Os livros para desgraças

O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive, Padre António Vieira

Estamos a 11 de Dezembro e está na altura de começar a olhar para o que se vai oferecer a amigos, menos amigos, conhecidos, menos conhecidos.

Na Gnose e mesmo no meu Facebook tenho falado de tanta gente da Madeira, sobretudo do seu DESgr e apoiantes, que tenho de lhes dar algo, pelo que me aturam. Porque sinto-me em dívida. 

Escolhi oferecer livros. Porque sim, esperando que não os usem como calços nas portas. À boa maneira do regime da Madeira, eu escolho e espero que a fatura vá para o DESgr, a prática comum do regime. (por falar nisso ainda havemos de contar a história daquele empreiteiro que mandou escolher um popó ao empregado NO governo e colocar DEPOIS na conta pessoal ).

Eis as minhas (e meus paineleiros ) escolhas:

Com as condenações da ONU eu enchi minha biblioteca, Pinochet

José Manuel Rodrigues, presidente da ALRM: José, o caminheiro. Diz muito sobre caminhar tropeçando, sempre em busca de aconchegos. O eurodeputado Rangel também foi visto a passear, mas o José desta história, encontrou a luz. 

Miguel Albuquerque, presidente do DESgr: “Shit Island”. Sobre a pérola de uma ilha que com governação "íntegra", aos poucos se tornou com muitos bananos no poder, malcheirosa. Estive para lhe oferecer "O abelha mestra", porque quando não está a fazer cera está a voar, ou o "são rosas apenas, senhores", mas ponderando a coisa .... 

Jorge Carvalho, Sec. Reg Educação: “Educação? O que é ?”. Sobre quem quer educar sem ser educado. Nada que Jorge Car(v)alho não saiba.

Rui Barreto, Sec. Reg. Economia: “Economia para a família”. Sobre como gerir economia para a família. Também podia levar o livro: “Bolsos de 5 000€”, sobre bolsos fundos e o que se faz com eles.

Rogério Gouveia, Sec. Reg. Finanças: “Finanças para totós”. a ver se não faz um orçamento totó. Mas outra escolha óbvia seria "Finanças para mafiosos". Obviamente explicações não são necessárias.

Pedro Ramos, Sec. Reg. Saúde: “Homicídios involuntários”. Sobre um praticante honesto, sistemático e prolifero de mortes que o não são. Apenas pessoas que deixaram voluntariamente de respirar e mandaram o coração deixar de bater. Traz um manual de procedimentos e de desculpas pandémicas a ser usado em tribunal. Outro livro que estava apara oferecer seria "As artes da má saúde para madeirense entender". Mas estava esgotado. 

Eduardo Jesus, Sec Reg, Turismo: “ O caga postas de pescada”. Sobre alguém que como o povo diz, "dá o cu e 5 tostões", para falarem nele ou dele. No livro, o herói, descreve como os americanos, melhor ele travestido, chegaram á Lua num avião da TAP ( custos de passagens aéreas pagas por um tratado/acordo engendrado por ele, mas que não é dele, talvez fosse, mas por outro lado não…. muito denso e complexo, apenas para burro cultural entender. Outro livro pensado para oferecer: "O querido patife"

Rita Andrade, Sec. Reg. da Incl social e Cidadania: “A boa arte de não fazer cobrar”. Sobre uma cobradora que faz pouco para receber os impostos devidos ao chefe, que também não se importa, mas mostra também como não os cobrar, adiar pagamentos  e  formas diferentes de esconder dividas. 

O livro é um mestre que fala mas que não responde, Galileu

Susana Prada, Sec. Reg. Ambiente: “Como usar ambientadores”. Sobre quem usa ambientadores de WC para fazer bom ambiente e inaugura WC´s de praia com Prada vestidos.

Teófilo Cunha, Sec. Reg Pescas: “Pesca congelada”. Sobre quem pesca em congeladores e frigoríficos e o tipo de peixe congelado farinhento, que se deve servir ao madeirense com o OK de uma policia tipo ARAE madeirense.. 

