O estado da saúde, sobretudo, o que um povo pensa sobre a
situação geral dos serviços de saúde, é o reflexo sensível do estado mais geral
da sociedade e reflete os mais diversos aspetos da sociedade.
Incidem sobre as
condições de saúde fatores tão díspares quanto a precariedade laboral, a
qualidade do emprego, os níveis salariais, as formas de organização familiar. Incidem
sobre os níveis e garantias da prestação de cuidados de saúde os investimentos
em saneamento básico, os hábitos de higiene familiar, fenómenos ambientais e,
mais especificamente, as implicações das políticas de saúde, em cujo vértice se
encontra quem tutela os serviços de saúde.
Assim, a saúde de um povo é um termómetro da sociedade.

Nunca como agora o termómetro subiu tanto para níveis tão
desfavoráveis para a Região e para o interesse público.
Um número cada vez maior de pessoas sente que não estão
reunidas condições para confiar no regime. Uma crescente multidão deixou de
reconhecer credibilidade à saúde, uma vez que se reflete a mais baixa confiança
da sociedade no atual governo presidido por Miguel Albuquerque. A desconfiança
reflete uma degradação da situação social, reflete uma diminuição dos níveis
das condições de vida.
Portanto, a perceção do povo quanto ao serviço de saúde reflete,
como um termómetro, a compreensão da sociedade quanto ao regime e seus
responsáveis. É sempre a esse vértice que é atribuída a responsabilidade pelas
subidas do termómetro.
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