Inglourious Basterds, Minority Report and The Photographer of Mauthausen

 
Guarde os seus temores mas compartilhe a sua coragem, Robert Stenvenson
São filmes. Na minha opinião, bastante bons.  Contam histórias interessantes, duas delas num passado muito sombrio, a WW II sendo que um deles relata um facto verídico. O outro filme, passa-se num futuro próximo. Bem realizados e com excelentes atores, uns mais conhecidos do que outros.

Todos estes filmes, têm em comum o combate a déspotas, a autocracias instaladas e mostram um mundo onde impera a justiça, não a dos mais fortes, mas a justiça dos falhados. Porque ser-se ditador, é ser-se um falhado, exatamente porque não consegue governar para o povo e com o povo. Por isso usam a mentira, a delação, a pressão, a censura social, policial, a perseguição e criam sempre grupo armados como policias de costumes do regime, censurando quem pensa diferente, quem age diferente, quem ousa sonhar diferente, sobretudo quem ousa superá-los, ultrapassá-los ou substitui-los. Sempre a quem pensa diferente.

“Um estado ditatorial descobre que ele não pode ordenar ao grão para crescer.”, Kennedy
Na Madeira, infelizmente passa-se exatamente o mesmo. E como nos regimes de Hitler, Mussulini, Estaline, Mao, Lenine, Kim, Maduro ….. o GR e o partido que o suporta, acham-se impunes: Há lei do estado e há lei dos homens. Há lei da honestidade e há lei da ética. Há lei da verdade e há lei da justiça. E para eles a lei laranja,

Inglourious Basterds

Quentin Tarantino realiza este filme, tendo como pano de fundo um conjunto de judeus que tenta aterrorizar o mais possível, o Terceiro Reich, o do Povo Superior. São “basterds” a tentar matar o mais possível de “bastards” de um regime wagneriano, monstruoso nas práticas criminosas, nas personagens poderosas detentoras de poderes criminoso. Líderes de um povo que num tempo os adulou e que depois se viu obrigado, devido a medos, chantagens, censuras, ……. a expressar um apoio forçado, ou sobretudo a não falar. Um povo subjugado. Um povo que em 1936 pensou que tinha eleito alguém para os tirar da miséria, mas que não viu, accão após acção, regra após regra, lei após lei, vislumbre do seu destino horroroso que terminou em 1945. Um povo que Hitler dizia ser Superior.


Desde 1976, com Alberto João Jardim e agora com Miguel Albuquerque, acontece(u) rigorosamente o mesmo. Sem exceção. Felizmente, campos de concentração e assassinatos físicos não existem, nem, acho, tribunais do regime, se bem que algumas decisões deixem dúvidas, porque são muitas as anuladas nas instâncias superiores. Mas assassinatos de carácter, perseguições, censuras, ……. a eleição de uns quantos, como representantes de um “Povo Superior”, o assalto total e ocupação do poder regional por elementos única e exclusivamente afetos ao partido PSD-M, que se queria único, existem. A subordinação e obediência, não á Lei da República Portuguesa, mas à Lei do partido PSD-M, é também o que se passa na Madeira. Claro que nestes anos todos, houve por parte da República Portuguesa, nomeadamente dos seus Presidentes da República e representantes no Arquipélago, complacência nesta situação, permitindo estas e todas situações contrárias às Leis ou ética da República.

Recentemente, saltou de novo para a ribalta o caso das Inspeções periódicas de veículos. Em tribunal, sucessivos GR´s perderam este processo e foram obrigados a repor a situação, numa primeira fase e na seguinte de pagar uma indemnização. Não o fizeram, estão á espera de uma acção executiva, agora para serem obrigados a pagar a indemnização que tribunais administrativos já anunciaram. Vai demorar anos, como demorou esta última. Mas….. vai ter que ser pago. Claro. Que governo irá pagar, não se sabe, tal como não se sabe se estes governantes que não obedecem a tribunais portugueses, serão alguma vez responsabilizados, mais que não seja, monetariamente.
As leis são como as teias de aranha que apanham os pequenos insectos e são rasgadas pelos grandes, Solon
Mas esta desobediência ás leis da República Portuguesa, não acaba só aqui. Alguns exemplos.

Exemplo 1 - No relatório da ALRM sobre a Medicina Nuclear, mais uma vez, estes GR´s ilegalmente, não obedeceram à Lei Portuguesa sobre o licenciamento de uma Unidade de Medicina nuclear privada. Foi uma entidade regional que deu autorização, quando deveria ter sido a Direção Geral de Saúde ( fê-lo, licenciando-a, quase 6 anos depois do funcionamento ilegal ). Vejam apenas a diferença de tratamento no licenseamento, entre a Unidade de Medicina Nuclear e Quadrantes.

