terça-feira, 27 de outubro de 2020

Oralidade

 

Amiudadas vezes confronto-me com pessoas, muitas jovens ainda na fase de estudantes de qualquer coisa, e noto, frequentemente, uma acentuada dificuldade na oralidade. Há muitos anos que assim é. Não é fácil manter um diálogo sobre um determinado assunto, pois constato alguma ausência de capacidade argumentativa, vocabulário adequado e correlação entre temas ou ideias. Genericamente, a língua é falada de forma, eu diria, rudimentar, com frases que quase terminam antes de começar e com sucessivas palavras da gíria popular, onde se junta o "formato" das mensagens via net que quase necessitam de tradutor. Noto, em suma, uma combinação de ausência de conhecimento e de capacidade de análise, conjugada com uma notória falência na verbalização.



Obviamente que existem muitas e relevantes excepções. Mas, penso eu, não constituem a regra. E dou comigo a magicar nos porquês deste quadro, em que as palavras parecem divorciadas do ritmo do pensamento. Muito mais em situações de natureza formal. Parece que a língua, como soe dizer-se, tem espinhos! Adiante. 

Ora, a escola é determinante no desenvolvimento dessa capacidade. Tenho por adquirido que o currículo e os programas são agentes de bloqueio. Há matéria para verter na cabeça dos alunos, a sala ainda é um espaço tendencialmente de escuta, onde falar para questionar ou exprimir posições muitas vezes é considerado perturbador, portanto, a mentalidade pedagógica, salvo raras excepções, não é geradora e potenciadora de dinâmicas que promovam a oralidade. Obviamente que outros aspectos concorrem para este défice, porém, quando o sistema ainda obriga ao silêncio, naturalmente que não se pode esperar que, em um determinado momento, a criança ou o jovem apresentem uma desejável desenvoltura quando lhes é solicitada uma pontual apresentação ou uma descrição sobre um quadro, uma fotografia ou um qualquer tema. Nem através da voz, muito menos com a expressão facial e todos os outros movimentos corporais que têm um papel importante na comunicação.

Isto não pertence à aprendizagem do Português ou de qualquer outra disciplina. É uma questão que deveria ter uma natureza transversal. A escola segmentada, excessivamente programática e enciclopédica, contribui, decisivamente, para coarctar a oralidade. Regresso a um um texto de 2018: "como já alguém referiu o mais difícil é fazer calar os professores. Eles são portadores de uma vivência, de muitos anos, enquanto estudantes, sentados, obedientes e seguidores do manual". Ao atingirem o patamar da docência há qualquer coisa que os impele para: "agora é a minha vez". Por outro lado, existe uma hierarquia política que não lhes confere margem para uma profunda inovação pedagógica. Estão subordinados a um programa que tem de ser transmitido e metido à força porque existe a cultura dos exames, porque estão condicionados pelo sistema de avaliação de desempenho, portanto, torna-se mais fácil seguir a norma e o manual, página a página! Calar-se, ser moderador, promotor da pesquisa, da investigação, do pensamento, da elaboração de sínteses e do saber explicar são aspectos que o sistema continua a demonstrar dificuldade em aceitar. 

É um paradoxo, por exemplo, pedir que um aluno exponha um assunto e, depois, que se classifique a oralidade, quando não se desenvolveram os processos que a ela conduzem. E para quê classificá-la, questiono, quando essa apreciação tem um alto grau de subjectividade? Mas a escola é isto: promove o silêncio, mas depois quer pessoas de excelente oralidade; não encoraja o pensamento, a inovação e a criatividade, mas depois deseja que na vida sejam empreendedores; defende, pela cultura existente, o individualismo, mas depois quer capacidade empresarial para trabalhar em grupo ou em rede. Repito, é um paradoxo. E assim sendo, só existe uma saída: desconstruí-la e reerguê-la com toda a paciência, porque a escola virou cápsula e vegeta na bolha que os adultos construíram! 

Ilustração: Google Imagens.

domingo, 25 de outubro de 2020

A "via-crucis" da EEM ou a boa arte da má gestão

 


É preciso menos tempo para pôr uma fábrica de pé do que treinar homens competentes para a gerirem, Indira Ghandi 

Qualquer pessoa, mesmo qualquer pessoa, entre a maioria dos 240 000 madeirenses, poderia gerir a EEM. E com lucro. Aqueles que nada percebam de gestão e inteligentes, contratavam alguém para a gerir por si. Os que sabem e inteligentes… geriam-na “per si”. Mas todos, naturalmente, saberiam que a EEM, TINHA de gerar lucros, proveitos finais. 

É que a EEM é monopolista. É a única empresa na RAM, que comercializa, distribui e produz energia elétrica. Que todos precisamos. Seja em casa, seja nas empresas onde trabalhamos ou onde somos sócios, accionistas .... Longe vão os tempos em que AJJ pretendia abrir o seu capital aos ....privados do regime. Mas esse sonho, neste regime, ainda não terminou. 

A EEM é a única, talvez a ultima, "vaca leiteira" do sector empresarial do GR, que dá dinheiro. Não muito, mas o QB (quanto baste). Não é excepcional porque não tem grande liderança. pelo contrário. É QB. E por muito que se esforcem, é quase impossível que ela dê prejuízos.

