Os Bons, os Maus e os Vilões

 
A Região Autónoma da Madeira, desde há muitos anos, fruto da inacção do poder central e autonómico, do “deslumbramento” de povo por obras “inúteis”, da criação artificial de empregos e de amizades coloridas de grupos familiares e dependentes que se perpetuam e reproduzem (*vide artigos meus anteriores), parece um verdadeiro “Farwest”. Foi em 2018 (e anteriores), como deverá ser em 2019, com um duelo à OK Corral no Outono. Tendo-me sido pedida uma revisão do ano de 2018 e uma previsão para 2019, elegi três (3) práticas regionais como personagens deste 2018 e faço futurologia às mesmas: Ao mesmo tempo, uma homenagem a um belo filme de Sérgio Leone. Apreciem o link no fim deste artigo. E como dizia Raul Solnado, " e se faz favor, sejam felizes".

Daí, 




Em 2018, 
Corrupção, peculato, fraude, todas estas são características que existem por todo o lado. É lamentavelmente a forma como a natureza humana funciona, quer queiramos ou não. O que economias bem-sucedidas fazem é mantê-las no mínimo. Ninguém alguma vez conseguiu eliminar qualquer dessas coisas,  Alan Greenspan
Os Bons, Os espíritos livres, 
Existem na Madeira, ainda, um conjunto de espíritos livres, que num esforço glório, continuam a olhar, a criticar e a levantar questões morais, éticas, politicas  á ”res publicae” existente na RAM. Um sistema de praticas muito pouco transparentes, de um governo “renovado de quase 50 anos”, aliado a uma comunicação social (uma mais, outra menos ) situacionista. A isto juntamos grupos empresariais regionais e privados-dependentes, que usam e abusam de trafulhices, "compadrices", criando um “espirit de corps”, verdadeiramente coeso, na  manutenção, de um “status quo” doentio, que faz um povo e uma região afundarem-se na mediocridade. È duro falar, é duro passar as ideias. Mas, é para isso que lá estão  e se fazem ouvir. São “Sherifes”, que têm como arma a caneta ( ou o teclado ). São diferentes, pensam diferente.  Podem ser uma reserva, a cavalaria que chega no ultimo momento. Obrigado.
Em Roma, / tudo se compra, Juvenal
Os Maus, Les outres, 
Nada fazem e tudo querem. Enganam, deturpam, alienam, são autistas, mantêm o povo á distância, não olham a meios para obterem o que pretendem, usando a coação, a pressão,  o suborno, o trafico de influências, o compadrio. São parasitas. Usam e abusam do que não é deles, olham os bens públicos como seus, destroem quem pensa diferente e elegem, “as amizades”, o desengano, o deixa andar, como o melhor dos mundos. São assim e deixam-nos ser assim ( quem manda ). São a apologia do “laisser faire, laisser niente”, do admirável homem nulo, dos laços familiares, tentando perpetuar-se no tempo. Como na era feudal, os baronetes, os barões, os “comerciantes e burgueses”, os condes, os marqueses, os duques, as altezas, perpetuam-se, sucedem-se, imperam e do povo…. não reza a história (a deles ).
A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios, Barão de Montesquieu
Os Vilões, A prática governativa regional, 
Existem muitos vilões na RAM, uns são mesmo maus e outros assim, assim. Consoante o nosso estado e o nosso espírito, os nossos olhares e nossos bolsos, não existe dia, semana ou mês que não sejamos bombardeados por obscuridades, asneirices, tontices ( vamos manter este nível ). È exasperante. O Governo que tudo deixa aos maus fazer e continuamente os favorece e que aos nossos bolsos sempre aparece (rima!!!! ), é o vilão-mor desta história. É uma praga esta prática, é uma praga este (des)governo, que nos desgoverna quase á 50 anos. São chatos e aborrecidos. São …. vilões.




Para 2019, 
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto, Rui Barbosa
Os Bons, Os Espíritos Livres
Que continuem e que sejam ouvidos. Que se mantenham e se tornem escolhos para o (des)governo, e que nunca as balas se lhes acabem.
A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa, Jô Soares
Os Maus, Les outres, 
Não me parece que desapareçam, mas faço votos que diminuam acentuadamente. Já estão em morte cerebral e como parasitas que são, se o hospedeiro morrer, desaparecem. Mas atenção, se um novo hospedeiro se mostrar, pode acontecer que o instinto de sobrevivência destas espécies, os mantenha ligados. 
Todo o homem é prevaricador, excepto Bonturo; / por dinheiro, de um não se faz um sim, Dante Alighieri
Os Vilões, A prática Governativa Regional, 
Fazendo votos que desapareça definitivamente e não seja substituída por outra igual ou pior ( minha opinião, pior não pode acontecer ). Que umas rajadas de tiros no “Saloon” eleitoral, faça os chatos, imprudentes, irresponsáveis e medíocres desaparecerem. Sejam enterrados, porque deles não rezará a história.. Ou então, que alguém os ilumine e os faça ver a Luz. Ámen.

Votos de Boas Festas e Excelente 2019 ... bons "filmes" !


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