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Quando alguém não vê um elefante mas aponta para a formiga não é um caso de oftalmologia mas de maldade. Não se podendo usar a palavra "mentira" porque a Madeira é de extremos, com palavras brandas podemos, no entanto, dizer que o responsável da APAVT foi um jeitoso mas, mesmo assim, ofende a inteligência de muita gente.
O brio e a credibilidade dos líderes contagiam as organizações e, por vezes, aparecem alguns tão maus que as instituições sofrem uma debandada e um descrédito de morte. Que se veja o PSD Madeira com a acção dos seus eleitos.
Parece que quem passa por cá tem de seguir os preceitos da "ditadura", é pelo patrocínio e interesse de branqueamento comum? (link) Vimos alguns na reunião da APAVT na Madeira, que até poderiam ser o PSD que vai arrastando a honorabilidade dos outros para a lama. Muitos participam no surrealismo que visa colmatar a incompetência. "O congresso da APAVT termina com a teia", que belo título, uma rede de interesses e protegidos sem preocupação alguma para com os desprotegidos que estão a definhar no nosso Turismo, só porque gurus e responsáveis dão-se ao luxo de teatralizar num congresso, em vez de definir soluções. Enredaram-se. Se o secretário ainda vai estudar, ver o decurso do congresso da APAVT, é de temer a desorientação, a falta de rumo (decisões). É exactamente por isso que não respeito doutores e gurus, importantes e VIPs, mas respeito o conhecimento (Gnose) a par de uma boa pessoa.
Nós temos sofrido de inércia e más decisões na nossa Secretaria do Turismo ao longo do primeiro mandato da Renovação e já vamos mal neste segundo. Tivemos um secretário despedido por um DDT que deixou várias barbaridades, a mais saliente o Subsídio Social de Mobilidade para ricos que contagia tarifas. No período da Cabaço, o que mais impressionou foi a manipulação estatística que caiu com brado no inexplicável milagre dos transportes aéreos se reduzirem, por circunstâncias várias (falências, desistências ou redução de frequências) mas, os dados ainda serem mais positivos. É quase pão sem farinha. A APM paralisou numa altura em que precisávamos de muita acção. A Secretaria não actuou, nem imitando as soluções de outros destinos. Continuamos a querer apostar em destinos norte-americanos sem transporte para a Madeira, tendo os mesmos alternativas mais apetecíveis a pouca distância. Hoje em dia, as horas de transporte aéreo já não são apetecíveis, são um massacre. Quando as companhias aéreas estão previsivelmente a definhar, a Madeira faz actos de fé, arranja justificações e não actua. Creio que não sabem como actuar e esse é o alibi.
O que pode dizer um presidente da APAVT dentro do Savoy, com Eduardo Jesus na assistência e demais gente que falhou, se calhar com benesses para que se realizasse cá? Olhar para um inimigo externo. Tudo a contento, menos no interesse da Madeira.
Mudemos completamente a conversa para ir à raiz do problema.
Se a Madeira odeia a selecção natural, o brio, o profissionalismo, os melhores, porque haveria de produzir virtuosismo nas suas acções? Não é isso que a política do PSD Madeira dá? Tachismo. Então, uma matilha vai produzir soluções ou vai abanar a cabeça? E se o líder não obtém resultados alguém vai se "atravessar" a dizer a verdade ou abanar a cabeça?
Estivemos uns dias a tentar falar de "incoming", com gente culpada a recontar as histórias que devem passar a oficiais e desculpar todos os incompetentes que, um atrás do outro, vão matando a Madeira. Pois agora apetece-me falar de "outgoing"
Sinto muitas vezes necessidade de sair da Madeira para encontrar paz. De silêncio anti-verborreia, porque há excesso de ruído com aqueles que se emocionam acordando toda gente com uma moto 4, de escape livre, do carro do lixo em recolha às 2 da manhã, dos decibéis cada vez mais altos para que cada um possa falar num local público. Sinto necessidade do respeito pelo espaço de cada um à espera na caixa do supermercado, no passar à frente com uma cunha, etc.
