MAX

Não… não vou falar do famoso cão detective da TV… 😊
OO-MAX, da TUI Belgium na final para a pista 23 (aterragem do lado de Machico)
O MAX (ou neste caso específico, o B737-MAX8) é a versão mais recente do jacto comercial mais vendido no mundo (em todas as suas versões), o Boeing 737. Esta noite, a história deste recente aparelho ficou marcada pelo seu primeiro grave acidente, com a perda de um exemplar (entregue novo, em Agosto deste ano) da companhia Indonésia Lion Air, com 189 pessoas a bordo (até agora sem sobreviventes). Apesar do historial de incidentes/acidentes relacionados com a má operação dos aparelhos (quer ao nível do voo, como da manutenção) ser enorme na Indonésia, teremos de aguardar pelo resultado das investigações para saber exactamente quais foram as causas do mesmo... Mas, o que é exactamente o MAX? Tendo efectuado o seu primeiro voo em Abril de 1967, o Boeing 737 acabou por tornar-se a aeronave comercial mais vendida da história, nas suas várias versões e evoluções, ao longo destes 51 anos, duas das quais (a versão 200 e 300) também prestaram serviço na TAP (com um total de 31 aparelhos), antes da mudança da companhia para a Airbus, Sata e Euroatlantic (que além dos anteriores da versão 300, opera actualmente um aparelho da versão 800)
Infelizmente, nunca cheguei a fotografar nenhum B737 da TAP. Os mais antigos aparelhos deste tipo que tive oportunidade de fotografar, foram os da série 200, da companhia inglesa European Air Charter / Palmair, bastante mais pequenos que as versões actuais e com diferenças notórias ao nível dos motores que, no entanto, tinham um som característico bem amado pelos entusiastas :)
Como já tinha referido, o MAX é a versão mais recente e moderna deste bem-sucedido jacto comercial e, se poderia ser algo difícil perceber as diferenças (visuais) entre algumas das versões anteriores, neste caso a evolução determinou algumas alterações que são facilmente assinaláveis mesmo pelos mais distraídos, nomeadamente ao nível das winglets (ponta exterior das asas), motores e cone da APU (em termos leigos, o “rabo” do avião, sob a deriva). Claro que as diferenças não se ficam pelas alterações estéticas, o MAX oferece um custo de operação muito menor que os seus antecessores, com motores mais potentes e eficientes e silenciosos, com menores consumos e emissões de gases, uma maior autonomia, uma maior capacidade de peso à descolagem (carga e passageiros), além de alterações diversas à cabine, que tornam o aparelho mais confortável e agradável para os passageiros.
B738MAX da TUI Belgium, ao lado de um B737NG da TUI Nederland
O MAX na Madeira. Aos poucos, as companhias estão introduzindo esta nova versão do 737 nas suas frotas e o aparelho já tem marcado presença entre nós. A primeira companhia a trazer o B738-MAX8 à Madeira foi a Belga TUI Belgium, em Abril deste ano.
Outro dos MAX da TUI Belgium descolando da pista 05, de regresso a Bruxelas
Posteriormente, a checa Smartwings já o tem trazido de forma irregular e agora, com o início da época de Inverno, a Norwegian Airlines iniciou igualmente voos com este aparelho para a Madeira, uma forma de rentabilizá-lo, já que as vantagens económicas do mesmo disparam na utilização nos voos de mais longa distância. Infelizmente para a minha alma de spotter, ainda apenas tive oportunidade de fazer umas fotos aos aparelhos da TUI Belgium que, na minha opinião, são os que têm a pintura mais banal e feiazinha (como costumo chamar-lhe: "Boring Blue", já que o esquema de pintura é comum a todas as companhias do enorme grupo TUI)…. Vamos lá a ver se “trato” dessa falha qualquer dia 😊

Rui Sousa Planes&Stuff...
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