Os interesses pessoais matam o PSD


Chegamos ao limite. Do disfarce e da invenção. O fim do não é bem assim ... Do trabalho feito que rende a tolos que usufruem. Há muito que o PSD Madeira estagnou e depois começou a regredir, vive de créditos passados e já vencidos mas, sempre na moda quando o mandato foi miserável. O PSD minga por isso pocilga.

Há poucas décadas, um secretário-geral do PSD Madeira substituía a mobilização interna daquele partido por uma empresa, na altura a SIRAM. Com isso atingia vários objectivos. Tornava o partido dependente de si e do seu dinheiro, concentrava o poder em si e não nas concelhias do PSD-M, ditava as acções de campanha e não cada um pela melhor interpretação da sua zona. Em suma, o Funchal é que decidia ... na prática, ele. Destruiu algo essencial num partido político e colocou-o ao serviço dos seus interesses.

O PSD-M tinha tudo. Tinha mobilização, argumento, políticas para a região, opinion makers, gente credível para emitir comunicação e mensagem, para governar. A disputa por lugares era de alto nível. Tudo se transformou e por cada passo surgia outra ideia, foi o filho com lugar cativo para a liderança da JSD Madeira, foram os caciques locais, etc. Assim arrancou a era da mediocridade, a composição do novo "hino" ia com vento pela popa, dia-a-dia uma palavra era modificada, tanto que, hoje em dia, paz, pão, povo e liberdade é ofensivo. O ambiente é cada vez mais crispado, há cada vez mais pobres, substituíram o povo por cordeiros necessitados armados em Povo Superior. Liberdade, tem piada, você sente-a ou está encurralado?

Estamos em 2019 na pré-campanha eleitoral para as Regionais e a oposição continua parva e ignorante porque nunca cresceu, nunca mobilizou nem os seus elementos conhecem o que é uma organização e gestão partidária. A presunção passou a arrogância e daqui à surdez foi outro passo. É tudo Ad-Hoc, pelo que berra mais ou se faz mais importante. Por esta razão, por esta falta de exigência, o PSD-M tem nivelado por baixo e é um partido rasca.

Rasca na atitude, no enxovalhar, no acusar gratuitamente só para denegrir e neutralizar alguém lançando suspeição. Rasca porque eclipsou por completo as ideias para governar a Madeira, foram substituídas por verborreia de todos os aflitos tachistas, à sua maneira, a lançar baixarias nas redes sociais. O PSD Madeira tornou-se um partido que, tendo abandonado a "escola", padece de uma ignorância colectiva que segue um presunçoso sem perceber por onde caminha. Sendo fraco e pertencendo ao passado, julgam-no a fina flor. Com ele e para ser a fina flor, traíram todos os seus que eram a "escola" no PSD-M, assim obtiveram um novo Único Importante num partido de cegos "olhando" para o umbigo.

Por esta altura, assiste-se a uma aflição extrema, ao ponto do PSD Madeira precisar de uma agência de comunicação depois de ter aniquilado todas as pessoas com as quais fazia a casa e trazia os votos. O traidor matou a escola e a comunicação julgando-se um ser transcendente ... sempre foi presunçoso. O ser, sem mão e sem ouvidos, subiu-lhe a importância à cabeça quando os líderes, bem formados, tendem a ficar cada vez mais humildes. À sua volta, um conjunto de tolos que vão minando, inundando e infestando o PSD Madeira de mais tolos e inúteis. Os medíocres atraem medíocres (todos eles têm medo de alguém superior).

O líder subiu-lhe a importância à cabeça e está em negação por orgulho, não tem quem lhe deite a mão com sabedoria porque rodeou-se de gente ignóbil que cai em graça por serem lambe-botas e alimentar o seu orgulho. Não há pingo de crítica ou contraditório, julga-se superior.

Com este quadro, trouxeram para ridículo do PSD Madeira com uma agência de comunicação munida com um "líder mentor" que tem tudo para desgraçar o PSD Madeira de vez. É natural que Jardim tenha dito que não tem nada a ver com aquela lista. Muito mais do que um pormenor é uma sentença, um registo para memória futura. Sabe que tem tudo para dar errado, ou seja, confirmar as sondagens e não inverter. Os que foram insultados de ressabiados no passado mas, que na verdade foram injustiçados, dizem a verdade, ela é irritante para errantes mas sobretudo inoportuna e inconveniente.

Não há outra forma de agir perante um bêbado a conduzir rumo à parede, é berrar, apontando o seu estado e que pare enquanto é tempo. Tudo isso foi feito, na pratica o carro já foi à parede e só falta passar borracheira para tomar consciência e enviar para "tribunal". É ... foi ... uma grande farra de elites e tolos.

É hora de se lembrarem de todos mas, a lista telefónica vai parecer a do Gabriel o Pensador:


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