L´amour, toujour l´amour


Ama-se quem se ama e não quem se quer amar, Florbela Espanca 

Miguel Albuquerque 1 

Existem vários tipos de desempregados funcionais na Madeira, que se dividem essencialmente em 2 categorias: os inscritos no Instituto de Emprego e os inscritos no DESgr e afins (ALRM, institutos públicos, empresas publicas anónimas, … ).

Também existem aqueles que uma vez condenados na justiça portuguesa, encontram refugio no DESgr. Perto de Miguel Albuquerque. E confesso que tenho uma ideia onde o DESgr e o regime, usam as respetivas competências. 

Naturalmente o excelso Dr. Miguel Albuquerque, tem discursos distintos para cada uma destas categorias: Os primeiros são uns desgraçados, uns vadios. Os segundos são os bem-aventurados. Os melhores. Os superiores. O creme-de-la-creme do regime. Os que recebem os maiores subsídios, tipo "perder de vista". 

Recentemente chamou de mandriões e vadios a quem não trabalha. Aliás, diz ele, que a Madeira, não apoia “esse pessoal” os que "vivem às custas dos outros". Parece-me a mim que o Dr. Miguel Albuquerque não conhece as leis da República Portuguesa. Que muitos daqueles que estão assim, descontaram já para a segurança social para serem defendidos neste tipo de situações. Situações muitas delas criadas por MA. 

Mas é natural o desconhecimento de MA. Afinal, ele também não sabe o que é o IVA. Ou o que é a IA. Ou o que faz e quem dá autorização para uma criptomoeda. Também não viu. enquanto advogado de, o que fazia a Fundação Berardo. Ou a perversão dos Vistos Gold na especulação imobiliária na RAM. Da perversão económica da ZFM. 

O Dr. Miguel Albuquerque não se vê ao espelho. E aos seus. É que na Madeira ele e os seus vivem à custa de outros. E fazem rigorosamente nada. Façamos um exercício mental. Imagine-se a RAM sem este DESgr. Afundava ? ficava pior ? Nada, antes pelo contrário. Outro exercício. Existirá alguém que empreste o seu dinheiro a MA ? Ou o deixe gerir ?Cerca de 2\3 anos atrás 63% doas pessoas não confiavam em MA para gerir dinheiro e negócios seus.  

O que è que fez na vida (e os seus ) exceto jogar(em) pela "partidocracia". Como presidente da CMF faliu aquilo. Como empresário, faliu empresas. Como presidente do DESgr mantém a região em estado de falência. Mas é politico rico. Dos mais ricos. Parece-me a mim que tem sobrevivido á custa de todos. 

A Madeira do Dr. Miguel Albuquerque, é constituída por um bando de vadios funcionais que dizem liderar gentes, empresas, mas que são apenas um bando de inúteis que nunca apresentaram trabalho, exceto o óbvio trabalho de dar emprego a inúteis e apoiar os inúteis que os apoiam e serem apoiados por fúteis. Estes homens nunca criaram emprego, exceto aquele que o estado paga. Nem pagaram impostos, exceto os que o governo regional, paga a si próprio ou por eles.

O Dr. Miguel Albuquerque chama vadio a quem não trabalha, mas adora criar dificuldades no mercado de trabalho e habitação madeirense a estes "vadios", por forma a que ele e os inúteis dele, venham dizer pomposamente que os apoiam. 

Os "vadios" do Dr. Miguel Albuquerque elegem-no, mais os vadios funcionais que sobrevivem no DESgr e afins. Porque todos precisam dos apoios que o Dr. Miguel Albuquerque quer dar pouco a uns, mas dá muito aos fúteis que o apoiam. E todos, uns por infelicidade e outros para felicidade deles, vivem à nossa custa.

Eu pensava que a politica era a segunda mais antiga profissão do mundo. Mas realmente parece-se muito com a primeira, Ronald Reagan

L´amour, toujur l´amour

Miguel Albuquerque 2

“Nós na Madeira não temos a visão de que a economia começa e acaba no Estado. O papel do Governo Regional é favorável às empresas”, lamentando que “em pleno século 21 haja ainda quem pense que a economia deve ser dirigida pelo Estado” disse o Dr. Miguel Albuquerque recentemente na ACIF.

Mas dirigir a economia, é exatamente aquilo que ele faz. Ao manter e apoiar monopólios nas áreas chaves económicas, Barreto já admitiu não existir concorrência nos portos por exemplo, o DESgr de MA dirige a economia da Madeira.

E ao dirigir a economia mantém vadios funcionais ao serviço. Aqueles que sobrevivem com os apoios, maiores, do DESgr.

Veja-se se não é vadiagem um DESgr aprovar a orgânica de uma secretaria regional como aconteceu na Sec Reg dos Assuntos Sociais, 4 anos depois de esta ser criada. Ou aquela coisa de ir passar uns dias ao Curaçao ( AJJ deu uma volta ao mundo ). Ou a andar por estradas e estradinhas a inaugurar, reinaugurar cada tasco que lhe apareça à frente.

The love between the "greats" 

A politica há muito tempo deixou de ser a ciência do bom governo, mas a arte da conservação e manutenção do poder, Biancardi

Miguel Albuquerque 3

Diz ele que não existiu falcatrua na viagem a Venezuela, os tais 150 000, 200 000 € que gastou. Até pareceu uma viagem de núpcias, parecida com a do Dubai, porque tudo foi "à grande e à francesa". 