Sinto necessidade de que preto seja preto e branco seja branco e não a cor que convier no momento por permanente acção política que mede as palavras num "regime repressivo". Até no bendito alcatrão, que a par do cimento são réis da Madeira ... na Via Rápida muda-se mesmo que não seja necessário, no entanto, nas estradas e ruas regionais e municipais damos cabo dos carros para depois ver se passamos numa inspecção que deveria ser ilegal, em mais um concurso jeitoso. E ninguém percebe que todos estes inputs massacram e somam no espírito. Não podem doar esse betuminoso de um lado para outro já que os DDT's têm que facturar alcatrão?
Sinto necessidade de profissionalismo em vez de bajulação, aquela usada quando passas a importante por qualquer razão mas que nesse mesmo hotel te expulsam por seres madeirense. Dispenso bajulação e muita conversa que cobre ineficiência, falhas, medos de receber reclamação, para mim ser profissional (sem muita conversa) é o maior respeito.
Sinto necessidade de que, quando alguém falha, assuma logo e tenha resposta preparada (porque assim se atenua o mau momento) e não do ambiente em que só por reclamar já és um esquisito que deve ser neutralizado por qualquer estratagema que chega à intimidação. Até com a polícia por estares a dizer a verdade e a colocar o dedo na ferida. Querem te descartar por seres inconveniente e a melhor forma é não comunicar. Esconder-se e não falar é a solução mais comum para resolverem algo onde falharam e não foram bons profissionais mas, não querem reconhecer nem emendar porque são Povo Superior. Fiz um esforço para não falar da inoperacionalidade, este texto não é patrocinado como o congresso ...
Sinto necessidade de que os expedientes funcionem da mesma maneira para todos sem ter que aceder a cunhas para que o normal funcionamento se active, em vez de aturar tanta estrela do Povo Superior com a chave da retrete. Sinto falta de organização e pontualidade, não de ver que são vedetas os maus profissionais com protecção política e chegam sempre tarde para provocar sensação.
Sinto necessidade do asseio natural e do brio em apresentar tudo cuidado. Sinto falta de "natureza" na Madeira mas não a do escorpião que fere tudo, verbalizando o que querem ouvir mas perpetrando o contrário.
Sinto falta de ver tudo puxado para cima, até pagando mais mas também ganhando mais para que tudo funcione melhor. Assim, cada um destina o que ganha como quer e não passa dificuldades para chegar ao fim do mês. Tudo porque, apesar das décadas de auxílio financeiro da UE, para o desenvolvimento humano, só temos meia dúzia de DDT's que destroem a economia, casados com os Governantes e com uma oposição que quer calçar a mesma pantufa. Então, o que ia dar o congresso da APAVT se não cobertura?
Sinto falta de fazer uma pergunta e receber uma resposta e não uma resposta com outra pergunta, matreira de quem não quer responder, que tem culpas e esconde, faz jogo e política, essa grande cabra que comanda todas as atitudes, já de forma irracional, numa ilha explorada pela mesma.
Sinto falta de lealdade e sinceridade, não a multiplicação extrema de actos dolosos e falsidades que tornam as boas pessoas porcaria da sociedade porque a larga adesão é ao chico-espertismo que se une.
Sinto necessidade de respeito pela pessoa "humana" a todo momento e não com lembretes intermitentes que se celebram em dias fixos ou não, para cumprir calendário, do tipo se lembrar do aniversário passando o resto do ano a meter a criatura na depressão.
E depois disto tudo, meu desejo é de ir ver outro Natal e não este em que todos os "santos" do ano se beatificam, sendo queridos nas missas do parto e cumprindo os rituais de convívio e jantares, mesmo que não se possam ver uns aos outros e se tenham lesado. A Madeira é um amplo teatro de 250.000 que têm na cabeça o Povo Superior que não as deixa crescer, são joguetes da política, "selvagens" em sobrevivência no ambiente de mata-mata que, adivinhem, novamente a política traz.
Afinal, o melhor de tudo no Congresso da APAVT foi o negócio deixado a um DDT que não respeita ninguém e faz dinheiro até com o que não é seu. Continuará tudo igual, adeus destino, "outgoing". Só podia ter acabado com a teia em que se vão enredando.
Afinal, o grande culpado foi quem não soube tornar útil o seu próprio congresso, salvo raras excepções de alguns intervenientes. A propósito, alguém deu-se conta de que amanhã (Segunda-feira 18-11-2019) perdemos mais um voo? De Belfast na Jet2. Dia a dia, voo a voo.
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