Este mundo tem coisas
engraçadas. A gente finge que gostamos de ser enganados. Damos uma oportunidade
a uma pessoa ou a um grupo, que nos promete o melhor dos mundos, logo vem o
troco. Nós confiamos, nós apostamos. E só porque é essa pessoa ou esse grupo, não nos
importamos de lhe dar os nossos bens mais preciosos, a confiança e a estima.
Mas depois a sua ação manifesta-se
totalmente despropositada, vem como se fosse nosso pai e trata-nos com infantilidade,
como se fossemos crianças (ou pior ainda, como se fossemos idiotas) e parece achar
muito mau que nós tenhamos independência, digamos o que pensamos e façamos o que
entendemos fazer com total liberdade. Não descurar em tudo isto o essencial, a nossa
consciente e maravilhosa responsabilidade pessoal. Muitos não gostam disso.
Porque fura as normas, rebenta com o costume («o sempre foi assim»). O respeitinho
deve aceitar calmamente o convencionado mediante o tilintar das modas do
momento. Caso contrário, leva...
Tudo o que sai em
democracia do âmbito da confiança, da cumplicidade desinteressada, do respeito
por valores e princípios, é condenável. Ainda mais se prevalecem as manias pessoais
e os interesses de cada um em prejuízo da justiça que contempla todos.
Os arranjos e
arranjinhos são a face negra do tempo que corre, ainda mais se a gamela é tão
pequena. Não precisamos de mais pontapés para despertar e irmos vendo a
desgraça que o tempo e modo não deixarão de revelar. Aguardemos… Entretanto,
aproveitem para rirem-se «selfiados» por hora, porque é bem antigo o ditado que diz:
«quem ri por último ri melhor».
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