Jekill & Hyde: o DN-M e o dn-M

 

A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro, Noam Chomsky

Observação: Sempre que na Gnose ou no CM -Correio da Madeira, escrevo, escrevo-o com a certeza que as fontes são credíveis. No caso de pessoas, as mesmas têm nome e o que me dizem fica registado. No caso dos jornais...o que está escrito, fica registado.

Por norma, uma fonte humana, leva-me a outra e, encontro-as porque situações anómalas me foram comunicadas ou vi / li / encontrei factos estranhos na internet. Muitas vezes, é na pesquisa desses factos e nos meus conhecimentos académicos, pessoais e profissionais que rapidamente verifico e aprofundo essa investigação. Não sou jornalista, nem ganho pelo que escrevo, à palavra ou frase, mas prezo-me de ser independente. Já fui JC, já votei PS, já tive o apoio monetário do MRPP quando fazia campanha por Freitas do Amaral (e longos vão os anos ). Sou pela iniciativa privada, mas o estado deve ser pequeno e bom. Deve regular, nunca interferir no mercado, nem criar condições de desajuste do mesmo. 

São abundantes as “coisas estranhas” que leio nos sites dos jornais da região, que como demasiadas vezes defendo, de jornais têm apenas o titulo. São antes, outrossim pela forma como escrevem e fazem sair as peças jornalísticas, mais boletins oficiosos do regime e dos partidos ligados umbilicalmente a este regime. Eles não defendem a Madeira, defendem o regime da Madeira, confundindo um com outro, sempre. E este regime não é só psd-M, mas também os seus bibelots de estimação. Com este artigo aconteceu-me uma coisa curiosa. Pesquisei factos, um dos links que achei ( clique aqui ) engraçado pelo seu conteúdo, esteve aberto no meu computador e quando comecei a escrever este artigo…. “a informação já não estava disponível”, apesar de no motor de pesquisa a mesma aparecer, como demonstro na imagem que junto. È estranho …. Felizmente existem amigos. Obrigado.

 A caneta de um mau jornalista, pode fazer tanto mal quanto um bisturi na mão de um mau médico, anónimo

O DN-M esteve quase para fechar. Há 23 anos, quase 24. Talvez há mais tempo. São eles que o dizem. 

Na altura, 22 Setembro de 2010, o DN de Lisboa fez um artigo, agora não disponível, sobre esse facto. Outros jornais de Lisboa também falaram sobre isso, também foi falado na AR. O PSD negou-o, sobretudo os deputados eleitos pela Madeira. 

figura 1 - o DN-M antes

Michael Blandy era o presidente do conselho de administração, José Câmara administrador delegado, o Dr Ricardo, Oliveira era diretor editorial. Foi também em 2010, na 12.ª edição do “European Newspaper Award” que o DN-M ganhou o prémio de jornal Europeu do ano, na categoria de jornal local. Não foi por clique que ganhou e ganhou numa altura em que o dinheiro era pouco. Mas era bom. Fazia a diferença. Tinha quem o lia. Pobres mas limpos, lidos e honrados era o DN-M de antes.

Foi uma altura, os mais velhos devem recordar-se, em que foi feito um apelo nas páginas do DN-M, para todos comprarmos a sua edição impressa. Que nos solidarizássemos com o jornal DN-M e não o deixássemos morrer. Muitos de nós fizemos isso e o DN-M não fechou portas, continuou a cumprir o seu papel de jornal. De todos, para todos. Pela Madeira.

O jn-M foi vendido a preço de “uva mijona”, AJJ foi substituído por Albuquerque com potenciais “valores” distintos aos praticados pela trupe de AJJ, até que o DN-M foi comprado pela ou pelas empresas do regime.

Nada foi o mesmo a partir daí. E depois, quando notoriamente misturou-se a família com o profissional as coisas "azedaram". 

