Embirrei com os sinais do Ramos


Ainda na primeira metade do mandato do Dr. Miguel Albuquerque os sinais de trânsito na Via Rápida foram revistos, um assunto forçado que deu grande despesa e discussão. No meu entender a ideia foi urdir a coisa de tal maneira para que não se pudesse mudar as placas de lugar para comprar o mínimo possível, foi radical para comprar tudo novo com "quilómetros por hora" que não existiam. Deu tamanha polémica, que o Governo entalado e sem justificações credíveis resolveu com "ir estudar". Como sempre, primeiro implementa-se para favorecer amigos e depois estuda-se para calar as bocas. Estudar inviabiliza, não interessa, todos conhecemos os estudos sérios onde são guardados. Na gaveta.

Depois deste episódio que me fez estar mais atento sobre as despesas na Via Rápida, comecei a observar a substituição de piso com alcatrão bom por outro novo, havendo naturalmente outro com desgaste a merecer a mesma atenção.

Mais recentemente surgiu nova sinalética no trânsito da Via Rápida, a inovação de tolerar ou diminuir os valores da velocidade consoante o estado do tempo. Para mim, isto é nova encomenda do patrocinador das campanhas de Miguel Albuquerque a se fazer cobrar. O assunto é tão simples quanto isto, ninguém enxerga em andamento aquelas placas, ou melhor, ninguém consegue ler em marcha sem deixar de prestar a devida atenção ao trânsito, quem o fizer aumenta o risco de colidir. Parece que é mesmo para não dar nas vistas, até porque as mensagens nos quadros electrónicos que estão distribuídos sobre a Via Rápida avisam muito melhor e em pormenor, adequando-se às situações. As novas placas são uma inutilidade, uma redundância para fazer despesa.


Há dias fui esperar por familiares em viagem no Lobo Marinho aqui no Funchal. Na Pontinha deparei-me com uma quantidade enorme, ridícula, de sinais de trânsito que me levantam novas suspeições porque o fornecedor é o mesmo, porque volta a ser desnecessário, em suma, é outra vez para fazer despesa. Nalguns postes há até 7 sinais, alguns até ofendem a nossa inteligência.


Já agora, porque só uma empresa de duas dos "sightseeings" pode operar na Pontinha? Com lugares cativos e tudo. Uma parte da sinalética deve-se a ela, criou-se mais do que lugares ... exclusividades. Não é a empresa do mesmo senhor da sinalética? ... Há tráfico nas vias.
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