Presidente do Governo Regional da Madeira.
Excelência,
Dado que o
Governo que dirige adora missivas de trabalho, posteriormente tornadas
públicas, de acordo com os interesses pretendidos, dado já ter percebido (eu/todos ) que muitos dos seus ajudantes são pessoas ocupadas em divulgar informação “à
la carte” sempre toda ela favorável aos seus interesses e de muitos que o acompanham (vide foto ), receoso que esta não seja reconhecida como de interesse, dadas as criticas que nela faço sobre a sua atuação, também do seu governo e
regime que sustenta ou o sustenta, porque o senhor, os seus serviços, colaboradores, usam e
abusam do lápis verde, ou será laranja (?) da censura regional, tomei a liberdade, a bem
do interesse público, de divulgar na GNOSE (www.gnose.eu
) esta carta, um meio independente onde todas as opiniões contam e que aparecem sempre assinadas, coisa que até nisso os senhores falham, usando demasiadas vezes os pseudo "jornalistas" que sempre têm à mão de semear. Também de divulgá-la por recursos próprios nas redes sociais e espero eu e conto com isso, de quem concorde com ela e não tenha medo de fazer tal.
Tinha intenção inicial
de publicar esta missiva no dia 1 de Abril, mas reconheço que tive medo que todos
vissem esta carta como uma mentira, quando é o senhor A GRANDE MENTIRA. Também
ponderei o Domingo da Ressurreição, mas fica mal porque o senhor, excelência e
os seus ajudantes, já estão mortos para a vida dos que interessam. Os senhores, apenas sobrevivem na
vida de alguns, aqueles a quem entregam benesses, alvíssaras, recebendo em troca aleluias.
Excelência, creia-me que não lhe quero rigorosamente mal como pessoa. A si, aos seus familiares e a todos os seus ajudantes no GR (e fora dele, mais a cambada de mentecaptos que são a sua e do regime guarda pretoriana, policias "pidescas" das redes sociais e demais media a vosso soldo).
Eu até acho que era capaz de jogar uma partida de bridge com o senhor, excelência, falando de tudo e de todos, bebendo um Madeira ou um chá de tias, comendo um scone, praticando o "non sense" e falando de reis e de feitos de nobreza, passando ao largo de um seu homónimo, Miguel de Vasconcelos, o traidor.
Fique claro, excelência, que a família,
sua e dos seus amigos e companheiros, nunca será para aqui chamada (a família nunca é para aqui chamada, apesar de muitos brutos que estão consigo fazerem-me isso e a outros, ameaçarem,
insultarem, como o senhor sabe). Afinal o senhor, excelência, diz saber TUDO o
que se passa na Madeira como repetidas e bastas vezes refere nos jornais ou em conversa. E vou assumir que isso é verdade, isto é, o senhor sabe o que diz.
Excelência, como não sou praticante do "non sense", deixo isso para a sua oposição, tenho de começar esta carta aberta, afirmando que os senhores são uns grandes chatos. E (quando) se é chato coça-se. Foi o que sempre me
disseram. Por isso, pretendo com esta coçar-me de si e dos seus. Mas excelência,
o problema é que para além de chatos, os senhores, são uns autênticos parasitas. Além de praticaram o "non sense" na governação. Refiro-me a si e aos seus “compagnons de route”, quando utilizo o "vós", "os senhores", sobretudo a segunda pessoa gramatical nos tempos verbais. Os que estão dentro e fora do
Governo Regional, mais os “empresários” que o seu regime criou e que apenas
sobrevivem com o dinheiro que O SEU governo lhes dá. Parece que por muito que nos cocemos, temos
sempre todos vós como lapas, agarrados a nós. Vocês sugam-nos. Vocês são umas
sanguessugas e o senhor, excelência, é agora o chefe delas. O LAPA MOR ou a
SANGUSSESSUGA MOR. Os senhores em suma, alaparam-se e copulam o governo da RAM. E já lá vão umas boas dezenas de anos sempre a copular (lá).