Exemplo 2 - Nos Portos, os GR´s adulteraram a lei portuguesa e comunitária concursal, para darem, repito, darem a um grupo privado, monopólio sobre os transportes de navegação, criando e obstaculizando outros interesses concorrenciais. Onerando logo o povo madeirense, porque os preços praticados são superiores, ao sugerido pela potencial “concorrência”.

Exemplo 3 - No comércio, como referi num artigo meu anterior na GNOSE, criam artificialmente barreiras, nem que seja pela criação de diretivas e regulamentos regionais, para não deixarem outros interesses concorrenciais emergirem. Por isso é natural que nos hipermercados da Região os produtos que não estão no folheto, são superiores ao praticado em superfícies idênticas no continente. Por isso é que as operações Continente e Pingo Doce da Madeira, são as que maiores dividendos trazem a respetivos grupos.  Acredito na concorrência e no privado, mas não no monopólio.

Exemplo 4 - Nos concursos públicos, estes ou são invalidados quando o interesse não é conveniente, ou então são entregues, mediante a criação de regras concorrenciais extras, eliminação de vantagens, criação de outras vantagens, á la carte. Vai ser o caso do futuro hospital Central da Madeira, ou foi o caso dos concursos para a manutenção das vias rodoviárias, dos investimentos nas orlas marítimas (ao arrepio dos Planos de Orla Costeira ), do concurso !!!!! para a radioterapia na Região.

Exemplo 5 - Se juntarmos a estas situações que nomeei, os de fornecimento de refeições para as escolas, lares, ……. aquisições nos Horários do Funchal, aquisição e fornecimento de medicação, fornecimento de equipamentos sociais, informáticos…. ficaremos uma ideia de que a obediência às leis da República são o que menos importa nas decisões de sucessivos GR´s. Até no fornecimeno de fotocópias e papel, existe “protecionismo”.


Com leis ruins e funcionários bons ainda é possível governar. Mas com funcionários ruins as melhores leis não servem para nada, Bismark
Percebe-se, portanto, porque tanto Alberto João Jardim, como Miguel Albuquerque, Pedro Calado e outros tantos, pretendem mais autonomia para a Madeira. É que para estas pessoas, mais autonomia seria também a passagem das policias e justiça, para as mãos do GR e PSD-M. As nomeações seriam idênticas ás existentes, pelo cartão do partido. Às perseguições sociais e fiscais que já existem, juntavam-se as perseguições judiciais e de certeza decisões em Tribunal maioritariamente favoráveis ao Regime.
Uma justiça na Madeira nomeada por estes homens? Deixava de ser cega e equilibrada, mas muito aconchegada e inclinada. Em vez de pratos de balança vazios, patos com laranja num lado, noutro ... imagine-se. Não seria cega, mas muda e surda. E despojada, também.

Exemplo 6 - A formatação da comunicação social ás exigências do GR e PSD-M, quer adquirindo órgão de informação por grupos afetos ao Regime, quer coagindo a mesma utilizando métodos vários, sendo um deles a retirada de anúncios, cancelamento de assinaturas, ….. funalizou a informação da Região e a independência de opinião, sendo que os críticos ou são ameaçados ( pessoal, telefonemas anónimos, redes sociais com perfis falsos ) ou são colocados pessoal e profissionalmente numa lista negra, que é usada quando estes ou familiares, precisam de usufruir de recursos públicos que lhes são devidos naturalmente.



Exemplo 7 - A utilização sempre de um inimigo externo, como responsável pelas inabilidades, anormalidades e descalabros de  políticas financeiras, económicas, de saúde, de empregabilidade, de atração de investimento e turismo, que sucessivos GR´s fizeram, fazem e continuam a querer fazer. Desde Sá Carneiro, até Marcelo Rebelo de Sousa, todos foram culpados de algo e quando não são as figuras nacionais, é a comissão europeia e respetivo presidente. A culpabilização de outros, pelos sucessivos falhanços governativos próprios, foi e continua a ser prática frequente destes GR´s.

Exemplo 8 - Eleitores “marcados”. Uma vez referiu-me um antigo autarca, um antigo/novo “empresário” e antigo conselheiro do PSD-M, ser fácil saber quem vota em quem, sobretudo no interior e freguesias urbanas com população mais fixa. Quem vota no PSD.M  e o que fazer em caso contrário.Mudanças de ultima hora.   

