Lições de Van Gogh para escritores


A exposição "Meet Vincent Van Gogh" acertou em plena crise do Corona Vírus. Sem ser planeado, uma grande tenda amarela destaca-se no Terreiro das Missas - Belém - Lisboa, parece um hospital de campanha depois do que vimos junto de alguns hospitais públicos mas, aqui trata-se da alma.

Até 31 de maio, quem visitar, conta com arte que se pode fotografar e posar para as selfies ao lado dos paneis luminosos com as suas obras. Há entretenimento, comungando da vivência de Van Gogh. A exposição conta a vida, a família, as etapas do artista e a obra do pintor. Em Lisboa vai poder andar por ruas de Paris, entrar na vida boémia do Café Tamborin ou visitar o fervilhar artístico de Montmartre, não esquecendo as paisagens e campos holandeses ou visitar o enigmático quarto do pintor eternizado numa pintura. Quanto a quadros, estão lá todos numa grande parede mas há destaques, Os Comedores de Batata, A Colheita, Os Girassóis, Amendoeira em Flor, Noite de Estrelas, o Auto-Retrato, etc. É possível em alguns quadros 3D verificar as perspectivas, como pincelava para entrar no seu estilo inconfundível.

O Corona Vírus pode cortar uma parte do prazer por não usar, nesta altura, o aparelho audio que o guia pela exposição. Os bilhetes variam entre 9 a 15€ dependendo em que condição se apresenta na exposição: normal, estudante, mais de 65 anos. Para famílias, 2 adultos e duas crianças, custa entre 33 a 36 euros, depende do dia da semana.


O professor de literatura brasileiro Rodrigo Gurgel, a contrastar uma exposição marcadamente visual lança um desafio, que lições podem retirar os escritores de Van Gogh? Uma abordagem nova ...

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