Quando a Educação se torna Carnaval


Sim senhora, já só faltava tornar o ensino um Carnaval, o aluno chegaria a um lugar aprazível como uma piscina, viria de camuflado, fazia queda na máscara, rolava com a arma e chegava a uma espreguiçadeira em segurança, aí faria alvo ao professor como nos Estados Unidos porque é "in" e sai na TV, assim passaria administrativamente ao nível seguinte do seu Gameboy. Que felicidade. Não esquecer da partilha no Instagram com a mensagem: Yá tou goutor men!

Com a melhoria das condições de vida, muitos pais que tiveram uma infância, adolescência e até maioridade na insuficiência das suas casas quiseram dar aos filhos tudo de melhor, fizeram-lhes um upgrade na qualidade de vida. Estes não entenderam e levaram a vida a abusar, muitos querem levar a vida cool escravizando os país que lhes perderam a "mão". E sabe que mais? Esses problemas chegam por inteirinho às escolas que não dão educação mas formação. Quantos país choram nas reuniões com os professores por não saberem o que fazer com a falta de aproveitamento e indisciplina dos seus filhos? Muitos. Esta é a realidade dura! E basta um para dar cabo de uma sala de aulas, ainda por cima protegido até a mais louca prevaricação pela Secretaria da Educação que olha para votos e não pela formação e muito menos educação!

Ao contrário do que a senhora Cristina Costa e Silva julga, para se chegar a um cidadão qualificado é mesmo preciso estudar, esforçar-se, obter Gnose para aplicar. Os países que facilitaram a esse nível, precisam de "importar" alunos com hábitos de estudo para garantir massa cinzenta e crítica para não cair em decadência. Não os vê por cá a recrutar alunos para o "estude agora, pague depois"? Pense bem porque se sujeitam a isso, porque os rankings lá são por Gnose, conhecimento, mas sobretudo resultados. As boas universidades garantem reputação pelo que produzem e, perante a chegada de chanfrados aos comandos do ensino, usam destes expedientes para se manterem credíveis. Mais uma vez não é o lúdico ensino de Pub after work que vai dar futuro, no máximo dá uma bebedeira muito próxima ao SCCS - Síndrome Cristina Costa e Silva.

Não é por acaso que os enfermeiros desprezados da nossa Região têm tanto sucesso em terras de sua majestade. São bons no que fazem e não tiveram uma escola lúdica a brincar aos médicos e enfermeiras no canguru perneta. Os países afectados pelo SCCS - Síndrome Cristina Costa e Silva - não têm futuro, basicamente países onde é recreio 24 horas por dia.

A senhora Cristina Costa e Silva tem uma tremenda confusão na cabeça e é pena que o Diário de Notícias dê guarida a pessoas assim. Esse jeito do tipo espertalhona e provocadora gratuita dá-lhe a capacidade de não se envergonhar por comparar contextos incomparáveis. O ensino com uma apresentação "publicitária". Acredite que se for para formação na instituição militar, em qualquer dos ramos das Forças Armadas, não vai ter o mesmo recreio e vai ter que estudar, sacrificar-se e olhe que a si lhe davam disciplina. Até pode ter usufruído de uma experiência onde o recreio lhe deu futuro mas senhora Cristina Costa e Silva, a vida não é assim e se chegar impreparada à vida real será rejeitada. Deixe-me provocá-la como tanto gosta de fazer aos outros, já reparou o que é a Renovação do seu partido? Um recreio. Porque não resulta? E já reparou na qualidade dos vencedores e para onde nos levam? Já reparou na categoria do Secretário da Educação, esse que fecha escolas de referência, premiadas, que mente sucessivamente aos professores, que persegue, ameaça e amedronta a classe docente maquiavelicamente, como mais um menino mimado da geração que teve tudo e que insiste em fazer birras para obter o que quer e como quer? É esse o resultado do seu ensino de recreio, gente mal formada. E já agora, porque não levam as situações que os atingem a brincar e chegam á quase guerra?

Só na pocilga é que determinada gente vence, por isso é preciso dar lugar à Gnose.