O DN-M da sucessão de imagens (fig.1 a fig 5 ) de um artigo no DN de Lisboa, não é o mesmo do dn-M da sucessão de imagens do meu facebook (fig. 6 a fig. 16 ). Não só o dn-M como também o seu diretor.

O DN-M transformou-se num dn-M de transcrições pífias, de noticias que parecem avençadas e a sua independência e éticas jornalísticas morreram.

O dn-M cada vez ganhou mais "jornalistas", tem hoje uma redação que entre estagiários e jornalistas seniores, ombreia em dimensão, com jornais nacionais de maior circulação. Antes o DN-M foi obrigado a despedir 35. Mas entre jornalismo que o DN-M fazia à cerca de 12 anos e o que faz hoje o dn-M, a diferença é abismal. Este dn-M ganhou em segurança financeira, o que parece ter perdido em credibilidade jornalística. Factos são factos. 

figura 2 - o DN-M antes

Hoje o dn-M é, para quem o defendeu, leu e comprou há 13 anos e antes, um projeto corrompido nos seus valores de defesa da Madeira, contra tudo e todos. Para o resto dos madeirenses é mais um conjunto de papel. O dn-M para sobreviver, fez o que o antes jn-M fazia e o novo mantém: publica o regime. Melhor, publicita o regime. E é pago ou recebe por isso. Á peça, á palavra, á frase, á hipérbole. 

figura 3 - o DN-M antes

Eles falam sobre liberdade de imprensa, quando na verdade todos esses jornais tem um dono e, em todos os casos, o dono é o financiador. Assim, essa imprensa molda a opinião pública, Hitler
Nas páginas do DN-M, se é certo escreverem lá pessoas da oposição ( mas que oposição ? ), publica-se muito mais os factos do regime. Para este dn-M, é claro que esta oposição é suficiente qb para dar ideia de um jornal independente. 
E quem paga, manda escrever ? É o que parece. São transcrições da DREM, são transcrições dos “gabinetes de imprensa” que cada secretaria produz, são, infelizmente, apoiar descaradamente as empresas privadas que ou são donas destes jornais, ou o "apoiam" em cadernos especiais as empresas que com engenharia financeira recebem do governo para publicitarem nos jornais (por exemplo quem faz habitação social, paga um caderno especial ao jornal, para publicitar o que vai ser pago/apoiado pelo governo )  e as suas necessidades de tentarem passar a ideia que o que conseguem é por esforço seu e não de um regime de um governo que utilizam a coisa publica para apoiar sempre aqueles  poucos.

O dn-M esmera-se em fazer apoiar em peças jornalísticas, aquilo que todos sabemos é conseguido à custa de truques ou ações sem eito e a jeito. Veja-se o caso do turismo, a indústria dos pobres, que é potenciada como se só na Madeira é que as coisas estão bem e recordes são atingidos. 

figura 4 - o DN-M antes

Veja-se o caso das politicas de emprego, que o dn-M diz ou transcreve que são de "êxito" estrondoso, quando apenas o que se vê, é câmaras e governo por tudo e nada abrirem concursos onde gente e mais gente e mais gente entra (será preciso explicar que numa região com 1000 desempregados se se empregar 20, temos uma taxa de desemprego a baixar 2% ? e quantas vezes a CMF não emprega por atacado 20,30… pessoas ?)

Veja-se o caso do dn-M publicitar estatísticas da DREM, e sem sentido critico transcrevê-las à mediada deste governo (no dn-M não existe taxa de inflação, mas índice de preço ao consumidor, por exemplo para ser assim mais difícil comparar o incomparável ).

figura 5- o DN-M antes
Mas sobretudo, todos aqueles que estiveram com o DN-M antigamente, sentem-se enganados pela postura atual dele e do seu diretor. Ele foi ameaçado, ele foi vilipendiado mas hoje em dia é o primeiro a abençoar o regime e sobretudo a tentar ameaçar quem diz, escreve e fala o contrário do que defende (e o regime e o patrão e.... ). Porque se não é assim, disfarça muito bem. 

