Pouco me importa.Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa, Alberto Caeiro
Nada importa no regime na Madeira, exceto a manutenção do poder e seus benefícios.
Portos
No CM publiquei "PSL será Portos Sem Lei, link", sobre
o que aparenta ser no mínimo a delapidação de recursos públicos em favor de um
grupo económico privado, mas dependente ou subsidio-dependente deste regime. E o inverso também
acontece.
Parece que o GR, na altura de
AJJ, entrega a uma empresa ( que não está criada !!!! ,será em 1996 ? ), uma
concessão do serviço marítimo de ligação entre o Funchal e Porto Santo.
Esta “nova empresa” teria 25% de participação
publica e esta participação seria entregue em ativos, nomeadamente
equipamentos, aluguer dos barcos que faziam aquela travessia, .... a infraestrutura existente na altura do GR para fazer aquele serviço de transporte )O GR tinha na altura 2 navios o Pirata e julgo o Pátria ).
Mas por despacho, JÁ em Maio de
1995 tal seria feito e a empresa, que iria criar uma “nova empresa”, começou
a fazer esse serviço. Homens e meios foram transferidos. Desde essa altura, as
contas do GR são claras. As despesas mantiveram-se e as receitas daquele
serviço diminuíram, pelo é o que mostra as contas do GR de 1995 e 1996. Mais, é determinado pela Sec Regional de Economia e
Cooperação Externa, em Junho de 1995, que as receitas do serviço seriam propriedade
da empresa que iria criar a “nova empresa”. GANDA CONFUSÃO.
Mas a empresa que “ia criar a
nova empresa” onde o GR teria 25% do capital, nada criou. Mas PARECE QUE recebeu receitas
e pelo menos PARECE NÃO TER pago naqueles primeiros meses, despesas correspondentes aquilo
que lhe foi entregue para gerir (salários, aluguer equipamentos, combustível, …..
), A TAL INFRAESTRUTURA. isto analisando os números das contas do governo em 1995, 1996.
E …. note-se, acredito que nada de
impostos tenha pago, porque as receitas de bilheteira eram sobre bilhetes com o
NIF do GR e a recolha do dinheiro, era ao vivo e em sacos (menos os vendidos pelas
agências de turismo), SEGUNDO TESTEMUNHAS.
Esta empresa, "que devia criar nova empresa", recebeu ao abrigo do contrato de concessão, ajuda para novo navio (as evidências dizem que na prática foi o GR que pagou tudo ), teve prorrogado este contrato em 2007, de novo prorrogado em 2022 e isto tudo, pelo menos este ultimo, á margem da lei portuguesa e diretivas comunitárias para concessionamento de serviços de transportes (o GR devia criar novo concurso público, aliás como jurisprudência num caso parecido, segundo me foi explicado por amigo jurisconsulto).
Que nome se dá a isto ?
Mas, Who Cares ?
OBS : para fazer o artigo no CM e outros que se seguirão sobre o mesmo assunto, recorri a provas documentais fornecidas por testemunhas e relatos orais. Os grupos parlamentares da JPP e PS-M foram contactados. E se do primeiro recebo cópia do contrato de prorrogação (pouco, mas agradeço), do ultimo ZERO. Vou acreditar em coincidÊncia, talvez falta de interesse no assunto, desconfiança, ...
Mas é claro para mim, nestas coisas de politicas e "pulhiticos", que quem diz que não existe monopólio, quem vem de administrar a tal empresa "que devia criar outra nova".... nem S. Tomé é. Viu, mas não percebeu. Vou acreditar que esteja mal acompanhado e muito mal aconselhado.
Sobre proteção a testemunhas, neste caso ou de outro sobre potencial pedofilia em governos regionais, na sequência de "Eu e os Políticos, pag 9" do anterior diretor do Expresso (edição de 21 de março 1998 ), nada se conseguiu.
OBS 1: Foi a Lumiso de Luis de Sousa que comprou a Qta das Rosas a MA e depois passou para o grupo Pestana ? Apenas uma pergunta.
