Trump anseia pela ajuda do Povo Superior da Madeira


Sei que as eleições americanas pouco importam para uma centralidade como a Madeira, ligar que marca os ritmos da globalização com a inexistência de um ferry de ligação ao continente e que, dos poucos voos da companhia de bandeira, ainda cancelam alguns.

É inegável que somos o centro do mundo, basta ver a quantidade de youtubers que aí vêm de forma desinteressada divulgar a ilha, só para não conter essa falha no CV. Tantos, que nos enchem de orgulho e até dipensamos as notícias reaccionárias e, já agora, também turistas, a origem do corona-vírus. Temos tudo, matérias primas, inteligência, investimento e o maior bem de todos, o Povo Superior.

Mas, vamos dar oportunidade a outros mais pequenos e noutro patamar de desenvolvimento, peguemos nos Estamos Unidos da América para observar o que lá se passa na pré-campanha eleitoral. Desde logo, a coisa mais aberrante que se vê é o facto que haver uma disparidade de meios de comunicação social afectos a lóbis, com orientação política e de grupos de média diferentes, até estrangeiros! Vejam lá este disparate! Um verdadeiro despesismo, se comparado com qualquer regime ditatorial, onde se pode implementar um sistema eficiente que faz por muito menos despesa praticamente o mesmo serviço à democracia.

Por estes dias, assiste-se a uma luta tribal com quase todos os meios de comunicação social a querer despachar Donald Trump, o que é injusto para um Presidente tão intelectual, filósofo, cheio de boas maneiras que tornou a América grande outra vez. É um exemplo claro de como a Madeira está no bom caminho. A comunicação social serve para contribuir para a paz social, não apoguentando os nativos com aborrecimentos porque, para isso, está um Governo Regional com uma gravata mais comprida do que Trump. Eu imagino o desassossego que vai na consciência de muitos americanos, eles não merecem aquela comunicação social.

Como não pode haver Governos incompetentes ou sectários na Madeira, tal como nos Estados Unidos, é interessante verificar o nosso grau de evolução com o perfilar de assessores, jornalistas e meios de comunicação social todos pelo mesmo diapasão, sintoma da nossa robustez democrática, auto-crítica, cidadania, pluralidade e conservação de um grande Governo. Digam-me, não sonharia ter só com boas castas e anos vinícolas? Claro que sim, todos os anos. Então para quê vamos mudar? Devemos usar como porta-enxertos todo pé de vinha ruim e colocar os enxertos do bom regime.

É deveras impressionante o que se passa nos Estados Unidos, não controlaram a comunicação social e agora toda ela, até mesmo a Republicana, está a minar o querido líder, quiçá o melhor Presidente de todos os tempos.

Que a Madeira se conserve no bom caminho, terra de Povo Superior, até já dizem que não há transportes para tanta gente que quer regressar e participar no desenvolvimento humano e democrático que aqui se vive.
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