É difícil perceber porque a EEM, gera tão poucos (e maus ) resultados. Ela investe o QB, faz a manutenção das suas redes, QB, …., tem uma politica de recursos humanos QB, inova QB e tem apresentado nos anos de 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018 APENAS 3 500, 5 000, 3 900, 6 800 e 8 300 milhões de euros respectivamente de resultados. O QB para serem positivos e não darem nas vistas. Quero crer que os resultados de 2017 e 2018 devem ter tido a ver com a auditoria efectuada pelo Tribunal de Contas em 2016. Porque na gestão …coincidências não existem . “Saltar” de 3 900 para 6 800 milhões de euros, 75%, É OBRA imposta por auditoria de fora.  (ATENÇÃO: no site da EEM AINDA não aparecem as contas de 2019 e nós já estamos no final de 2020 !!!! )

Em termos leigos, face a resultados decepcionantes (2014,2015, 2016 ) de uma “excelsa” equipa de gestão, o Tribunal de Contas, TdC,  apanhou em 2016 a EEM e os seus gestores com “as calças na mão”. Aquilo não era uma gestão, era a modos que uma misericórdia na gestão. Mas e aqui está o busílis, esta misericórdia servia apenas o regime e empresas do regime, não o povo que é, via RAM, o dono da EEM. E os resultados...entravam "pelos olhos dentro". (tipo aquelas empresas de petróleo venezualenas que dão prejuízo ou quase )

Os donos da EEM, nós, pagamos para ela e a EEM ajuda, numa acção de misericórdia, o regime e as empresas do regime. É uma espécie de segurança social pela "calada". Para poucos. Os excelsos. Em Maio deste ano, o TdC foi de novo á EEM e tirou novas conclusões. Viu o resultados da outra auditoria. [Chamada de Atenção, o TC não audita as contas da EEM. O TC apenas os relatórios de gestão criados pela administração/gestão da EEM, com o beneplácito de Pedro Calado que a tutela e TENTA, o TdC,  interpretá-los à luz da lei e normais regras de gestão (uma auditoria aquelas contas revelaria muito quero crer ...)]

Se a EEM fosse minha, com os resultados apresentados nestes anos de 2014 a 2018, mandava TODO o conselho de gestão para o “olho da rua”. Ponto. Aliás, eu e todos que fossem dono dela. Coisa que quem tutela a EEM em nome dos seus donos, nós madeirenses, o GR da Madeira não faz. Porque Pedro Calado ia com eles.

Eu costumava dizer sempre, 'Nunca fui para uma escola de gestão e nunca li um livro de gestão'. Mas agora penso que talvez devesse ter lido alguns, Oprah Winfray

Note-se que quem no GR tem a tutela da EEM é o Vice-Presidente Calado, que por sua vez ordena a politica da EEM e do GR para os "consumidores vip´s” do GR e do regime. Nestes, estão os clubes de futebol, …. o SERAM ( sector empresarial da RAM ) e o “polvo” dos imensos institutos, direções, fundações onde o GR intervém. E os ...amigos privados e demasiado aconchegados


Pedro Calado que tutela a EEM, também tutela as finanças deste “polvo” ( e ás vezes tenho dúvidas se nele não se inclui os amigos privados ). E o que tem deixado fazer, é a EEM “subsidiar”, por não receber, estas entidades. Isto é, este "polvo" não só leva dinheiro do GR, como também ficam a “dever” á EEM. A Vice-presidência tornou a EEM mais uma “vaca leiteira” para entrega de recursos financeiros, para as futilidades do regime. Para os inúteis. Para os muitos imprestáveis.

A que acresce, note-se isto, as empresas “VIP´s” , amigas e bem queridas do regime. A EEM tem sido outra fonte de dinheiro para as trapalhadas financeiras do GR. E os verdadeiros donos, nós, pagamos isto. Continuamos a pagar bem as contas que a EEM nos envia mensalmente, porque quando eles dizem que não se paga…. pagamos depois com juros. E ai, ai, ai se não se pagar. E falando em juros, se nós os pagamos nos “acertos” dos contadores….. estas entidades pagam ZERO. Mais, por muitos acordos, os chamados ARD, que façam com a EEM para pagar as dividas, que reconhecem …. Chega-se à data e nada é pago. E nem um “cortezinho” de eletricidade é efectuado pela a EEM, por exemplo para assustar.. Apenas um "31 de boca" e umas cartas/ofícios para mostrar que procederam de acordo com os manuais que a EEM implementou, mas não segue, para cobrar dívidas. 

O giro nisto, na EEM, em Pedro Calado Vice-presidente, em Miguel Albuquerque, Presidente e no GR é a explicação que é dada para não procederem á cobrança coerciva das dívídas. São os problemas nacionais, são os problemas internacionais, porque são a única [empresa] a prestar aquele serviço na RAM e portanto as [empresas]em falta e com "luz" não podem fazer "calote"  noutro lado ...e, e, .... Eu penso que amanhã vão dizer que é chato pagar-se aos advogados para irem a tribunal e por isso ...mais vale fazer nada.  Mas atenção, para nós os "donos".... a coisa pia mais fino. 

Vou dar um exemplo:  o Marítimo, o Nacional que não pagam o que devem. Eles reconhecem que devem. Mas colocam condições, as deles, para fazerem algum pagamento. E o GR e a gestão da EEM ...tadinhos, nada fazem. Aliás o GR, ainda lhes dá mais dinheiro, para estádios, campos de futebol, ..... REPARE-SE NISTO.  Para a EEM e administração, “coitados” destes clubes porque como têm instalações, “estão piores” que os outros. Verdade ….. Faço um repto Todos nós vamos deixar de pagar a conta da luz de casa, porque estamos “piores” que os sem abrigo. Afinal o que pretende a EEM e o GR, seu acionista principal por certo, que nós ainda não percebemos: Nada pagarmos à EEM (o Marítimo e o Nacional não são mais do que nós ) e fazemos pagar os sem abrigo. Os que não têm "instalações". Correcto ?