Do que saiu daquilo ? zero. Umas selfies, umas fotos, uns madeirenses encontrados e uns votos para mais tarde recolher. E claro, um Cafofo (quem é ele? ) eclipsado. 

Mas se MA desmentiu, com razão que tenha havido falcatrua (não percebeu ainda o que fez ), não desmentiu que a "coisa" era muito estranha. Comprar uma viagem a uma empresa que pertence a um grupo editorial...estranha-se, mas não se entranha que a aquisição/compra tenha sido feita ANTES da compra oficial.
Coisa que o diretor editorial do grupo dn-M não estranha, mas defende. Infelizmente. 

Na rtp-M(iséria), no ultimo programa "dossier de imprensa",  perorou sobre quem "inventa" coisas destas "agentes de baixa politica regional", ausência de "contraditório", "exportar para a imprensa nacional, parece que dá um ar de superioridade, chique", "imprensa nacional por sinal toda ela nada dada ao contraditório", "parece que o contraditório é mais para como nós", "expediente com o triplo objetivo", julga ele, " 1) desconsiderar de todas as formas e feitios a imprensa da Madeira, ...., que as audiências da imprensa nacional, nos que vão votar são insignificantes", "2) é um objetivo de intoxicar a opinião pública, com folhetins pidescos, papelinhos que só servem para o serviço higiénico,...", "3) que esta gente quer parecer que investiga  ou monitoriza o governo até à exaustão...quando mais não faz do que ter acesso a informação já publicada e pública… por ter alguns benefícios no acesso a estes dados", "que não é verdade o que a revista Sábado publica", " que a RAM eventos desde 2021 tem a EJM, a empresa do jornal da Madeira com 40%", " que no caso deste evento foi a EJM que procedeu e o seu a seu dono", " mas se por caso a empresa tivesse outro tipo de acionistas mas com CAE para fazer estes eventos seria tolerado ou posto em causa", "e o que que se quer apurar com todo este folhetim em relação a esta viagem presidencial ou outras de políticos", "queremos apurar se alguém meteu dinheiro ao bolso, ou se queremos apurar se o real valor da operação tem correspondência e tem relevância ou se queremos saber se o presidente e os políticos com responsabilidades devem ou não ir ás comunidades", "os políticos que fazem disto um entretenimento deviam dar-se ao trabalho de saber quanto custou a viagem de Marcelo aos USA".

Nada é tão admirável em politica, como uma memória curta, John Galbraith

Comecei a ouvir isto e palavra que pensava que o diretor do dn-M falava do jornal dele, onde tudo é transcrito, muito sobre a oposição é escrito de forma dogmática e tudo sem o tal "contraditório".  E onde as audiências caem. 

É que vender jornais, não é ler jornais. O Dr. Ricardo Oliveira deve ainda lembrar-se daqueles tempos onde o antigo "jornal da Madeira" era colocado ás "toneladas" em tudo o que era departamento governativo regional, às vezes aos maços, para não ser lido e apenas servir para fazer fogo para uma espetada. Como hoje com o dn-M. 

Depois, com ar de gozo pareceu-me, dizer que a imprensa nacional não era lida na região "pelos que vão votar", é dizer que as audiências da markteste e outras empresas que medem audiências da comunicação social na Madeira estão erradas. O Correio da Manhã; o Expresso; a revista Sábado; a revista Visão, só para falarmos destes, são mais lidos, não seria difícil, que o dn-M. Sobretudo têm uma coisa que o dn-M de hoje perdeu: reputação. Também a confiança dos seus leitores (nem sequer falo nos desportivos e das assinaturas jornais/revistas on-line ).

E nem sequer lhe lembro que o site do dn-M, é muito menos lido que o blogue do Correio da Madeira, ou já agora da GNOSE. Do Pravda Ilhéu

E não sei porque, ao escrever este artigo, lembrei-me daquela famosa citação de Kandt: Se o homem faz de si mesmo um verme, não se deve queixar quando é pisado. 

Putain d´amour

A politica é talvez a única profissão do mundo, para qual os ineptos pensam que não necessitam de preparação, Robert Louis Stevenson

O mal(mequero)

O Dr. Paulo Cafofo foi visitar a maior comunidade madeirense do mundo: a ilha da Madeira. Veio visitar esta comunidade e passou pela vergonha de não ser recebido por um presidente de câmara do partido dele, de se equiparar organicamente a um diretor regional. E deste levar uma rabecada. 

O Dr. Paulo Cafofo não tem vergonha, não tem sequer sentido de estado, muito menos respeito pelo cargo que ocupa. È um abcesso. Tem de ler, como já li, teve de ser, a hierarquia de cargos no estado português. Mas prefere as selfies no avião, ás musicas a caminho de ....  

Ele disse que a visita correu bem. E eu acredito nele. 

Correu bem para ele, mas não para o estado português. Que ele menorizou. Que não respeitou nem se deu ao respeito. Deixou-se ser tratado, por inferior. O que é, de facto. Mandou umas bocas, mas levou muitas mais. E não faz o que disse que ia fazer com elevação: tratar dos consulados portugueses e melhorá-los. 

Para estar na Madeira, a fazer nada, o Dr Paulo Cafofo esqueceu-se de outras coisas bem mais importantes. Por exemplo o dia da língua portuguesa na Venezuela. Pois.... prioridades trocadas. 

Nobody wants my love. Danm


OBS:

O Benfica foi melhor, o Benfica é campeão. Parabéns. Viva o Sporting. 


John Paul Young - Love Is In The Air

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