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[ um momento excelência..... estou com comichão excelência,.... ahhhhhhh ok....já está ]
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Diz o povo que quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro, ou não tem arte. E excelência, no imenso banquete que é a depredação e também a depreciação sistemática, metódica dos recursos internos da Madeira, o que produzimos e impostos respetivos, mais os recursos externos á Madeira, os fundos financeiros e ajudas do estado, os senhores fazem de tudo para ficarem com a vossa parte. Também em salários e despesas inúteis de representação. Por exemplo, quando muitos de vós estão em Lisboa nos hotéis da zona da Expo ou imediações da avenida da Liberdade, muitas vezes com “familiares” ou ajudantes em trabalhos " de férias, pagas pelo seu governo. Olhe por exemplo, quantas vezes o seu vice, vai a Lisboa para falar com um ministro de Costa, sabendo de antemão, que vai falar com um ajudante do ajudante do ministro, mas depois "queixando-se" publicamente que não foi recebido, nunca deixando porém de apresentar as despesas, ás vezes nem isso, dos almoços que "teve" em representação desta região, mesmo que esteja a representar-se a si. Claro, excelência, que outros fazem isso, aliás, o exemplo vem sempre de cima. Nada de anormal nas práticas do seu regime.
Excelência, o seu governo às vezes parece mesmo uma agência de viagens, tal a quantidade de viagens que os senhores fazem, começando consigo. Olhe, também com o seu antecessor. [ Lembrar-se-á daquelas célebres viagens de trabalho à volta do mundo, com paragem obrigatória para trabalho de descanso nas ilhas do Pacifico para observarem tubarões ? ] Eu aliás, excelência, vendo a quantidade de vezes que o senhor, os senhores, estão fora dos vossos locais de trabalho, bem como os desacertos das vossas decisões, percebo naturalmente que produtividade no trabalho é coisa que vos escapa, rentabilidade nula no serviço é o vosso dia a dia. O senhor, os senhores, excelência, só sabem fazer um tipo de trabalho: o de descanso. Aliás, no seu governo excelência, não existe nenhum decisor, nenhum gestor, nenhum administrador. Apenas "bananeiros", "macieiros", "mendigueiros". "desculpeiros"..... e "fruteiros", bastantes "fruteiros". O senhor, os senhores a ÚNICA coisa que sabem fazer é esperar que a banana, a maçã, a fruta enfim algo, lhes caia nas mãos. E distribuem depois essa fruta, excelência. Concedo isso excelência. As cascas para nós, a polpa para vós. Vocês, excelência, adoram fruta.... até parece que estou a falar do Pinto do norte e de futebol não quero falar. Mas que os senhores, excelência, são pessoas de "sucexo" ...bem, a fama ninguém vos tira. Quanto ao proveito, excelência, nem às paredes os senhores confessam.
Não existe ninguém, atente às minhas palavras, NÃO EXISTE NINGUÉM, que esteja no seu partido em cargos de direção, no passado, no presente, que não tenha enriquecido via “status quo” existente aqui na Madeira. NÃO EXISTE NINGUÉM, excelência, que o seu regime não tenha empregado em cargos de responsabilidade e que não tenha enriquecido de forma diria, “sobrenatural”. Salvo raríssimas e honrosas exceções. E esses, ou já não estão consigo ou então excelência, sabem que o senhor está a prazo e estão comigo.
Um "sobrenatural" diferente do normal dos comuns dos mortais. Com suor. Com esforço. Por si e pelo seu mérito natural, normal. É uma forma de vida, claro viver-se à custa da fruta que cai. Para quem gosta de fazer nenhum e mostrar a lealdade de "buldogue", perdoe-me excelência a expressão, a si, ao seu regime. De ferrar os dentes a quem o senhor e os seus apontam que é para morder. E todos nós gostamos do “sobrenatural”, dos “milagres” e temos respeito por eles. Eu cá tenho excelência, mas infelizmente os meus medos e respeitos e para o madeirense comum, vão para os impostos e o fisco, porque entregamos ali os valores que vos mantêm. Isto de estarmos a pagar a corda com que nos estão a enforcar é masoquista, mas é o que temos infelizmente. E parece que gostamos. e os senhores, adoram. E nisto, nunca brincam em serviço.
Também a justiça excelência, que para nós é rápida, brutal e não temos imunidade para ela, como o senhor tem. Excelência, creia-me, se colocarmos o "pé em ramo verde", em "dois tempos" estamos "tramados". Mas por exemplo excelência, para o senhor, só para questionar "se o seu pé está em ramo verde"....vai demorar anos. Até o ramo ...prescrever, talvez. E o senhor ainda tem imunidade e muitos, muitíssimos advogados à sua espera e à disposição para o auxiliar. E não é o senhor que os paga. Somos nós. E nós, temos às vezes, apenas um e não podemos fazer "vaquinhas". E porque temos de trabalhar, não temos tempo para perder nos tribunais. Porque a justiça pode ser cega, mas infelizmente os senhores bastas vezes conseguem fazer-se ouvir, colocar transtornos e têm dinheiro suficiente para as dilações naturais e habituais, para recursos, ..... Tentam e demasiadas vezes conseguem, excelência, vencer-nos por cansaço e por falta de fôlego financeiro.