O sucesso na gestão requer aprender tão rapidamente quanto as mudanças no mundo, Warren Bennis

Vamos lá a algumas pérolas do relatório do TdC ali plasmados:

a) "uma amostra de clientes particulares, indicia que a EEM não tem um comportamento uniforme perante os incumprimentos" Conclusão do TdC. Em resumo na EEM e GR, uns são melhores do que outros. Ou então, cada um faz o que quer neste particular ou tudo ao monte e fé em Deus.

b) "Os planos de pagamento celebrados com clientes empresariais privados continuavam a não contemplar cláusulas de garantia de bom comportamento". Outra conclusão do TdC. Para a EEM, vale o aperto de mão, o "31 de boca", porque o que se assina.... nada vale, uma mero proforma para o TdC que a pediu na auditoria de 2016.

c) "A gestão da dívida dos clubes e associações desportivas que recaíram na amostra (que, no final de 2018 perfazia 1 857 869,31 € ) não se pauta por critérios empresariais". Mais outra do TdC. Pois,,,,,os amigos são para as ocasiões. A EEM não só paga os camarotes, mas vai pagando também as despesas de luz. Pagar....quando tivermos tempo, porque para os clubes gestão empresarial não existe. Só a da conquilha.

d) "A análise a uma amostra de clientes pertencentes ao setor público indicia que a EEM, nos casos de incumprimento, não deu uso às cláusulas de garantia que foram incluídas nos planos de pagamento celebrados". Outra conclusão do TdC. Mas porque vão usar essas garantias ? Afinal, quem tutela uns e outros é a mesma pessoa: Pedro Calado. Fica tudo numa conta-corrente, tipo mercearia. Que ele tem lá na folha de excel...talvez.

e) "Todos os pagamentos dos consumos de energia elétrica das entidades da administração pública directa estão centralizadas na Vice-Presidência". Pois....até o TdC chegou a essa conclusão que o regime diz não ser verdade.

f) "Os clientes empresariais beneficiam de um tratamento diferenciado relativamente aos restantes clientes, pois a EEM defende que as unidades empresariais sofreriam prejuízos elevados com os cortes de energia eléctrica que poderiam provocar o encerramento da sua actividade e ter repercussões na economia regional". Por amor da santa. Para a EEM, os nossos frigoríficos, televisões, máquinas de lavar roupa... nada valem. Mas para quem pode comprá-las com o nosso dinheiro...alto aí, as coisas são diferentes. E as repercussões de irmos trabalhar com fome porque a comida azedou, sujos, de o Sporting, o Benfica, o Porto não serem vistos..na economia regional ? Ninguém pensou nelas ? egoístas.

g) "Foi dado um tratamento diferenciado às dívidas dos clubes e associações desportivas que, no final de 2018, perfaziam, no seu conjunto, 1 857 869,35 €, que a gestão da EEM defende por g1) “dessas entidades desenvolverem fins sociais” , g2) “das instituições que têm instalações próprias estarem em desvantagem perante os clubes e associações que não as têm”; g3)“dos créditos vencidos deverem ser liquidados após a celebração dos contratos programa com o GR”". Ahahahahahah Esta é mesmo hilariante. A EEM transforma-se na Santa Casa da Misericórdia de clubes, associações, que já recebem DEMAIS e com isto AINDA MAIS  do GR. Só a nós, os verdadeiros donos nada calha. Nem distribuição de dividendos no final do ano.

A gestão nada tem de misterioso. É uma arte simples, que se reduz a bom senso, mais, boa formação, mais, boa informação. E, sobretudo, o que conta é o bom senso, Belmiro de Azevedo

h) "Além disso, para este tipo de clientes, a EEM não expediu advertências, liquidou juros de mora ou emitiu ordens de corte, na sequência de falta de pagamento das faturas correntes de energia eléctrica." Pois.... Uns são mais que outros.

Mas veja-se mais.

A EEM, note-se, diz ter-se reforçado com mais 4 pessoas, para "acompanhamento de clientes em incumprimento". Por certo estas pessoas devem levar os ofícios em mão, lê-los aos incumpridores, .... colocarem-se de joelhos perante eles e chorarem...chorarem muito para que alguns cêntimos caiam na EEM. E fica bem na fotografia para o TdC. Nós não recebemos,diz a administração da EEM, mas alto lá, temos mais 4 PESSOAS a tratar do assunto  ( Mas quando desligar um botão é trabalho para 4 pessoas ? pergunto eu )

Voltando aos futebóis e nomeadamente ao Marítimo e Nacional, leia-se as conclusões do TdC 

"a situação exposta evidencia a captura do interesse público aqui representado pela EEM e pelo seu acionista único, a RAM, por parte de dois devedores ( Marítimo e Nacional ) que, valendo-se do argumento da política desportiva pública, relegam para segundo plano o cumprimento dos deveres para com este fornecedor, colocando o ónus da solução nas mãos do GR ( ou seja no aumento das subvenções púbicas) e não numa alteração das suas prioridades financeiras". Toma, já foram [a EEM, o GR, Calado....]

E a LATA do Maritímo e Nacional em relação ao que pretendem fazer e conseguem impor á EEM, GR e a nós, donos para pagarem qualquer coisita.

O Marítimo “manifesta interesse em definir um plano de pagamentos para a dívida legalmente exigível, em condições razoáveis para as partes, dos valores relacionados com o contrato programa para as infraestruturas desportivas". Eles querem o estádio, que alguém pagasse por ele, mas alto lá, a "luz" são outros a pagarem. Ok ? E se pagarmos...logo se verá. E as infraestruturas, que eles dizem ser para uso de todos, são pagas...pelo GR quando precisa delas ( outro financiamento encapotado ).

O Nacional, porque para o GR “ tendo em atenção o relevante interesse público desta infraestrutura desportiva e o ónus e serventia pública que sobre a mesma recai, obriga-se a rubricar anualmente em Janeiro contrato programa para a comparticipação na manutenção/ exploração da infraestrutura no valor de 1% do valor global de financiamento público à construção da infraestrutura através de contratos programas". Eles são relevantes, o estádio foi pago com o nosso dinheiro, mas atenção, exigimos 1% (porque não são 2%.... ) anual do custo das obras para pagar a luz. E viva o velho. Alguém compreende isto ? Da pena de JPS  como advogado do Nacional e assessor do grupo parlamentar do psd-M ?

