A insustentável leveza da ignorância (*)

 





(*) retirado do romance de Milan Kundera “a insustentável leveza do ser”.

Não desperdices o teu esforço em coisas que acabam num triunfo insignificante, a menos que te satisfaças com uma vida de assuntos insignificantes, John Rockfeller

Kundera escreve a história do casal Tomas e Teresa (Franz e Sabina) . No livro, "A insustentável leveza do ser", Kundera escreve sobre o contraste entre um vazio que o materialismo comunista cria e a necessidade humana de se acreditar, para além do que os nossos 5 sentidos e sua satisfação exigem. È melhor uma vida descomprometida ou um vínculo a algo que nos liga a um destino?

No regime da Madeira esta questão coloca-se sempre. Comprometidos com o regime, melhor, descomprometidos no regime e sem uma bússola moral? Ou focados em mudar o regime? Porque este é um regime onde o materialismo é abençoado. Na Madeira eleva-se quem tem mais, submete-se quem pouco tem. 

Descomprometidos? Ou comprometidos na mudança? E o que é mudar?

Porque mudar por mudar, estão lá estes, a santa trindade: Comunicação social + DESgr + oposição débil

Um operário de um país ocidental mostra sua casa a um colega russo.

- "Aqui está o meu quarto, este é da minha mulher, este é da minha filha mais velha, aquela é a nossa sala de jantar, depois o quarto de hóspedes...
"
- diz o russo. "parecido com o meu. Só que não temos as paredes internas".


O trabalho da nossa comunicação social confunde muitas vezes o dever de informar com o adultério de fazer propaganda, anónimo
Comunicação social

Com tantos “des”, o jornal do regime tem dificuldade em dizer que o desemprego aumentou. Mas fica bem, porque é de português indireto falarem-se em desgraças e logo numa altura onde na Madeira tudo reluz. E onde a economia cresce e cresce e cresce e tantos imóveis se vendem e vendem e vendem …. aos jovens que saem da Madeira ? aos velhos que ficam na Madeira ? 

Ou desemprego jovem diminui. Pudera, os jovens (e não só )saem, logo diminui a procura de trabalho por eles. Logo o desemprego jovem, diminui. Lógico, não ? O jornal não tem lógica, mas é lógico que a dê desta forma para esconder a realidade.

Não é um jornal, é o Pravda madeirense porque não tem dúvidas para quem lhe paga o ordenado. Mas para quem o lê e pensa, muitas dúvidas ficam. 

Agora a questão: mantêm a tiragem, têm cada vez menos páginas net lidas, encontra-se cada vez mais gente a dizer “o Diário, tenho ali em algum lado”. Como antes era o jm-M no tempo de Jardim e Albuquerque. O que dizer disto ?

"Isto" faz-me lembra aquela piada russa: 

Alexandre o Grande, Júlio César e Napoleão estão assistindo o desfile na Praça Vermelha.

- Se eu tivesse tanques soviéticos, teria sido invencível! - diz Alexandre.

- Se eu tivesse aviões soviéticos, teria conquistado o mundo inteiro! - diz Júlio César.

- Se eu tivesse o Pravda, o mundo nunca teria sabido sobre Waterloo! - arremata Napoleão

O governo, mesmo quando perfeito, não passa de um mal necessário; quando imperfeito, é um mal insuportável, Thomas Paine
DESgr

Em 100 000 pessoas ativas, 20 900 trabalham da administração publica regional. Só 1\5 !!! Faltam aqueles que trabalham nas empresas publicas regionais, institutos, …. Que sejam mais outros tantos. Com os 10 000 desempregados “oficiais”, metade da população ativa da Madeira vive á custa de todos. Se acrescentarmos os da administração autárquica, mais uns 20 000???, sobram 30 000. Se 20 000 vão para o turismo (privados), sobram 10 000 em “outras” atividades (por exemplo os jornalistas dos jornais cá do burgo). E destes 30 000, quantos não dependem indiretamente do DESgr?

Pois, sobrará alguém que não dependa do DEsgr ?

Chama-se a isto dependência e não esquecer da subsidio- dependência

Albuquerque vai responder por escrito à comissão. Ele pode, mas com isto mostra que é cobarde também. 

Soubemos sempre que Miguel Albuquerque é corajoso á distância. Como os grunhos deste regime nas redes sociais. Mas confessemos, falar sobre quê e com quem ? 

Uma delegação visita Estaline. São recebidos no seu gabinete e depois vão-se embora. Logo que saem, o ditador começar a procurar seu cachimbo. Abre gavetas, armários, e nada. Então grita para o chefe da polícia secreta:
‘Perdi meu cachimbo, vá até a delegação e veja se alguém ficou com ele.’

Algumas horas depois, Estaline encontra-o numa das gavetas da sua secretária e grita novamente para o chefe da polícia secreta:
‘Tudo bem, achei meu cachimbo!’

Tarde demais’, responde o chefe, entrando na sala.
‘Metade da delegação confessou ter roubado e a outra metade morreu durante o interrogatório.
’’

 

figura 2 - como o ps-M vai atuar na tal comissão sobre ajudas do DESgr a empresários ?

Não existe bom governo sem forte oposição, Disraeli

Oposição débil

Bancos com cada vez menos presença física na Madeira.

Isto diz muita coisa a toda a gente. Para o governo, melhor não falar. Para a oposição, ou não sabem, ou têm medo de perguntar ou, talvez por certo, não sabem o que perguntar. Está-se bem, na ilha das grandes fortunas escondidas. Mas os bancos vão desaparecendo... 

Cafofo anda a “escapar” pelos pingos da chuva. Ele é arguido, ele esconde venda de apartamentos, ele nada diz, vai escapando. Faz como Soares, voa.

Para não se pensar que faz cera, lembram-se de Soares que quando não voava fazia cera, ele e o homem dele das selfies mostram que trabalha.

Olha ele aqui com o conselheiro; olha ele acoli com alguém mais.

Certo, certo é que mas embaixadas e consulados, tudo na mesma, como a lesma.

Mas quem quer saber de Cafofo ?

Durante a investigação de um crime, o detetive pergunta:
— Alguma pista?
— Não!
— Nem mesmo um fio de cabelo?
— Não!
— Ótimo! Então prendam o careca!

Mas não é que eu também acredito no que o advogado de Anastácio, diabo de nome, diz ? E quem acredita no contrário ? Anastácio, Agostinho, Augusto, Machadinho ..... 

 Leia -se Pedofilia? Investigue-se também na Madeira. E AJJ também sabia ? 




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