Os panlhaços


Eu continuo sendo apenas um palhaço, o que já me coloca em nível bem mais alto do que o de qualquer político, Charlie Chaplin.  
Muitas das memórias mais felizes que tenho, estão ligadas ao circo. Em Angola, quando mais novo, no Continente ou na RAM, com os filhos. E no circo, os palhaços, eram o “must” o “créme de la créme” daquelas 2, 3 horas de espectáculo.

Tive receio, confesso, que por causa desta pandemia e confinamento, este espectáculo, só lá para o ano, nos visitasse. Erro meu. Afinal, existe sempre um circo ao pé de nós. E panlhaços, uma pandemia de palhaços.

Esta semana, deram um ar da sua graça, no pavilhão montado ali para os lados da Avenida do Mar e Comunidades Madeirenses, telefone 291 210 500 ou em alternativa 965 922 390.

Dizem os entendidos nestas lides, que ali, panlhaços, macacos, ursos, …. podem-se encontrar muitos  no grupo Panlhaços Sem Decoro e no grupo dos Cantinflas Dos Sumiços ( a memória deles leva sempre sumiço ). Aliás os Panlhaços e os Cantinflas, apoiam bastante o regime das Garotas e Rapazolas.

O espectáculo é digno de ser visto, ainda por cima com o chefe de cerimónia a permitir tudo, mesmo tudo que os panlhaços fazem e dizem com muita (má)graçola e nas artes que praticam, sobretudo em desfaçatez e cretinice. Mas isso não é de agora. Que me recorde:
  1) Coelho e a bandeira nazi e o "sumarissimo" aplicado pelo psd-M sem direito a defesa ( juntaram-se Coelho e psd-M, quem diria ... )
 2) Jaime Ramos, pai a tentar agredir Bernardo Martins
 3) Jaime Ramos a chamar "filho da puta" a Bernardo Martins
 4) Jaime Ramos a mandar à merda" Violante Saramago
 5) Jaime Ramos a chamar de "cabra" a Rita Andrade
 6)  Jaime Ramos a ameaçar "dar um tiro nos cornos" a Edgar Silva
 7) AJJ a chamar de "tonto" o primeiro ministro António Guterres, o que lhe limpou a dívida
 8) AJJ a chamar de "burro" a Gil Canha
 9) Coito Pita a pedir a Martins Júnior para "ir lá fora" que lhe dava uns sopapos
 10) o psd-M a aprovar um requerimento para se poder avaliar " as faculdades mentais" de João Carlos Gouveia
 11) Virgílio Pereira alvo de processo disciplinar por reprovar "o comportamento de garotos "dos deputados do psd-M
e podia continuar por mais, muito mais. 
Em resumo: processos disciplinares e expulsão para a oposição, para o regime nada.

Trocando pelos miúdos: a ALRM é uma casa de putos mal educados, mas com idade suficiente para serem tios, pais, padrinhos, avós, sobretudo os  que cabem na bancada do psd-M´s e cds-M´s, que têm em José Manuel Rodrigues, o respaldo-mor para debitarem ignorância, mesquinhez, alarvices e má-educação. Eles seguem os exemplos de trás, do tempo de AJJ. O exemplo dos chefes e dos queridos líderes.
O que não percebo é o que a oposição está lá a fazer. Se é para os ouvirem ....tenho pena; se é para se queixarem ...muitos poucos os ouvem; se é por gostarem de ser humilhados... são masoquistas. 

Virgílio Pereira dizia que "Se não respeitamos a dignidade dos cargos, não dignificamos a política" . Coisa que ninguém neste psd-M e cds-M faz e a oposição nunca ouviu. 
Os palhaços geralmente são os mais fracos, são ignorados, e por suas qualificações baixas, são perdedores, Kakashi Hatake
Aliás, continuo a achar que a oposição acha que é naquele circo que pode debitar ideias, fazer discursos estéreis, ou à estadista, apresentar propostas ou fazer sair para a opinião pública que lá fazem algo, que lá fazem a diferença. Com muita pena minha, não fazem. e nunca conseguirão, neste registo. Ninguém quer saber deles para nada. E se tiverem uma ideia boa, o regime ignora-a para depois de um período de nojo assumirem como a deles e ainda gozarem com o sucedido. 
Ninguém deseja juntar-se a potenciais vencidos. As pessoas gostam de vencedores e só ouvem quando murros na mesa são dados, Uma voz forte, é precisa para ser ouvida. Rugidos de Leão, não miados de gatinhos. 

Aliás o problema da oposição é este: como é que consegue ser oposição numa região em que a ALRM, a suposta casa da democracia é uma pocilga, o GR é uma casa de doidos e a Região caminha a passos largos para ser colocada em cuidados de saúde mentais.

