"De Stettin, no Báltico, até Trieste, no Adriático, uma cortina de ferro desceu sobre o continente. Atrás dessa linha estão todas as capitais dos antigos estados da Europa Central e Oriental. Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapeste, Belgrado, Bucareste e Sófia; todas essas cidades famosas e as populações em torno delas estão no que devo chamar de esfera soviética, e todas estão sujeitas, de uma forma ou de outra, não somente à influência soviética, mas também a fortes e em certos casos crescentes medidas de controle de Moscovo." Extracto do discurso de Churchill no Westminster College, em Fulton, no Missouri, Estados Unidos, em 5 de Março de 1946.
Há 75 anos, no dia 8 de Maio, a Alemanha rendeu-se sem
condições, perante as forças aliadas, nomeadamente EUA, UK e URSS. Tinha terminado a guerra na Europa. Mais de 60
milhões de mortos, um continente devastado, a Europa, grande parte da URSS, do
Japão, da China, o holocausto/genocídio de um povo, muito desespero e fome em
todas as regiões do mundo onde a guerra aconteceu e prevaleceu.
Nos vencedores uma ditadura, URSS, criou nos territórios onde as suas tropas estavam posicionadas, regimes ditatoriais à sua imagem e semelhança. Um enorme, um imenso silêncio
ensurdecedor ouviu-se no Leste. A URSS, silenciou, oprimiu, fechou povos, para se manter como
potência, para se manter como Regime Ditatorial. O centralismo e a ausência de liberdades,
o apostar no lado errado da economia, levou que esta com o tempo, colapsasse. Como diria Clinton muitos anos mais tarde "É a economia, estúpido".
Infelizmente, acontece o mesmo na Madeira. Sucessivos
GR´s tentaram criar divisionismos artificiais entre a Madeira e o Continente
Português e entre Madeirenses, para manter um “status quo” que permitisse um regime de
oligarcas, centralizando a economia na mão de uns poucos, apostando no lado errado
da mesma, governando á bolina e por interesses. Muito dinheiro regional, do país e europeu foi gasto e mal na Região. A eito, com o proveito de poucos.

O GR e este regime, estão habituados à utilização “á
la carte” da lei do País, reinventando-a, ignorando-a, reinterpretando-a
conforme os seus interesses. Aliás, utilizam também a lei da Região, criada e
votada aqui, depois votada em Lisboa na AR, também pelos seus deputados, para a adaptar aos seus interesses,
alterando-a se for caso disso ou então pura e simplesmente usando a ditadura do
“quero, posso e mando”. Como Calado e Albuquerque não se cansam de repetir. Manda quem pode, obedece quem deve, Salazar. Eles são salazaristas, apoiam os marxistas, seguem Estaline / Mao na economia e querem ser "Queridos Líderes" como na Coreia do Norte.
A culpa, é de Lisboa claro. Aqui concordo com o Regime !!!!. Porque sucessivos
Presidentes da República, governos nacionais, deixaram esta “coisa” descambar. Os sucessivos
reformados que ocuparam o Palácio de São Lourenço, nada fizeram e tudo deixaram
fazer. Podem pensar que está mal, acharem mal, mas ficam-se por aí. Tiros de pólvora seca.

Estão sozinhos ? Não. Criaram toda uma classe de
dependentes que se atiram a tudo e todos, pessoas, bens e serviços para seu proveito. Tudo querem
e tudo silenciam. Com ameaças veladas e sem ameaças. Os limitados que vicejam à
volta deste Regime, são acéfalos. São acríticos e nem palavras mais
sábias de contenção, prevenção e chamada de atenção fazem.
Precisam de um ordenado, precisam de um/dois
carros na garagem, de um posto de trabalho para a vida e sabem que fazendo muito
ou pouco….ganham. Alguns poucos, que trabalhem. Quantas pessoas trabalham para
o GR ? Metade ou menos.
O mérito, como tantas vezes repito aqui, nunca é reconhecido.
Pelo contrário. Apenas se reconhecem os "yes man"., E quem pensa diferente é ostracizado.
O Regime também usa e abusa dos pequenos poderes
que tem à mão. A Segurança Social para alguns ou para quem se “porta bem”. As
casas do povo, também com o mesmo fim. Os lares, as IPSS´s, aqui a igreja
católica tem de assumir as suas responsabilidades, são usados para todos os
fins, menos para aqueles para que foram criados: solidariedade. Quando existe, a
solidariedade é feita e “dada” com o fim último de manter o Regime no poder.
Através de eleições manhosas. Como diz Robert-Louis Stevenson, Um homem com fome,
não é um homem livre. E existe muita fome na Madeira.

