M&M&M - Movimento Minions na Madeira

Se a Madeira tiver um movimento de indignação amarelo
só poderá ser de Minions.


Os movimentos de coletes amarelos brotam naturalmente da classe média, agastados com um "clube de elites" que vagueia sempre pelo poder para abusar  das decisões e retirar dividendos do Orçamento. Depois surgem os extremistas que se aproveitam do afluir massivo de cidadãos por uma causa para transparecer de que estão a crescer. Os mais agastados e injustiçados aderem, a agressividade dá expressão a sua indignação. Convertem-se nem que seja por horas, o suficiente para ser notícia.

Nunca chega a ocasião da melhoria das condições de vida dos que mais contribuem para os orçamentos e, estes, estão cada vez mais pobres a sustentar toda gente. Já se fala em mais uma crise, dessas de abusos e ganância dos poderosos que atiram a toalha ao chão para que o povo pague. Surgirá o desplante de que os parcos recursos mal geridos é que fazem a crise, ou seja, quem recebe orientações (o trabalhador) é o culpado.  Os que provocam a crise raramente vão presos ou se tornam pobres mas o povo vê a sua vida dilacerada perdendo muitos anos de trabalho porque os poderosos decidem, unilateralmente, a forma de lhes "roubar" os rendimentos, ou os bens, para pagar a crise.  Esta gente abusa e mina a democracia, não a indignação dos lesados.

Quando se passa imenso tempo com tangas, inevitabilidades, crises e sem consumar benefícios da Governação para a população é de suspeitar e de se indignar. A permanência dos mesmos é sintoma de algo de errado, a democracia é para gente civilizada numa dialéctica de ideias e argumentos e não pode ser entendido como um emprego para toda a vida usando mentiras e artificialismos para tudo justificar. A democracia concede apoio aos partidos, para estes nunca chega nem as suas próprias contas estão em ordem. Sem suporte financeiro esquemático as suas instituições acabariam por encerrar mas ... querem gerir o dinheiro de todos. Mandam abrir empresas mas eles não optam por esse caminho deixando o poder, no máximo acedem a uma percentagem nalguma com garantia de acesso ao Orçamento Regional através de uma S.A. Bom mesmo é mexer nos fundos.

A Madeira enferma mais do que outros desta situação e só não teve um movimento do tipo coletes amarelos porque o seu povo é cobarde ou tem que ser cobarde. Se tem que ser para sobreviver então isto tem pelo menos uma ditadura, a da palavra, suportada pela ideia de que o poder é posse das elites prevaricadoras e não conferido pelo povo. Durante muito tempo e até à presente data se usou artifícios para manietar o raciocínio e as atitudes do povo usando, sobretudo, o seu próprio dinheiro através do Orçamento Regional.

Há várias ideias erradas neste contexto da democracia regional. O Orçamento Regional é dinheiro de todos e, o Governo Regional, não tem uma especial atenção de caridade por usá-lo numa pequena parte no povo e o resto para os amigos. A sua obrigação é total com o povo eleitor. O dinheiro é do povo que deve sugerir onde aplicá-lo com a devida ponderação através dos seus representantes, esses da rambóia no Parlamento. As maiorias absolutas estão a revelar-se completamente inúteis para o progresso do povo e da Madeira, são antes a garantia de financiamento das elites. Agora que se vêem na iminência de perder poder estão zangados com todos e descarregam as suas vísceras, o que comprova a ideia de posse da democracia, da razão, de tudo. É preciso uma reciclagem, de preferência na oposição caso contrário não descem à humildade.

É curioso que o Orçamento Regional tem a preocupação de manter muitos empresários do regime ligados à máquina, se esta falha acontecerá como nos clubes de futebol regionais, se não é tudo oferecido e pago, caem. Não temos economia para dedicar parte significativa do Orçamento Regional para sustentar caprichos de ricos como o Campo de Golfe do Santo da Serra. Parece uma opinião desajustada mas pergunto, porque nada se mantém viável sem o Orçamento Regional? Se é importante para o turismo porque não tem um sucesso natural? Não se passaram anos suficiente para tornar o negócio maduro?

Para além de um povo domado pelas necessidades, por isso estamos cada vez mais pobres,  os esquemas em concursos que beneficiam a facturação dos mesmos, cada vez mais por ajuste directo, tem por obrigação estar disponível para fazer política, fazer chegar uma doação, uma oferta de Natal, a compra de bens a entidades que fazem parte no "esquema" de poder. Ainda veremos mais cabazes neste Natal? Assim se dá importância às empresas na Democracia e é por esta razão que alguns candidatos mais depressa se lembram de um empresário para ganhar eleições do que do povo que vota.

Tudo isto funciona para calar, vergar, e sentir necessidade de participar na Máfia no Bom Sentido por objectivo político e não por serviço ao povo e a região. Grande parte do orçamento serve para suportar delírios e não para elevar os rendimentos das pessoas para que a economia funcione sem dependência do Governo Regional. 

No dia em que o povo deixar de ter medo num clima de justiça e que o seu ganha pão não seja alvo dos medíocres da democracia, estaremos a ter uma economia mais saudável e uma melhor democracia. Esta "coisa" que vivemos só permite que o poder económico alimentado pelo Orçamento Regional (nosso dinheiro) disponha da democracia comprando partidos e políticos, para que estes últimos criem cenários surrealistas de sua conveniência para manter o poder a todo custo. Criando uma comunidade falsa nas redes sociais para simular um grande povão apoiante que nunca aparece (de forma livre e espontânea) na prática a apoiá-los. No permanente denegrir da imagem das pessoas que dizem a verdade e são leais ao povo. Pela compra de votos usando as necessidades extremas do mesmo. Um sem fim de atitudes doentias, também alimentado por ambiciosos sem escrúpulos que se deixem vender. São a vergonha da democracia.

Precisamos de liberdade e ponderação na nossa Democracia, está doente por culpa da canalha que por lá reside e que aprendeu mal a lição dos seus líderes, outros abjectos.

Cuidado com as subtilezas que culpam sempre o povo e não claramente os Governos:

Somos nós que usamos o Orçamento Regional para fazer política?



Comecem a dar força a gente decente se os partidos colapsaram, caso contrário levarão a pior parte e ainda serão gozados:



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