O Nacional, como o Marítimo pedem para, na conta da "luz", serem pagos pelo GR, para depois pagarem à EEM, quando bem lhes apetecer !!!!!

E isto resume a "excelência" da gestão da EEM, do GR e do que será, é, a gestão das empresas do sector público e forçosamente do "polvo" que são as secretarias, institutos, fundações .....e tudo o que gravita no GR. E tudo isto tem Pedro Calado, obviamente Miguel Albuquerque, como "chefes de fila". A EEM ainda dar lucro...é que é um milagre

OBS: Existiu esta semana na ALRM uma audição parlamentar com a administração da EEM, nomeadamente o presidente Rabelo. Resultado ?  Tudo como dantes, quartel em Abrantes ( esta foi tirada ). O normal ...de maus costumes neste regime.

Philip Oakey & Giorgio Moroder - Together in Electric Dreams

domingo, 18 de outubro de 2020

A classe dos grunhos e imbecis.



É melhor não dizer nada do que ter um diálogo estéril e burro em conversas com os bípedes, Schopenhauer

Antigamente existia o MRPP, Meninos Rabinos Pinta Paredes, hoje na Madeira existem os PSD-M. Não me refiro obviamente ao psd-M, partido (pouco)social democrata da Madeira. Falo da classe dos Palhaços Senis Debochados de Máfia organizada, também, vá-se lá perceber isto, coincidência por certo, PSD - M.



Os que pertencem a esta classe, são alguns, felizmente a descer na Madeira e possuem clarissimas, certificações de (des)qualidade comuns. Normalmente, tudo o que um ser humano não dever ser, eles são e adoram ser.. São “grunhos”. Não falam, não pensam, não vêm, apenas “grunham”. E claro, adoram as redes sociais para fazer “grunhices”.


Outra coisa. São contagiosos. Um pouco como a gripe, uma constipação ou o Covid. Também na sua infinita e absoluta capacidade de intolerância e estupidez, adoram e sonham por matar, mutilar, dar porrada, insultar, confinar quem não pertence àquela classe, ou pense diferente das grunhices que defendem. Têm, aqueles óculos especiais, muito parecidos com os que o meu avô colocava na parelha de animais que puxavam a carroça. Os pobres animais para não verem mais que a frente, estes palermas para não pensarem mais para além da cassete que lhes foi introduzida naquilo que têm em cima do pescoço.  ( e eu que falava tão mal da cassete do Cunhal !!!! ). Estes grunhos são de todos os estratos sociais e profissões ( as uteis e as mais inúteis ) que existem na Madeira.

Feliz é burro porque não tem consciencia da realidade, Emil Cioran

Uma coisa comum neles é que trabalham PARA e PELA rua dos Netos, naquele edifício cinzento, que não trabalha PELO e PARA o povo da Madeira, mas PARA e PELOS seus (os que trabalham para eles e aqueles para onde eles, os das rua dos Netos trabalham). Enfim, são reles. Veja-se este link e leiam-se os comentários, meus incluídos. 


A propósito de post´s que coloquei no Facebook, uma legião de trogloditas fez tudo para me chatear, insultar…. São os Vit Mendonça, os João Correia, os Pedro Martins, os Nélio Pacato, os Nuno Mendes, …. as ( apagaram os comentários mas tenho no histórico os nomes ) Manuela Silva, os Hugo Sousa, as Ângela Silva, as Joana Abreu, as Vanessas silvas(?), uma de Caracas mas que não sabe falar espanhol, …um Larken... e um.outro.que,escrevia.assim. (.com.pontos,).que.me ameaçou.de.um.degosto.fisico. ....de.Câmara.de.Lobos. 

Aquilo é uma pandilha do catano e usam a cartilha. Usam termos tipo filho da p..., velho nojento, comunista, socialista, cubano, mer..oso, com uma tipa em Sto Amaro...., e as ideias ficam-se por ali. Também quero crer, que se alguém na rua dos Netos ou ex-residente na Qta das rosas os mandasse atirar da ponte abaixo iriam claro, Eles não pensam, senhores, alguém pensa por eles. São carne para canhão e os ...tontos não sabem isso. 


Eu penso que o pessoal da rua dos Netos, não precisava de aval de Lisboa para este SEGUNDO empréstimo que Lisboa permitiu ao GR. Bastava usarem estes mentecaptos, estes mal educados, todos sem caras, de insulto fácil e gratuito para fazerem uma "vaquinha" e o aval seria concedido pela banca Aliás, é para estes pacóvios que o aval e muito do empréstimo que a Madeira pediu, vai servir. Porque estes brutos, precisam de ser pagos. Outra opção seria o IVABO - o imposto de valor acrescentado sobre burros e oportunistas e ... aval pago. 


Aliás, espero um dia perceber, se estes pategos são pagos à peça e se esta é há hora, ao caracter, ao parágrafo, ao insulto. E se pagam imposto sobre isto. Mas devem receber por fora, como bom oportunista faz, ou fazer que o estado, a região e nós paguemos as alarvidades que produzem. Fica para outra ocasião.

Não, não tenho medo deles. São reles e nao valem um tostão furado. É que não sou Jesus e quando me batem,,,levam. O ser gentlemen, apenas entre gentlemen´s. Para a escumalha, a palavra em resposta ou a bengala
Perigo não é um cavalo na pista, é um burro na direção, anónimo

A "APÊPÊ" de Miguel Albuquerque e o APPd(*) que veio defeituoso.


Esta semana porque estive em “quarentona”, como diz MA, tive a oportunidade de procurar a tal “APÊPÊ”, não APP, que MA fala.. A que a Madeira desenvolveu superiormente, segundo todos os de regime. O chato disto é que por muito que procurasse na Google Store, ou já agora na Apple Store, nos telemóveis, não a encontrei. Uma chatice.

