Há uns anos atrás, talvez há 15\18 anos, um empresário da Madeira fazia questão de entregar pessoalmente e assinar os cheques dos ordenados aos seus empregados, que não eram poucos, talvez 2\3 dezenas. Porque como dizia ele, assim sabiam quem manda. O mesmo faz o GR.
Chamaram-me a atenção de que no meu artigo, "Obviamente, demitam-se" não tratei com o devido valor o que se passa na área social na RAM e na tentativa de condicionamento económico ou dependência, por parte do GR aos Madeirenses, especialmente os mais necessitados, aqueles que com os seus votos podem manter este estado de coisas, ou mudá-lo. O GR usa todos e mais alguns organismos institucionais na sua órbita directa ou indirecta, como são o caso da Segurança Social, as IPSS´s, a Causa Social, o Banco Alimentar, o Instituto de Emprego ... Casas do Povo e tantos outros, para pressionar, dizer onde votar e porquê. No fundo e como no exemplo de cima, querem mostrar quem tem o dinheiro e passa o cheque (mesmo que este venha de Lisboa).
A Dna. Maria ... institucionalizada num Lar da zona Oeste, teve a grata surpresa de receber, ela e outros utentes daquele Lar e Centro de dia, cerca de 1 semana antes do 22 de Setembro, um conjunto de "voluntários" para os informar sobre as eleições de 22 e respectiva importância. Digo "voluntários" porque também o Sr. Francisco reparou na indumentária laranja deles. Aliás, dizem ambos que claramente a bandeira estava à vista, como um saco e os autocolantes. A direcção do Lar deixou, aliás um representante estava presente e finalmente mostraram onde e como a cruz era colocada, mostrando um boletim com a cruz no psd-M.
No Lar da Bela Vista, a Dona E. e o Sr. António, também tiveram a visita de algo parecido, segundo me contaram. Já em Machico, a ajudante domiciliária, melhor a equipa das ajudantes domiciliárias, não tiveram pejo de claramente dizer ao Sr. Vasconcelos onde deveria votar, porque "os outros nada vão fazer ou são piores".
O Sr. Humberto, a trabalhar em UK relatou que alguém quis que os pais dele assinassem procuração, para que um secretário da junta do psd-M fosse com eles votar. O mesmo acontecendo com a Dna. a trabalhar nos Horários do Funchal.
Porque só agora falo nisto? Porque só há coisa de 1 mês tive a certeza de tal ter acontecido. E agora, propiciou-se. Aliás, situações destas, aconteceram um pouco por toda a ilha. O Sr. ....., taxista na zona Oeste, foi contratado para ir buscar pessoas com o carro/carrinha, ia alguém com ele do psd-M da zona e bandeira, folhetos, autocolantes ... à vista.
Fecha parêntesis
Há duas (2) semanas, no plenário da ALRM, Augusta Aguiar referiu que não é necessário, reparem nisto “aumentar o salário mínimo” porque depois existem um conjunto de ajudas que as pessoas podem requerer". Por outras palavras, nas entrelinhas: as pessoas se quiserem, podem completar o seu ordenado, com ajudas extra, dada por nós!!! Para quem não percebeu bem: VAMOS CRIAR UMA CLASSE DE DEPENDENTES ECONÓMICOS, DE NÓS, GOVERNO REGIONAL E HOJE, COMO AMANHÃ, PRÓXIMAS ELEIÇÕES POR EXEMPLO, VAMOS RECORDAR-VOS ISSO. Um povo ameaçado, os mais pobres e necessitados, por uma Secretária sem nenhum respeito por aqueles que deviam ser protegidos pela sua Secretaria. A Segurança Social e Secretaria da Inclusão no seu melhor: fazer pressão política, para obtenção de futuros/atuais dividendos ( pelo menos calar o povo )
Chamaram-me a atenção de que no meu artigo, "Obviamente, demitam-se" não tratei com o devido valor o que se passa na área social na RAM e na tentativa de condicionamento económico ou dependência, por parte do GR aos Madeirenses, especialmente os mais necessitados, aqueles que com os seus votos podem manter este estado de coisas, ou mudá-lo. O GR usa todos e mais alguns organismos institucionais na sua órbita directa ou indirecta, como são o caso da Segurança Social, as IPSS´s, a Causa Social, o Banco Alimentar, o Instituto de Emprego ... Casas do Povo e tantos outros, para pressionar, dizer onde votar e porquê. No fundo e como no exemplo de cima, querem mostrar quem tem o dinheiro e passa o cheque (mesmo que este venha de Lisboa).
Aquele que dependeu apenas de si mesmo e pode, em tudo, ser tudo para si, é o que se encontra em melhor situação, Arthur SchopenhauerAbramos aqui um parêntesis:
A Dna. Maria ... institucionalizada num Lar da zona Oeste, teve a grata surpresa de receber, ela e outros utentes daquele Lar e Centro de dia, cerca de 1 semana antes do 22 de Setembro, um conjunto de "voluntários" para os informar sobre as eleições de 22 e respectiva importância. Digo "voluntários" porque também o Sr. Francisco reparou na indumentária laranja deles. Aliás, dizem ambos que claramente a bandeira estava à vista, como um saco e os autocolantes. A direcção do Lar deixou, aliás um representante estava presente e finalmente mostraram onde e como a cruz era colocada, mostrando um boletim com a cruz no psd-M.
No Lar da Bela Vista, a Dona E. e o Sr. António, também tiveram a visita de algo parecido, segundo me contaram. Já em Machico, a ajudante domiciliária, melhor a equipa das ajudantes domiciliárias, não tiveram pejo de claramente dizer ao Sr. Vasconcelos onde deveria votar, porque "os outros nada vão fazer ou são piores".
