Um regime de calões

Os preguiçosos sempre dizem o que pensam fazer e o que farão; os que de verdade fazem algo, não têm tempo de falar, nem de dizerem o que fazem, Ghoethe

O regime da Madeira é preguiçoso. É calão.

O regime da Madeira não sabe trabalhar. Apenas sabe estoirar o que tem.

O regime da Madeira não trata da coisa pública. Toma a coisa pública para si.

O regime da Madeira é ladrão. Porque só ladrões tratam como seu o que é de todos.

O regime da Madeira é facilitista. Porque perceberam que exigir é algo que não sabem fazer e dá trabalho para quem é mentalmente inerte e preguiçoso.

O regime da Madeira tem dos maiores PIB´s per capita europeus (Calado dixit). O povo que o regime da Madeira devia servir, tem dos menores e é o mais pobre entre muitos.

Com o CINM, o regime da Madeira deturpou o que podia criar riqueza, numa "coisa" que cria distorções no mercado e protege quem quer fugir de pagamento de impostos devidos, em quem quer esconder ganhos “pornográficos” e excecionais, em quem quer ser empresa pirata e protegida, num mercado livre e concorrencial. Hoje o CINM serve para proteger APENAS quem não merece.

Com o CINM, o regime calão da Madeira, optou por proteger quem não cria mais valias na Madeira, apenas demasiadas faturas. Coisa que IMPERDOAVELMENTE não faz às centenas de empresas (familiares, micro e médias ) que tentam sobreviver aqui na ilha.

Com o CINM, o regime mandrião da Madeira protege os fortes/preguiçosos/piratas, mas na Madeira atira aos fracos. 

Neste regime a preguiça, ser-se calão, é um estilo de vida. Calma, tranquila, de copos, para copos entre preguiçosos. De sucexos em sucexos. Entre nós. Quem vem para cá, fica preguiçoso. Torna-se mandrião. Ganha sem mérito e sem sucesso.

A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda, anónimo

Este não é um regime corrupto, mas mais à "Luis Filipe Vieira". LFV não deve a ninguém, não deu a ninguém, não roubou a ninguém. Os burros foram os bancos. LFV não corrompeu um juiz (e por daí adelante), apenas encontrou um juiz no restaurante e entre copos perguntou-lhe, como se faz entre amigos e conhecidos "olha lá, vê se me fazes um favor e aquele processo meu lá no tribunal, que não tem razão de ser e estou farto, pede para avançarem com ele". Olha "por acaso tenho aqui uns bilhetes que alguém te entregará, e até tenho um lugar para .... ". 

Com o CINM, o regime da Madeira facilita. O CINM é preguiçoso. Têm lá, o CINM, um conjunto muito grande de empresas que não fingem que não trabalham. Preguiçosas como o regime. Apenas comissionam faturas. 

Não estou contra o CINM. Estou contra como é usado, tornando as empresas boas de lá vistas como “shit”. Por isso elas saem ou começam a pensar que deviam sair. São como aquelas empresas que têm fábricas na China, Vietname, .... Pagam nada, recebem muito. Por isso, porque dá má reputação, começam a sair. E pingos de vergonha começam a aparecer. 

Para uma empresa a reputação é tudo. O CINM não lhes dá reputação.

[um conhecido que colocou a hipótese de lá colocar uma empresa disse-me: "aquilo não, nem pensar. Até quase já me davam um manual de como fazer para escapar, como normal para lá colocar a empresa" ]

O mesmo acontece com os vistos Gold. Uma medida boa, que foi deturpada no seu uso. Ela trouxe a Portugal 4,6 mil milhões de euros em investimento. Mas no mau investimento. Não criou emprego, exceto o emprego efémero da obra da construção civil. A riqueza efémera. Tornou as nossas cidades impossíveis de viver, porque construiu-se, não para a população geral, apenas para quem não reside no país, não cria emprego no país e usa o país, a troco de APENAS 500 000 €, para investir noutros países da Europa.

Os 4,6 mil milhões de euros NEM 2 000 empregos efetivos CRIARAM, mas compraram muitos imóveis de luxo (ou sem ) vazios.

Criou pressão no mercado imobiliário e logicamente os preços dos imóveis para arrendar e comprar subiram em flecha. Porque também se construiu para quem não podia comprar aqueles luxos. E agora com a subida da inflação e consequentemente dos juros, afinal somos todos filhos de Deus, aqui D´el rei. 

As cidades portuguesas têm cada vez menos gente a habitar nelas, porque ninguém “normal” consegue pagar os preços dos imóveis pedidos. Por isso vai-se para a periferia, onde se gasta mais em combustível e onde os preços, lei da oferta e procura, também sobem.

Um retrato da Madeira.

Na nossa ilha, faz-se imobiliário que não está no balanço das construtoras, mas passa do balanço de uma imobiliária para outra, criando artificialmente uma bolha imobiliária, mantendo artificialmente construtoras e imobiliárias (ainda ) ativas, iludindo a banca. O sucesso do regime calão.

Quem compra, não reside, não gasta, não vem (nem para uma assinatura de contratos) à Madeira.

Só assim numa região efetivamente pobre, se consegue ter preços de rendas e m2 (compra venda )  tão altos. E quem usa os vistos gold, não deixa impostos. Tal como as empresas do CINM pagam pouco, os vistos gold (e as imobiliárias do regime ) fazem que as leis do mercado livre sejam distorcidas, criam pressão a quem quer, mas não pode comprar casa. 

A pobreza e a preguiça andam sempre em companhia, Marquês de Maricá

Infelizmente aqui recebe-se menos. O valor médio do ordenado se no continente português anda pelos 1 100 €, na Madeira reduz-se a 900 € (dados Pordata). É impossível para as gerações novas, ambiciosas e que não esperam ajudas mas que querem ser medidas pelo mérito e qualidades, que se mantenham aqui com aqueles valores, pedinchando para terem algo mais. 