Então “alembrei-me” de uma coisa que tinha visto ( e registado ) quando em Agosto estava para ir à Madeira. Aquilo não é uma APP, é mesmo uma “APÊPÊ”. MA tem razão. Afinal a "coisa" é uma página web, não APP, que funciona tão bem, mas tão bem que registei-me nela umas 5 vezes. MA tem razão. Só uma "APÊPÊ" faz o que esta coisa permite. Se em Agosto registei-me e até agora nada recebi de informação sobre a Covid na Madeira, hoje testei-a. Tentei registar.me e aquilo permite vários registos, mesmo nome, mesmo tlm, ....Para avançar para o passo seguinte, só requeria o nome, o email e o género (masculino, feminino ou outro). sem isso não se avança no registo. Tudo o  resto entrava. Aliás com ou sem CC, com ou sem destino (coloquei uma das vezes como origem a LUA ) , com ou sem voo ( coloquei MARTE2030-SPACEX ) aquilo funciona. Será que estamos a falar de uma página web sexista ? Para saber quantos "outros" entram ? Boys ou girls ? Malandros. 



É uma “APÊPÊ” muito parecida com a APPd que desde sempre veio com defeito e que MA preside ( e já presidida por AJJ ). Por isso, bem pode Miguel dizer que “segue” 18 000 e tal pessoas…. afinal as que vão para a região devem preencher. O que quer dizer que não funciona, ou que ninguém que vá para a Região se importa com ela ( deviam ser muito mais). Também uma dúvida quem a desenvolveu e quem a certificou ? Mas que todos podem registar-se nela, podem. Bora lá rapaziada tonta. 

Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência, António Aleixo

E é assim entre brutos e um presidente com uma APPd avariada, defeituosa desde o início, vai a Madeira. Mal, naturalmente.

OBS. E eu que queria falar no deputado Brazão e os muitos “grunhos” que colocaram comentários na sua “excelsa” e incapacitante oratória que escreveu no Facebook sobre o (não) aval do estado ao SEGUNDO  empréstimo que em menos de 2 meses Lisboa permitiu à Madeira … É que 800 milhões já lá vão….e ainda bem sem o aval de todos, madeirenses,açoreanos, beirões, transmontanos, alentejanos ...... incluídos.

(*) APPd , esta expressão retirei-a de um amigo. Mas funciona, a expressão, Não o APPd que na região nasceu defeituoso, excepto apenas para quem tem cartão, é do regime,..... Vá lá todos sabem...não vou mais uma vez repetir. 

Para os burros.também os oficiais.

sábado, 17 de outubro de 2020

Qual é a pior pobreza?

Perguntar pela pior pobreza supõe o reconhecimento de que o profundo e extenso universo da pobreza não é uniforme, tem diferentes nexos causais, expressões sociais diversas e impactos multiformes nas sociedades.


É de destacar a afirmação recente do Papa Francisco, na encíclica Fratelli Tutti: «Não há pobreza pior do que a que priva do trabalho e da dignidade do trabalho» (nº162). Esta declaração nasce do reconhecimento de como o trabalho é uma dimensão essencial da vida social, não só pelo que deveria garantir às pessoas os recursos para o seu desenvolvimento, porque o trabalho com direitos é uma das condições fundamentais para a superação das desigualdades sociais, mas também porque um povo não vive como povo quando é menosprezado o trabalho como aspecto fundamental da realidade social.

«A grande questão é o trabalho.» Por esta razão, e por consequência, a pior das formas de pobreza é, como diz o Papa, a que priva alguém do trabalho e da dignidade do trabalho.

A centralidade do factor trabalho como chave da questão social assume maior significado quando ganha espaço político e social um determinado discurso perverso face ao agravamento da situação económica e social, que consiste em derramar subsídios para responder à crescente pobreza. Pelo contrário, importará afirmar que o combate à pobreza não se faz através de subsídios que, como afirma o Papa Francisco na sua última encíclica, devem ser sempre provisórios para enfrentar emergências, porque o que é decisivo é o conseguir uma vida digna através do trabalho.

Quero, deste modo, publicamente sublinhar estas palavras do Papa Francisco na encíclica Fratelli Tutti onde o direito ao trabalho com direitos se coloca como a questão chave da questão social nos nossos dias. E raros são os responsáveis políticos capazes de consequentemente reconhecer a importância da afirmação do Papa Francisco sobre a questão essencial do factor trabalho.

 É, pois, muito relevante que o Papa proclame que «o trabalho é uma dimensão essencial da vida social, porque não é só um modo de ganhar o pão, mas também um meio para o crescimento pessoal, para estabelecer relações sadias, expressar-se a si próprio, partilhar dons, sentir-se co-responsável do mundo e, finalmente, viver como povo».


Tanto mais é de um vasto alcance significativo esta centralidade do trabalho e dos direitos laborais quando se regista o alastramento de uma "cultura do descarte", em especial, nas suas incidências em tempo de crise económica e social. Quando alastra uma prática de desvalorização do trabalho e dos trabalhadores e, em relação ao mundo do trabalho, quando se vulgariza a ideia de que existem sectores da sociedade que podem ser descartados, como está a acontecer com os milhares de desempregados, então colocam-se enormes desafios éticos e políticos para os quais a recente encíclica nos traz profundos vectores para a reflexão e para um novo agir transformador. 

Para responder à problemática da pobreza, «a melhor ajuda para um pobre, o melhor caminho para uma existência digna», como é proclamado na Fratelli Tutti, «deve ser sempre consentir-lhes uma vida digna através do trabalho». E é este o rumo incontornável para uma Humanidade diferente.

