O Clube dos ignorantes, Parte II

Pois, o que é ignorar invencivelmente, senão ignorar e não conseguir saber? E o que é a ignorância invencível senão a ignorância acompanhada da incapacidade de saber aquilo que se ignora?, Padre António Vieira

Antes de começarmos

Uma imagem vale mais que mil palavras.

Está explicado porque a RAM está num caos ?

O Carnaval já foi, mas na Saúde da Madeira a tontice continua. Na Segurança Social e Secretaria de inclusão, bem como nas cúpulas do GR, anda tudo numa "fona". As conversas com os advogados do e no Continente sobre questões que estão a ser postas a uns e vão ser postas a outros  estão a acontecer "nem que Cristo desça à Terra". É tempo de arranjar-se desculpas legais e servirem-se das leis da autonomia financeira, administrativa e  tributária, para que determinados actos administrativos realizados pelo GR e mesmo outros, de legalidade financeira duvidosa por empresas financeiras criadas pelo GR e não autorizadas pelo estado central, de tomarem ou assumirem unilateralmente um conjunto de responsabilidades financeiras, de valores superiores ao permitido pela lei autonómica. Os GR´s com estes actos, ultrapassaram as leis da república incluindo a autonómica e sobretudo a solidariedade devida entre órgãos eleitos no País e na RAM. Se com AJJ se entrou numa roda livre de irresponsabilidades, sobretudo financeiras, com MA não só se tenta(ou) continuar, como se esconde a situação, não obedece ao acordo com Lisboa sobre a dívida regional e abusa da utilização dos valores entregues pela República, para apoio ás populações, caso da Segurança Social por exemplo, desviadas para outros fins, na Saúde ou em obras inúteis que apenas pagam trabalhos/obras/serviços aos "protégés" do costume. Nesta altura: falar nada, escrever pouco e ouvir muito ( os advogados ) são uma constante no GR. Também naqueles que vão ter pela frente julgamentos e coimas ( uns já têm ) enormes para pagar.

Nunca como na Madeira, esta frase de Churchill foi tão bem aplicada " O vício inerente ao capitalismo é a distribuição desigual de benesses; o do socialismo é a distribuição por igual das misérias ". O sucessivos GR´s são "socialistas" para os mais pobres e "capitalistas" para os poucos muito ricos.

Nunca encontrei uma pessoa tão ignorante que não pudesse ter aprendido algo com a sua ignorância, Galileu

Como relatámos em primeira mão aqui na GNOSE, Mário Pereira…foi-se e tal como a Rui Barreto e Teófilo Cunha, arranjaram-lhe brinquedos para fazer algo durante mais 3 anos e 8 meses e não ficar amuado. Vai presidir á Comissão do novo Hospital, que vai durar, durar até pelo menos daqui uns 10\12 anos. Ele vai para a rua mais cedo, claro. Eles adoram tachos. Eu tacho, tu tachas, ele tacha, nós tachamos (cds-M), vós tachais (os boys ), eles tacham (psd-M )..... e se houver mais 3 anos , ainda continuarão: eu tacharei, .... nós ( cds-M ) tacharemos, ...eles tacharão (psd-M ).Mas como Barreto já avisou, que para director clínico "temos que arranjar, uma solução de consenso" ou é "barretado" ou se faz finca-pé ( o medo e as mordomias falarão mais alto ? ), a confusão continua(rá). Eu aposto no barrete. 

psd-M e cds-M já não estão em união de facto, casamento, nem nada. Estão “drunfados” pelo poder e tachos para os amigos. Cada um para o seu lado, mas precisam de quase 4 anos para mais esmolas. Excepto se orgulho falar mais alto. e os interesses dos partidos, ultrapassarem o nojo entre os ex-noivos. Agora estão no “têm-se que não se têm”,  a ver se, se caírem levantam-se e obrigados a esporadicamente a fazerem "sexo tântrico" ou por telemóvel para manterem "viva" a união. Sabem que estão a ser ultrapassados, claro. Por isso o telemóvel deve ser mais usado, porque fisicamente....nem com venda nos olhos. Já agora o GR ficou legitimado nesta "istória ?". Só em burrice e em tontices. E o poder, caiu á rua. Agora qualquer grupo sabe que o GR vai vergar-se. Basta vontade e união.

Mas continuemos no mundo Disney, que a divagação vai alta.

Ter-se a consciência de que se é ignorante, constitui um grande passo na direcção da sabedoria. Benjamin Disraeli

Rui Barreto

É o Peninha. Dá pena vê-lo engolir o que engole. Dá pena vê-lo a pedir favores, esmolas. É desmiolado, azarado? e como o colega  Pedro Ramos, porta-se como peninha que é. Só faz ….trapalhadas e nesta altura já colocou o cds-M em pantanas. ZERO ( 0 ) é o numero de deputados que elegiam hoje. É uma pena Barreto apanhar Barretes a toda a hora. Acho que ainda não sabe, quanto é que valem aquelas Sociedades Desenvolvimento que lhe puseram nas mãos. O pior é que já assinou, o que não devia ter assinado. Atos de responsabilidade sobre aquilo que nada lhe explicaram, porque quem está ao seu lado ou não percebe ou é psd-M. Talvez ouvir mais a equipa. Não sei se já viu os swaps, mas darem-lhe as insolventes que têm de pagar ás financeiras, muitas estrangeiras, nas mãos de Calado é chato.  Vai pedir a Calado, para pagar as insolventes e Calado fá-lo com agrado e amanhã vai dizer que Barreto em Economia é ZERO, nada fez. 

A verdade é inconvertível, a malícia pode atacá-la, a ignorância pode zombar dela, mas no fim, lá está ela, Churchill

Nem nos HF manda. Vejamos se tem coragem de MANDAR colocar as camionetes bem mecanicamente, sem para-brisas partidos, travões a falharem, ausência de manutenção, para não acontecer uma tragédia, como esteve para acontecer no Pargo e em São Vicente. Porque não faz finca-pé e uma vez que a saúde já era, exijia em troca lugares na Seg. Social. O cargo de diretor financeiro está vago e punha lá umas ajudantes domiciliárias a mostrar aos “séniors” as setas….azuis, como os outros mostram as laranjas. Ahhh e também umas girl´s / boys nas direções e chefias da Segurança Social, quiçá a diretora ou uma vogal no CA. Perdido por um …… perdido também para os seus. Ou Barrete afinal já só quer e os seus, apenas anos e mais uns tustos para uma melhor reforma ? Já estão limitados a isto ?