Existe, excelência, quem vegete eternamente debitando palavras vãs, fazendo nada, apenas com acesso ao cartão de crédito, que é o cartão do psd-m, no seu governo. Repare excelência, que o senhor nada faz mais do que o seu antecessor fazia. Nada. Apenas é diferente, excelência, para pior, muito pior.
O parasitismo em função. A estroinice em
função. A ignorância em ação são imagens do seu governo, do seu regime. Já reparou excelência, que ninguém, mesmo ninguém confiaria em si como gestor das suas economias ? Rigorosamente como o seu antecessor ? Os tais estudos de opinião que, excelência, o senhor não refere. Excelência, sabe por certo, porque o senhor sabe de tudo, que não tem reputação nenhuma no mercado da confiança dos Madeirenses ? Exceto obviamente no mercado, para mim de má reputação dos seus amigos, do seu regime. Dos vossos segredos.
O seu antecessor
excelência, ainda nos fazia rir, era um pândego. Mas o senhor, excelência, nem
isso. Só nos faz chorar. Melhor, faz-nos rir da pouca sorte que temos, de ter de
o aturar e aos amigos. O meu azar e de outros tantos quase 190 000 madeirenses,
é que o seu regime trata-nos como filhos menores, quando os anormais, os
brutos são vocês. Uma grande chatice. O
senhor, excelência, os senhores, não têm maneiras de 1ª classe, nem tratam os
nossos assuntos como de 1ª classe e os vossos negócios parecem sempre cheirar a
canalização, a esgoto. E nós, excelência, pagamos para termos tratamento VIP. Coisa, excelência que nunca nos deram. Apenas tratamento rasca, quando são vocês os rascos.
Deve ser então por isso, excelência, que a Madeira é como o Dubai onde foi passear. Muitos poucos, têm quase 90% da riqueza de muitos. Uma questão de médias, como o senhor gosta de usar, a seu “bel prazer”. Por exemplo, se a família Prada, mais a família Dantas, mais a família Sousa, mais a família Ramos …fiquemos por aqui, tiverem em média uns rendimentos de 6 000 € mês/pessoa, aí um cento de indivíduos, compensam obviamente os milhentos Fonsecas, Delgados, Joaquins…. que têm rendimentos de 800, 900,1 200€ e a média de rendimento da Madeira …HELLAS, fica nos 3 000 € a 4 000 €. Somos ricos. O rendimento de POUCOS RICOS, faz pouco do rendimento de MUITOS POBRES e torna a MÈDIA dos rendimentos de TODOS os Madeirenses acima da média normal do país.
Excelência, eu NÃO sou comunista, adoro a livre iniciativa, mas é imoral que muitos do seu regime, tenham muito por tão pouco fazerem, à custa do esforço de milhares e milhares de madeirenses. Os tais 190 000.
Por outro lado, excelência, lideramos as tabelas da miséria, do abandono escolar, da pobreza, da dependência financeira, do insucesso empresarial, da divida pública conhecida ( também da desconhecida), da desinformação sistemática, das falências, das insolvências e da opacidade nas decisões do seu governo. Nunca um governo tentou esconder tanto o que faz, tanto o que dá a alguns, como o seu, excelência. È obra, mas da má. O esconde-esconde como bastas vezes referi, é o desporto preferido do senhor, dos senhores, do seu regime.
Excelência, nunca na Madeira, tantos (e não só madeirenses) trabalharam para tão poucos ( o senhor, amigos, .... ). Veja excelência, eu podia falar de tanta coisa, mas refiro isto que é recente. O senhor e o seu barrete na economia, mais o seu vice, alegaram que já tinham dado quase, pelas vossas contas de somar nos apoios que dizem ter dado, quase 200
milhões de euros a empresários da Madeira. Mas agora, o seu barrete, já veio
dizer que afinal existem burocracias. Portanto… parece que não deram…vão dar,
talvez, …tudo virtual, excelência. Já agora excelência, deve também saber que se em 2010 existiam 10 000 madeirenses em lista de espera, hoje em 2021 existe o dobro. É demasiado mau para nós, bom para os senhores, porque não se importam de pressionar o madeirense para ter acesso a serviços de saúde, que deveriam ser universais na RAM. Mas afinal só quem vai aos privados do regime que trabalham no SRS, é que tem a sorte de verem alguma coisa feita. Excelência, o SRS é usado e abusado para ser o "osso" de muita profissional que gosta apenas de comer "carne" nas suas sociedades. E o senhor sabe disso, o seu ajudante na saúde sabe disso, todos sabemos disso e o senhor mantém esta situação. É desesperante. Eu punha-os a todos no olho da rua. O senhor ainda lhes concede mais benesses. Excelência, como consegue fazer-nos entender os 4 milhões que o senhor deu para o Entrudo das Escola Hoteleira ? Parece um verdadeiro Carnaval, uma autêntica palhaçada.
