Vencedores de excepção

¿ O que dizer sobre os maus profissionais, de fracos resultados académicos, sem experiência ou bom senso, que praticam o jogo da excepção, do expediente e da vigarice, usando todo tipo de artifícios (que não os da qualidade profissional e humana) num quadro de privilégio, de concursos recortados por proximidade ao poder?

Pão nosso de cada dia.

¿ Não são eles a dar corpo a esta classe dirigente impreparada que chega à governação? ¿ E se são medíocres como lá chegam? Por pagamento de favores, por defesa da associação que já é criminosa, por interesse de alguém e aldrabando as oportunidades ou progressões de outros que se oporiam às falsidades.

Se vermos bem, Jardim depois de queimar tantos delfins deu passo à Renovação. Karma. ¿ Não estamos a viver o resultado da falta da selecção natural e da "matança" dos melhores por medo dos fracos que chegam ao poder? ¿ E quando é que acaba esta lata da classe dirigente quando fala com propriedade e autoridade sem olhar para as culpas?

O problema é que isto não finda, porque medíocre traz medíocre. Os tais que cedem passo ao poder económico, os que agradecidos pela oportunidade indevida deixam passar todo tipo de agressões à nossa sociedade em vez de fiscalizar, impor a lei e a ordem. ¿ Não são os impreparados a descer o nível do debate, do argumento político e que trazem o imenso ruído onde parece que todos os actos de governação encerram uma quezília, culpados e berraria? ¿ Para esconder o quê? ¿ A falta de conhecimentos? A Madeira vive um momento especial de muitos culpados, quase sempre indevidos para esconder a incompetência. Em particular o Governo Regional que está a criar um estigma sobre os madeirenses através da sua actuação. Vamos parecer todos farinha do mesmo saco e receber a indisposição lógica dos outros tão culpados e acusados pela verborreia regional.

E se isto existe, não haverá o reverso da medalha onde se constata o saneamento das oportunidades aos qualificados com deontologia, valorosos que têm ética e que no conjunto fazem uma massa critica? Essa sem certezas, disposta a aprender sempre e a somar conhecimento com humildade, aquela que não se furta ao debate sério e tem dúvidas que nos fazem crescer ...

Eu acho que se puseres uma pessoa decente no poder ela vai adequar as qualidades de todos aos lugares ideais para que cada possa vencer e se sentir feliz por participar na sociedade. Agora, se meteres um desqualificado, oportunista, vígaro, impreparado sem pudor, vais semear toda uma série de incompetentes com o intuito de não se fazer ver a sua impreparação. ¿ Será que foi isto que Albuquerque fez na administração regional com os seus Renovadinhos? ¿ E isto é bitola? ¿ Não é assim que se obtém, sem oposição, benefícios a vencedores de excepção que se tornaram poder económico parido durante 40 anos de poder? A governar para alguns e não para todos. ¿ E não estará ele, cada vez mais, a meter e comprar mais gente desta categoria para ganhar por volume mas não a razão? O que sei é que os desqualificados têm oportunidades e depois ficam com mais currículo do que todos porque é-lhes permitido circular nos meios que dão acesso a novas oportunidades. Concluindo, basta a primeira para deturpar tudo. Óleo queimado em toda a água.

O clima de excepção perverte o rumo das nossas vidas, cria falsos vencedores e sucesso. O clima de excepção até fecha escolas de mérito! O que é preciso ter presente é que o demérito sente necessidade de manter os climas de excepção para continuar vencedor. Cabe-nos, por uma sociedade mais justa, acabar com todos os climas de excepção. Acabar com as oportunidades indevidas a boys and girls, aos lambe-botas, aos lambe-cus, aos amén, aos abana cabeça, todos eles caídos em sucesso por concursos finamente recortados onde só falta exigir até a verruga que têm na virilha e que só eles sabem quando lá passam o sabonete.

Anda muita gente em usufruto do clima de excepção, tanta que já é regra. Sem vergonha e ainda assim, num chamo-te antes que me chames, ouve-se bocas dos pervertidos onde pontificam os ressabiados e invejosos, justo sobre aqueles a quem ganharam em clima de excepção. Não dizem mas, a consciência é subliminar nos vencedores por demérito. Em jogo limpo, essa gente que manda bocas seria perdedora. Mandam bocas para ninguém falar de outro tema bem mais real, o da injustiça, essa mesma que agora até um juiz usa como bitola para encerrar casos. Não estamos a construir um estado de direito nem uma sociedade de justa.

Estamos a criar uma bitola de singularidade, de excepção permanente à regra, com pessoas banais que tornam os melhores quase "deficientes" com as piores qualidades do mundo. Gente desqualificada cria confusões e não soluções. Perdemos tempo, muito tempo em não acções, não notícias, não governação. ¿ Quando os privilegiados e abastados se aborrecerem dos pobres que fazem, por demérito, vão desaparecer com o problema como andam a fazer com os cães na Madeira, envenenando? ¿ Não será a perseguição moral já sintoma disso? Quando o mundo já se preocupa com a inteligência artificial nós por cá ainda nos preocupamos com a inteligência dos medíocres chegados ao poder.

Nota: escrevo no português antes do acordo ortográfico mas acho que podemos evoluir, usei e abusei da interrogação invertida, muito comum no castelhano mas que não existe no português. Então não é bom haver um sinal que nos indica como entoar desde logo a pergunta? Nisso ninguém pensou e lanço a debate na Gnose.
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