sábado, 27 de maio de 2023

L´amour, toujour l´amour


Ama-se quem se ama e não quem se quer amar, Florbela Espanca 

Miguel Albuquerque 1 

Existem vários tipos de desempregados funcionais na Madeira, que se dividem essencialmente em 2 categorias: os inscritos no Instituto de Emprego e os inscritos no DESgr e afins (ALRM, institutos públicos, empresas publicas anónimas, … ).

Também existem aqueles que uma vez condenados na justiça portuguesa, encontram refugio no DESgr. Perto de Miguel Albuquerque. E confesso que tenho uma ideia onde o DESgr e o regime, usam as respetivas competências. 

Naturalmente o excelso Dr. Miguel Albuquerque, tem discursos distintos para cada uma destas categorias: Os primeiros são uns desgraçados, uns vadios. Os segundos são os bem-aventurados. Os melhores. Os superiores. O creme-de-la-creme do regime. Os que recebem os maiores subsídios, tipo "perder de vista". 

Recentemente chamou de mandriões e vadios a quem não trabalha. Aliás, diz ele, que a Madeira, não apoia “esse pessoal” os que "vivem às custas dos outros". Parece-me a mim que o Dr. Miguel Albuquerque não conhece as leis da República Portuguesa. Que muitos daqueles que estão assim, descontaram já para a segurança social para serem defendidos neste tipo de situações. Situações muitas delas criadas por MA. 

Mas é natural o desconhecimento de MA. Afinal, ele também não sabe o que é o IVA. Ou o que é a IA. Ou o que faz e quem dá autorização para uma criptomoeda. Também não viu. enquanto advogado de, o que fazia a Fundação Berardo. Ou a perversão dos Vistos Gold na especulação imobiliária na RAM. Da perversão económica da ZFM. 

O Dr. Miguel Albuquerque não se vê ao espelho. E aos seus. É que na Madeira ele e os seus vivem à custa de outros. E fazem rigorosamente nada. Façamos um exercício mental. Imagine-se a RAM sem este DESgr. Afundava ? ficava pior ? Nada, antes pelo contrário. Outro exercício. Existirá alguém que empreste o seu dinheiro a MA ? Ou o deixe gerir ?Cerca de 2\3 anos atrás 63% doas pessoas não confiavam em MA para gerir dinheiro e negócios seus.  

O que è que fez na vida (e os seus ) exceto jogar(em) pela "partidocracia". Como presidente da CMF faliu aquilo. Como empresário, faliu empresas. Como presidente do DESgr mantém a região em estado de falência. Mas é politico rico. Dos mais ricos. Parece-me a mim que tem sobrevivido á custa de todos. 

A Madeira do Dr. Miguel Albuquerque, é constituída por um bando de vadios funcionais que dizem liderar gentes, empresas, mas que são apenas um bando de inúteis que nunca apresentaram trabalho, exceto o óbvio trabalho de dar emprego a inúteis e apoiar os inúteis que os apoiam e serem apoiados por fúteis. Estes homens nunca criaram emprego, exceto aquele que o estado paga. Nem pagaram impostos, exceto os que o governo regional, paga a si próprio ou por eles.

O Dr. Miguel Albuquerque chama vadio a quem não trabalha, mas adora criar dificuldades no mercado de trabalho e habitação madeirense a estes "vadios", por forma a que ele e os inúteis dele, venham dizer pomposamente que os apoiam. 

Os "vadios" do Dr. Miguel Albuquerque elegem-no, mais os vadios funcionais que sobrevivem no DESgr e afins. Porque todos precisam dos apoios que o Dr. Miguel Albuquerque quer dar pouco a uns, mas dá muito aos fúteis que o apoiam. E todos, uns por infelicidade e outros para felicidade deles, vivem à nossa custa.

Eu pensava que a politica era a segunda mais antiga profissão do mundo. Mas realmente parece-se muito com a primeira, Ronald Reagan

L´amour, toujur l´amour

Miguel Albuquerque 2

“Nós na Madeira não temos a visão de que a economia começa e acaba no Estado. O papel do Governo Regional é favorável às empresas”, lamentando que “em pleno século 21 haja ainda quem pense que a economia deve ser dirigida pelo Estado” disse o Dr. Miguel Albuquerque recentemente na ACIF.

Mas dirigir a economia, é exatamente aquilo que ele faz. Ao manter e apoiar monopólios nas áreas chaves económicas, Barreto já admitiu não existir concorrência nos portos por exemplo, o DESgr de MA dirige a economia da Madeira.

