Estamos na pré-campanha eleitoral rumo às férias que vão eclipsar os interesses na matéria. Por esta altura já se pode determinar os dois estilos diferentes na Bipolarização. Os dois estão em show-off sem crédito, um em silêncio e omissão, o outro em verborreia e agressão. Nenhum dos dois aprova para já. Os dois fazem força para parecer mas não são.
Cafôfo é o "naïve", não sabe ganhar com maioria absoluta numa conjuntura que foi perfeita, a culpa é só sua, ele mesmo tem vindo a degradar ao defraudar quem tinha firmes esperanças no tal "independente". Não muda, não ouve e não engana, não se abriu à sociedade civil, os rostos são como o algodão, não enganam, neste caso não incorpora e as pessoas retornam com silêncio. O mesmo já dedicado a Albuquerque, aliás, Cafôfo percorre caminhos iguais aos de Albuquerque em 2015, parece auto-copiativo. O PS que nunca ganhou Regionais está de novo orgulhosamente só e está incapaz de ouvir inputs de gente com muito mais calo e experiência mas, sem os títulos de cargos públicos, coisa que julgam ter ganho por exclusiva inteligência e aceitação popular. A notoriedade ou visibilidade não consubstanciam crédito. As Europeias não foram entendidas, quando a verdade cair de hecatombe será tarde. Não é o povo que tem de se adaptar a Cafôfo, é Cafôfo que deve estar à altura dos anseios dos madeirenses. Optou pelo que julga importante ... depois o povo vota. Espero que as valorizações inexperientes lhe dêem votos. Só não é mais criticado porque há uma omissão tácita, "um não gosta ... não estraga", uma condescendência porque muitos não querem o PSD-M mas não confiam no PS. Os mais batidos entregarão os votos a partidos fiscalizantes que não defraudem, os de leitura mais básica votarão sem alternativa em Cafôfo.
O PSD-M não tem água com que se lave, 40 anos são muitas caras desgastadas e muitas repetições de fórmulas onde os juniores imitam os seniores e se a fórmula voltar a ter sucesso seguem-se os infantis. Com cada um pior do que o outro, parece que só vinga a vertente suicida. Cada personagem que surge não credibiliza e a qualidade é sempre a descer. Para tão grande partido há muitos quietos a observar. Os queimados lutarão, os dependentes jogam tudo ou assumem uma dupla face, os que têm coluna observam impávidos e serenos pela comprovação da situação. Quem mata quem e quem enganam quem? O PSD-M atado e com o colete das forças tem bem poucos para fazer coligação, esbraceja no populismo e no popular. Com poder, compra e condiciona tudo, o medo faz o resto mas, se não chegar, ameaça com a Justiça, essa onde se gasta dinheiro e de só estar metido com ela ofusca a idoneidade por tempo suficiente para ser um trunfo eleitoral. O PSD-M não eleva a política, traz à pocilga, local de teatro onde se dá bem para a categoria que existe. O PSD-M não tem ideias, não terá programa sério porque nenhum partido no estado de bloqueio e de interesses instalados conseguirá elaborar um documento idóneo ... soma o estigma. O PSD-M, fruto da experiência de 40 anos, dedica-se à pratica de ganhar eleições. Comprando, convidando, condicionando, prometendo, entalando, "pocilgando" ... proximidade é na governação, na campanha é interesse.
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