Não espere por uma crise para descobrir o que é importante na sua vida, Platão
Covid-19
O dn-M, não tinha outra hipótese se não render-se á evidência. Fez muito bem. Diz que se morre mais por covid-19 na Madeira que
noutro local do país. Reflexo das politicas pioneiras a nível mundial que Pedro
Ramos, Herberto de Jesus e outros , que, dizem alto e bom som, são aplicadas na RAM e que os jornais da
região transmitem.
Sentido critico na noticia, não
existe. Mesmo questionar o que é dito, face às evidências. Mas isso são pormenores, menores, de jornalistas com o fator C (de casa ).
O chefe da (MÁ) saúde, Pedro Ramos,
disse publicamente em Outubro passado, que não estava preocupado com as causas
das mortes. Por covid, sem covid era igual
Ninguém questionou estas palavras.
Nada. Muitos jornalistas e sobretudo muitos médicos e profissionais de saúde. O que faz deles
coniventes com esta politica suicida de saúde que temos na Madeira implementada por Pedro Ramos.
Até jeito dá, sejamos francos, que gente morra. Sobram os com rendimento mais altos e o PIB per capita da Madeira, assim naturalmente, ainda se torna mais elevado. Ao nível dos Dubais, dos Catar que tanta gente aprecia em viagens de férias pagas com os rendimentos de empresas que ajudam.
Afinal o 2 em 1: os inferiores morrem, as listas na saúde diminuem e o PIB per capita aumenta. A prática politica do regime.
Mas Who Cares ?
Depois de algum tempo, aprendemos que não nos importamos com o quanto nos importamos, porque muito simplesmente não se importam, Shakespeare
Inflação
Em 2022 na Madeira foi de 7%. No
país foi de 7,8%
Os jornais da paróquia tomaram
isto como uma vitória. Somos melhores que o continente, até o dn-M fez uma
parangona dourada com o assunto.
E porque é mais fácil de
governar, inflação de 7% , mortes por Covid e outras em catadupa NUNCA poderão
existir. Exatamente porque é mais fácil de monitorizar.
Mas temos governantes que mostram
á saciedade aquilo que valem e o que pretendem. Boa vida para eles, má vida
para aqueles que dependem deles.
Por isso, conseguem dizer (e os
jornais transcrever e não questionar ) pérolas deste tipo: o IVA não onera
produtos.
Mas Who Cares ?
A comissão faz o ladrão, anónimo
Berardo
O governo português, extinguiu a coleção Berardo. O BCP vai sobre a Metalgeste. E Miguel Albuquerque ainda não desmentiu o que disse sobre Berardo ser "bode expiatório". Quem intrujou, quem enganou (ele na AR disse ajudou a banca ), quem fez dos portugueses parvos, sem exceção, vide Berardo na AR, quem não paga o que deve, quem tenta por meio pífios, ilegais fazer passar a ideia de que fez bem, teve finalmente uma resposta "diferente" do estado português. A extinção da sua fundação, criada na Madeira, que foi usada para muitos fins, inclusive de tentar "legalmente" fugir ao fisco, de fazer negócios não compatíveis com os seus estatutos. Foi a 29 de Dezembro.
Como ainda se mantém o apoio, menos visível, do DESgr e figuras, a Berardo, talvez um dos novos Alves dos Reis da finança portuguesa.
O que ele fez, "vender gato por lebre", não foi exclusividade sua. E claro que fê-lo porque existiu(e) quem o apoia. Como na Madeira. Discretamente, mas acontece (como dizem ter acontecido nas comemorações discretas do ano novo, 2023 ).
Resta a Berardo aparecer nas fotos de inaugurações de pavilhões de frangos. De uma empresa sua, que está no nome do irmão, mas que é sua ? (é o que os bancos acham ). Coisa muito diferente daqueles anúncios do American Express nos anos 80\90.
MAS TERÁ BERARDO, SEMPRE O SEU ADVOGADO AO LADO, um dos muitos advogados que a sua fundação pagou: Miguel Albuquerque.
Estão bem um para o outro, sem vergonha.
Mas, Who Cares ?
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