Por isso, sim, o titulo do filme que refiro em cima, em português é “Sacanas sem Lei”.  Algumas semelhanças com alguém ou grupo na Madeira ?
Uma das causas mais comuns de todas as doenças é o diagnóstico, Karl Kraus
Minority Report
Pena, depois de tantas horas perdidas e de se ouvirem tantas figuras ( umas patéticas, outras mentirosas, outras servis e poucas sérias ) temos finalmente um relatório.  Foi-me entregue um draft, do que julgo ser aquele que será o final. Aguardemos  pelo final oficial, porque já se sabe, naquela ALRM  e sobretudo naquela comissão dependente do PSD-M, pode aparecer uma redação “á la carte” a qualquer hora. Pergunto-me é porque a oposição se deu a fazer figura de “compagnons de route” ou de “chaperons”. O melhor seria deixá-los falar sozinhos, porque aquilo que este PSD-M já demonstrou, é que seriedade nunca foi com eles e os interesses do partido sempre se sobrepuseram aos interesses comunitários.

Daquilo que vi, aquela redação, vamos chamar-lhe isso, tem erros de forma e conteúdo. Explico, de FORMA porque é claro que o objetivo principal foi sempre crucificar um médico, Rafael Macedo, após o que referiu numa reportagem na TVI e depois de o PSD-M e GR perceberem o intenso clamor público levantado. Como ficar calado, não foi opção, tentaram branquear e esta comissão com este relatório branqueou comportamentos indignos, gestões ébrias, organizações deficitárias em ética, em qualidade na defesa do interesse público, em administrações de nulidades, diretores inúteis, dirigentes e chefias incompetentes, que como prémio deveriam merecer o desemprego ou um inquérito nas suas práticas públicas e privadas.
A palavra deixou de ter conteúdo e de ter qualquer coisa dentro, é pronunciada com uma leviandade total, José Saramago
De CONTEÙDO, porque trata um privado, como não trata o púbico. Mesmo quando chega supostamente á conclusão, numa determinada área, que o público fez mais que o privado !!! Mas veja-se, fora isso, usam um mentiroso, que eles próprio admitem, como testemunha fiável, usam a opinião de um chefe do privado e confortam a organização que serve, com carinho, conforto, com maior qualidade ( mesmo que tenham equipamentos inferiores ) e respetivos técnicos ( mesmo que não tenham a mesma formação de RM e sejam ou não residentes ) com um aconchego digno de nota. É como se a Quadrantes fosse pública e a Unidade de Medicina Nuclear, privada. É uma comissão criada única e exclusivamente para demonstrar que aquele privado é melhor, mais rápido e faz mais barato. Mas atenção, menos eficiente.


Logicamente, com este relatório, sabemos já quem vai dirigir serviços, quando o novo hospital central estiver concluído e um sucedâneo deste GR prevalecer: os privados deste GR ou deste PSD-M. Vão pretender retalhar aquele hospital, dando fatias de gestão a vários grupos ou personagens. Percebe-se assim o interesse, por exemplo, nos serviços de hotelaria (  cama, comida e roupa lavada …. ) em já alguns interesses hoteleiros regionais e o quase apalavramento dessas fatias já com alguns grupos. Já tudo se sabe, falta apenas fazer o que falta, finalizar o concurso público e dá-lo, sim, dá-lo ao consórcio dos de costume e as fatias a organizações idênticas.

Fazia uma aposta com o chefe dos equipamentos: escrevo hoje numa carta lacrada, para abrir logo após anuncio da decisão, o nome do vencedor. 
Faço votos que em Setembro aquilo que está agora apalavrado, fique-se por isso ou que uma réstia de pingo de ética ou de moral deste GR, deixe este concurso como escolha final para o próximo GR. E sim, conheço um grupo que foi contactado, mas com a apresentação de algumas condicionantes.

The Photographer of Mauthausen
A história real de um fotógrafo de horrores, num campo de concentração. Fotografias tiradas e escondidas por um infeliz residente de Mauthausen. Recomendo o livro.

Existem em todos os regimes, profissionais dos média que fazem como seu, o oficio  de documentar para a posteridade, aquilo que o regime que servem fez. Quéops, Péricles, César, ,,,, Churchill, Hitler, Estaline, ….Salazar, ….. Kennedy, Reagan, Oback Barama, …. Sá Carneiro, Freitas do Amaral, Cunhal, ….. Soares, … Marcelo R. Sousa tiveram sempre alguém a “fotografá-los “ e ao que fizeram. Mesmo em pedra.
"Real e ilusório: Limite ténue na vida de um ilusionista, anónimo"
Na Madeira acontece o mesmo. Mas com um senão, quem o faz, serve não só o GR, como o partido do regime. Serve o Regime e as redes sociais do regime.


Como chegámos à fase final da legislatura regional e nenhumas certezas tem o atual GR e PSD-M que formarão ou serão futuro GR, começou-se a época do choco: a colocação e renovação de pessoas e contratos, para manutenção de empregos na estrutura governativa, mesmo que seja outra. Para rescisões e indemnizações.

