Adubai os laranjais.......


Se todo o ano fosse de férias alegres, divertir-mo-nos, tornar-se-ia mais aborrecido do que trabalhar, William Shakespeare.
…….. que a recompensa não tarda.

O vetusto Diário de Notícias, publicou no dia 19 de Abril do Ano da Graça de 2019, pelas 22h31, uma noticia com o tituloAcidente/Madeira: Miguel Albuquerque antecipa regresso de férias no Dubai e chega domingo”. Uma “fonte” aconchegada, refere que MA antecipa as férias no Dubai, onde estava com a família, acrescentando que só naquela data haveria avião e que o passaporte diplomático tinha sido esquecido… bla, bla, bla, bla, bla, bla, bla, bla ……..

Confesso que não compreendo as sucessivas más explicações e o porquê da criatura chegar no Domingo, muito depois de Presidente, ministros, embaixadores, avião hospitalar……já se terem ido embora. Ou melhor compreendo. Férias escolares terminam na segunda. Claro. Sáo os miúdos. E Segunda por Domingo... ainda dá para as fotos da habitual parangona do habitual JM a elogiar e o telejornal. Afinal, foi um sacrificio encurtar as férias 1 (um) dia !!!!  É claro que a má consciência existe e as mentiras imperam. Aquela de não conseguir arranjar passaporte diplomático é de chorar por mais, ou de não arranjar avião para 8 (oito) ... é surreal. Afinal não existem relações diplomáticas com Dubai e o pedido para o nosso Ministério de Negócios Estrangeiros para arranjar um….deve-se ter perdido pelo caminho, por falta de comunicações ( foi falta do cabo, ainda vai Calado dizer). Bem como os aviões do Dubai. Chegam, mas não saem, não sei se percebem esta problemática. Por isso fica-se. 
O rico viaja somente em férias – porque trabalha muito; O pobre viaja todos os dias – porque não tem nada que fazer, Anónimo
Confesso que não entendo. Porque dar públicas e estúpidas explicações, se MA estava em férias e queria manter-se em férias? Temos é que nos congratular é por MA ter feito aquilo que muitos, mesmo muitíssimos de nós não conseguem fazer: Levar, pagar !!! 8 (oito) pessoas a férias no Dubai. Ponto. Congratulemo-nos por a política ter permitido que MA tenha posses para férias nestes pobres destinos turisticos. Areia, por areia, a das Arábias é melhor do que a de Porto Santo. É mais tipíca. Mais perfumada. De cheiro a camelos todo o ano.

Afinal a política não é madrasta para MA. Apesar das queixas…. isto porque, como empresário falhado que é, de certeza que não arranjaria nem conseguiria este tipo de luxos, numa outra vida ou profissão. Porque quem bem fala no bom empreendedorismo Madeirense, nunca o praticou. Nem com rosas, senhores.
Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir, Winston Churchill
MA adubou e muito o seu laranjal e os resultados estão à vista. Tem dinheiro e gasta-o. Nada de mal. O problema coloca-se quando, tal como o gasta bem e com bom gosto, privadamente e nada temos de ver com isso, não consegue obter, no governo que preside, os mesmos ou iguais resultados, em bom gosto e financeiros.. 
Que MA se divirta, mas ao menos podíamo-nos também divertir com ele. Por isso um conselho a MA: não volte, fique pelas Arábias. Fica toda a gente contente: MA, Calado, Jardim e a maior parte de nós, Madeirenses.

Gozar com a morte, gozar com as desgraças dos outros.

Já sabíamos que para este desgoverno e para o PSD-M, a culpa morre sempre solteira. É o governo de Lisboa, foi o Sr. Silva, foi o “porreiraço” do Guterres (que passou na altura a divida TODA da Madeira para a república ), foi o Sócrates  (que tinha sido elogiado por Jardim na fase do regional porreirismo, não foi pá ? ) , foi o senhor dos Passos, é o Costa, foram os Ingleses, são os cubanos e finalmente a comissão europeia e o bêbado da Europa, Delors (se Jardim ainda governasse, talvez entre copos de whiskey e de gin se conseguisse uma “entente” entre a Europa e esta Região, a favor de colocar a zona franca, como zona territorial exclusiva para ilegailidades na Europa ).


Sempre foi pratica destes desgovernos, tentarem esconder erros próprios, apontando erros alheios. Mas brincar com as desgraças alheias, felizmente nunca foi feito nos tempos do Jardinismo. Nunca.
Se se agir sempre com dignidade, talvez não se consiga mudar o mundo, mas ter-se-á sempre um canalha a menos, John F. Kennedy
Não é o que acontece nestes tempos do “quequismo”. É com espanto que tenho reparado nas redes sociais nesta miséria. 
1) Dois exemplos rápidos: um tal de Duarte Sena postulou uma notícia do JN de 18 Abril que dava conta de que em 2016, cerca de “2600 doentes morreram enquanto esperavam por cirurgia”, com o seguinte comentário “Isto é no país das maravilhas governado pelo PS”. Portanto este Sena faz uma cena e sem pena brinca, usa estas mortes para defender as listas de espera no Hospital Nélio de Mendonça.
2) Manuel De França Câmara, escreve “ A pergunta deve ser E EM PORTUGAL ?” num comentário que alguém escreveu sobre não terem sido usados cintos de segurança no autocarro acidentado, pelos turistas.

Para estes miseráveis, outro nome não pode ser dado, desculpam-se erros, brincando com as mortes de inocentes. E lá está, a mania de acharem que a Madeira não é Portugal. Pois, para estes pobres de espírito, apenas uma palavra: A Madeira é Portugal e tem um aeroporto, porto ou outra coisa qualquer, para se porem, usando uma expressão muito conhecida, “irem para onde Judas perdeu as botas”. Adeus, Goodbye, Au revoir, Auf wiedersehen, não fazem falta nehuma. Camelos.....

Esta patetice, esta pouca vergonha destas expressões, destas manias, são culpa daqueles que inventaram a teoria do “Povo Superior”. Mas o que esta escumalha ainda não percebeu, é que superior, mas mesmo superior são as canalhices, as sem-vergonhices que continuam a vomitar. São o exemplo do que não devem ser os Madeirenses e claro, os Portugueses.

Uma Tragédia

Infelizmente aconteceu de novo uma tragédia na Madeira. Desta vez foi um autocarro com turistas. Foram portugueses e alemães as vitimas acidentadas e que atingiu mortalmente 29 pessoas, ferindo outras tantas. A maioria alemãs. Nesta altura, nada vale dizer se os cintos foram ou não usados ( porque é o laxismo que se vê em todo o lado, apesar das regras ), se a estrada estava ou não nas melhores condições, se podia ou não haver na curva um murete ou outro de proteção. Agora, apenas o exemplo do Marquês de Pombal depois do terramoto de Lisboa, que disse, a uma questão colocada sobre o que fazer “ ...enterrarem-se os mortos e preocuparmo-nos com os vivos”. E seguir as pisadas deste nosso ilustre, que foi tirar conclusões sobre o sucedido e criarem-se regras e condições para tal não acontecer de novo.

Feliz Páscoa

A todos os leitores da Gnose, colaboradores, amigos, amigos desavindos, mais chegados, menos chegados, mais ao longe e de mais perto, naranjitas ou outros, deste desgoverno ou do próximo, mas sobretudo a todos Madeirenses, votos de uma Santa Páscoa, na companhia  da família. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

E fiquem com esta, de Leonard Cohen.


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