O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso, Brecht
Não é de agora, mas desde sempre,
que nesta ilha a ignorância, a incompetência andam de mãos dadas com este regime
que nos mata.
Um regime psd-M (agora cds-M ou as sobras dele ), mas, quer queiram quer não, também do ps-M que AJJ adorou colocar no bolso. Tê-los com ele. Que eram a oposição “à mão de semear” para AJJ dizer que na Madeira se vivia plural. Uns queriduchos.
Quase 50 anos depois da implementação deste regime, o mesmo condicionamento pavoliano vê-se em todo o lado: nivelar todos por baixo, pensar o mesmo, atuar da mesma forma, dispensar o mérito, dispensar a poupança, dispensar a produtividade, dispensar a rentabilidade. A diferença entre uns e outros são de pormenores. No essencial, nas principais questões de fundo, por exemplo Estatuto politico administrativo regional, lei das finanças regionais, modelo económico e financeiro de desenvolvimento, modelo educativo, são essencialmente iguais. psd-M, ps-M, cds-M, IL. Chega, JPP,....
Em todos eles, diz-se que "não se faz mais, porque o centralismo de Lisboa não deixa". Este é um regime de "culpismos". É um facto. E ninguém pensa como fazer melhor, usando o que se tem.
figura 1 - Ninguém pensa diferente sobre como fazer diferença a combater a pobreza na Madeira. As politicas que se apresentam são apenas variações do mesmo final: Como empobrecer melhor . |
Por exemplo, no IVA, confunde-se (maior ou menor taxa ) com modelo de governação; a politica de eliminação de listas de espera, com politicas de saúde; as escolas e manuais digitais com politicas de educação. E esta escola, está baseada em modelos dos anos 60 do século passado.
Na Madeira confunde-se tática com estratégia. Estes governantes e potenciais governantes, são como aqueles presidentes de câmara que pensam que mudar o sentido de uma rua, ou tornar outra proibida, ou de acesso apenas pedonal, ou .... já se consideram o "Marquês de Pombal".
A ignorância é a mãe das tradições, Montesquieu
PIB per capita mais elevado x Maior taxa de pobreza ( na Madeira ).
Depois de muito milhão metido, depois de muita divida paga pelo estado central, o resultado da governação deste regime é de nos termos tornado a região que tem simultaneamente o 3º PIB per capita mais elevado do país (atrás de Lisboa e quase ao nível do Porto ), como Pedro Calado ufanamente e publicamente reconheceu em Outubro passado e a com a maior taxa de pobreza do país, das mais elevada da Europa, a mais elevada das regiões ultraperiféricas da Europa.
23%, quase 1\4 da população, numa região de APENAS 240 000
almas é obra. E depois de quase 28 000 000 000 € (vinte e oito mil milhões de euros ) aqui injetados ( estado central e fundos comunitários ). E contabilisticamente falando, desde 1974 não se fizeram aqui nem 17 000 000 000 € em obras ( privadas e ordenados )
A RAM é a região do país com as
reformas mais elevadas, supera Lisboa, mas é a região do país onde mais apoios
per capita são entregues.
A RAM é a região do país com
rendas e custos de habitação dos mais elevados, mas também é a região do país
onde mais gente vive em dificuldades. É a região do país onde “mais casas são
vendidas”, mas mais casas se encontram inabitadas. É a região do país onde mas casas se vendem sem os donos estarem presentes
È a região do país onde as construtoras conseguem tirar do balanço o que constroem, para imobiliárias delas ou com participações cruzadas, mas também é a região do país onde o IMT recolhido pelo estado/região não coincide com o valor do que é vendido, exatamente porque muita habitação está na posse de imobiliárias e estas, durante 5 anos não pagam IMT
É a região do país que, per
capita, tem maiores listas de espera para consultas, maiores listas de espera
para cirurgias e, muito importante, a região do país onde se vende mais seguros de saúde, isto é, quem tem, vai para o continente tratar-se, normalmente.