E ao dirigir a economia mantém vadios funcionais ao serviço. Aqueles que sobrevivem com os apoios, maiores, do DESgr.

Veja-se se não é vadiagem um DESgr aprovar a orgânica de uma secretaria regional como aconteceu na Sec Reg dos Assuntos Sociais, 4 anos depois de esta ser criada. Ou aquela coisa de ir passar uns dias ao Curaçao ( AJJ deu uma volta ao mundo ). Ou a andar por estradas e estradinhas a inaugurar, reinaugurar cada tasco que lhe apareça à frente.

The love between the "greats" 

A politica há muito tempo deixou de ser a ciência do bom governo, mas a arte da conservação e manutenção do poder, Biancardi

Miguel Albuquerque 3

Diz ele que não existiu falcatrua na viagem a Venezuela, os tais 150 000, 200 000 € que gastou. Até pareceu uma viagem de núpcias, parecida com a do Dubai, porque tudo foi "à grande e à francesa". 

Do que saiu daquilo ? zero. Umas selfies, umas fotos, uns madeirenses encontrados e uns votos para mais tarde recolher. E claro, um Cafofo (quem é ele? ) eclipsado. 

Mas se MA desmentiu, com razão que tenha havido falcatrua (não percebeu ainda o que fez ), não desmentiu que a "coisa" era muito estranha. Comprar uma viagem a uma empresa que pertence a um grupo editorial...estranha-se, mas não se entranha que a aquisição/compra tenha sido feita ANTES da compra oficial.
Coisa que o diretor editorial do grupo dn-M não estranha, mas defende. Infelizmente. 

Na rtp-M(iséria), no ultimo programa "dossier de imprensa",  perorou sobre quem "inventa" coisas destas "agentes de baixa politica regional", ausência de "contraditório", "exportar para a imprensa nacional, parece que dá um ar de superioridade, chique", "imprensa nacional por sinal toda ela nada dada ao contraditório", "parece que o contraditório é mais para como nós", "expediente com o triplo objetivo", julga ele, " 1) desconsiderar de todas as formas e feitios a imprensa da Madeira, ...., que as audiências da imprensa nacional, nos que vão votar são insignificantes", "2) é um objetivo de intoxicar a opinião pública, com folhetins pidescos, papelinhos que só servem para o serviço higiénico,...", "3) que esta gente quer parecer que investiga  ou monitoriza o governo até à exaustão...quando mais não faz do que ter acesso a informação já publicada e pública… por ter alguns benefícios no acesso a estes dados", "que não é verdade o que a revista Sábado publica", " que a RAM eventos desde 2021 tem a EJM, a empresa do jornal da Madeira com 40%", " que no caso deste evento foi a EJM que procedeu e o seu a seu dono", " mas se por caso a empresa tivesse outro tipo de acionistas mas com CAE para fazer estes eventos seria tolerado ou posto em causa", "e o que que se quer apurar com todo este folhetim em relação a esta viagem presidencial ou outras de políticos", "queremos apurar se alguém meteu dinheiro ao bolso, ou se queremos apurar se o real valor da operação tem correspondência e tem relevância ou se queremos saber se o presidente e os políticos com responsabilidades devem ou não ir ás comunidades", "os políticos que fazem disto um entretenimento deviam dar-se ao trabalho de saber quanto custou a viagem de Marcelo aos USA".

Nada é tão admirável em politica, como uma memória curta, John Galbraith

Comecei a ouvir isto e palavra que pensava que o diretor do dn-M falava do jornal dele, onde tudo é transcrito, muito sobre a oposição é escrito de forma dogmática e tudo sem o tal "contraditório".  E onde as audiências caem. 

É que vender jornais, não é ler jornais. O Dr. Ricardo Oliveira deve ainda lembrar-se daqueles tempos onde o antigo "jornal da Madeira" era colocado ás "toneladas" em tudo o que era departamento governativo regional, às vezes aos maços, para não ser lido e apenas servir para fazer fogo para uma espetada. Como hoje com o dn-M. 

Depois, com ar de gozo pareceu-me, dizer que a imprensa nacional não era lida na região "pelos que vão votar", é dizer que as audiências da markteste e outras empresas que medem audiências da comunicação social na Madeira estão erradas. O Correio da Manhã; o Expresso; a revista Sábado; a revista Visão, só para falarmos destes, são mais lidos, não seria difícil, que o dn-M. Sobretudo têm uma coisa que o dn-M de hoje perdeu: reputação. Também a confiança dos seus leitores (nem sequer falo nos desportivos e das assinaturas jornais/revistas on-line ).

