A Renovação para políticos:
Para alguns grupelhos da
política, é o veículo que se aproveita da saturação da população e do
eleitorado para impor uma nova casta de imbecis, desprovidos de experiência
política e que pensam primeiro no emprego que podem alcançar por essa via e nada
mais … depois logo se vê. Uma Renovação assim construída denuncia-se à partida
por causa dos nomes anunciados, porque perante a pergunta sobre o que vão fazer
(?) certamente constam uns anos prévios para se adaptar por não terem escola e
acharem que o canudo basta. Não conhecem orgânicas, leis básicas, não sabem
lidar com uma variedade de opiniões e pressões, ser diplomatas, convergir e
trabalhar para todos. Deslumbram-se com o poder.
Seria difícil explicar em poucas
palavras mas temos a sorte e o azar de ter experimentado uma Renovação, sorte
porque serve de exemplo de como em poucos anos perdem o verniz e mostram o que
realmente são, incompetentes e ditadores. Longe vão os tempos em que no
arranque de uma Legislatura na ALR havia uma postura complemente diferente para,
depois, gradualmente, se ter tornado
pior com gente autoritária que agora, não sendo infoexcluídos, vertem fel pelas
redes sociais. Estão furiosos porque o lugar na política é tido como uma posse,
algo que lhes pertence e que não é cedido pelo eleitorado por mandatos. Parecem
esquecer que representam pessoas mas desancam em todos com uma fúria, falta de
educação e total imbecilidade mostrando que se sentem proprietários do lugar
enquanto deputado e que se sentem ameaçados. Por isso, vale para aniquilar tudo
à volta. Não é para mim, não é para ninguém. Esta ideia de posse nasce do facto
da política ser emprego e porque depois teriam que começar uma vida do zero e
não foi para isso que o lugar de deputado foi criado.
Renovação para o eleitor:
Renovação para o eleitor não são
pessoas, são acções. É evidente que se as pessoas se deixam marcar
negativamente poucos acreditarão em mudanças e daí preferirem gente diferente,
“nova”, é tipo um mal menor. O problema é que encerra todo um tempo para
aprenderem a estar que, basicamente, é uma legislatura e nós, população e
eleitores, ficamos defraudados sempre à espera de que algo mude e aconteça
mas … marcamos passo. O problema é quando depois de um vem outro mas sempre com todos eles numa sapiência de morte ... por ignorância. Somando anos de estágio no Governo, 4 ... 8 ... nós esperamos. Continuem nos coices às sombras.
Jardim surge com alguma notoriedade, vindo das
profundezas de uma travessia do deserto porque Albuquerque torrou todas as
palavras de força e acções prometidas, ficou com menor crédito do que Jardim.
Façamos um exercício de suposição, imagine que pegávamos em jardim, dávamos uns
choques eléctricos e que conseguíamos uma actualização do sistema operativo
desta unidade robotizada. Da noite para o dia, modernizava o discurso mas
sobretudo encostava os lobbies que nos empobrecem. Trabalhava para o povo e a
Autonomia em vez de só mencioná-los para manipular as massas e fazer dívida.
Passaríamos a pensar na sua energia e experiência pela positiva, crentes de que
mudando a polaridade estaria perfeito. Isto é uma Renovação, o mesmo hardware
estável recebe um novo sistema operativo e está pronto para mais uns tempos. É
evidente que não estou a sugerir que aconteça, estou a divagar sobre o que será
a Renovação que pretendemos. Basicamente queremos que mudem as políticas
ajoelhadas aos lobbies e que as oportunidades sejam para todos e não uma luta
de facções à procura de emprego.
O fim da Madeira:
Dá-se quando alguns, cansados de tentar mudar, observam que o povo acha que vai durar para sempre esta coisa de viver com o dinheiro que não se tem, pertencendo à Máfia no Bom Sentido. Cada vez mais se subsidia, por exemplo, agora penso que as creches ficarão à espera de 40% do Governo Regional. Da maneira como paga podem esperar que essa medida eleitoralista resulte no encerramento das creches. Agora é só multiplicar os casos ... bastava ver as escolas profissionais ... entre centenas de casos ... ao ritmo da má política de controle e ditadura.
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