Como anuncia o Papa Francisco nesta encíclica, naquela base «é possível desejar um planeta que garanta terra, tecto e trabalho para todos». É possível erradicar a pobreza!

sábado, 10 de outubro de 2020

J'accuse

 

Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. Mes nuits seraient hantées par le spectre de l'innocent qui expie là-bas, dans la plus affreuse des tortures, un crime qu'il n'a pas commis. ( 
O meu dever é de falar, não quero ser cúmplice. Minhas noites seriam atormentadas pelo espectro do inocente que paga, na mais horrível das torturas, por um crime que ele não cometeu ), Émile Zola, caso Dreyfus

J'accuse le lieutenant-colonel du Paty de Clam d'avoir été l'ouvrier diabolique de l'erreur judiciaire, ....... ( Eu acuso o tenente-coronel du Paty de Clam de ter sido o artífice diabólico do erro judiciário, ........ )

J'accuse le général Mercier de s'être rendu complice, tout au moins par faiblesse d'esprit,... Eu acuso o general Mercier de ter-se mostrado cúmplice, ao menos por fraqueza de espírito,.... )

J'accuse le général Billot d'avoir eu entre les mains les preuves certaines de l'innocence de Dreyfus et de les avoir étouffées, .....( Eu acuso o general Billot de ter tido nas suas mãos as provas certas da inocência de Dreyfus e de tê-las abafado, ....)

J'accuse le général de Boisdeffre et le général Gonse de s'être rendus complices du même crime,.....( Eu acuso o general de Boisdeffre e o general Gonse de serem cúmplices do mesmo crime, .... )

J'accuse le général de Pellieux et le commandant Ravary d'avoir fait une enquête scélérate, j'entends par là une enquête de la plus monstrueuse partialité, ...... (Eu acuso o general de Pellieux e o comandante Ravary de terem feito uma sindicância rápida, e quero com isso dizer uma sindicância da mais monstruosa parcialidade, o....)

J'accuse les trois experts en écritures, les sieurs Belhomme, Varinard et Couard, d'avoir fait des rapports mensongers et frauduleux, ......( Eu acuso os três especialistas em grafologia, os senhores Belhomme, Varinard e Couard, de terem redigido relatórios mentirosos e fraudulentos, ....)

J'accuse les bureaux de la guerre d'avoir mené dans la presse, .....( Eu acuso os gabinetes de guerra de terem liderado na imprensa, .....)

J'accuse enfin le premier conseil de guerre d'avoir violé le droit, en condamnant un accusé sur une pièce restée secrète,....( Eu acuso enfim o primeiro Conselho de Guerra de ter violado a lei ao condenar um acusado apoiado em uma peça de acusação mantida secreta, ....)

J´Accuse...!, lettre au Président de la Republique, par Emile Zola, en L´Aurore, 13 Janvier 1898 

ACUSO o GR da Madeira de mentir à população sobre a realidade da epidemia na RAM, ocultando números, factos, ocultando mortes. Acuso também de usarem meios e outras formas, por exemplo a nível de apoios sociais, para pressionarem, controlarem a população e os mais necessitados para fins partidários e eleitoralistas. Acuso-os também de criarem, abusarem e pagarem contas exorbitantes em serviços juridícos, consultadoria, assessoria quando mais de 75% dos seus quadros são juristas, economistas, ...mantendo e fazendo criar empresas pessoais, LTD´s,  quase exclusivamente para os seus propósitos com elementos provenientes do GR, ALRM, ....

ACUSO (1) o GR de praticar, inventar a arte da despesa desnecessária apenas para manter em funcionamento empresas afectas ao regime ( obras públicas, porto,... ), para manter artificialmente postos de trabalho, de entregar concessões rodoviárias em prejuízo das contas públicas e usar instrumentos financeiros, como as swaps, em prejuízo do povo, a favor de terceiros.  De manterem contratos de serviços e outros sem justificação, a favor de poucos em prejuízo de todos. 

ACUSO (2) o GR de não observar as sentenças dos tribunais, ignorando-as, praticando continuamente os mesmos crimes de que foram acusados, julgados e sentenciados ( exemplo IPO ) , mantendo, promovendo o compadrio. Acuso de usarem praticas governativas demasiado próximas(!) de ilegalidades, sem de transparência e escondendo-as ou não permitindo a sua fiscalização, de tal forma que a corrupção no GR pode existir.

ACUSO Pedro Ramos de sistemática, deliberada e repetidamente nada fazer para melhorar a Saúde na RAM, obstaculizando melhores práticas e mantendo pessoas ineficientes em postos chave. Acuso-o de encurtar num minuto, numa hora, num dia, .... a vida dos madeirenses mantendo listas de espera em consultas e cirurgias, permitindo que os serviços de saúde públicos não respondam ás necessidades da população, sem resposta ( como recentemente aconteceu provocando uma morte desnecessária ) permitindo que o serviço público e privado na saúde se confundam para quem precisa.

A maior corrupção encontra-se onde a maior pobreza está lado a lado com a maior riqueza, Andrade e Silva

ACUSO Miguel Albuquerque de saber a dimensão e ineficácia do seu governo, sendo observador passivo e activo para a ausência de bem estar da população que o o governo que preside devia promover e de ser corresponsável pelas más práticas do seu governo, que levam à miséria, ao encurtamento da vida, ao empobrecimento, ao mal estar na vida da maioria dos madeirenses.

ACUSO as ordens profissionais madeirenses e demasiados sindicatos, sabendo da situação do povo na RAM, nada fazerem para chamar a atenção, pelo contrário deixarem-se a serem "subsidiadas" pelas práticas do GR e empresas monopolistas do regime.

ACUSO Pedro Calado de sistematicamente não falar verdade, de utilizar, usar, manter realidades financeiras distintas das reais, invocando crescimentos económicos imaginários, reduções  da dívida pública inexistentes, promovendo pessoas arguidas na justiça. Acuso também de práticas questionáveis em celebrar contratos com antigas entidades empregadoras e de manter a prática de que foi acusado, julgado, sentenciado e multado  pelo tribunal de contas por actos praticados na CMF.

ACUSO Rui Barreto de nada fazer excepto inutilidades, promovendo apoios fictícios para as empresas da região, de permitir que as mesmas usem o lay-off em práticas ilegais  e de usar a posição que possui para empregar pessoas em cargos injustificados, protegendo talvez interesses pessoais, familiares e partidários. Acuso-o por não ter habilitações para o cargo que ocupa, de permitir que interesses particulares existam e despesas desnecessárias se façam.