Humberto Vasconcelos, Sec. Reg. Agricultura: “Agricultor de turistas”. Sobre quem usa a agricultura para fazer investimentos no turismo e usa o turismo para fazer agricultura nos investimentos turísticos dos amigos. O personagem afinal não era agricultor, mas usava a industria transformadora de bananas para investir em hotéis ecológicos, TAMBÉM DE AMIGOS. Um romance complexo e denso, bem estruturado e de terreno fértil. No enredo aparecem sempre umas casas de sandes, para usos dos locais, usadas sempre em alturas em que quem manda, precisa de renovar votos de castidade, fidelidade e honestidade. 

João Pedro Fino, Sec. Reg. Equip. Infraestruturas: “De fino faz-se o grosso”. Sobre quem usa concursos pequenos para amigos, para engrossar os valores monetários dos patrões dos amigos. A história mostra também algo sobre politica do salame. Entregar investimentos pequenos sempre aos mesmos para não dar nas vistas. "E de pequenino se faz o grande salame", é outro livro que poderia ser oferecido. 

Alberto João Jardim: “O ilhéu padrinho”. Sobre como criar um império de afilhados numa ilha, onde os afilhados tudo comem, tudo comem e não deixam nada. 

Paulo Cafofo, líder PS-M: “Politica para miúdos”. Livro infantil para miudagem indecisa. Também pensei num outro "O regime também é aqui". Outro giro seria "História para que te quero?" , sempre útil numa mesa de cabeceira para quem quer aprender com o passado.

Olavo Câmara, deputado: “Eu quero o papá”. Outro livro infantil das aventuras de quem quer muito mas trabalha nenhum. Também o livro "Vou ser assessor" podia ser-lhe presenteado.

psd-M: “O bando dos calões”. Um livro para grupos de preguiçosos

ps-M: “Os miúdos divertem-se”. "estórias" infantis das aventuras e desventuras de miudagem que nunca é levada a sério.

Pedro Calado, presidente da CMF: “Calado és um cavaco”. Sobre um governante que se julga o Sr. Silva e usa e abusa dos pagamentos do patrão para se fazer eleger.

Roberto Vieira, RIR Madeira: “O homem do lixo”. Sobre alguém que chafurdava apenas no lixo e com lixo. Do lixo veio, para o lixo vai, o final expectável.

O bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito, Amos Alcott

Lopes da Fonseca, deputado do cds-M: “Almanaque para aldrabões”. Sobre como aldrabar, não ter vergonha e abusos vários. O personagem do livro, deputado numa assembleia da região xxxx, começa por trapacear a família próxima e depois outros. No reino onde a história se passa, este anti-herói ganha uma comenda. 

João Paulo Marques, assessor psd-M, advogado, ….: “1001 maneiras de mentir”. Sobre como escrever mentiras, numa história infantil, pois o personagem é apenas um puto trapaceiro mini-playboy.

José Prada, Sec geral do psd-M: “Trotsky para todos”. Sobre quem gere uma policia politica e um partido ditatorial democrático. 

José Miguel Iglesias, deputado ps-M: “Eram, mas são verdes”. Sobre quem achava que ganhava tudo. Outro livro que pensei oferecer era : "como ganhar, perdendo". A história lamentável de um calceteiro que depois de fazer mau trabalho na aldeia, foi mandado trabalhar no palácio do reino. Mas vai ter de prestar provas e o povo…. não está para isso. Talvez o rei o ajude, talvez....

João Carlos Pereira, deputado AR do ps-M: "Primo, consegui". A história de um agente secreto, que se pensa ser dos aliados bons, mas é familiar do chefão das drogas dos agentes maus, porque casou com uma prima e como diz o povo "quanto mais prima, mais se lhe arrima". Fica o suspense: é a prima que é arrimada ou o primo que lhe arrima, ou ela arrima no primo, ou....    

Bruno Melim, deputado psd-M: “Upsss… enganei-me. Sobre quem aposta no cavalo errado. No livro, nunca se deve esquecer também, o esforço da personagem principal em esconder o que não consegue pagar com ordenado próprio. 

Carlos Rodrigues, deputado psd-M: “O dinheiro dos outros…”. Sobre quem gere bem, desde que lhe paguem contas. Uma sequela da "Shit Island", porque na ilha só é bom gestor quem só sabe gerir com dinheiro doutros. 

