Paquete Funchal deve rumar a Liverpool

Presume-se que o paquete Funchal vai para Liverpool, cidade-sede da Signature living





Tudo indica que mais um famoso vai ser eternizado na cidade de Liverpool a par de John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo, piano e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal). O 5º elemento é o paquete Funchal que vai ceder espaço a alojamento, a eventos e a noites loucas de diversão. Este é o nosso sonho atendendo às perspectivas que desde ontem temos com o sucesso da venda do navio.

De entre todas as soluções possíveis, o paquete Funchal obteve a segunda melhor que só não é a primeira porque não fica em Portugal. O pior evitou-se quando as perspectivas não eram famosas depois do gestor da massa insolvente se ter mostrado descrente no aparecimento de compradores no leilão do paquete Funchal. Se a sua perspectiva era realizar dinheiro outros estavam receosos com o destino do navio. Tudo menos os sucateiros para o desmantelar. É por isso que no dia de hoje, os fãs dos navios e da história, estão com um sorriso e um alívio. Manteve-se o ícone.

Surgiram 5 interessados às 15 horas de ontem, quarta-feira, no Lounge "Ilha Verde" do próprio navio, tendo ficado para o fim 2 investidores a licitar e foi a partir daí, com os seus propósitos, que entramos em acalmia. Num mano a mano de duas horas, com lances de 10.000€ sobre os 2,3 milhões de Euros de arranque, estiveram duas opções com o mesmo fim (hotel, eventos e festas), um para mantê-lo na Matinha e outro para levá-lo para fora, muito provavelmente para Liverpool. O paquete Funchal acabou valendo 3,9 milhões de Euros e pasme-se, Potamianos em 1985 comprou-o por 530 mil contos. O navio valorizou.

Observações a ressalvar dos licitantes finais:

Lucas Soulard Djouadi:
“Temos interesse neste navio pela história que tem e o passado que teve. Queremos dar-lhe um novo futuro”. “Seria uma nova forma de viagem”.
Este interessado revelou que a primeira ideia foi de colocar o navio a navegar, o que se revelou tecnicamente complicado e desistiram da opção mas não do navio.

Já o representante da Signature Living, depois de ter ganho o leilão por 3,9 milhões de Euros, disse: “Podia oferecer mais”. Parece que o futuro é risonho para o paquete Funchal com o Grupo Hoteleiro de Liverpool. Vamos aguardar pela confirmação do negócio e das intenções. Há casos destes noutros navios onde a solução não correu bem.

A situação do paquete Funchal, neste preciso dia, gera uma questão interessante. O que andaram os grupos hoteleiros portugueses a fazer? Especialmente os da Madeira. Ou é betão ou é pré-fabricado? O azar foi tanto que um deles decide afirmar na imprensa que "A revolução na hotelaria ainda está para ser feita". Anda distraído nas oportunidades, sobretudo quando existe temor na Madeira porque os números do turismo baixam e o enorme Savoy está por abrir. Só a singularidade pode conquistar espaço mas estão sempre a investir da mesma maneira e a agredir a paisagem tornando a Madeira numa "Beni-dorme". Quem optou por betão no Cais Norte? Qual foi o sucesso?

Escutemos algumas palavras de Luís Miguel Correia para o noticiário da TSF às 23 horas de ontem:


Signature Living:
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