A maior alma é sempre insignificante ao pé da pequeníssima alma em cuja dependência está, Camilo Castelo BrancoNo Funchal, na escola Francisco Franco, várias pessoas foram acompanhadas à urna por "gentes" laranja e até houve um governante a ir com uma outra, para a cabine de voto. O mesmo aconteceu em Câmara de Lobos e claro na Calheta. Penso que a prática deve ter sido assim por todo o lado.
O Sr. Humberto, a trabalhar em UK relatou que alguém quis que os pais dele assinassem procuração, para que um secretário da junta do psd-M fosse com eles votar. O mesmo acontecendo com a Dna. a trabalhar nos Horários do Funchal.
Porque só agora falo nisto? Porque só há coisa de 1 mês tive a certeza de tal ter acontecido. E agora, propiciou-se. Aliás, situações destas, aconteceram um pouco por toda a ilha. O Sr. ....., taxista na zona Oeste, foi contratado para ir buscar pessoas com o carro/carrinha, ia alguém com ele do psd-M da zona e bandeira, folhetos, autocolantes ... à vista.
Fecha parêntesis
Há duas (2) semanas, no plenário da ALRM, Augusta Aguiar referiu que não é necessário, reparem nisto “aumentar o salário mínimo” porque depois existem um conjunto de ajudas que as pessoas podem requerer". Por outras palavras, nas entrelinhas: as pessoas se quiserem, podem completar o seu ordenado, com ajudas extra, dada por nós!!! Para quem não percebeu bem: VAMOS CRIAR UMA CLASSE DE DEPENDENTES ECONÓMICOS, DE NÓS, GOVERNO REGIONAL E HOJE, COMO AMANHÃ, PRÓXIMAS ELEIÇÕES POR EXEMPLO, VAMOS RECORDAR-VOS ISSO. Um povo ameaçado, os mais pobres e necessitados, por uma Secretária sem nenhum respeito por aqueles que deviam ser protegidos pela sua Secretaria. A Segurança Social e Secretaria da Inclusão no seu melhor: fazer pressão política, para obtenção de futuros/atuais dividendos ( pelo menos calar o povo )
Se Deus criou as pessoas para amar e as coisas para cuidar, por que amamos as coisas e usamos as pessoas?, Bob Marley
A Causa Social na Madeira para que serve? Não sabemos. Na sua génese é para ajudar a população menos protegida e mais necessitada, na procura de empregos. Mas na prática o que ocorre dizer, é que foi mais uma “manhice” para subcontratar e manter pessoas na precariedade. Um requinte, para manter pessoas dependentes dos desígnios de alguém, usando os contratos a termo como arma social e política. Mais um meio para calar um povo.
A independência foi sempre o meu desejo, a dependência foi sempre o meu destino, Paul Verlaine
A Segurança Social, queixa-se de não ter mãos a medir. Isto indicia duas coisas. A primeira que existe neste paraíso laranja, muitos necessitados (um contrassenso para o GR); a segunda é que na segurança social existem muitos “jobs for the boys” que nada fazem. Chefiam e ganham. Augusta Aguiar permitiu isso, como permitiu segundo palavras dela, em 2018 e 2019, anos do seu mandato como presidente da Seg. Social, prescreverem 51,7 milhões de euros de dividas, (ou cerca de 50 milhões em cada um daqueles anos?) Também vai responder ao TC ? Ou aligeirou a carga para os ombros de quem ficou lá ou a substituiu? Sim, ela tem uma desculpa: diz que arrecadou mais !!!! Isto faz-me lembrar aquela anedota: O homem morreu, porque a ambulância não chegou. Mas morreu na praia, com uma caipirinha na mão, uma boazona na outra. Morreu feliz.
Eu sou muito bonito para cuidar da papelada, Dr. House
Também soubemos , que as IPSS´s vão deixar de ter uma tutela, a Segurança Social, mas várias e de outras secretarias. Cheira-me a mais “boys para jobs” em cada secretaria que vai tutelar as IPSS´s , naquela área e ausência e dispersão de autoridade (que já não era muita). Uma rebaldaria , onde todos vão mandar, nada fazer e as IPSS´s e outros, cada vez mais a fugirem a regras e boas práticas.
Já agora e isto é para memória futura, Augusta Aguiar lembra que uma IPSS, pode ter as contas negativas mas legais. Portanto, esta alma de Deus, não se pergunta PORQUE É QUE AS IPSS´S APESAR DE TODAS AS AJUDAS DO GR E MUITAS COM BENS ENTREGUES PELOS UTENTES, continuam a ter resultados negativos? E vai continuar entregar dinheiro? Não fiscaliza? Ou agora será, não fiscalizam? Percebe-se agora porque dividir as IPSS´s por várias Secretarias. Assim ninguém é culpado.
Quem dedica seu tempo em si próprio não tem tempo para cuidar da vida alheia, Priscila Murad
Augusta Aguiar, AA, é dependente. Não é alcoólica anónima, AA, mas é dependente e não tem pejo de dizer que quer criar dependência económica na Região. Porque só assim ela mantém a sua dependência, dos seus e do Regime, à custa da dependência que quer criar nos Madeirenses.
OBS
Parte deste artigo foi publicado na GNOSE em Obviamente, demitam-se"
OBS
Parte deste artigo foi publicado na GNOSE em Obviamente, demitam-se"
Porque muitos estão silenciados e querem-nos silenciados. A homenagem
Simon & Garfaunkel - Sound off Silence
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