Por isso os meus amigos e quase todos nós madeirenses, dizemos aos filhos. Vão. Saiam. Trabalhem, mas de vez em quando voltem aqui. Pelas festas, pelo ano novo. Pela Páscoa. O mundo é vosso e isto é demasiado pequenino para vocês.

Porque na Madeira naturalmente a gente jovem ambiciona mais do que “o mesmo do costume” que este regime oferece (ou és por nós e aqui tens o que podes ganhar; ou és contra nós e nada podes ganhar). Esta gente nova, que começa a ter mais ambição e  a ver outros mundos que não o mundo pequeno da Madeira dos pais e avós, estuda, não volta ou imigra (da Madeira ou para o estrangeiro).

Ficam na Madeira os calões que usam os pais e o regime para sobreviverem e aqui aponto o dedo à oposição, que nada diz. Mas basta olhar para a composição familiar/amizade dos grupos parlamentares, câmaras, incluindo assessores com o ps-M e psd-M a levarem a palma, para se perceber porquê. Tipo Melim, o júnior Câmara... os Bricios da eleição, os Rodrigues de nada, os Ramos da boa vida, .... 

A geração mais nova, não quer saber disto, exceto para férias. Porque são melhores e com razão acham-se melhores que aqueles que nomeei em cima, poque sabem mais, porque pensam diferente, são olhados diferentes, colocados de lado, porque este regime calão nivela tudo por baixo, pela má medida deles. Por isso eles saem. Imigram. 

Uma pena, recursos de educação desperdiçados, mesmo a má educação que o regime oferece nas escolas a muitos, impostos que deixam de ficar. 

figura 1 - Jovens TSD da Madeira. Uma amostra de quem só consegue algo porque está 
aconchegado familiarmente na Madeira. Tipo polvo. Pradas, Albuquerques, ... à vista.
E entre os jovens, temos os jovens menos jovens,mas jovens. Confusos ? ou são os treinadores ?
E se isto é uma amostra da futra classe dirigente da Madeira...estamos "feitos ao bife".

Na foto de cima, mostra-se como se faz o redirecionamento estratégico das energias de uma geração de "sons/daughters e boys". Por outras palavras, para a preguiça de nada se fazer, numa TSD jovem que não quer fazer diferença, apenas receber o mesmo. Na foto. os primeiros da futura lista de benesses. Da futura classe dirigente. Uma loucura (a que se junta a jota socialista, por exemplo). Mais do mesmo.

Na RAM e neste regime, a única empresa familiar protegida, é a dos filhos dos papás que se dão no regime. Sejam pepedês, sejam xoxialistas. E outros que tais.

Este regime calão, com a conveniência de uma oposição de igual índole, apenas sabe uma coisa: facilitar e afastar os melhores. 

Este é um regime de facilitismos, onde nada se ganha, tudo se perde. Até a alma.

Não há quem apresse mais os outros do que os preguiçosos depois de haverem satisfeito a sua preguiça, a fim de parecerem diligentes, François de Rochefoucauld

Xôr coronel João Bernardino

O novel coronel, comandante do RG3, foi apresentar cumprimentos ao presidente da ALRM, José Manuel Rodrigues. Mais um entre outros a fazer a mesma coisa. Desde à muito, 40 e poucos anos.

Mas o que o me traz a comentar o xôr coronel foi o que ele disse. Diz ele que “Coloquei à disposição as tarefas que o RG3 poderá efetuar, de acordo com o que está preconizado na Lei”, sic.

E isto dá-me confusão: Das duas uma, ou o xôr coronel não sabe o que diz e portanto nada está a dizer, ou o xôr coronel está a dizer que o presidente da ALRM é ignorante, calão e após tanto tempo e tantas funções preguiçosas ocupadas, não sabe o que está "preconizado" na lei.

Muitas vezes o silêncio é uma bênção. Em pouco tempo veja-se o que os ares da Madeira fizeram ao xôr coronel. Um calão na fala. Ou a boca falou-lhe para a verdade ? 

Faço votos que não faça como aquele outro que até um canhão levou para um torneio de golfe e justamente foi para o "olho da rua". ]

Miguel Albuquerque, cromo outra vez

Albuquerque que adora ser o primeiro, também comigo, nestas crónicas, é o primeiro. Dos cromos, mas não só. Das tiradas anedóticas

Diz ele que em 2025 as receitas da tecnologia vão talvez superar as receitas do turismo na Madeira.

Eu gostava de rir, mas estou a chorar. De tanto rir é certo, mas a chorar.

O nosso excelso líder disse aquilo na WebSummit ,mas para ele aquilo talvez tenha sido a WebSumitica em bom senso. Coisa que não se importa de mostrar. Desde o IVA que não onera produtos, á "cripto" que vai ser moeda oficail da RAM, á TAP que traria sempre aviões cheios da Venezuela, .... 

figura 2- Upsss...entendam-se. Calado e Albuquerque não vivem na mesma cidade.
Ou então um inventa e outro asneira. Ou .... apenas calões. 
Setembro de 2022.

Miguel Albuquerque paroquiano como é, não conhece mundo, exceto os “Dubais” que lhe pagam mordomias, nas inaugurações, nos quartos de fugir quando a policia chega para saber quem está a esconder-se á lei do confinamento assinada por ele, …..

A lavrador preguiçoso, levam os ratos o precioso. Em 6 palavras o povo, sempre sábio, define Miguel Albuquerque e este regime calão.

calão, o que quer dizer. 

 Madness- House of fun

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