Homem ignorante, mundo às escuras, Gracian & Morales

Jorge Carvalho

É o Prof. Pardal. O professor de educação física, que agora a faz apenas para apanhar o carro oficial….parado. É um expert na média distância, na Maratona e arranjar forma de fornecer a sua secretaria e outras com esquemas “engraçados”. O problema é que aquilo fica no papel. E as pessoas comparam e lembram-se.  Agora que ali naquela secretaria a aquisição de equipamentos e bens é feita de forma parcelar á muito, sempre aos mesmos…tem muito que se lhe diga E a rede familiar, funciona na perfeição. Aquilo dos miúdos receberem portáteis via concursos limitados, por escola ou agrupamentos está a ser evidente de mais. E já contaram os que compram com o número de miúdos para receber? O excesso é para recurso, certo ? Não ? E depois, deixar entregar o material depois da marca fazer promoção mantendo os mesmos preços …. que bom. Já agora aquele pretenso “concurso” de milhão e meio passando por um ex-empregado da casa, ex-chefia é um must.

Fala como sábio a um ignorante e este te dirá que tens pouco bem senso, Euripedes

Susana Prada

É a Margarida. Tinha de existir uma. Na beleza e saber estar. Esta é uma Prada não genuína, cunhada de um Prada genuíno e boçal. Incrível a diferença de maneiras. Devia ensiná-lo a ter boas maneiras. Que com esta Margarida desaparecem, quando trata dos assuntos do ambiente. Melhor não trata. Prefere inaugurar uns balneários de praia e fazer um chá de …tias. Fica sempre bem no Jet7, desculpem, no jet-boçal da Região. Ela devia deixar o ambiente e ir para as boas maneiras: ter tanto bronco, rústico a não saber qual o copo de vinho / água, trocar talheres, colocar cotovelos na mesa…..é penosos. Não é de povo superior. E aquele que palita(va) com o garfo? Cerveja a mais?

O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflecte, Aristófeles

Humberto Vasconcelos

É o Urtigão de trazer por casa. Naquela secretaria nada se perde, muito se ganha e a banana vai-se. Como bom Secretário amigo, familiar, vizinho.. estender  um pouco mais a fazenda e dar mais uns cobres para a banana  (dali saem quase sempre de primeira ) é interessante. E com as canas de açúcar….preço para amigos. Sempre. E as casas do povo…. Um ver se te avias. Existe quem seja pago ali para o Norte para ter as portas fechadas e no Oeste…. o mesmo. Vale apena ser-se amigo. E atenção, não se metam com ele, com as Casas do Povo ou uma queixazita de demora numa apreciação de uma fazenda....Vira uma fúria e ….é logo corte, costura e dias e dias á espera do subsidio, do parecer. Respeito é preciso. Centralizar também. 

É mais difícil esconder a ignorância do que adquirir conhecimentos, François Rabelais

João Pedro Fino

É o Lampadinha. Está a começar a ver a luz do que tem para a frente e como dar. O Hospital, aquilo vai ser partido e o que tiver de ir para concurso publico internacional vão ser os ossos. Mas existirá sempre alguém dos amigos do Regime para fazer uma forcinha. Digam-me lá como é que aquele júri foi escolhido ? O júri A, já trabalhou numa das empresas de um dos consórcios. Como "consultor". Já começaram em Lisboa a tratar da papelada para as parcerias, com umas esmolas para os Machados e os outros ? Não será cedo demais? e se daqui a 3 anos e meio alguém novo, pegar naquilo? Já no campeonato interno, mais dois para a AFA, um para a Tecnovia e outro para aquela empresa do ex-empregado da AFA que não tem equipamento ( mas vai receber ). O normal.

O que se qualifica em alguns homens como firmeza de carácter não é ordinariamente senão emperramento de opinião, incapacidade de progresso, ou imutabilidade da ignorância, Marquês de Maricá

Lopes da Fonseca

É o Pluto. Fareja aqui, fareja acolá. Uma “mijinha” para marcar terreno, outra para terreno marcar. O problema é que com isto tudo parece um sevandija, um vira-trocas. Troca, destroca, engana, engana-se, desengana-se, desmente, mente, …….. estamos nisto. Saiu das cascas e mostrou o que afinal sempre foi: um cão de fila. Um Pluto bruto. Deus, se ele estivesse no psd-M. Prada, Ramos, Melins , .... até seriam anjinhos ao pé dele. Porque não arranjam uma banda ? Os XUTOS, GRUNHIDOS & PONTAPÈS da região ? 

Quem não sabe nada, seja ele senhor ou príncipe, deve ser incluído no número das pessoas vulgares. Miguel Cervantes

Albuquerque

Tem que ser o Mancha-Negra. Ou o Mancha-Branca? O homem desapareceu do mapa e fazer turismo é engraçado. Esteve na reunião das ultraperiféricas e como Jardim, apenas o viram levantar o crachá, para recuerdo. E ele soma recurdos. E talvez para o Curriculum. Trapaceou Barreto com os médicos, deu uma de forte e depois via os tais canais laranjas, “façam mais, lixem-no”. Foi o que fizeram. E Barreto embora desconfiado …. aceitou.  O problema é que para o povo, saiu de novo um frouxo. E Já se sabe que quando ele manda...assobia-se para o lado e mandá-lo passear.

A asneira é sempre faladora, Oliver Goldsmith

José Manuel Rodrigues

Só pode ser o Pateta. Aliás patetas, se juntarmos Irineu. São patetas alegres. Um enterrado no palácio, o outro tentando fazer brilhar os dotes da casa que preside. O problema é que naquela casa, as vergonhas são muitas de outros tempos, não muito longínquos e JMR parece que ensandeceu, quando olha para as bancadas do psd-M e cds-M e não impõe respeito. Fica ali com aquele sorriso maroto, embevecido a ver os miúdos a brincarem, a arrulharem,...... E ser posto em tribunal por um boy laranja, médico porque o não queria numa direcção de serviços ? E nem pergunta se o homem tem competência para aquela cargo. Porque afinal, JMR não tem competência para presidir à ALRM. Quanto muito, muita apetência para presidir um "ninho-de-cucos". E a viajar, a fazer uma corrida com MA para saber quem chega primeiro a Costa para a esmola. Já agora em solidariedade com o amigo de peito MP, vai-se embora ? Vai vingar-se ? Ou são apenas lágrimas de crocodilo ?