Excelência, o
senhor chefia um regime de oportunistas, de pobres de espírito. E está a tornar
190 000 madeirenses pobres na educação, na saúde e ricos no desemprego, na
pobreza e na dependência dos serviços que gere. O senhor não tem vergonha de
usar “pão e circo” em muito madeirense para os fins que pretende: perpetuar-se a si, ao regime que dirige no poder para sempre. O CIRCO, são as “noticias”
todas que fazem passar na comunicação social, "marteladas", ajustadas mesmo por muito jornalista pífio, á medida dos vossos
desejos. O PÃO é o dinheiro, as necessidades básicas
dos madeirenses. O senhor, excelência, vende aos madeirenses o que para si nada
vale, tem pouco ou nenhum preço, porque sabe que muito madeirense desgraçado, na ânsia do receber algo, não
pensa que está a fazer um pacto com o Diabo ao dizer "sim senhor".
190 000 madeirenses,
excelência, vivem perto ou dentro do limiar da pobreza, coisa pouca para o
senhor, desde que o senhor, excelência, e os seus, sobrevivam. Porque, excelência, os senhores como bons parasitas sobrevivem sempre muito bem. Até talvez a mil anos de fome. São uma raça e que raça.
Excelência, no grande balanço financeiro dos quase 45 anos do seu regime, do seu partido no governo da Madeira, existe um “gap”, um intervalo, de cerca de 2 a 4 mil milhões de euros, entre o que os governos da Madeira receberam (orçamento regional, impostos, ajudas de estado, ajudas comunitárias e mais a divida que reconhecem) e o que dizem foi feito (soma das obas públicas e alguns apoios sociais, porque muito vem do orçamento do estado que os senhores assumem como vossos ) desde 1976 . E excelência, nem faço tenção de lhe lembrar que aqui na Madeira, nas obras públicas ( não só), o preço de um "tijolo" vale quase tanto quanto o de 2 no continente e de quase 3 nos Açores.
Na natureza nada se
perde nada se ganha, tudo se transforma. Esta lei, excelência é imutável.
Mesmo aqui na Madeira. Mas entre o que se recebeu, o governo do psd-m e o efetivamente realizado, muito se "esfumou". E este vosso fumo, porque foram os senhores que sempre governaram esta ilha, excelência, conta. É como o vento, está aqui, está ali....apareceu por ali. É o tio, a tia, o padrinho, a madrinha, a "herança". Existe, excelência, parece-me, demasiado fumo na Madeira em recursos que desapareceram. Não estão alocados. E isso, excelência, deve ser o senhor como "líder" e sabedor de tudo que tem de nos prestar contas, agora que o seu antecessor goza a reforma dourada.
Excelência,
vamos ser muito francos. Os senhores, muito dos senhores, talvez o senhor, têm
mais do que poderiam ter ganho, apenas SÓ com os vossos ordenados. E isso, quando se é gestor da coisa pública, tem de ser muito bem explicado. Cuidadosamente explicado. Coisa que os senhores nunca fizeram, abjuram de o fazer e obviamente porque receiam, nunca dirão.
Veja muitos dos
seus ajudantes na ALRM. E veja os seus ajudantes também no GR da Madeira. Veja-se
a si por exemplo. Olhe-se para o que
tinham, olhe-se para o que têm e olhe-se as “heranças” que alguns recebem, tipo
“tios ricos da Venezuela”. É obra…o enriquecimento rápido e á vista, de demasiados que
estão no seu regime, servem o seu regime. Refiro-me não aos brutos que comem do que o senhor lhes dá,
mas aos outros. Os refinados, os urbanos. Existem exceções á regra excelência, obviamente. Mas são isso mesmo, exceções. E parece-me excelência, que o senhor não é a exceção da regra. Esperemos pelos tribunais e pela policia.
É verdade. O senhor
e os amigos, são brutos. Mas são urbanos,
são refinados. Comem com garfo e faca e sabem-nos usar. São brutos urbanos.