Os Ramos, pai e filho deputado psd-M: “Sanitas transformers”. A história comovente de gente humilde, que encontrou uma mina de ouro nas traseiras da casa, a vender caganeiras e a trocar favores. 

Patricia Dantas: “No tinder dos arguidos”. Outra história de alguém que num sitio de encontros, de arguidos, arranja o caminho para deputada. Diz-se do desenvolvimento emocional e psicológico da personagem principal, que passou de psicólogo para psicólogo, nunca encontrando o verdadeiro psicólogo. A história de uma busca interminável. Agora na temporada vou para a AR.

Clara Thiago, deputada psd-M: “Como ter casa em Porto Santo”. História comovente sobre como negociar e encontrar refúgios de ouro na ilha de Porto santo. A heroína, consegue um império imobiliário numa ilha paradisíaca como procuradora de bens perdidos de clientes. Uma caça ao tesouro dos tempos modernos.

Rubina Leal, deputada psd-M: “Bêbada ..ás vezes”. A triste história de alguém que foi trocada por outra e tem desgostos de amor e …usa a bebida para esquecer.

Carlos Fernandes, deputado psd-m: “Lições de português”. Sobre como melhorar a dicção, escrita e oralidade em português, de quem usa e abusa do "mirês" como linguagem de eleição. 

Ana Monteiro, deputada do cds-M: "Mirês sem complexidade". Snif, snif a heroína por muito que se esforce na fala, nunca é percebida pelo povo. Por exemplo, um dia falava em bugalhos e o povo, sempre maldoso e a rir-se, dizia que ela gritava por mais /&%$)= ou mais /&%$#", ou =)&/(. No final, a heroína encontrou a felicidade numa terra onde Judas perdeu as botas.
 

Cláudia Perestrelo, deputada psd-m: “Enfermeira sem complexos”. Sobre uma enfermeira marota…livro recomendável por algumas cenas, a maiores de 18 anos.

Jaime Leandro, deputado ps-M: “A boa arte da traição”. Sobre trair e como trair. 

O melhor livro de moral é a nossa consciência. Temos que consultá-lo muito frequentemente, Blaise Pascal

Grupo parlamentar do ps-M: “Os derrotados”. Sobre uma equipa de derrotados por culpa das más escolhas de treinadores.

Grupo par(a)alimentar do psd-m: "Tudo ao monte e fé no chefe". Esta é uma história de altruísmo e sentido de dever e obrigação, de um conjunto de pessoas, tipo "Hells Angels", que se unem apenas para fazer patifarias e como recompensa são eleitos para praticar o mesmo, patifarias, mas a coberto da lei.

Herberto de Sousa, Dir. Reg. da Saúde: "O grande mentiroso". Um remaque de " O Grande Gatsby", mas dedicado à saúde. O personagem, médico multimilionário na mentira, torna-se bipolar, ao ponto de ser internado compulsivamente porque não acredita que na terra onde ele é médico, se morra. As pessoas apenas partem, diz ele, umas mais ajudadas que as outras.

Diário de Noticias da Madeira: "Mentiras às medidas". O relato da história da informação de um jornal e a sua luta para mostrar a imagem de uma independência que não possui. As personagens principais são jornalistas independentes que escrevem à medida como publicitários de uma organização. O chefe deles foi ameaçado uma vez por um ogre mau, mas depois..aninhiu-se.

Ordens profissionais, jornalistas e sindicatos: "45 anos de servidão". É uma história sobre a servidão ao longo dos anos numa terra distante. É uma história sobre escravos.

As esposas, esposos, amigos, amigas, companheiros, companheiras ...: "Negócios de prazer ou o kama-sutra do negócio". Uma história de múltiplos personagens que se cruzam e desdobram-se em fazer serviços uns aos outros. Temos o caso de uma divorciada que passa de mão em mão a boa arte de secretariado horizontal: um esposo que vai para a candidatura de um politico e fica depois lá como arte de bem servir...uns dirigentes que gostam nas hora vagas de brincar ao comboio....um fisioterapeuta que ganhou uma venda e deixava os seus doentes sem apoio, apesar de cobrar à hora à seguradora, … Neste livro fala-se também em pedofilia à medida...

Pessoas estranhas, estas,

Boas festas, 

The Dead South - People are strange

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