Porque existem muitos na RAM ( criminosos manhosos )

Michael Jackson - Smooth Criminal

Voto útil inútil

Se tradicionalmente as pessoas com mais idade é que votam e as mais novas não acreditam, o processo está a evoluir com as constantes provas de falta de responsabilidade, dignidade, idoneidade e franqueza dos políticos em relação aos eleitores.

Dizer que não votar beneficia o infractor implica haver uma outra parte com mais virtudes. E quando não há? Estamos há 5 meses com uma mesma matriz de governação, recauchutada com elementos ainda mais ignóbeis para formar uma maioria e o principal líder e partido da oposição não marcam pontos. O Governo Regional, o PSD e o CDS chegam à aberração e falha total e é das redes sociais que vem a indignação. Quem assim age, tem compromisso com os mesmos que dominam os governantes e a economia regional. Não há outra explicação para não entrar a matar. Ou então, ainda pior, são inaptos que o marketing vendeu.

Entretanto, com toda a lógica, vamos assistindo à acomodação de quase todos no convencimento de que vamos aturar 4 anos "disto". Quem quer esquecer dedica-se à vida. Quem tem de sobreviver com o dinheiro do poder suaviza, quem não está para aí virado emigra. Atingimos a indiferença e isso, sim, protege o infractor.

Conferidos os votos e esta experiência de 5 meses, temos dois blocos, um vencedor que vai perdendo e um perdedor que não vence. Explico, a democracia possibilitou um arranjo que deu o poder a gente completamente gasta e desacreditada, a lutar pela última oportunidade antes que venha alguém fechar a porta. Os outros, fiéis depositários do voto útil que não acreditam mas, dizem querer pôr a máfia a andar, aquela com quem se dão.

Ao contrário do que se pensa, a batalha não está na Assembleia Regional, o eleitor encolhe os ombros e vira a cara, nada a fazer. A batalha está centrada nas redes sociais. Se os jornais por alguma razão se esquivam ou adaptam, cada vez mais endurecem os sintomas do estado da sociedade nas redes sociais e blogues. Juntam-se pelo desejo e unem-se pelo objectivo, não se nota coordenação mas todos, assim que apanham argumentos válidos, lançam-se na rede num intuito de bem comum da luta.

Os jornais dão notícias, ora vendidos ou a zelar pela rentabilidade, ora em fuga das agressões de quem tem dinheiro para brincar à Justiça. Muitas vezes a viabilidade dos projectos dá oportunidade a quem tem dinheiro o que muitas vezes não é sinónimo de qualidade mas só pato-bravismo. A sociedade civil tão invocada está órfã de todos e só conta consigo.

Os políticos, por seu lado, aproveitam-se do poder e daqueles que usufruem do mesmo, as empresas e as práxis do regime. Uns progridem na vida sem pudor nem lei, outros ajeitam-se ao que a oposição lhes deparou. Uma zona de conforto sem responsabilidade directa na Governação mas, de tão confortável, até se esquecem de que representam o eleitorado, o que significa estar em boas graças de lóbis ou estar na inércia. O que sim sei, factual, é que ambos os blocos não querem saber de gente capaz e experiente, ambos alimentam as alcateias, a clientela. Entre a sofreguidão de uns e a indiferença de outros, não teremos futuro mas sim grandes calotes para pagar e a falta de trunfos para vencer.

Se repararmos bem, a Madeira não tem Governo ou oposição e ruma ao esgotamento da práxis, do modelo e da atitude. A Madeira está isolada pela falta de carácter, a perder população mesmo chegando Luso-descendentes, os mais novos sonham com a emigração que dê sequência aos seus estudos com uma justa compensação para fazer vida, porque aqui é só cimento, alcatrão, poncha e esquemas de amigos que eliminam a selecção natural e o mérito.

Findo isto, chegaremos ao dia da implosão final, fontes de rendimentos perdidas, capacidade de produção aniquilada, a inteligência exportada mas sobretudo de profundo desprezo, o momento da indiferença em que qualquer palavra que quer mobilização não encontra eco. O momento em que uma imensidão de inúteis bem empregados olham finalmente para os que têm valor e estes ... dão-lhes com os pés e deixam tudo morrer.

Rodar sempre sobre os mesmos inúteis traz consanguinidade e isso, ao fim de algum tempo, só produz deficientes e abortos. Manter este sistema só cimenta o poder fora da democracia.

O clube dos ignorantes, Parte I

Aquele homem pensa que sabe muito. Mas não sabe de nada e a sua ignorância é tanta que nem sequer está em condições de saber aquilo que lhe falta, François Fénelon

Se houvesse alguma dúvida que na RAM  o GR, psd-M , cds-M e Orange Medical boys ....faziam parte de um clube de patetas, ignorantes, os acontecimentos das últimos semanas, graciosamente, levavam-nos a tirar essas conclusões. E como fazemos hoje 5 meses, do malfadado dia em que o psd-M e cds-M, ambos perdendo, “ganharam” governo, nada como agradecer ás personagens que nos fazem arrepelar cabelos e nos divertem. Não podíamos desejar melhor trupe carnavalesca, que esta. O que me surpreende é que a comunicação social na Madeira não crie uma banda desenhada sobre a situação ou a rtp-M não faça um programa de apanhados. Mas percebe-se. Vamos então ás personagens, de que se vão mascarar no Carnaval. Senhoras e Senhores.... tumtumtumrurmrumrum....... A trupe dos ignorantes ( palmas, palmas, palmas ..... ) e vêm todos em personagens Disney.... a miudagem gosta, certo ?