ACUSO a maioria dos meios de comunicação social da Madeira de serem coniventes na pratica das potenciais ilegalidades pelo GR, não informando convenientemente a população, não usando o contraditório, nunca praticando jornalismo isento, permitindo o branqueamento de anormalidades e disfuncionalidades e colocando-se ao serviço do GR, manter e promoverem as posições quezilentas e contrárias à unidade nacional praticadas por este.

Madeira, onde a arte é crime e a corrupção arte, anónimo

ACUSO Susana Prada de ser inútil nas funções que ocupa, nunca defendendo o bem comum, usando subterfúgios para se defender de atentados ao meio ambiente que tutela, permitidos por outras secretarias do governo. Acuso-a por não ter capacidades para o cargo que ocupa e mantendo-se no GR, seja cúmplíce do mesmo.

ACUSO Augusta Aguiar de proceder irresponsavelmente, não olhando para o bem publico comum e usando a sua secretaria como fonte para proteger interesses partidários e empresariais ligados ao regime da Madeira. .Acuso-a de permitir a utilização dos apoios sociais para pressionar e controlar a população, de proteger interesses privados na área social, de permitir dívidas e pessoas/funcionários ao serviço do psd-M a fazer campanha, como aqueles que apoiam o domicilio.

ACUSO Humberto Vasconcelos de proteger interesses pessoais e partidários, permitindo o uso de apoios para a Agricultura para fins dúbios e de interesse partidário. Acuso-o de manter uma rede de casas do povo como controle e pressão para obtenção de mais valias eleitotalistas e de empobrecer os agricultores madeirenses controlando a produção e escoamento dos produtos.

ACUSO Pedro Fino de estar ao serviço de interesses privados, permitindo que o governo que faz parte se deixe "cartelizar" por interesses de empresas de obras públicas ( exemplo obras do novo hospital ), permitindo o desvio de inertes ....

ACUSO Eduardo Jesus de nada fazer pelo Turismo da Madeira. Por ser inábil, incompetente, nos seus afazeres, de perder oportunidades turísticas, de usar o bom trabalho de alguns privados como prática sua, desculpabilizando-se de tudo o que é mau e acontece ao turismo da Madeira desde à 4 anos e que esta pandemia colocou em evidencia.

ACUSO Teófilo Cunha de incapacidade, desconhecimento de incompetência nos assunto do mar, apenas sendo apenas "jum não secretário" na mão de terceiros em práticas não condizentes à boa governação dos portos e mares em prejuízo do povo madeirense.

ACUSO Paulo Cafôfo de práticas ineficientes como líder da oposição, deixando-se levar por hábitos "civilizacionais" que não são conformes a uma luta com um regime de gente com práticas reles, que usa e abusa de prepotência e impunidade.

ACUSO o PS-M de não depurar as suas fileiras, mantendo indivíduos como são os jotitas que apenas buscam "jobs" usando o cartão do partido e as mesmas práticas dos seus semelhantes laranjas. Acuso igualmente Carlos Pereira de defender exactamente os mesmos propósitos do psd-M nos futuros fundos europeus, não apoiando uma fiscalização independente nacional dos mesmos, defendendo uma a ser criada pela ALRM, cujas conclusões serão dependentes do GR. Acuso-o de parecendo ser com esta e noutras posições relevantes para as boas finanças e economia da Região, mobilidade e ferry, que defende na AR e publicamente, uma voz próxima das práticas do GR parecendo-se demasiado como um "infiltrado" laranja do PS-M e de falta de lealdade.


Michel Sardou j'accuse

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Umas ideias ... para uma revolução ( final )

 

O melhor governo é aquele em que há o menor número de homens inúteis, Voltaire

Sequência dos artigos "Umas ideias...para uma revolução" e “Umas ideias…para uma revolução ( II )

Na sequência desta revolução nas ideias e costumes, 

Iniciativa privada - O governo promoveria a livre iniciativa, o empreendedorismo, uma sã concorrência, a meritocracia. Combater monopólios instalados.  Promover a iniciativa privada e chamar novos players para o mercado regional, em todas as áreas. Mais marcas. mais empresas, mais mercado aberto. Um governo regulador e activo no mercado. À procura de parcerias efectivas e reais com privados, sabendo que ambos têm de ter retorno nos investimentos conjuntos.

Politica fiscal – Um choque fiscal é necessário. Pessoas e empresas deveriam ter mais dinheiro para investir. Uma politica fiscal proactiva. Menos impostos, mais poupanças, mais "bom" investimento. Um governo poupado, pode libertar impostos. Baixar o IVA em 5 pontos, baixar o IRS apenas nos escalões mais baixos baixar e anular o IRC e a TSU para as empresas que facturem menos de 200 000 € ano e possuam resultados líquidos inferiores a 20 000 €. Empresas devedoras ao estado e região, nunca poderão concorrer a concursos púbicos ou trabalhos em qualquer entidade ( câmaras municipais inclusive) governamental. O investimento activo na região será procurado e quem investe tem de ser protegido fiscalmente.

O que vai gerar a riqueza das nações é o facto de cada indivíduo procurar o seu desenvolvimento e crescimento económico pessoa, Adam Smith

Política social e de saúde – Esforços sociais e de saúde devem ser complementados e centralizados na segurança social/saúde. Entre estado e a pessoa apenas um interlocutor, o estado, fazendo desaparecer intermediários, como casas o povo, IPSS´s... Centralização dos apoios na Seg. Social. A clarificação das “parcerias” existentes é necessária, renegociada. Entrada de novos players no mercado regional promovida. O projecto do novo hospital reavaliado e alterado. Um hospital mais pequeno em número de camas, melhor equipado, com blocos operatórios tecnologicamente avançadas, para investigação, com profissionais exclusivos e a maioria das especialidades médicas, sobretudo na área da pediatria, oncologia, cardiologia,....  Remodelação integral do hospital Nélio de Mendonça mantendo o actual número de camas, como apoio, pequenas cirurgias/ambulatório, rede cuidados continuados e consultas. O hospital dos Marmeleiros, afecto a saúde mental e João de Almada para os CC´s.