Não sei em que tipo de escola andou a senhora Cristina Costa e Silva mas certamente foi numa dessas onde se pensa dispensar os professores, porque a sua formação correu pessimamente mal e tem espaço público, o que indicia mais vontade de pageviews pela asneirada do que pela qualidade de pensamento. Por o dedo no tablet não faz boa gente e muito menos bons profissionais, respeitadores que não falem do que não sabem.

Sala de aula portátil
A senhora Cristina Costa e Silva é já um "produto" dos que odeiam a Gnose, enquanto palavra que significa conhecimento. É de novo um "produto" de tantos que proliferam com sucesso por baixarem o nível porque é aí que se sentem capazes de vencer. Ora, se a Gnose foi criada para acabar com este tipo de "Gnoses artificiais", por mim só poderia colidir de frente e torna-se na primeira criatura a perceber em directo que vamos defender o conhecimento e não o ruído, a balburdia, a mentira, a ocultação e a mediocridade. Pelo menos foi isto que me sugeriram como objecto.

O que faz falta a senhora Cristina Costa e Silva é ter pela frente uma sala de aula cheia de formandos idênticos a si para perceber que é impossível o ensino. Precisa de ter de trabalhar com crianças com capacidades cognitivas muito diversas para poupar na escola pública e dar à privada. O que a senhora Cristina Costa e Silva precisa é de não engraxar as Forças Armadas depois de as terem enxovalhado, num colossal erro, de que andavam de "férias" no Porto Santo, só porque anda a rondar oportunidades. As forças Armadas já perceberam que andam de férias e no lúdico para esta gente?

Também lhe faz falta que, depois de ter vistas curtas e análises redutoras, querendo cair em graça das massas, se decida quando doente por um médico lúdico que tenha um leve palpite no diagnóstico usando o tablet no Google. Precisa de ser alvo de um mau diagnóstico, um tratamento errado e de um médico que não tenha queimado pestanas nas escolas e universidades. Precisa de um formando de Playstation aos comandos do seu avião. A senhora Cristina Costa e Silva apresentou-se a coadjuvar estigmas fáceis, feitos na praça e longe da Gnose. Quando precisar mesmo de acerto e profissionalismo, recorra a outros iguais a si na incompetência de produzir raciocínios decentes para um bom futuro colectivo. A única coisa que fez foi ser sectária a seu jeito peculiar.

Pessoas sérias e com nível parecem estar condenadas em certos meandros, é da qualidade de líderes que temos, espelham a categoria dos que deveriam ser exemplo mas não o são. Nesta conjuntura, a senhora Cristina Costa e Silva, com jeito, ainda chega para dar aulas de moral e etiqueta, com mais jeito ainda, dispensa todos os professores e apresenta-se como a estrela que vai produzir gente da sua categoria para conhecermos o Inferno na Terra ... sempre na "retoiça".

A escola está assim por política a mais, inexperiência a mais, mudanças a mais (cada governo e cada ano lectivo com mais anedotas), instabilidade a mais, autoridade a menos, vadios que não sabem o que é dar aulas que fogem para a secretaria, amigos nos conselhos directivos, decisões erradas para guardar lugar para quando perderem os tachos. E que não se pense aplicar na indisciplina os modelos de sociedades com ensino mais evoluído porque isso é caminho aberto ao caos. Só com gente consciente de deveres e respeito se pode dar liberdade.

Sem dúvida que promover a ignorância através do engodo lúdico cai em graça e é boa receita para uma sociedade desrespeitadora como a senhora articulista (articulista está certíssimo) e sobretudo dada a graças e votos. Confunde tudo. O interesse das crianças pela novidade com a vontade de atacar a escola. Ignora completamente como funciona a escola actual e o exército não é espaço didáctico nem campo estimulador. Os valores e o rigor são aprendidos em meios diversos onde exista vontade e competências.

Vão pela articulista! Feliz desastre a todos! Ainda a chamam para a Secretaria da Educação.
Ou então tirem-me deste filme ou a articulista de um Diário de referência. Pode dar pageviews mas não credibilidade, é reincidente.
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1 comentários:

  1. Cristininha, Cristininha, que p-o-r-r-a-d-ã-o!!!
    Agora revela um pinguinho de sensatez: fica caladinha.

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