Se acha que educação é cara, experimente a ignorância, Derek Bok

Eduardo

É o capitão BOING . Ora veja-se, asneirou com o primeiro acordo no subsidio de mobilidade e apoiou este segundo. Depois como chefe do turismo e cultura, é um info-excluído naquelas artes. Na cultura, precisa de ler os prefácios ou ir à Wikipédia para falar sobre algo para colocar nos discursos. No turismo tem um sonho, que na Madeira existam mais turistas do que aqueles que vê sempre no GR de que faz parte e na imeeeeeennnnsssssssaaaaaa função publica criada para ir ali e já volto. Depois de aviões, estamos conversados, o capitão Boing ainda não percebeu o negócio da aviação e por isso é levado, comido e depois regurgitado. Já deu tudo o que tinha a dar, porque nunca teve nada para dar. Apenas blablablablabla e a culpa é de Lisboa. Ahhh e a ideia original do aeroporto em Cascais. Percebe-se, para os muitos ricos e aviões particulares. Aqueles que esgotam os hotéis e que Eduardo gosta de falar em literatura e cultura(s) Madeirense(s) ( bananas , semilhas ....????), começando pela história da ilha do Tesouro, mas sitiada e que resiste ainda e sempre a Lisboa (pouco, muito pouco porque ouro de Lisboa ainda é preciso e fazer em Lisboa umas excursões de trabalho na Baixa ). Eduardo faz aviões, muitos. Como também turistas, aos montes. Aliás Eduardo aqui tem razão, a taxa negativa turística é cada vez maior e tende a crescer este ano uns 7%, Tomem lá.

 Nada é mais assustador que a ignorância em acção, Goethe

Calado

É o Zé Carioca. Muita música nos dá. Apetece apertar-lhe o gasganete de tanta cantoria. Está tudo bem, mesmo quando desaparece quase durante 2 semanas para estar em Lisboa e na vasta Europa, a procurar dinheiro.  Da UE veio com um bolso vazio e outro cheio de nada. Mas venceu. O problema é que nas suas vastíssimas viagens e contactos recebe sempre o mesmo: sim, podemos dar e é Lisboa que garante ? Não ? então não, porque os senhores já nada têm para dar como garantia.  Porta seguinte. Ele tem dinheiro para tudo: para o hospital, para os portos, para as estradas, para desenvolver a economia, para os cuidados continuados, ... Mas é tudo virtual. 

Na realidade o que se vê são idas a padarias; a umas poucas e sempre as mesmas empresas, muitas nem sede possuem na Madeira, que estão fartas de lá o ver porque perdem tempo e dinheiro; não existe volta a dar no desemprego, porque a miudagem não quer; a região está melhor financeiramente, a dívida controlada e a desaparecer ... Mas o que sai disto tudo, é apenas a canção do bandido e agora ainda por cima, aquilo que tanto temos dito aqui na GNOSE. Que o GR foge dos concursos públicos como o diabo da cruz, dividindo-os, repartindo-os e dando,, entregando aos amigos, permitindo convites a 5/3 Empresas, quase sempre dos mesmos, porque os mesmos têm muitas (ver Augusta Aguiar). É um Zé Carioca, Chico esperto. O que fica, é que o ex-ex-patrão, falo do banco, pediu para sair, que antes disso ganhava muito com os fundos, via amigos, contactos !!! tanto que a empresa faliu pouco depoi, que o actual ex-patrão, refiro-me à AFA cada vez mais "convites" ganha e mais rica fica e que por ter estado na CMF paga(ou) multas e não paga mais porque a legislação mudou. Levou uma grande repreensão. Mas agora com a inspecção no terreno, a olhar os actos administrativos do GR, dos últimos 4 anos, vai ter de explicar, penso, muito mas muito mais.

Fala como sábio a um ignorante e este te dirá que tens pouco bem senso, Euripedes

Rodrigues, Melin, Prada, Ramos ...

São os Irmãos Metralha. Um diz que "las chicas de Venezuela e África de Sul, são muy guapas” para os concursos de beleza, o outro diz como “pateta” alegre e da largueza da sua vasta e rotunda sabedoria, que os Madeirenses estão sozinhos e que o helicóptero não está porque Lisboa não quer porque não tem dinheiro ( não se "alembrou" que o GR só agora iniciou procedimentos para ... ). Ramos nada fez, nunca fez, nada fará. Boy laranja e menino do papá. Debita e debica. A empresa primeiro. Os contactos têm que existir e isto de ir a Lisboa à custa da ALRM para negócios privados ..... já todos sabem.

Percebo, vai ver como passam os estudantes madeirenses, uma ida à AR ... 2/3h em dois dias intensos. Prada é um elitista: não só pensa que o nome é in, como acha-se in. Diz que a Madeira não só faz mais porque Lisboa não deixa. Não se lembra que ele é um sorvedouro de dinheiros para a Madeira, porque nada faz ou fez. Tem que assentar os pés na terra, quando começa a falar .... . Ora diga lá, Sr. Prada: quantos empregos criou e os seus doutos amigos ? 1, 10, 100, 1000 ? E quanto gastou em dinheiros públicos? e os seu doutos amigos ?. Muito importante. Na ALRM, estes quatros, portam-se como putos, piores que na escolinha. Pena que o chefe daquela classe, esteja sempre distraído, aliás aquilo entre psd´s e cds´s parece uma chafurdice. Talvez a pensarem que na chafurdice arranjam forças para se entreterem e unirem, quando afinal, o que está a acontecer é ....distância. E se amanhã o cds-M ganha juízo e conversa com o PS-M, por causa de MP que pretende demitir-se, entre outras coisas? Não está longe, creio eu. Porque ninguém aguenta numa gaiola de malucos.

Ignorante: uma pessoa que desconhece certas coisas que nos são familiares, conhecendo outras coisas das quais nunca ouvimos falar, Ambrose Pierce 

Sérgio, Sara e Paulo

São os discípulos do Sr. X. Votam a favor, propõem medida aceite e votam contra. Agora para eles voar é fácil. Paga a AR. Para nós vai ser mais difícil se as companhias aéreas sairem da Região. Eles arranjam problemas e não dão solução. Miudagem, irresponsáveis.. Já agora, se dois deles têm casa em Lisboa, porque continuam a receber como residentes no …..Funchal ? Dá para pagar a mensalidade ou as férias ? Certo, foram criados assim, o normal laranja RAM. Aliás, o curioso é que existindo uma casa em Lisboa, como representação da Madeira, esta não é utilizada para uma dormida, preferindo os nossos doutos representantes, os colchões do Tivoli, ou ali daqueles "bordeis de 4\5 estrelas"  da Avenida da Liberdade, Tivoli, Sofitel, o Vip Arts na Expo....Onde até estão mais próximos do teatro, do Hard-Rock café, de uma visita ao Belo Canto, PapAçorda, adega do Machado, como os vi/vêm.... ou ali na Expo, o D´Bacalhau. Seria interessante mostrarem publicamente as despesas que fazem em Lisboa, uma vez que gastam dinheiros públicos da ALRM.  