Todos os centros de saúde seriam extensões locais dos hospitais centrais, dando apoio igualmente ás IPSS´s ou outras entidades que o governo apoie na área social na sua zona de implementação, reduzindo os apoios do governo a estas.

De imediato, com a contratualização de profissionais de saúde de fora, a redução de listas de espera, consultas e cirurgias fixando-se o numero de 35% reais em 9 meses. A saúde não tem preço.

Centralizar todos os Bombeiros Voluntários que dependam do governo numa só corporação, anulando a redundância de serviços administrativos, chefias, melhorando compras, ..e melhor descentralizando os serviços. 

O contribuinte e o único cidadão que trabalha para o governo sem ter de prestar provas, Reagan

Na área social, seriam reavaliadas de imediato todos os acordos com entidades privadas ou IPSS´s. Todas as entidades que o governo suportasse o seu funcionamento em mais de 50% seriam obrigadas a admitir a gestão do governo e integradas num plano social regional abrangente. Politicas de prevenção para a saúde seriam implementadas, os apoios revistos e centralizados ( inclui sub. desemprego ). Criação de novos apoios, por exemplo na natalidade, bolsa de técnicos para apoiar parturientes ou recém mamãs. Verificação rigorosa dos recursos financeiros de quem pede. Ninguém com património será suportado pelo estado. Deverá ou vendÊ-lo ou entregá-lo.

Mobilidade – Criação de conta corrente bancária onde todos madeirenses possam descontar de imediato os preços das viagens aéreas adquiridas com apresentação. Acordar com o governo nacional um novo modelo e subsidio de mobilidade, com o preço por viagem mais barato ou pago de imediato.


Politica económica – Apoio ao investimento na criação de empregos e de mais valias regionais.  Utilização dos fundos comunitários em projectos com retorno financeiro ou outro. Criação e gestão de uma bolsa de projectos comunitários prioritários para a região, gerida pelo governo e promovida/desenvolvida com parceiros privados.  Utilização da ZEE regional, com promotores privados nacionais ou internacionais, em projectos de exploração e desenvolvimento, mantendo sempre o GR maioria societária nas empresas criadas para o efeito. Aquisição de um ferry para transporte de passageiros e carga, através de empresa gerida por promotor privado mas onde o GR possua maioria do capital social ou posição relevante. Porque exista quem queira fazê-lo, mas sem ter players protegidos.
Verifixar todos os produtos financeiros criados para suportar "dívida" , nomeadamente os contratos swapp, em que hoje o governo paga e a empresa "privada" beneficia. 

Qualquer mulher que entenda os problemas de cuidar de uma casa está muito perto de entender os de cuidar de um país, Thatcher

As empresas regionais seriam bem vindas neste desenvolvimento, percebendo no entanto que têm de ajudar e não ser ajudadas

Turismo -  criação de linha aérea regional em parceria com privado, oportunidade que o Covid trouxe. E com esta linha apostar em turismo de qualidade e de nichos. Ecoturismo, turismo de negócios e eventos, turismo de saúde, turismo cultural e náutico. Vinhos, bordados, mar, bem estar e Laurissilva seriam as apostas. Promover a Madeira em eventos náuticos e apostar como ponto de apoio para mega-yatches e outros barcos de dimensão superior a 15 mts, oferecendo por exemplo o tratamento de residuos, taxas portuárias... nesta fase. Uma companhia aérea regional que substituísse a TAP ou as suas ineficiências mesmo "obrigando" todos a usarem aquele meio.

Politica educativa e desportiva – Aposta nas novas TI´s para todos. Como na área social e saúde, anulação de todos os acordos e apoios aos colégios privados. Estes têm que ser sustentáveis por si próprios  Promoção dos melhores alunos e aumento das bolsas de estudo em alunos, quer internas, quer para fora. Um ensino virado para o empreendedorismo, investigação , concorrência sã tendo o português, matemática, inglês e história como fulcrais. No desporto obviamente nenhum apoio para clubes de futebol profissional e usar esses valores para promoção de eventos desportivos internacionais. Campeonatos de bridge, xadrez, lacrosse, rugby, .... Eliminação dos apoios aos clubes de futebol profissionais, financeiros ou outros.

Se estas possibilidades poderiam ser realizadas pelo governo, existiriam mais duas que teriam de ter o apoio dos eleitos pelo povo.

Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e de repente estará fazendo o impossível, São Francisco de Assis

Politica territorial – tem de ser revista e todas as capacidades técnicas das câmaras passadas para o governo. Parque escolar, educação, estradas, .....Não esquecer que a Madeira é uma região pequena permitindo centralização de serviços, poupando em recursos técnicos e humanos e financeiros . As câmaras municipais seriam uma extensão regional do governo ( ainda para mais com secretarias regionais deslocadas ). Pensar em novas funções para as juntas de freguesia, ou extingui-las e todos outras entidades redundantes, como as casas do povo.  


Politica ...politica - a liderança deveria dar o exemplo e reduzir o número de deputados á ALRM em mais de metade. Bem como os gastos com estruturas ineficazes da ALRM. Os gastos da ALRM deveriam ser reduzidos a metade. Afinal ...a dar o exemplo. Cortar em 2\3 o valor entregue aos partidos políticos representados na ALRM, ajudas de custo ( viagens aéreas não incluídas ) extintas por deputado. Corte do mesmo valor nos salários dos deputados. 

Porque a ilha é de todos e o sacrifício, deve ser para todos. Porque a RAM precisa de menos governo, melhor governo. 

Milton Friedman - Health, Education And Welfare