As próximas
eleições para o Parlamento Europeu acontecerão num ambiente marcado por uma
grande instabilidade e incerteza.
Assume
especial gravidade a investida do imperialismo, particularmente pelo imperialismo
norte-americano, que insiste na ingerência, na desestabilização, no militarismo
e na guerra.
Na União
Europeia persistem todas as linhas de ofensiva e mantêm-se e acentuam-se traços
de instabilidade. Uma ofensiva concretizada através de implacáveis ataques aos
direitos e condições de vida dos trabalhadores e dos povos, como sucede em França,
que tem suscitado manifestações imensas de descontentamento e protesto.
A par de todo estes processos, agravam - se as
políticas de ataque aos direitos conquistados pelos povos das ilhas
ultraperiféricas, agudizam – se medidas que provocam maiores assimetrias
territoriais e abismais desigualdades sociais.
É neste quadro que a União Europeia pretende
aprofundar as orientações do neoliberalismo, do militarismo e do federalismo.
É neste
contexto que as próximas eleições requerem uma corajosa luta em defesa dos
direitos dos povos. A complexidade e gravidade da situação internacional coloca
em evidência a necessidade de novos compromissos em defesa dos mais pobres e na
luta pela justiça social, em defesa da paz e do progresso social.
Das próximas
eleições para o Parlamento Europeu sairá, ou não, a efetiva possibilidade de
edificação de um novo rumo para a União Europeia.
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