Os que falam em matérias que não entendem parecem fazer gala da sua própria ignorância, Marquês de Maricá

Teófilo Cunha

É o capitão Moby Duck. É uma pena vê-lo sem fazer nada. Um turista genuíno. Ainda vai para o clube naval ou do turista como mergulhador salvador e mandar a rapaziada do gabinete tirar aquele lixo, que toda a gente se queixa do mar.  De resto ….. nada como pescar. Dou-lhe um conselho: que comece a fiscalizar os aquários na Região e que criasse uns no gabinete, de água salgada e de água doce. Já agora, que tal fazer uma jaula de tubarões ali junto ao forte de Santiago ? As barbatanas, vendem-se melhores que as douradas e os tipos precisam de carne. Assim, a taxa de suicídio não aumentava como acontece e já tinham outra forma de ameaçar o povo, para além daquela da Augusta: olha que vais nadar para o "shark tank" se não te portares/votares bem.

A ignorância está sempre pronta a admirar-se a si própria, Nicolas Bolieu

Augusta Aguiar

É a Maga PatalójiKa. Ameaça o povo com os seus poderes de tirar apoios, dar apoios, dar ou tirar empregos, dar ou tirar camas ,  ameaçar os “velhinhos” e ainda faz desaparecer dívidas na segurança social. Também se lhe dá outro nome: Prescrição ( de dívidas ). Com ela foram quase 100 milhões e o engraçado é que a senhora não se preocupou em saber que muitas destas empresas que deixaram calotes, muitas criadas na hora  ou ressuscitadas após longa hibernação,  foram as mesmas que serviram para o GR convidar para concursos, pedir avaliações, auditorias …… e pufff desaparecerem, sendo substituidas por outras. Por isso Calado diz, com razão, nunca tantas empresas oram criadas na hora na Madeira. Não diz é porquê.

OBS: agora com outra inspeção na Seg. Social e IPSS´s na RAM, vamos ver onde, como e porque é que isto acontece. Quando se zangam as comadres….. Atenção 3 condenados já se demitiram da Segurança Social da Madeira.  Será que vão vingar-se das tropelias que Augusta Aguiar lhes fez ? ou vão pagar-lhes as multas para ficarem calados ? Porque se falam, Nem Santa Augusta lhe vai valer, a ela e à Goes dos CC´s na VP. Percebem a coisa ?

Pedro Ramos, Mário Pereira e médicos "renunciados"

São os 3 estarolas da RAM.Tudo se resume "à minha luta". O estarola numero um, é o COCÓ PR, porque dali saem sempre …… restos e "diarreias mentais", Tem também um problema elefantino. Onde põe mãos, faz .... esterco. MP é o estarola numero dois, o RANHETA. é como o ranho, viscoso, pegajoso, não sai. Por exclusão de partes, os médicos que já não apresentaram demissão, mas RENUNCIARAM, para ainda ficarem depois dos 3 meses que têm que dar, são os FACADAS. Aliás, parece que percebem mais de facas e alguidar do que dos instrumentos da profissão. Talvez por isso é que a taxa de recaídas da Região são maiores que no Continente e Açores. Nunca tantos se queixam e de novo repetem indicações médicas, como os utentes da Região. São os chamados turistas do HNM, porque os médicos, os "orange medical boys" querem-nos ver muito nuns gabinetes próximos de si, seja no HNM ou nas clínicas (deles). Muitos deles não deviam ser médicos, mas mercadores. Muitas vezes, as competências que dizem possuir para exercerem os cargos de directores e chefias não as têm, são nomeados politicamente, A´s vezes parecem piores do que aqueles barbeiros-cirurgiões do sec. XV, que faziam tudo e de tudo para encherem as barracas deles e venderem os pozinhos que “inventavam”.  Aquela do “vestígios” do coronavírus é hilariante. PR, MP e médicos "renunciados", deixaram escapar uma ocasião de mostrarem bom senso. Mas são mesmo estarolas. Aliás vão formar uma nova trupe: RP & MPM Resquice in Peace, make with people our million

ULTIMAS NOTICIAS
Já depois de ter feito este artigo,  3 fontes independentes confirmaram-me a demissão de MP. Quando a oficialiaza, não sei, mas pode ser uma forma de o cds-M arranjar tempo para olhar para o ex-inimigo.potencial-aliado PS-M. Contactos existem e não sáo só os bons dias. Sobre MP naturalmente a opção, afinal os colegas de profissão que no seu código deontológico dizem não dizer mal de colegas e da sua arte .... já o fizeram demasiado e ele a eles.
Sobre MA, também fui informado que o "wait and see" está aí. Quebra a coligaão ou espera que seja o cds-M ? Quer eleições, que vai perder, ou o cds-M numa redenção de ultima hora ainda continua governo mas com o PS-M ?
È que cds-m e psd-M parecem aquele crocodilo e lacrau a atravessarem o rio. Resta saber, quem como quem ou se deixa comer. E se aguentam .......aguentam..... aguentam .......

Por aqui paro. Falta ainda o Mancha Negra, a Margarida o Pateta, o Mickey, o  Pluto ( porque nesta história também existem cães )  e …… muitos mais. Por certo alguns estão mais preocupados a saberem onde a inspecção que estão a ser alvos vai parar e o que vão ter de responder.Fica para a parte II.

Me dá um dinheiro, aí . É o que esta trupe apenas pretende.