E nem sequer lhe lembro que o site do dn-M, é muito menos lido que o blogue do Correio da Madeira, ou já agora da GNOSE. Do Pravda Ilhéu

E não sei porque, ao escrever este artigo, lembrei-me daquela famosa citação de Kandt: Se o homem faz de si mesmo um verme, não se deve queixar quando é pisado. 

Putain d´amour

A politica é talvez a única profissão do mundo, para qual os ineptos pensam que não necessitam de preparação, Robert Louis Stevenson

O mal(mequero)

O Dr. Paulo Cafofo foi visitar a maior comunidade madeirense do mundo: a ilha da Madeira. Veio visitar esta comunidade e passou pela vergonha de não ser recebido por um presidente de câmara do partido dele, de se equiparar organicamente a um diretor regional. E deste levar uma rabecada. 

O Dr. Paulo Cafofo não tem vergonha, não tem sequer sentido de estado, muito menos respeito pelo cargo que ocupa. È um abcesso. Tem de ler, como já li, teve de ser, a hierarquia de cargos no estado português. Mas prefere as selfies no avião, ás musicas a caminho de ....  

Ele disse que a visita correu bem. E eu acredito nele. 

Correu bem para ele, mas não para o estado português. Que ele menorizou. Que não respeitou nem se deu ao respeito. Deixou-se ser tratado, por inferior. O que é, de facto. Mandou umas bocas, mas levou muitas mais. E não faz o que disse que ia fazer com elevação: tratar dos consulados portugueses e melhorá-los. 

Para estar na Madeira, a fazer nada, o Dr Paulo Cafofo esqueceu-se de outras coisas bem mais importantes. Por exemplo o dia da língua portuguesa na Venezuela. Pois.... prioridades trocadas. 

Nobody wants my love. Danm


OBS:

O Benfica foi melhor, o Benfica é campeão. Parabéns. Viva o Sporting. 


John Paul Young - Love Is In The Air

sábado, 20 de maio de 2023

Fooooo.......rnicados

 

O que é a verdade?-perguntou Pôncio Pilatos. Não é a Estatística- disse uma voz na multidão, Darrell Huff

Como diz a minha tia, pinados. E bem pinados. Tramados. Fooooooo.......rnicados e mais "dos" que se queiram aqui colocar.

Concorrência nos portos. Existe ? e quem a quer ?

Entre o barrete do Barreto dizer que vai abrir ou pretende abrir portas à concorrência nos portos da Madeira e o homem dos Sousas, só pode, na ACIF dizer que o DESgr deve apoiar mais o operador único e monopolista (sim Sr. Dr. Sérgio Gonçalves, sim, MONOPOLISTA ) que faz a ligação Porto Santo – Funchal, parece que um mundo de distância acontece.

Parece, mas não é. É o mesmo de sempre e por isso estamos foooooooo.......rnicados.

Quando o barrete do Barreto diz que vai abrir os portos á concorrência, ergo, está a dizer que não existe concorrência nos portos da Madeira. Tardou, mas foi. Arre..... 

Se Barreto espirrou, os Sousas responderam via ACIF. Mais apoios para o operador PSL, da linha Funchal - Porto Santo. Também na compra de outro barco para substituir este!!!!!

O pai Veiga, do filho Veiga, teve em tempos agências de representação, também de navegação e transitários que, segundo me recordo, faliram (?) nos finais dos anos 90. O filho assim, não vai falir, pelo contrário. Parasita à volta do DESgr em funções, como neste caso na ACIF, que tentam dar "uma" de independência face ao poder vigente. Mas e empresário ? Hummmmmm no lo creo. 

figura 1 -o que diz Veiga, fica com Veiga ?
Com os Sousas.
Sobrou o filho, excelso, vamos chamar-lhe, "adesivo", deste regime e obviamente homem de mão dos Sousas, na ACIF – Agência Central da Influência Familiar, secção navegação, ramo Sousas (Afa, Pestanas, Ramos, ... outras secções, outros ramos ).

Só um homem de mão, falaria assim. 

Temos então que o barrete do Barreto diz que não existe concorrência nos portos da Madeira, o Sérgio do ps-M a dizer que não existem monopólios na Madeira e o Veiga da ACIF a pedir apoios para o operador monopolista da linha, a PSL. No final são todos amigos e vão comer umas lapas. Dinheiro nos bolsos aparece sempre. 