Por isso a “sorte”, excelência, está convosco. A sorte excelência, as heranças
excelência e os amigos excelência. Até me parece que os senhores têm tantos e grandes amigos, como o Eng.º Sócrates tem o seu.
E heranças, excelência. E heranças, como o Eng.º Sócrates teve a sorte de ter
recebido em vida da mãe. E primos. Uma grande verdade excelência, que não posso deixar de lhe recordar. Os senhores parecem ser mini-Eng.º Sócrates. Excelência, como o Eng.º Sócrates tem amigo, os senhores têm; Têm heranças como o Eng.º Sócrates; têm um nível de vida que não pode ser explicado só pelos vossos rendimentos, como o Eng.º Sócrates tinha; têm bons advogados e podem usar uma justiça fraca para fortes e forte para os fracos. E o senhor, excelência, ainda tem imunidade, como alguns dos seus. Repito, excelência, existem exceções a esta regra. Mas que isto dá muito para pensar, isso dá, quer queira, quer não. E causa estranheza excelência (e já agora comichão )
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[ por falar em comichão ...uiiiii ...excelência... a coisa está feia...um momento ....ahhhhhh que alivio excelência ....é cada coçadela .... ]
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É “sorte”, nem pensaria de forma diferente excelência, que com tão pouco trabalho e apenas com os rendimentos do vosso trabalho (afinal estão exclusivos á “rés publicae” ) que tenham o que têm. Mas que dá muito para pensar, dá. E se por acaso, como fiz, somar por exemplo aos Ramos, aos Dantas quanto ganharam em ordenados, quanto presume que têm agora …. fico abismado com tamanha sorte. E felicíssimo também por eles. É que, excelência, nesta divisão da ilha que o senhor e os seus fizeram, 190 000 madeirenses estão no lado errado da sorte. E o senhor, os senhores nada fazem mudar esta forma de vida. Porque é muito bom viver à custa de nós.
Veja excelência, que as vossas noções e conceitos de economia valem zero. Estas, aliados aos fumos do que se foi sem recibo, faz que estejamos de tanga. Acho mesmo de fio dental. Claro não me refiro a si e seus amigos, excelência. Se por acaso, quero crer, vos víssemos de tanga, imaginar por exemplo Ramos Júnior, com um fio-dental de ouro ...arghhhhh eu acho que todos iriamos desaparecer das ruas e ficar confinados em casa. Ou o Ramos da Sáude a entrar no HNM e todos nós a sair por outra porta, forçosamente curados.
Mas eu explico isto da Economia. Excelência, o senhor e os seus são uns grandes “inputas” da economia regional. Vocês pensam nesta coisa que se chama economia e finanças, em função de "inputs". De "outputs"...nada percebem. Aquilo que mantém a economia, que faz ver quem merece o prémio, quem tem mérito. São os "reais outputs" quem paga os ordenados, também o que no mínimo devia pagar a manutenção das obras que fazem ( mal, a eito e sem jeito ) e gerar mais riqueza para não sermos dependentes da nação, dos europeus. Veja excelência, o input em euros numa marina, numa estrada devia dar “outputs” para a manter e gerar dinheiro para se fazer mais. Coisa que os senhores não conseguem, nem nunca conseguirão fazer. Porque essa é a lógica do negócio que implementaram na Madeira. O da dependência TOTAL do exterior. O que se "inputa" na economia da Madeira, não dá "reais outputs" mas "outputs virtuais", má moeda, como o sr. silva defendeu em tempos. E excelência, isto tem décadas.
Os senhores não querem criar riqueza para todos, mas aumentar a pobreza de muitos, mantendo esses muitos na dependência das vossa benesses. Tornar escravo todo um povo que é orgulhoso da sua independência individual, que desbravou caminhos na Madeira e em outros países do Mundo. E, excelência, quer-me parecer que podem conseguir tal, porque o Madeirense outrora independente, acomodou-se, tem medo e às vezes até acho que gosta de receber e ser gozado pelos senhores. Pior, desconfia de tudo e de todos e não se une. Temos perto 190 000 pessoas amordaçadas por cerca de 30 000. Nem a STASI da Alemanha "democrática" ou o KGB da USSR conseguiria fazer melhor.
