O PPD de Albuquerque, quer dizer, o PPD que ele pensa que ainda é dele, entrou em delírio. A sensação que lhe foge dos dedos o poder está conduzir quem manda naquela manta de retalhos ao delírio e à inconsciência das fronteiras. Vai daí que até se permitiu organizar uma atividade partidária no Salão Paroquial da Ribeira Brava. O único espaço na Ribeira Brava era este? Um espaço da Igreja Católica que sendo a instituição baluarte dos tempos áureos do “rei” Alberto João, ele também agora perdoado e integrado, podem dar uma mãozinha nem que seja assim de forma sub-reptícia. Em meio onde ainda se pensa que quem governa é o Alberto João, basta que apareça o “rei emérito” debaixo do palio da estupidez que alguma igreja carrega subserviente. Que me perdoe, se acaso ofendo um dos escritores da Gnose com estas palavras, mas a igreja deve se afastar da política como da pedofilia. Já basta de promiscuidade vestida de alva ou túnica com uma estola laranja, ou de qualquer outra cor, nos atos que todos vêem mas que perdoam porque é a igreja ... É como andar na estrada de forma irresponsável e aselha, a atentar a vida dos outros, com um crucifixo pendurado no espelho. Perdoa ou evita o quê? Os actos humanos perturbam a fé.

Neste quadro real, fica mal também o pároco da Ribeira Brava, embora se considere que tenha pouca margem de manobra para recusar tão piedoso pedido, porque as obras por ali realizadas e a atividade social toda dependente do Orçamento Regional, obriga a andar com o nariz no chão e a espinha dorsal feita num arco. É a igreja submissa ao poder e ao dinheiro que tudo compra, não devia permitir fosse a que partido fosse atividades deste teor. O Salão serve para todo o género de ações em prol da população, desde que não tragam a marca da propaganda partidária, e essa marca percebe-se à distância. Neste capítulo falhou seriamente o partido que devia ter brio em manter a equidistância e falhou o responsável pelo Salão Paroquial que devia há muito tempo saber que, mesmo contando com os muitos apoios sociais, eles não são dados pelos partidos políticos, mas por toda a população da Madeira que paga impostos. Os favores, a existirem não são a nenhum partido político, mas ao povo da Madeira. É a mesma teoria das reformas usadas de forma abjecta e pelas quais se vota porque o partido X ou Y pode tirar.

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