Contas caladas e desonestidade

Na contabilidade da vida é melhor ser credor do que devedor. Somos credores quando ajudamos as pessoas a se tornarem melhores e devedores quando as prejudicamos, Damião Maximino

Já sabíamos que elas, as contas públicas , na Madeira são diferentes. Próprias. São contas caladas. São opacas. São contraditórias (e as noticias sobre elas ). O (DES)gr da Madeira parece que faz de propósito. Debita, cria, faz passar um conjunto de noticias em jornais, em comunicados, nas "internets", sobre elas paar no meio dessa confusão poder passar a "sua" verdade. Sobretudo para ninguém perceber o que é a realidade delas. 

Mas existe um mantra para o (DES)gr: a divida desce. O crescimento continua. Mesmo que o desemprego aumente, a miséria também, a pobreza expluda. Mesmo que as despesas sociais subam (como se cansam de dizer ) ou o investimento regional se mantenha. Até, já ouvimos o deputado Rodrigues, o deputado Melin dizerem na ALRM, que existe crescimento económico, mas um retrocesso "temporário" na economia regional. Ou, o jornalista do DN-M escrever (cut-and-copy da DREM), em Abril deste ano, "crescimento continuo da economia" com retrocesso em Janeiro !!!!!. Por isso, menos receita, como se queixam, mais despesa (como dizem fazer na área social e nós vemos na empregabilidade "tachista" do DES(gr) ) e manutenção do investimento público (obras), das duas três: 1) ou a divida sobe; 2) ou a despesa social não é deles/não existe; 3) ou o investimento público não existe/não é deles.

Mesmo que todos, até as maiores economias mundiais, digam que crescimento económico não existiu, , só na RAM o crescimento económico é um facto, apesar da evidÊncia ser outra e se é um facto, a divida desce. 

Claro que tudo isto é mostrado, pelo (DES)gr sobretudo em conversas "de chacha", que muitos comem "como um gelado na testa". O problema é quando  escreve. E aí, "Houston, we have a problem". 

Por causa de um artigo que estou a idealizar sobre a divida da Madeira, deparei-me com os "boletins da divida da Madeira", criados e idealizados pela Direção Regional de Orçamento e Tesouro, DROT. Não são boletins são é uns folhetins. É uma autêntica tragicomédia que está ali plasmada. 

Fiquei pasmado com as explicações, os números e porque tem mesmo de ser assim, meu método, fiz uns quadros para acompanhar aquele(s) raciocínio(s).  Na figura debaixo /se faz favor ampliem ) para os primeiros 4 "folhetins" deu-me aquilo.

A vida é uma contabilidade, uns com crédito outros com débito. Mas ninguém vai embora sem pagar a dívida, Augusto Hastenreiter



Por exemplo, comecemos ( para este artigo ) com os boletins 2/2015 e 1,2 e 3/2016. 

O boletim 2/2015 de 1 de Junho 2015, diz que a RAM tem naquela data uma divida de 6 114 milhões de euros, menos 522 milhões que a 31 Dezembro de 2012, menos 35 milhões que em Dezembro 2014. Logicamente  a divida oficial em 2012 será de 6 636 milhões de euros ( 6 114 + 522 ) [repito números oficiais deles ]

Ora bem, o "folhetim" diz-nos que a 31 Dezembro de 2014, a divida regional será de ( 6 114 + 35 ) 6 149 milhões de euros. 

Quer dizer, entre 2012 e 2014 a divida, para eles, decresceu 487 milhões de euros. E isto é aborrecido. Porque eles dizem que entre 2012 e 2014, a divida decresceu cerca mil milhões de euros. !!!! Aliás, desde sempre estes "homens" quando falam na divida madeirense, ela decresce sempre em degraus de mil milhões de euros (exceto nos anos de 2019 e 2020, parece, que só decresce 500  milhões ) de dois em dois anos. 

O pior é que se percebe que as folhas de cálculo onde esta "obra prima caladiana" é feita, não passaria por um professor de finanças, economia ou mesmo primário. Por exemplo, na prova dos nove. 

Veja-se em cima ( check-CONTROL ) que as contas vêm mal, em 2012 de 2 milhões de euros ( 6 636 - 6 634 ), que é replicado em 2012 em 1 milhão ( 6 149 - 6 148 ). E claro, se o "folhetim" está certo, alguém "comeu"  2 milhões (2012 ) e 1 milhão (2014 ) de euros na divida regional (em-acertos-das-contas-que.nunca-são-acertos-porque-os-erros-se-mantêm).

