como as gralhas, pegas !!! adoram ter em casa, levar para casa, coisas muito brilhantes.
Como chefes e sous-chefes o Regime tem uma vasta fama de criar homens e mulheres de faca e alguidar e a pastelar, como são por exemplo o Chefe (Esca)lope da Casa Dos Surdos ou da Praça Saciados Disto - Muito o chefe (Es)calado , um chefe sempre presente na má festança para nós, boa deles. Os sommeliers, não são precisos porque eles servem-se, "para cima, para baixo, goela abaixo".
O Regime prefere certos pratos. e uma pesquisa apurada revelou muitos, onde se destacam estes:
As entradas
Favas estoiradas
Um prato muito típico do Regime. Porque eles estoiram tudo. Um prato fácil de fazer, como convém e cujos ingredientes são fáceis de encontrar dada a quantidade de carne de porco no mercado. Existem uns quantos chefes no mercado regional que têm este prato como especialidade da casa, como é o caso do chefe Lopes. A Casa Dos Surdos, onde este chefe vai praticando as artes de "maus fígados" é um local onde é bastante servido.
As sopas
Canja com miúdos
Este prato, como o nome indica, serve-se muito na ALRM com os debutantes do Regime Afinal aquilo é uma perfeita canja com bastantes miúdos, de tal forma que o Chefe Rodrigues permite que os putos possam estar em casa e a comer a dita cuja sem ir à escola. Entre claras, berlins usando para dar lustre jalecas prada, estas canjas são confecionadas não com colheres de pau, mas com ramos, bastantes, para tentar encorpar. Está na moda agora, juntarem agora vinho e os mais afoitos pingos de colas.
Prato principal
Para este prato serve-se bastante Mão de vaca, dado o numero grande de vacas que o GR permite na Região, Batatas Bêbadas, porque muito porco também existe e Atum de Barrica, dado que o GR apenas permite pesca com cesto ou em barrica e ainda uma Caldeirada à nossa maneira. Como o nome indica, grandes caldeiradas é o que tem feito o GR e o Regime nos últimos anos. Estão sempre na moda para o palato daquela gente..
Sobremesa
Normalmente o GR é pródigo em banana(o)s e lá pela quinta existem pêssegos que querem dar (ás vezes dão mesmo), mas o Bolo Bêbado, o Babá de Laranja, as Pêras Bêbadas, são as preferidas porque anda tudo grosso. .Não esquecer, porque andam sempre a brigar, o Bolo Brigadeiro. Mas no fim da refeição, julgo que comerão apenas bolo Amarelo.
Para finalizar, chá não é com eles. Exactamente porque não têm chá.
Para acabar em beleza "in honorem" aos mestres da culinária da RAM
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