É a região do país onde mais
el-dorados sucedem-se. Onde o filão de tudo se conseguir facilmente com os contatos
certos, mais funciona. Veja-se o caso da Diletus na área social, veja-se os "Joaquins Chaves" na
saúde, os …. nos cuidados continuados, os sociocorreeias na construção, .... Os Ramos....
Mas veja-se também os Pestana no turismo (e não só ), os Sousas no transporte, os Valley da RB na informática, os diferentes "gurus" da sociedade digital, desde a IA, acabando no simples site.
A Madeira é a região do país, onde quem vem dar um seminário, pago pelo dinheiro dos outros, sai daqui com uma empresa e apoios dados com dinheiros dos outros, uma "entrevista" com Albuquerque e de certo em algum dos jornais da paróquia.
Na Madeira, está tudo à distância de um clique. Clica-se para ali, clica-se para acolá, clica-se para acoli. É a clicar que se ganham prémios. E com tanto clique, o regime "clica" todos, excetos os que se "clicam" no regime. É a clicar que se cria riqueza. A riqueza gerada na Madeira é a chamada riqueza "clique". Não está (um momento ), agora está. Veja-se Miguel Albuquerque, o exemplo mor do quanto se clica.
Em 1983, uma resolução do GR
concedeu 970 000 000 escudos (970 000 contos ) de apoio ao
Pestana. E entre 1983 e 1985, o grupo Pestana recebeu cerca de 2 000 000 000 de escudos (2 milhões de contos ) em apoios, taxas, ... Em 1985, como disse antes, a OPM foi oferecida aos Sousa, o serviço de
transporte para Porto Santo, ...
Foi aqui que Berardo apareceu, a
sua fundação foi criada, também a sua IPSS. Foi aqui que ambas conseguiram o estatuto
de utilidade pública (uma extinta pelo governo da república, outra ainda ativa
pelo GR ).
Foi aqui também que um tal Roque
apareceu, com Berardo e com a ajuda de AJJ/regime conseguiram adquirir, vamos um dia
contar como, a anterior caixa económica Funchalense e dela fazer o BANIF, banco
“privado” do GR, tipo CGD, para o funcionalismo publico da região.
E só aqui é que um governante
consegue dizer, que o que conta para ele, são os números dele. E mais uma vez
Miguel Albuquerque repetiu o mantra do regime sobre os dados do INE que não interessam. Não são fiáveis. A fiabilidade dos dados sobre a RAM, mede-se de acordo com o tão bom são para a "estória" de "sucexos" do regime.
Diz o INE, com dados fornecidos
pelo próprio GR que a taxa de pobreza na Madeira é de 26%. MA duvida. Os dados
não são fiáveis, diz ele. Geram dúvidas.
Não existe nada tão caro quanto a ignorância, Horace Mann
Os dados em que MA confia são os
da sua DREM, direção Regional das Estatísticas á Medida (ou mentirosas ) da Madeira.
Nesta DREM saem dados interessantes, sempre comparativos com o passado, ou com,
quando interessa, com outros. Para a DREM, por exemplo, alguém que ganha hoje o ordenado mínimo, vive melhor do que alguém que à 40 anos ganhava 400 contos !!!!!
Com esta DREM e este Miguel, naturalmente
a Madeira á um oásis no Atlântico. Um local bom para quem tem dinheiro, um
local onde cada vez mais se emigra para ter mais dinheiro. Porque para Albuquerque e a DREM, quanto mais se emigrar melhor para a Madeira, Veja-se: emigra-se, sai-se da Madeira, menos população, ficam os ricos, logo maior PIB per capita. Certo ?
Esta é a ilha dos “pobretes mas
alegretes”.
No Portugal “da outra senhora”
eram os 3 F´s: Fátima, Futebol e Fado.
A Madeira deste regime é a ilha dos I´s : Indigentes, ignorantes,
incompetentes, imigrantes, (de) ilegalidade, incapazes, (da) insegurança, indispostos, ...
Im memorian, David Crosby
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