Carência de boa educação

Entro no supermercado, dirijo-me à peixaria e, enquanto escamam o peixe, oiço uma discussão sobre folgas de serviço (!). Passo por um "cash & cary", vou à frente e faço marcha atrás para colocar o automóvel dentro do espaço correcto. Entra um sujeito e estaciona exactamente o carro a meio de dois espaços de estacionamento. Em silêncio, fiquei a olhar, e o sujeito lá foi à sua vida. Desço uma escada rolante, com duas pessoas a ocuparem todo o espaço, peço licença para passar e oiço: "não tenho culpa disto andar devagar". Há tempos, estava entretido a pescar, aproximou-se um sujeito e, no cais, lá vai isto: dois sacos de plástico, cheios de restos, tudo para o mar. Vou na estrada e assisto a  velocidades desadequadas, gestos e palavrões de arrepiar. Vou a um serviço, aguardo, e quando chega a minha vez o funcionário(a) fica a olhar para o computador como se eu fosse transparente. Calo-me, até que me olhe nos olhos e perceba ao que vou. Até em um simples cumprimento, a muito custo somos correspondidos.

Há excepções, muitas, obviamente que sim. Não tomo o todo pela parte. O que quero dizer é que a Educação já teve melhores dias. E isto tem pouco a ver com a origem social, mas tão-somente com regras básicas que se aprendem. Cumprir horários, tarefas definidas, prazos de execução, ser rigoroso e responsável, não ser corrupto, eu sei lá, tudo o que tem a ver com a vivência em sociedade, tem por base os princípios orientadores de uma boa educação. 

E porque é que isto acontece, bastas vezes me questiono.  

Ora bem, nunca aceitei que empurrassem para a escola tudo o que as famílias não assumem como deveres. Muitos erros comportamentais têm origem exactamente aí, na ausência de consistentes, sensibilizadoras e punitivas políticas de família. E com o passar dos anos, a liberdade com responsabilidade foi, paulatinamente, resvalando para uma certa libertinagem, para uma ausência de subordinação a regras, desde as mais elementares àquelas que chocam. Quase tudo é possível e quase tudo é tolerado, não vão os meninos ficarem complexados ou revoltados! E o círculo vicioso fecha-se, agora, com adultos que se comportam em função das suas próprias vivências e tolerâncias intuí durante muitos anos.

Mas isto não significa que a escola, enquanto estabelecimento de aprendizagem não tenha responsabilidades. Tem e muitas. Escrevi, se bem repararam, "estabelecimento de aprendizagem" e não "estabelecimento de ensino", daí que a aprendizagem não deva se quedar pela simples ou complexa transmissão de conhecimentos programáticos. Há um ambiente e uma mentalidade que  lá deveria nascer, e que está muito para além do sentido enciclopédico a que subordinam os alunos. Está muito para além dos níveis e notas atribuídos, muito para além de exaustivas grelhas de avaliação, com percentagens para tudo, mas, paradoxalmente, sem que essa aprendizagem tivesse sido transversalmente vivida e sentida no dia-a-dia. Portanto, em suma, há responsabilidades de ambas as partes, da família e da escola e, naturalmente, por extensão, dos que desempenham cargos de natureza política, também eles culpados por este constante deslizar, entre o que deveria ser assumido como luta por uma população educada, culta e distante de lacunas que não ajudam uma saudável vida de relação social. A percepção que existe é que andam, mor das vezes, atrás do prejuízo e raramente na dianteira da prevenção.

Os casos "Maregas" que nos deixam com um sentimento de profunda tristeza e revolta, não são mais do que a falência de uma humanista aprendizagem para a aceitação dos outros. A aprendizagem tem estado mais focada em um enciclopedismo bacoco do que naquilo que é prioritário e estrutural. E o que é estrutural suporta todos os posteriores conhecimentos relevantes.  Prepara-se para um exame, repetindo até à exaustão, mas não se prepara para a vida que é muito mais complexa do que uma série de matérias, muitas vezes desconexas, desligadas do sentido vocacional, dos múltiplos caminhos que cada um deseja seguir e, daí, destinadas ao esquecimento depois de uma dada prova de "avaliação". A educação é muito mais do que isto!

Nesta escola, melhor, neste sistema dito educativo, não há tempo para a aprendizagem, apenas subsiste o tempo para o "ensino"; não existe tempo para a reflexão, mas para a repetição, a memorização e para a luta de uns contra os outros, raramente, o trabalho com os outros; nesta escola, grosso modo, aprende-se a violência, não a tolerância; nesta escola que deveria funcionar de braço dado com as famílias e com as instituições em geral, não há margem para o crescimento de uma mentalidade diferente daquela que nos arrelia, mas sim para a recorrência do erro que acaba por se multiplicar em actos desprezíveis. É, por isso, que crescem como cogumelos programas televisivos e de rádio, sobretudo desportivos e políticos, indescritíveis, de permanente ofensa, com pessoas que não aprenderam e que trazem consigo a matriz da má educação e, quantas vezes, do ódio. Os "Maregas" são vítimas de uma escola que "ensina" as regras das modalidades desportivas, promove, até, testes de avaliação sobre essas regras, mas não promove a aprendizagem dos princípios e dos valores que contrariem, entre outras, as rivalidades doentias. De que estávamos à espera? 

Há uma profunda necessidade de rever tudo e de tudo questionar. A lei não resolve a questão central: a da educação. Temos de procurar as causas, a montante e a jusante, não no pressuposto de tudo resolver, mas de caminhar em um sentido de celebração do ser humano. Essa é a grande obra que está por edificar e "inaugurar".

Ilustração: Google Imagens.

Augusta Aguiar, a dependente.

Minha religião? Eu sou um elitista, Brendan Behan

Há uns anos atrás, talvez há 15\18 anos, um empresário da Madeira fazia questão de entregar pessoalmente e assinar os cheques dos ordenados aos seus empregados, que não eram poucos, talvez 2\3 dezenas. Porque como dizia ele, assim sabiam quem manda. O mesmo faz o GR.

Chamaram-me a atenção de que no meu artigo, "Obviamente, demitam-se" não tratei com o devido valor o que se passa na área social na RAM e na tentativa de condicionamento económico ou dependência, por parte do GR aos Madeirenses, especialmente os mais necessitados, aqueles que com os seus votos podem manter este estado de coisas, ou mudá-lo. O GR usa todos e mais alguns organismos institucionais na sua órbita directa ou indirecta, como são o caso da Segurança Social, as IPSS´s, a Causa Social, o Banco Alimentar, o Instituto de Emprego ... Casas do Povo e tantos outros, para pressionar, dizer onde votar e porquê. No fundo e como no exemplo de cima, querem mostrar quem tem o dinheiro e passa o cheque (mesmo que este venha de Lisboa).