Veja-se. O regime tornou a Madeira quase igual à USSR de Estaline, Brejnev, …. A USSR tinha a maior piscina do mundo, o maior edifício do mundo, a maior loja do mundo, o maior pavilhão do mundo, a maior autoestrada do mundo…. mas aquilo era tudo feio e depois não havia dinheiro para pagar a manutenção. Na RAM o mesmo acontece e para o regime é tudo maior. A pobreza ( também a envergonhada), o endividamento (também o escondido ), o desemprego ( também o não contado), a corrupção dos costumes, valores e ideais ( que é o dia a dia na Madeira) …..a muita riqueza ( de muitos poucos ). DE tal forma que menos de 10% da população, consegue tornar a Madeira líder em Portugal no rendimento per capita. Abaixo do de Lisboa e Vale do Tejo e muito acima de quem mais produz no país, a região do Porto. Por isso, Albuquerque foi ao Dubai e olha para as Arábias. Transformou a Madeira na Arábia do Atlântico. Onde 6% dos mais ricos, fazem o rendimento per capita o maior do mundo.   


A central de informação do regime, aquela associada ao desaparecido IN-Insular Noticias, é paga para exponenciar a "grandeza" do mesmo, em artigos e peças colocados em jornais e TV´s continentais, mas também para fazer desinformação.  
Os Gouveias deste regime, os pasquins deste regime, funcionam à peça, com um libreto feito, aconchegado, preparado para ser debitado, não pensado, por forma a majorar, glorificar o regime e ignorar, quem faz diferente e pensa diferente. 

Parece que querem fazer da Madeira um circo, onde os palhaços somos nós. Mas têm azar, os panlhaços continuam a serem eles.
Pão e circo, era o que os antigos romanos gostavam. Na Madeira, o circo está instalado desde há muito, os panlhaços proliferam e o pão, mais as cunhas.... não são para todos. Apenas para alguns.
Para o político corrupto, palácio...Para o eleitor iludido, palhaço..., anónimo

O Flopes da retaguarda e o Berlinde da autonomia

O deputado Lopes da Fonseca, é impagável. Esta semana fez-nos sorrir com uma crónica no DN em que defendia que a Madeira para Marcelo Rebelo de Sousa era enteada, ao contrário dos Açores. DEpois no circo que é a ALRM, defendeu que as sociedades de desenvolvimento não deviam ser extintas porque, veja-se, chegou agora à conclusão que elas se fechassem custariam mais dinheiro. Nem sequer conta com os ordenados e ajudas de custo, dos depndentes lá instalados Depois a um reparo da bancada do PS, disse que já tinha defendido posição contrária, mas reformulou. Ontem um  certo errado, hoje certo,  amanhã um errado certo, talvez.

Este deputado aplica literalmente a máxima de Sócrates "só sei que nada sei". Mas que também faça uma perninha por Descartes é que não sabia. Para Descartes "penso logo existo", para Lopes da Fonseca " não penso, logo não existo". E não existe mesmo.


O deputado Bruno Melim hoje no DN - Madeira, num artigo de opinião, dele e felizmente lido por poucos, vem perorar sobre os conhecimentos do cidadão continental sobre a autonomia regional. Para este deputado, a Madeira conseguiu tudo por si própria, até um crescimento económico de 75 meses [ parece que o deputado adicionou estes últimos 2 meses de .4,5% crescimentos negativo  aos 73 de Albuquerque e Calado, negando portanto o que seu querido líder disse há 73, 72 meses. Que a Madeira tinha de virar a página porque com AJJ o crescimento era nenhum, pior era negativo. Confuso este deputado e de saberes ... poucos ]. Esqueceu-se por conveniência, que a Madeira até tinha conseguido o que o português continental não teve: divida escondida, pagar por uma da Madeira, a perdoada por Guterres e ter uma outra, desenvolvida e aumentada nos últimos 75 meses !!!!!! pelo regime que defende. Quer dizer, para Melim a quadratura do círculo é possível: dívida aumenta com 75 meses de crescimentos ....positivos ( ele no King só deve jogar para negativos ).

Melin segue Alcot quando este diz " ignorar a ignorância é doença do próprio ignorante" e não segue Aristóteles "o sábio não diz tudo o que pensa, mas pensa em tudo o que diz". E Melin decididamente não pensa. Tenta advinhar e apanha mal.

"Seus camelos, chapéu há muitos" dizia Vasco Santana em o Pátio das cantigas. Eu diria, "madeirenses, panlhaços há muitos aqui na Região e estão a aumentar".

Porque estamos e falamos em panlhaços, uma aula de "portunhol" para nos divertirmos e com muitas mesmo muitas "estórias" para embalar. Pero que nom continuo máz, porque le axo que já chega de hablar et de escrever pero que los ossos de los dedos de la mão sofrem mucho. Ok posso ir ? inté  



ERRATA
no artigo passado, A navalha de Ockham, referi que a entrevista de Freeman tinha sido há 2 semanas. Infelizmente foi há mais tempo, mas o espírito da "coisa" mantém-se. Desculpem.
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