O giro, vamos terminar com este pesadelo é isto: no boletim 3/2016 vem lá que a divida regional a 31 de Março de 2016 era de 5 771 milhões de euros, menos NOTE-SE, 20 milhões de euros que em 31 de Dezembro de 2015. Ora, se é assim, em 31 Dezembro de 2015, a divida seria de vejamos ....5 771 + 20 = 5 791 milhões de euros. Certo ?

ERRADO, porque o boletim 2/2016 de 31 Dezembro de 2015, diz que a divida da RAM a 31 de Dezembro de 2015 era de 5 771 milhões de euros

Portanto para o boletim 3/2016 a divida a 31 de Dezembro de 2015 é de 5 791 e para o boletim de 2/2016 será de 5 771 milhões de euros.

Isto não bate certo. São contas "sem rei, nem roque", tipo "tudo ao monte e fé nas contas". Escutemos as palavras sábias de Lincoln: "podeis enganar toda a gente durante um certo tempo, podeis mesmo enganar algumas pessoas durante todo o tempo, mas nunca podereis enganar todos por todo o tempo". E estes homens já não enganam ninguém, apenas a eles próprios.

Estes "enganos" sucedem-se e fazem "abater" migalha a migalha a divida regional. Isto é um vírus contabilístico e por isso chamo-lhe a isto o vírus   "SArs-CANA-41" em honra dos governos de AJJ e MA, aplicada com sucesso por AJJ/MA no (DES) e MA também na CMF.

Por causa do "SArs-CANA-41" temos divida a crescer, encolher, desaparecer...Natural por isso, que se chame à divida da RAM de divida harmónica ( vem de harmónico ) mas não harmoniosa. Ela dá para tudo e para o que querem.  (agora não vale mudar porque os downloads foram feitos e print screens ).

Os ladrões de bens particulares passam a vida na prisão e acorrentados; aqueles de bens públicos, nas riquezas e nas honrarias, Catão o censor

Temos assim a DROT numa "dialéctica processual" contabilística  e de contas estático-dinâmicas da divida regional. Uma harmonia de (má) prestação de contas, que faz deste (DES)gr impar, nas imparidades contabilísticas (das contas da RAM).

Devo esclarecer que até acho, isto normal neste regime. O Sr. Presidente do (DES)gr, Dr. Miguel Albuquerque, ainda esta semana disse que não vai baixar o IVA e acha que este "não se repercute sobre o consumidor".  Uma demonstração.do vazio que é o estado "dialético--estático-dinâmico" da mente do presidente do (DES)gr.

Que é o estado do (DES)gr. Um presidente que inventa, um Vice-presidente que quer chefiar a CMF sem saber fazer contas, um secretário de economia que sonha com "nómadas" e confunde criação de empresas, registo de empresas com "registo de atividade comercial". Todos pensando por certo, que rendimento é lucro. 

Já agora, o (DES)gr foi buscar, dizem eles, 500 milhões de euros à banca, mais uns 100 milhões para apoios às empresas ( dizem vir do orçamento ), mais umas dezenas de milhões para apoios sociais, mais para apoios a pME´s .... 

Mas o que é certo é que não explicaram o que fizeram com os juros, amortizações e outros valores respeitantes ao PAEF madeirense no valor de quase 250 milhões de euros (2020)  O que é feito destes (mais dinheiro) quase 250 milhões de euros que estavam orçamentados e portanto libertos para uso do (DES)gr ? Ou afinal durante este tempo todo andaram a fazer "flores" com o dinheiro de todos os portugueses (madeirenses incluídos ) ?

AJJ apontava o dedo ao continente e aos lobbies gay, mação, fascista, esquerdista que controlavam, segundo ele,  Lisboa. Já agora na RAM nunca ninguém falou nisto e AJJ estava rodeado deles, de gente gay, de maçónicos, como também é o caso deste (DES)gr.. E sobre pedofilia ..... já são "estórias" que continuam mal contadas (aliás como todas estas contas ).

O que é certo, certo é que AJJ, acho, nunca percebeu que criou na RAM o lobby dos obtusos, dos ignaros, da estultice. .Daí estas contas de sumir.