Aquele que dependeu apenas de si mesmo e pode, em tudo, ser tudo para si, é o que se encontra em melhor situação, Arthur Schopenhauer

Abramos aqui um parêntesis:
A Dna. Maria ... institucionalizada num Lar da zona Oeste, teve a grata surpresa de receber, ela e outros utentes daquele Lar e Centro de dia, cerca de 1 semana antes do 22 de Setembro, um conjunto de "voluntários" para os informar sobre as eleições de 22 e respectiva importância. Digo "voluntários" porque também o Sr. Francisco reparou na indumentária laranja deles. Aliás, dizem ambos que claramente a bandeira estava à vista, como um saco e os autocolantes. A direcção do Lar deixou, aliás um representante estava presente e finalmente mostraram onde e como a cruz era colocada, mostrando  um boletim com a cruz no psd-M.

No Lar da Bela Vista, a Dona E. e o Sr. António, também tiveram a visita de algo parecido, segundo me contaram. Já em Machico, a ajudante domiciliária, melhor a equipa das ajudantes domiciliárias, não tiveram pejo de claramente dizer ao Sr. Vasconcelos onde deveria votar, porque "os outros nada vão fazer ou são piores". 

A maior alma é sempre insignificante ao pé da pequeníssima alma em cuja dependência está, Camilo Castelo Branco

No Funchal, na escola Francisco Franco, várias pessoas foram acompanhadas à urna por "gentes" laranja e até houve um governante a ir com uma outra, para a cabine de voto. O mesmo aconteceu em Câmara de Lobos e claro na Calheta. Penso que a prática deve ter sido assim por todo o lado.

O Sr. Humberto, a trabalhar em UK  relatou que alguém quis que os pais dele assinassem procuração, para que um secretário da junta do psd-M fosse com eles votar. O mesmo acontecendo com a Dna. a trabalhar nos Horários do Funchal. 

Porque só agora falo nisto? Porque só há coisa de 1 mês tive a certeza de tal ter acontecido. E agora, propiciou-se. Aliás, situações destas, aconteceram um pouco por toda a ilha. O Sr. ....., taxista na zona Oeste, foi contratado para ir buscar pessoas com o carro/carrinha, ia alguém com ele do psd-M da zona e bandeira, folhetos, autocolantes ... à vista. 
Fecha parêntesis

Há duas (2) semanas, no plenário da ALRM, Augusta Aguiar referiu que não é necessário, reparem nisto “aumentar o salário mínimo” porque depois existem um conjunto de ajudas que as pessoas podem requerer". Por outras palavras, nas entrelinhas: as pessoas se quiserem, podem completar o seu ordenado, com ajudas extra, dada por nós!!! Para quem não percebeu bem: VAMOS CRIAR UMA CLASSE DE DEPENDENTES ECONÓMICOS, DE NÓS, GOVERNO REGIONAL E HOJE, COMO AMANHÃ, PRÓXIMAS ELEIÇÕES POR EXEMPLO, VAMOS RECORDAR-VOS ISSO. Um povo ameaçado, os mais pobres e necessitados, por uma Secretária sem nenhum respeito por aqueles que deviam ser protegidos pela sua Secretaria. A Segurança Social e Secretaria da Inclusão no seu melhor: fazer pressão política, para obtenção de futuros/atuais dividendos ( pelo menos calar o povo )

Se Deus criou as pessoas para amar e as coisas para cuidar, por que amamos as coisas e usamos as pessoas?, Bob Marley

A Causa Social na Madeira para que serve? Não sabemos. Na sua génese é para ajudar a população menos protegida e mais necessitada, na procura de empregos. Mas na prática o que ocorre dizer, é que foi mais uma “manhice” para subcontratar e manter pessoas na precariedade. Um requinte, para manter pessoas dependentes dos desígnios de alguém, usando os contratos a termo como arma social e política. Mais um meio para  calar um povo.

A independência foi sempre o meu desejo, a dependência foi sempre o meu destino, Paul Verlaine

A Segurança Social, queixa-se de não ter mãos a medir. Isto indicia duas coisas. A primeira que existe neste paraíso laranja, muitos necessitados (um contrassenso para o GR); a segunda é que na segurança social existem muitos “jobs for the boys” que nada fazem. Chefiam e ganham. Augusta Aguiar permitiu isso, como permitiu segundo palavras dela, em 2018 e 2019, anos do seu mandato como presidente da Seg. Social, prescreverem 51,7 milhões de euros de dividas, (ou cerca de 50 milhões em cada um daqueles anos?) Também vai responder ao TC ? Ou aligeirou a carga para os ombros de quem ficou lá ou a substituiu? Sim, ela tem uma desculpa: diz que arrecadou mais !!!! Isto faz-me lembrar aquela anedota: O homem morreu, porque a ambulância não chegou. Mas morreu na praia, com uma caipirinha na mão, uma boazona na outra. Morreu feliz.

Eu sou muito bonito para cuidar da papelada, Dr. House

Também soubemos , que as IPSS´s vão deixar de ter uma tutela, a Segurança Social, mas várias e de outras secretarias. Cheira-me a mais “boys para jobs” em cada secretaria que vai tutelar as IPSS´s , naquela área e ausência e dispersão de autoridade (que já não era muita). Uma rebaldaria , onde todos vão mandar, nada fazer e as IPSS´s e outros, cada vez mais a fugirem a regras e boas práticas.

Já agora e isto é para memória futura, Augusta Aguiar lembra que uma IPSS, pode ter as contas negativas mas legais. Portanto, esta alma de Deus, não se pergunta PORQUE É QUE AS IPSS´S APESAR DE TODAS AS AJUDAS DO GR E MUITAS COM BENS ENTREGUES PELOS UTENTES,  continuam a ter resultados negativos? E vai continuar entregar dinheiro? Não fiscaliza? Ou agora será, não fiscalizam? Percebe-se agora porque dividir as IPSS´s por várias Secretarias. Assim ninguém é culpado.  