Excelência, o único, mesmo único output que os senhores pretendem e trabalham para isso incessantemente é o do resultado das eleições que os senhores SÃO obrigados a ganhar para manter o vosso governo, as vossas sortes, o vosso regime. Porque, excelência, acredito piamente que uma auditoria completa e sã aos vossos disparates, ás vossas decisões, no mínimo obrigar-vos-ia pelo ridículo, de emigrarem desta nossa terra ou andarem eternamente de máscara nas ruas. Não por vergonha vossa, que não têm, mas para nossa perpétua vergonha. Acobardarmo-nos por causa dos senhores é uma vergonha.
Por isso também escrevo esta missiva. Também porque faz-me comichão não saber onde estão os tais 2 a 4 mil milhões de euros que se “esfumaram” nestes quase 45 anos e que lhe lembrei atrás. Faz-me comichão ao nariz estes "fundos volantes" excelência, percebendo que existe, que existem outros fumos, outros "pozes" que fazem comichão a outros. Lá está, excelência, todos temos os "fumos comichosos" que merecemos.
Excelência, eu não tenho tempo, porque tenho outros afazeres, para "esmiuçar" estes coisas. Mas asseguro-lhe que quando li algumas coisas a que me deram acesso do que se passa na EEM, na ZFM em muitas empresas, também em alguns negócios na área da Saúde na Madeira e vi alguns fluxos financeiros, por exemplo para a Holanda e algumas compras de terrenos no Brasil, da deslocalização para países digamos. " com sistemas financeiros piratas" da zona Euro, de demasiadas empresas regionais, fiquei abismado da aparente sabedoria "inerente" ao surgir de "fumaças". Onde à fumo à fogo, excelência e creia que me parece que na Madeira existem dois tipos de fogos: o da miséria que graça cada vez mais na população e os fogos das empresas amigas do regime, que poderão incendiar o seu regime, o seu governo e diria que a si também ( e antecessor).
Com toda esta sorte, com todos estes fumos, estes desaparecimentos, esta orgia de “heranças” nunca excelência, me pareceu que na Madeira que superiormente dirige, a expressão espanhola “Tan ladrón es el que va a la viña, como el que se queda vigilando” que em bom português fica “Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica à espreita” poderia ser tão adequada. È que não consigo perceber a razão da sorte do seu regime e dos que lá medram. Sabe, eu sou racionalista, sou matemático e é IMPOSSIVEL que tanta “herança”, tanta “sorte” apareçam sempre para os mesmos. Porque “heranças” e “sortes” são aleatórias, percebe? As leis da probabilidade matemática, das estatísticas, dizem sempre que acontecimentos aleatórios a ocorrerem sempre para o mesmo lado, são falsas verdades. Falsos acontecimentos. Ou acontecimentos induzidos. E a amostra na Madeira é mesmo muito pequenina. Uma verdade muito inconveniente para si e todos os seus. Aparecerem sempre aos seus amigos, é obra. São projetos falidos, são projetos de nada, são projetos de treta, são custos que aparecem “como herança” …. Um rol de disparates que o senhor, como chefe e como diz que conhece tudo o que se passa na Madeira. me permite concluir que, excelência, se o senhor não vai á vinha, se “não” sabe quem vai á vinha", então forçosamente tem de ser um bom voyeur. O tal "sucexo".Ou então claro, o senhor nada sabe, nada quer saber, tudo consentindo e se é assim,,,, saia. Não tem muito tempo.
Excelência, não sei se percebeu a minha intenção e preocupação nesta carta aberta que escrevo. Mas terminaria, porque vai longa, excelência, repetindo que apenas lhe quero todo o seu bem, que não seja importunado mais vezes pela policia, que até acho correto que preserve a sua imunidade de politico se teme o que o futuro lhe poderá trazer, que deve sempre guardar para si e os seus, o que devia ser a natural tomada de decisões governativas, se elas foram feitas pisando aquela linha fina entre o legal, o ilegal, entre o moral e o amoral o ético e a indignidade, que o senhor, os senhores, sempre calcorreiam, que ache que o seu poder e do seu regime não seja infinito ( que acredito, mesmo que muito desta sua oposição nada valha, nada faça e como o senhor, esteja à espera que a fruta caia de tão podre no seu regaço).
Termino esta missiva, excelência, recordando-lhe a oração de Santo Agostinho que começa assim “Ajudai-me Senhor, a tornar-me casto - mas não agora”. Excelência, agora é tempo para ser casto. Faça a 190 000 madeirenses um favor, resigne, saia, vá com Deus, vá trabalhar.
Atenciosamente, desejando a sua resignação e a queda do seu regime, no mais breve espaço de tempo possível,
Alcochete, 11 de Abril de 2021
Luis Matos
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