Não sei como é a vida de um patife, nunca o fui; mas de a de um homem honesto é abominável, Joseph Maistre

Está mal Ana Cristina Faia

Não conheço a Dra. Ana Cristina Faia. Pode ser tudo, ..... mas não pode ser boa colega, também boa profissional ou boa amiga. Também não é leal. A Dra. Ana Cristina Faia mentiu no processo kafkiano, que a Sec. Reg. de Educação inventou contra o professor Joaquim de Sousa.

Muito por causa dela, o professor Joaquim de Sousa esteve largo tempo afastado do que sabe (e mostrou ) saber fazer: ser professor e liderar uma comunidade educativa que com fracos recursos, foi considerada, não das melhores da região, mas das melhores, mesmo a melhor do país. Falo da Escola do Curral das Freiras. 

A Dra. Ana Cristina Faia, era vice-presidente daquela escola e encarregue das questões administrativas, por exemplo das célebres actas "desaparecidas", questões estas que fizeram, a Sec. Reg. Educação e o seu secretário a instaurarem e manterem um processo disciplinar (e a afastar ) o Prof. Joaquim Sousa ( se ela também foi uma das responsáveis pelo desaparecimento ….).

Ana Cristina Faia, foi a única em 26 testemunhas "arregimentadas" pela educação regional, a acusar o Prof. Joaquim de Sousa. Muito devido a ela, este ultimo foi suspenso. Foi humilhado, a família foi pressionada, foi apontado a dedo. Passou privações e a família. Felizmente teve amigos e bom suporte familiar. Sobretudo nunca desistiu nas instâncias devidas, de defender o seu bom nome. De mostrar que foram patifes quem lhe tentou, em bom português, "fazer a folha". 

Porque o Prof. Joaquim de Sousa não se resignou, lutou pela sua honorabilidade, pelo seu profissionalismo nos tribunais e em sede própria, esta garota,  não pode ser professora com este comportamento, Ana Cristina Faria lá teve de assumir a mentira que testemunhara.

Como é óbvio, mesmo depois da admissão da mentira feita por Ana Cristina Faria, depois de o Professor Joaquim de Sousa ganhar "contra tudo e todos" este processo,  a Sec. Reg. da Educação mandou arquivar o processo, nunca pedindo desculpas ao Professor Joaquim de Sousa ou lamentando o sucedido. E a Ana Cristina Faia nada sucedeu (parece que está a "laurear as pevides" na associação Metphora em comissão de serviço. Um prémio, antes de receber a medalha da patifaria por certo.). O que ela ganhou em mentir ou a Sec Reg e o seu secretário com este processo "sui generis" ?

O Sec Reg.Jorge Carvalho, agora já não assinou o arquivamento do processo (cobardia), como antes tinha tão diligentemente assinado a instauração do processo disciplinar ( e não nos esqueçamos das asneiras que Jorge Carvalho pronunciou no dia 1 de Julho á oposição ). Tal como no dia 1 de Julho foi um ordinário e cobarde, com este processo e respetiva atuação mostrou mais do mesmo para além de gostar de perseguir os melhores. 

Jorge Carvalho e Ana Cristina Faia agiram como uns "garotelhos" com o que fizeram ao Professor Joaquim de Sousa. Quiseram provar apenas aquilo que defendo sistematicamente na GNOSE: esta é uma ilha (DES)governada por um conjunto de mini-ditadores, de pessoas mal formadas, de imbecis, com complexos edipianos de inferioridade. Um governo ordinário com ordinários. 

Numa rodinha de homens o assunto são putas. Numa rodinha de mulheres o assunto são filhos da puta, Tati Bernardi

Por isto, não acredito que a "garota" Ana Cristina Faia consiga passar os valores e "competências sociais" que a associação Metaphora diz serem os seus, a serem passados para "crianças, jovens e adultos". Porque com o exemplo que dá, só apenas passa os da sacanice, da ordinarice, os da deslealdade. 

As crianças da RAM não podem, não deviam ter como líder um secretário regional, como é Jorge Carvalho, ou professores como  Ana Cristina Faia. Ou gente no (DES)gr que nem aritmética, a prova dos nove, sabe fazer. 

Garotos na educação, mal educados no turismo, maus em contas, inventores de mais miséria, ignorantes, eis o (DES)gr da Madeira. Mau. Muito mau. 

U2 - Bad

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