Um sinal de estertor deste regime e um bom sinal por acaso. Porque isto quer dizer que estes homens, não têm certeza se em Outubro continuam a trabalhar e manter as regalias inerentes aos serviços e trabalhos que nunca fizeram nestes anos todos.
Mas falando em fotógrafos, leiam-se estes excertos tirados do JORAM

1 - Durante o exercício de funções de Técnico Especialista no Gabinete do Secretário Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, o Sr. Miguel Alberto da Silva Moniz, tem direito a auferir uma remuneração base mensal ilíquida correspondente a 65,45 % do valor padrão fixado para os titulares dos cargos de direção superior de 1.º grau, e um suplemento remuneratório mensal, pago 12 vezes ao ano, correspondente a 20% da respetiva remuneração base, devido pelo exercício do cargo em regime de disponibilidade permanente e isenção de horário de trabalho.
2 - O Técnico Especialista tem ainda direito a auferir os subsídios previstos no n.º 7 do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 11/2012, de 20 de janeiro.
3 - À remuneração e subsídios referidos nos números anteriores são aplicáveis as medidas de contenção extraordinárias estabelecidas por lei.
 4 - O presente despacho produz efeitos a 1 de maio de 2019.

Não vejo forma mais perfeita de destruir um governo que esta de equiparar profissionais que aguentam as pontas de outros que rapinam. Então no PSD-M dos que valem alguma coisa isto é fatal, vai haver coice.
"Sendo a normalidade um conceito meramente subjetivo, entendo que sou apenas mais um peixe no oceano de anomalias sociais", de O ilusionista
Miguel Moniz, fotógrafo oficial na quinta Vigia, vai para o Equipamento e Infraestruturas. Vai fazer filmes e obras multimédia. Dirigir a comunicação da Secretaria. Claro que a Secretaria precisa tanto dele, como precisa daquele Secretário de faz de conta. Vai ganhar este fotógrafo uma pipa de massa e um grande cargo. Um boy, ex-PS-M, Judas para uns e Berardo para todos os outros.

E já viram a pressa ? 1 de maio. Este Miguel e todos os outros "Silvas Munizes" já estão a assegurar cargos e por certo indemnizações, quando o PSD-M for apeado. By the book. Vejam, o JORAM ultimamente está cheio deles. Mostra a ética do regime (encargos para os próximos ); a ética destes boys e sobretudo a falta de confiança na vitória em Setembro. Mais vale um contrato na mão ( mesmo precário ) que mostrar a minha competência ( que é nenhuma ).

Como dizia, qualquer regime tem o seu fotógrafo, este tem o Miguel Moniz. Não seguiu os passos do seu “camarada” de Mauthausen. Porque este era e foi um herói, enquanto Miguel Moniz é apenas um photo boy criador de fake news, organizador de redes e perfis piratas, um yes-man, ….. shit happens, the shit are there.

Três observações

Observação 1 - "O lar da Bela Vista (Lazareto), está um pavor. Têm que trazer as roupas de cama para lavar, não dão banho aos idosos, é de toalhinha, sem lavar a cabeça, as casas de banho não estão adaptadas. Uma autêntica vergonha. Ninguém investe no social, tanto dinheiro para jardins e obras sem jeito nenhum e isto nada." " o secretário da saúde diz que as obras no interior dos marmeleiros começam em junho. As do exterior ainda não acabaram e ainda nem lançamos as do interior. E prometeram o centro de saúde do arco da Calheta tb em junho, mas não há dinheiro" Uma publicação enviada para meu conhecimento. Não é fake, é verdade mesmo.O estado social e de saúde na Madeira.

Observação 2 – o GR tem nesta altura apenas cerca de 300 milhões de euros em carteira, contando com as receitas previsíveis até Dezembro deste ano. E empurra com a barriga, pagamentos, mesmo os atrasados, para as calendas. Se não houver empréstimo, vamos ter o subsidio Natal a ser pago nos mesmos moldes como aconteceu com AJJ ?

Observação 3 – Um conjunto de pessoas deram a cara numa reportagem recente da TVI sobre o estado da "democracia" na Região. Uma delas, Carla Costa, já informou nas redes sociais, que ouviu um conjunto de mafiosos ( palavras minhas ) do Caniçal a tentarem a devassa da sua vida privada, de familiares, inclusive a devassa pública das suas finanças. Não é a única nem será a ultima. Presto-lhe a ela e todos os outros ( Alexandre Pestana…, ) agradecimentos pela coragem de terem falado. 

Uma vez que estamos a falar de filmes e dum filme by RAM , nada como ouvir e ver alguns momentos de "Platton".


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