Aos animais ainda se tolera


PORQUE INCOMODA CHAMAR SELVAGEM A SARA MADRUGA DA COSTA E, SE OSTRACIZA QUEM O DIZ, QUANDO ELA SABOTA TODOS OS DEBATES? PORQUE SE BRANQUEIA A SELVAJARIA E SE REPRIME QUEM DIZ A VERDADE?

Os madeirenses acaso não estarão a permitir ainda mais políticos de má qualidade a destinar o seu futuro? Que falsa pluralidade é esta onde a que sabota fica e os educados vão embora e se continua a dar oportunidade à senhora para dar mais tristes espectáculos?

Os debates para alguns parece mais a defesa acérrima de um poder pessoal e de benesses do que uma desprendida troca ideias para o bem comum


Em 2017, deu-se um importante debate na TV holandesa, na altura, talvez os portugueses não estivessem tão conscientes da influência da Holanda na Europa e passou ao lado. Por cá, só se noticiava o crescimento da extrema-direita. Eleição após eleição, ela crescia em diversos países, chegava a vez da Holanda. O problema que se punha era se, aquele país calmo e sem problemas com a emigração, iria aderir à vaga populista de extrema-direita.

Houve uma séria tentativa de manipulação em Rotterdam, promovido por Erodgan durante a campanha para as eleições para a Presidência na Turquia, como arma de arremesso para justificar as suas ideias com um caso externo, o que facilitou a vida ao líder da extrema-direita holandesa Geert Wilders, na pior altura possível.

Para entenderes um holandês deves perceber como funciona o humor para dizer verdades duras ou para criar bom ambiente e também o pragmatismo que, eu já disse noutras ocasiões que, por vezes, dói mas funciona.

Em Rotterdam, feita a leitura política e observados os promotores da desordem, a intervenção surpreendeu pela dureza. Não só no terreno com a polícia mas, depois com a lei que determina só a necessidade de optar uma nacionalidade na Holanda. Ninguém tem duas. Decorrido algum tempo, verificou-se que foi um caso isolado de manipulação em campanha, mas ficou o registo.

Com a extrema-direita a colher vitórias na Europa, com Geert Wilders a facturar razões para as suas ideias, com a Holanda na fronteira que decidia se definitivamente a extrema-direita tinha lugar na Europa, deu-se um debate muito duro, de vida ou de morte para a Europa, aí sim, e não quando alguns "ciganos" do Atlântico entendem, porque só pensam no dinheiro mas não se sentem europeus.

Ganhou a moderação, as eleições deram alívio, a extrema-direita ficou aquém das expectativas, e se os partidos tradicionais não continuarem a ser sede de máfias organizadas para assaltar o dinheiro da Europa, poderemos percorrer um caminho juntos. Mas é preciso deixar regionalismos e politiquices e pensar para além do umbigo.

É bom ter pragmatismo em horas chave e não berraria.

Fui buscar resumidamente esta situação porque mesmo numa luta titânica, com palavras duras, num momento decisivo para a Europa, foi possível um debate onde cada um respeitou o tempo do adversário e que decorreu de forma civilizada ... até com a extrema-direita. Sabem porquê?

Porque se Geert Wilders fizesse como a selvagem da Sara Madruga da Costa nos debates, pura e simplesmente no pragmatismo das eleições holandeses, perderia. Berrar, abalroar, sabotar o discurso do outro significa aflição e estar a perder, significa instintos piores do que Geert Wilders.

E, é assim que Mark Rutte, com calma, fez um serviço à Europa. Continua a dizer calmamente e a sorrir para limpar as redes de crime organizado e de assalto aos fundos europeus como ocorre na Madeira. Está claro que, com 35 anos de subsídios, com cada vez mais pobres e meia dúzia a comprar a ilha toda onde está o verdadeiro problema. Roubar e empobrecer não é construção europeia.

A selvagem da Sara Madruga da Costa não teria lugar em nenhum partido na Holanda porque o seu comportamento faz perder votos. Agora pergunta-se, se aqui é exactamente o contrário o que significa? Na Holanda a senhora não receberiam mais nenhum convite para debate na comunicação social. Pragmatismo.

Qual foi o resultado? A Holanda, depois de vencida a extrema-direita, enfrenta o desafio Covid-19. Vai mudar de paradigma tendo sucesso, vai buscar produção de volta à Holanda e precisará de cerca de 3 milhões de emigrantes. Alguns deles, com certeza da Madeira que oferece pobreza pelo partido de Sara Madruga da Costa. Olhar para fora da cerca abre horizontes, não se deixe na berraria.

Para constatarem, mesmo que não entendam, coloco o vídeo do debate:


A gente "superior" não se pode chamar de selvagem? Só eles é que podem insultar? É que constatar não é insultar!

Está a fazer escola o ruído na ALR, na RTP-M, rádios, etc?
Berrar e abalroar os outros dá razão na Madeira?

Na sexta-feira por volta das 17 horas e qualquer coisa ouvi uma entrevista na RDP em que participaram dois deputados madeirenses, um do PS, o Carlos Pereira e outra do PSD, a Sara Madruga. Esta senhora deputada, mais uma vez e como de costume, portou-se mal, não deixando o seu interlocutor falar. Parecia uma autêntica matraca e foi necessário o entrevistador altear a voz por várias vezes para que ela deixasse tempo de antena para o seu adversário político, falando em vitórias e repetindo pelo menos umas três vezes. Curiosamente o referido deputado do PS até tinha votado a favor do projeto em causa juntamente com os outros dois deputados eleitos pela Madeira, do PS, logo a vitória também tinha sido dele.
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