Os governos são para fazer bem com o pão próprio, e não para acrescentar os bens com o pão alheio, Padre António Vieira
Os irmãos Metralha
Na História portuguesa o tipo e forma de governo foram diversos e adaptaram-se sempre ás necessidades dos tempos em que ocorriam. De Afonso Henriques, até Marcelo Rebelo de Sousa, passando por Salazar, Costa Gomes, a dignidade, a moral e a ética nos principais órgãos de soberania foram exemplares e nunca foram postas em causa.
Que me lembre e tivesse estudado, existiram más decisões, maus governantes, mas não tivemos nunca, condenados pela justiça ou tribunais a exercerem funções nos principais, ou menores, órgãos de soberania ( câmaras municipais não contam aqui ). Primeiro demitiram-se ou foram demitidos, depois foram condenados. E nunca mais voltaram.
Que me lembre e tivesse estudado, existiram más decisões, maus governantes, mas não tivemos nunca, condenados pela justiça ou tribunais a exercerem funções nos principais, ou menores, órgãos de soberania ( câmaras municipais não contam aqui ). Primeiro demitiram-se ou foram demitidos, depois foram condenados. E nunca mais voltaram.
Tudo isto para dizer, que a Madeira é uma exceção no mundo ocidentalizado e talvez no mundo inteiro. Governo nenhum português, da República ou ilhas, foi alguma vez liderado por condenados, exceção o da Madeira.
Somos governados por pessoas condenadas em Tribunal... Incrível, não é ? E parece natural, normal, dizer isto e saber disto, escrever sobre isto, tal o estado que o PSD-M e os sucessivos governos que apoiou, fizeram das ilegalidades, ou dos actos criminosos banais na governação. E ter-se condenados pelos tribunais, criminosos portanto à luz da lei, é normal na Madeira, repito. O que não é normal é termos governos e assembleias chefiadas por pessoas honestas, de ficha limpa.

O melhor governo é aquele em que há o menor número de homens inúteis, Voltaire
Estaremos condenados a sermos governados por estes condenados ? Os irmãos
Metralha, ainda tinham graça. Eram sempre apanhados, tinham piada e restituíam aquilo
que tinham roubado/levado. Neste caso, nada disso acontece. É banal. E sim, agora
acredito na Teoria do Povo Superior inventada por este PSD-M. Mas a superioridade
de que falam, não é na postura e no exemplo, é sim nas ilegalidades que sucessivamente cometem, quando são penalizados ou impedidos de as fazer; nos crimes que são praticados, julgados e condenados. E a procissão vai no adro.

Diletus
Volto a repetir. Pedro Calado de novo a cometer ilegalidades. 4,5 milhões de euros ultrapassa
aquilo que é da sua competência . Mas lá está, são votos que se ganham, boys e
girls que se colocam e dívidas que se pagam.O governo, mesmo quando perfeito, não passa de um mal necessário; quando imperfeito, é um mal insuportável, Thomas Paine
Zona Franca criminal

Um governo chefiado por condenados, tem que ter uma zona franca especializada em atos criminosos, naturalmente. Ou pelo menos de legalidades muitíssimos ténues e que não dê muito nas vistas. Calado pela calada, retirou o Gabinete da Zona Franca, do fisco madeirense e criou um novo Gabinete na sua dependência direta. E isto é interessante, porque se no antigamente o fisco Madeira ainda tinha que dar contas ao fisco Nacional, agora com o novo gabinete, fica tudo calado. Imaginem-se as tropelias que agora se vão fazer. E isto sem ninguém notar. Tudo pela calada(o).
Uma mentira e uma verdade
O DN Madeira publicou esta semana uma mentira e uma verdade. Comecemos
então pela verdade: a taxa de desemprego na Madeira está a crescer. Naturalmente. Mas isto não é de agora, já
vem a 3 trimestres. Porque foram camufladas e agora já não dá para esconder. Aliás, sendo o emprego sazonal, no trimestre coincidente
com o Natal e Ano Novo, por exemplo, onde a Região está em alta em termos turísticos e de maior consumo público,
o desemprego não baixou. A evidência da falência da politica de empregabilidade
do governo regional.

Mas, o DN-Madeira publicou uma mentira. Não foi de
propósito, foi rebuscada no boletim trimestral do GR e tirada do resumo: contas
públicas melhoraram 6% em relação ao período homólogo do ano passado. Ora bem,
é uma mentira. Para o Governo PSD-M, as contas públicas, têm vários
modos de serem calculadas de acordo com o gosto, o momento e o alcance ( e do jogo do esconde-coloca-esconde ). Vejam-se as diversas formas de as contabilizar e aquele boletim, parece ás vezes o boletim da Maria:
1) Contas públicas = contas merceeiro (receitas - despesas )
1) Contas públicas = contas merceeiro (receitas - despesas )
2) Contas
públicas = ... + entidades indiretas (por exemplo,
institutos)
3) Contas públicas = ... +....+ sociedades privadas públicas ou semi-públicas ( sociedades desenvolvimento, por exemplo )
4) Contas
públicas = ... + … + … + câmaras municipais
5) Contas
públicas = … + …. + …. + …. + empréstimos e obrigações bancárias
6) Contas
públicas = … + …. + …. + …. + …. + juros
7) Contas
públicas = … + …. + …. + …. + …. + …. + amortizações
Precisamos de homens bons e íntegros na gestão pública e não de contabilistas quase falidos metidos a pseudo intelectuais contadores de história..., Anónimo
Sendo um governo cujas contas são trabalhadas por condenados, arguidos, na
mira da justiça, o natural é que o governo, faça contas de merceeiro ou
criminais. É simples. Bastante simples. Basta eleger o que se quer para
maquilhar e esquecer-se do que foi varrido para o canto. Este governo criminoso é juiz em causa própria, é o seu próprio TOC e ROC. Devem ser os mesmos métodos contabilisticos e de trabalho que Joe Berardo, usa.
Ao ler aquele boletim, dei-me a isso, fiquei confuso, confesso. Percebi que as regras contabilísticas foram obliteradas, tal como foi vulgarizada a lei do Estado Português que define como estas contas são feitas. Está lá apenas o que interessa. O resto....bem o resto são as tais surpresas e bónus escondidos, que elevam substancialmente a divída escondida da Madeira e a falência da gestão financeira e contabilistica deste (des)governo. São contas de condenados, são contas ilegais, são contas mentirosas. Aliás. são mesmo é contas fantasmas.
Ao ler aquele boletim, dei-me a isso, fiquei confuso, confesso. Percebi que as regras contabilísticas foram obliteradas, tal como foi vulgarizada a lei do Estado Português que define como estas contas são feitas. Está lá apenas o que interessa. O resto....bem o resto são as tais surpresas e bónus escondidos, que elevam substancialmente a divída escondida da Madeira e a falência da gestão financeira e contabilistica deste (des)governo. São contas de condenados, são contas ilegais, são contas mentirosas. Aliás. são mesmo é contas fantasmas.
Em resumo, o que temos não é um Governo do Povo, para o Povo e pelo Povo. É uma choldra de governo. São condenados aqueles que o gerem. São corruptos, porque corrompem, no mínimo, as esperanças futuras dos madeirenses e o seu espírito. Sem apelo e com agravos.
Do barbeiro de Sevilha, Fígaro (ou vigaro?)
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