Eu lembraria um ataque feroz á policia, porque o barco da empresa de um dos seus patrões saiu atrasado (10 min!!!! ); eu lembraria que contra tudo e todos e á evidência, continua a defender que esta região tem os transportes marítimos mais baratos do pais, eu lembraria que também contra todas as evidência jura que a banana é bem paga na região…. O Dr. Ricardo Oliveira deixa de ser diretor e demasiadas vezes é um "opinion maker" do regime. E se não for assim, disfarça muito bem, repito de novo.

Mas o que é incompreensível no Dr. Ricardo Oliveira, são as ameaças ferozes que faz, pidescas diria mesmo, contra aqueles que defendem o que ele não defende. Normalmente no seu "Boa Noite" que talvez mude o nome para o mais apropriado: "Eu vigio-os e já vão levar".  Ninguém tem culpa de ele se ter aconchegado ao regime e familiares seus serem funcionários no regime.  E se não for assim, disfarça muito bem.

Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma, Joseph Pulitzer

Em todos os países democráticos do mundo, a internet e as informações que por lá circulam, podem ter fontes discutíveis. A informação produzida ser má ou mesmo mentirosa. Mas não saber destrinçar o trigo do joio, é função de quem as vê, as lê. Existe quem use a maldade para criar factos torpes. Mas existe também quem faça tudo para confundir. É o caso do dn-M deste novo Dr. Ricardo Oliveira

 figura 6 -
 DN-M depois 
Facebook 


 figura 7 - o DN-M depois 
Facebook

 figura 8 - o DN-M depois
 
Facebook - no pós natal também aparece Calado e lixos, no dcalado ? 

 figura 9 - o DN-M depois 
Porque é indesmentível .... certo ?

 figura 10 - o DN-M depois 
Pode repetir ? Facebook

 figura 11- o DN-M depois 
Facebook

 figura 12 - o DN-M depois
Facebook

 figura 13- o DN-M depois
Facebook

Facebook

 figura 14 - o DN-M depois
Facebook

Facebook

 figura 15 - o DN-M depois ?
Facebook

figura 16 - o DN-M depois, o check tontice (e nem se fala nas cartas do leitor ).
A imprensa na Madeira, Luis, é muito séria, ahahahah... Até se tu pagares publicam a verdade, um jornalista madeirense

Basta...

Quando leio, quando lemos uma crónica do Dr Ricardo Oliveira, contrariamente à 12,13,14 anos atrás, desconfiamos do que ele diz. A reputação que criou em todos, de pessoa firme e impoluta, desapareceu. Quer queira, quer não. É uma pena. 

Recentemente o dn-M teve de publicar uma retratação, direito de resposta do JPP. Foi obrigado pelos tribunais. Mas com maus fígados, o dn-M veio logo e na mesma peça, dizer que o assunto foi ou está a ser instruído pelo serviços jurídicos do jornal.

 figura 16- o DN-M depois

O regulador obriga, porque encontrou provas de que o dn-M NÃO FOI INSENTO,  mas o dn-M diz que as coisas não vão ficar assim.

Eu não critico o dn-M ou o Dr Ricardo Oliveira, porque me apetece. Crtico-os porque se desajustaram à Madeira, me/nos enganaram e ajustaram-se a este regime. O DN-M do 4ª poder na região da Madeira desapareceu. O DN-M em que todos confiavam e ali procuravam as verdades que o jn-M não praticava, não escrevia, foi substituído pelo dn-M do poder do regime da RAM. 

É uma opção, uma opção que se estranha, mas nunca se entranha. Parafraseando Adlai Stevenson, este dn-M e o seu diretor, parece que gostam de separar o trigo do joio e publicam apenas o joio. O que o diretor do DN-M não fazia, nem o DN-M. Mas entretanto 13 anos passaram-se e quero crer que ideais ..já eram.

Boas Festas. Bom 2024. Bom dia de reis. 

 António Variações - O corpo é quem paga

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