Aos migrantes regressados da Venezuela que acusam de xenófobos a determinados sectores da população madeirense quero informar do seguinte.
Portugal passou por uma crise aguda, as famílias foram destroçadas, gente ficou sem nada, houve divórcios e suicídios, houve insensibilidade social no governo do pais, as pessoas viram seus ordenados e regalias cortados, os avós sustentaram com as suas reformas os seus filhos e netos, o desemprego foi galopante, etc. Por nenhuma vez vimos os residentes de sempre, que descontaram impostos, uma atenção idêntica a que estão a usufruir os regressados da Venezuela. Alguns madeirenses não receberam nada! Outros esperam por casa há muito tempo.
Para obter cidadania portuguesa, os elegíveis para o processo têm que fazer um teste de português para avaliar os conhecimentos básicos da língua portuguesa. Adaptem-se à região onde vivem e falem português, integrem-se, não criem guetos que afastam mais os que chegam dos que estão.
Analisem o fundamento do que chamam de xenofobia.
Nós falamos alto mas os "venezuelanos" ainda falam mais, temos os dois, madeirenses e "venezuelanos" que baixar o volume das conversas.
Os nossos usos, costumes e tradições não devem ter a pretensão de se armarem nos melhores e, nesta era de globalização, a Madeira deve corresponder positivamente ao seu primeiro, e verdadeiro, desafio de receber "emigração" (entre aspas porque são portugueses) como outros há muito tempo já o fizeram. Não atropelem as nossas tradições ignorando-as e impondo as Vossas, pela quantidade ainda podem vencer a contenda. Integrem-se.
Os nossos usos, costumes e tradições não devem ter a pretensão de se armarem nos melhores e, nesta era de globalização, a Madeira deve corresponder positivamente ao seu primeiro, e verdadeiro, desafio de receber "emigração" (entre aspas porque são portugueses) como outros há muito tempo já o fizeram. Não atropelem as nossas tradições ignorando-as e impondo as Vossas, pela quantidade ainda podem vencer a contenda. Integrem-se.
Nos negócios, agradecia que não trouxessem os costumes da Venezuela, invistam, ganhem dinheiro, descontem e passem factura ... é que serem outra vez coitadinhos e intocáveis e nós sermos tratados a fio de navalha ... percebem? Custa esta coisa da política ter dois pesos e duas medidas.
Quando invocam xenofobia provavelmente é o choque de culturas e das formas de estar, a desonestidade de posturas diferentes que os políticos tiveram e que magoa, uma austeridade sem sensibilidade social para os residentes na crise da falência do país e da região e outra de benefícios para os venezuelanos com a crise humanitária da Venezuela. É impossível não haver comparações, provavelmente porque estão aflitos para ganhar eleições e querem conquistar votos. Nem que seja por isto já foram muito bem recebidos!
Reequacionem a palavra xenofobia, poderão estar a agredir, não entrem nessa onda, não cometam injustiças em relação aos da casa, senão estarão a promover um terreno fértil para o populismo pronto a ser usado por maliciosos. Atirar com a xenofobia pode ser contraproducente e acicatar os ânimos que de momento não estão para aí virados. Corrijam as injustiças!
A peça da RTP-Madeira começa com "Comemorar o Natal ao estilo Venezuelano", estão no seu direito mas volto a dizer, não façam uma comunidade à parte e depois digam que há xenofobia, integrem-se.
Mais do mesmo. Mais um momento irritante pela ignorância que expressa de forma gritante. Discurso xenófobo e que apela à violência, linha 27.
ResponderEliminarIgnorância: desconhecimento sobre determinado(s) assunto(s). Quando o ser humano actua na base da ignorância dos factos, da história, dos antecedentes, os resultados só podem ser negativos, tal como fazer acontecer que 2 + 1 seja 4.
Injustiça(s) a corrigir - o argumento apresentado para continuar-se a promover a prática do ódio para com os "venezuelanos" e o apelo, de forma a que "determinados sectores da população" cessem os ataques xenófobos verbais.
Ignorância e a generalização- 1 combinação muito perigosa.
Este discurso populista, vil na sua essência, revela desconhecimento de várias causas, mas é louvado por toda a besta que acredita que "multiculturalismo" é apenas um vocábulo aplicável ao resto do mundo.