Este Regime também destruiu o sector privado,
substituindo-o por um conjunto de monopólios dependentes dos dinheiros da
Região. Estes têm a bênção do GR para tirar da Madeira dinheiro e gastá-lo nas suas aventuras fora da ilha. A Madeira parece uma "vaca" sempre a ser mungida. Este Regime, quer criar uma sociedade de dependentes do GR. Porque têm a chave do dinheiro. Para este Regime, uma pessoa financeiramente independente, é um voto a menos. Por isso cria e mantém uma legião de limitados. Só assim se compreende Teófilo das ( não ) pescas limitar e impedir pescadores de fazerem o seu trabalho. Pescar. Mas não regula preços. Coisa que um governo devia saber fazer..
Recentemente, mais alguns sinais preocupantes
vieram do Regime:
Uma ALRM que muda o seu Regimento à medida, à custa de uma pandemia. Tem a desfaçatez de inovar a votação. Agora 1 voto = 1 bancada. Nem na URSS, Coreia do Norte ou China se chegou a tanto. Ou no Portugal de Salazar. Mas talvez seja o sonho de JMR. Como Costa não lhe ligou e ele não teve coragem de baixar os ordenados na ALRM, assim consegue poupar nos inertes das bancadas do psd-M e cds-M. Nunca o Regime mostrou como agora, o que valem os seus deputados em qualidade e confiança. ZERO. Já agora, JMR também não é preciso lá.
Uma ALRM que muda o seu Regimento à medida, à custa de uma pandemia. Tem a desfaçatez de inovar a votação. Agora 1 voto = 1 bancada. Nem na URSS, Coreia do Norte ou China se chegou a tanto. Ou no Portugal de Salazar. Mas talvez seja o sonho de JMR. Como Costa não lhe ligou e ele não teve coragem de baixar os ordenados na ALRM, assim consegue poupar nos inertes das bancadas do psd-M e cds-M. Nunca o Regime mostrou como agora, o que valem os seus deputados em qualidade e confiança. ZERO. Já agora, JMR também não é preciso lá.


Pedro Ramos também é patético nas suas conferências de imprensa, a tentar fazer um campeonato de infetados e mortos com o resto do País. É um amoral. Um caceteiro de tigela e meia, que brinca com sentimentos das pessoas. Não o imagino como médico ou cirurgião, com os sentimentos que demonstra ali. Não responde, balbucia. Não gere nem administra. Como Patrícia, onde põe a mão faz....consegue colocar o sistema ainda mais falido.
De outros exemplos se poderia falar. Segurança Social, operadores portuários (?) que gerem um porto sem pagar renda, serviços públicos entregues ao desbarato, demasiados meios de comunicação social "acéfalos" fazendo muitos também o papel de censura de opiniões ou de "opinion makers" ao serviço do Regime, a Madeira é um "case study" de como uma democracia se transforma paulatinamente perante os nossos olhos numa ditadura.... Salazar, vamos ser francos neste aspecto, esteve para os ditadores Franco, Mussolini, Estaline, Hitler, Mao....como a Madeira está para as democracias actuais. Pouca, muito pouca. Como a Madeira de hoje, vem-me logo à lembrança a Coreia do Norte e o querido Líder que Albuquerque segue.: Transformar um país marxista, num reino ....marxista é obra. Albuquerque e os laranjas vão conseguir o mesmo na Madeira? Já estivemos mais longe.

Status Quo, "In the army now", porque o nosso combate também passa por aqui.
Pela diferença, pelas ideias.
Pela diferença, pelas ideias.
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