Quem dedica seu tempo em si próprio não tem tempo para cuidar da vida alheia, Priscila Murad

Augusta Aguiar, AA, é dependente. Não é alcoólica anónima, AA, mas é dependente e não tem pejo de dizer que quer criar dependência económica na Região. Porque só assim ela mantém a sua dependência, dos seus e do Regime, à custa da dependência que quer criar nos Madeirenses.

OBS
Parte deste artigo foi publicado na GNOSE em Obviamente, demitam-se" 

Porque muitos estão silenciados e querem-nos silenciados. A homenagem

Simon & Garfaunkel - Sound off Silence

Manter os olhos bem abertos

Povo desinformado, povo alienado.

Um dos poderes dos deputados, consiste no direito de acesso à informação e à documentação, nomeadamente o de “requerer e obter do Governo Regional ou dos órgãos de qualquer entidade pública regional os elementos, informações e publicações oficiais que considerem úteis para o exercício do seu mandato” (artigo 22.º, alínea f, Estatuto Politico Administrativo da RAM).

O acesso à informação livre é um direito consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos (artigo 19.º) e é uma ferramenta fundamental para a prevenção da corrupção, de acordo com a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção. Todos os cidadãos têm direito a saber em que temas trabalham os seus representantes eleitos e agentes públicos e conhecer a forma como conduzem esse trabalho; livre da triagem e da máquina de propaganda detida, agora, por este novo Governo Regional da coligação PSD/CDS.

Numa altura em que se poderá, eventualmente, levantar o problema do risco de concentração da titularidade dos meios de comunicação social na Região, persistem os perigos da limitação ao trabalho dos jornalistas e da sua capacidade de trabalho, com evidentes riscos de diminuição do labor jornalístico e da diversidade de opiniões.

Agora, perante uma sumptuosa frota de assessores e de uma inigualável redação na máquina governativa, teremos, todos, de manter os olhos bem abertos. Nunca, como hoje, será imperativo intensificar e reforçar a tarefa de fiscalização e de vigilância.

No que toca aos pedidos de informação e de documentação, o comportamento do Governo Regional da Madeira não é distinto do desempenho do Governo da República. Resistem, não colaboram, não cedem, regularmente, a documentação nos prazos legais.

Por aqui, a vice-presidência tem sido a campeã dessa limitação. O Tribunal Constitucional tem entendido que o acesso à informação administrativa (artigo 268.º, n.º 2, da CRP) é um direito fundamental de natureza análoga aos direitos, liberdades e garantias. Todavia, ao invés daquilo que poderia ser uma forma de cooperação com o trabalho da oposição, à limitação e à recusa desse direito, teve o JPP (a título de exemplo) que recorrer 35 vezes ao Tribunal Administrativo (com processos judiciais de intimação para prestação de informações e consulta de processos), para ver satisfeita aquilo que é o exercício de um direito Constitucional. Note-se que fazer oposição credível e consolidada implica o acesso às mesmas fontes, de forma primária. Não triada pela central de propaganda.

Em síntese, a regra até então era deixar ficar pendente esses pedidos, sem resposta, para constarem, apenas, na letra-fina dos diários da Assembleia. Contudo, a metodologia foi invertida e a decisão passou a estar doravante ao arbítrio dos tribunais.

A estação do comboio no Monte

O Comboio do Monte foi um transporte que durante 50 anos, entre 1893 e 1943, marcou o quotidiano do Funchal. A companhia do caminho de ferro tinha em vista um projecto a longo prazo, mas que infelizmente não resistiu aos percalços das I e II Grandes Guerras.

O turismo era sem dúvida o factor que mais lucros gerava. Turistas provenientes do norte da Europa, para fugirem às agruras do inverno rigoroso, vinham para a Madeira passar uma temporada em clima ameno. Os hotéis e quintas da freguesia do Monte eram por excelência os locais escolhidos.

A gerência da companhia do Comboio do Monte, na década de 20 tendo hipótese de modernizar o serviço para o modo eléctrico, não o fez, com a consequente falta de interesse do público, que entretanto tinha à disposição transportes rodoviários mais eficientes. Encerrou as portas definitivamente em 1943, a companhia do Comboio do Monte vendeu para sucata todo o material circulante, carris e cremalheira da via. As estações do Pombal, Monte e Terreiro da Luta foram vendidas a privados.

No momento actual a estação do Terreiro da Luta, que se encontra preservada, pertence ao grupo Teleféricos da Madeira, sendo usada como restaurante para festividades de aniversário, casamentos, baptizados e similares. O edifício da estação do Pombal, em estado de degradação, está para venda há alguns anos, caminhando pouco a pouco para o estado de ruína. A estação do Monte foi adquirida pela Câmara do Funchal em Janeiro de 2017 (link da notícia) com o objectivo de ser criado um núcleo museológico associado a um espaço multi-usos. Passados 3 anos, é com tristeza que se observa um espaço nobre da freguesia do Monte, votado ao abandono, avançando a passos largos para um estado de ruína (link de uma notícia de hoje).

Já era tempo da Câmara do Funchal ter passado à acção, organizando uma equipa de trabalho polivalente, para restauro da traça original do edifício e da execução do núcleo museológico. Decerto o município tem arquitectos e engenheiros capazes de levar adiante esta tarefa. Juntar sinergias das mais diversas áreas, aproveitando o conhecimento e espólios ainda existentes. Com a prata da casa que não está submetida ao travão do orçamento não aprovado. Ainda assim, quando uns inviabilizam e escondem a mão, para depois mais tarde fazer demagogia barata de que nada se faz, alguém com diplomacia deveria chamá-los a alguma responsabilidade a bem da comunidade em vez da sua política.

Ver a realidade actual, notícia JM (link)

A página "Madeira Quase Esquecida" no Facebook tem mostrado um acervo fabuloso da história deste transporte. Existem ainda na rede social diversos grupos de entusiastas ferroviários entendidos na matéria, que podem dar um contributo precioso a este projecto. Haja vontade de fazer os contactos e pedir colaboração voluntária, antes que seja tarde demais e tudo fique perdido na poeira dos tempos.

Segundo consta o Presidente da Câmara do Funchal, Miguel Silva Gouveia, até é um defensor da história e património, e não se compreende porque ainda não tomou uma atitude para resolver a situação da estação do Monte, usado todos os recursos que tem à sua disposição.