É por isto e outras coisas que estamos como estamos: foooooooooo.......rnicados. 

Em tempos, o Sec. Regional Santos Costa ( que veio da obra do aeroporto) e o primo Sousa do governo, Miguel Sousa, disseram a António Armas, da Naviera, que as rampas estavam destinadas ao navio da PSL, que tinha a concessão da linha Porto Santo e que eram estes que a geriam o seu "bel" uso e teriam de ser usadas conforme a sua disponibilidade como acordado  "entre as partes". E eu a pensar que as rampas, pagas por dinheiros regionais, estavam disponíveis para qualquer armador que as quisesse usar e usufruir, pagando o respetivo uso.  

Figura 2 - Palavras para quê
Hoje, porque se começa a perceber que a EU já lá tem queixas de armadores de que na Madeira, sobre transportes marítimos, ou com os Sousas (por isso Miguel Albuquerque foi a Alemanha tentar encontrar “parceiros” armadores para os Sousas, tipo diretor comercial dos ditos cujos ) ou só os Sousas, começa o regime desta região e DESgr (já o tinha referido aqui)  a posicionarem-se para se oferecer um novo navio, com dinheiros europeus e regionais para os de sempre, como aconteceu com este "Lobo Marinho",  para afastarem potencial concorrência dos Sousas.

O DESgr tem ofícios de armadores para se falar sobre transportes marítimos. Que ainda não leu, estão numa espécie de FINO – Firts In, Never & Out, por isso não respondeu. Armadores que valem mais que os Sousas, têm mais capacidade financeira e operacional que os Sousas, que pretendem linhas marítimas operadas por ferrys (e não só ) entre o continente português, espanhol, Madeira, Açores, Canárias, Cabo Verde, Norte de África, ...

Mas concorrência aos Sousas é que não. Por isso este DESgr vai um dia responder na Direção Geral de Concorrência da UE. Pode não receber dinheiro para o navio novo, mas vai por certo "apoiar" a PSL para esta "comprar" um navio novo. Os costumes.

Por estas e outras, fico pinado.

Fosca-se, desculpem.

Usa-se a estatística na RAM como o bêbado utiliza o poste. Mais para apoio do que pela luz, anónimo

SRG - Secretaria Regional dos Gouveias

No continente a inflação em Abril foi de 5,1%. Na Madeira segundo o in(suspeito) jm-M a “taxa de variação homóloga dos índices de preços ao consumidor, registou o valor mais baixo desde Maio de 2022”. Uauuuuu coisa boa, não é ? 

Claro que não: Se no continente em Abril foi 5,7% na RAM foi de 8,1%. Eles dizem isso, mas nas letras pequenas e todos sabemos que com o jm-M (e dn-M) só se leem os "titalus". Chama-se a isto, jornalismo de guerra.

Mas veja-se isto: se, como diz o jm-M transcrevendo o que vem da DREM- Direção Regional das Estatísticas Marteladas, foi a melhor "variação homóloga" desde maio de 2022, quer dizer que desde essa altura a inflação na Madeira dispara em contracorrente com o continente português. Em Lisboa desce, na madeira sobe (coisa que o DESgr diz á saciedade que não é assim ).

Nas finanças juntaram-se 2 Gouveias que de números percebem peva. O primeiro, pseudo-jornalista (i)letrado diz o que disse (números não são precisos ), o ultimo, Rogério de seu nome, disse que na Madeira as estatísticas não são marteladas.

Diz-se que as estatísticas podem ser utilizadas para provar qualquer coisa, mesmo a verdade. Mas na Madeira com os Gouveias, só são usadas para provar "qualquer coisa" que eles inventam e os pasquins da região promovem. 

Na Madeira, mais vale um "estatístico" a favor, do que um matemático contra!, anónimo

Segundo os Gouveias, o regime, o DESgr, na Madeira vive-se bem e miséria não existe. Lá está a estatística deles a atuar. E podem ter razão. Veja-se isto. Se existirem 2 pessoas e uma delas comeu ambas as laranjas, estatisticamente falando, cada pessoa comeu uma laranja. Certo ? Mesmo á Madeira, nesta DREM apoiada por Gouveias. Tudo à martelada. 

Não é SRF mas SRG - Secretaria Regional da Garotada e a DREM é - Direção Regional das Estatísticas Marteladas

Por mais estas e outras, fico pinado.

Fosca-se, fosca-se ...... desculpem.

figura 4 - Quem faz biquinho, salta

Miguel Albuquerque continua na sua saga de querer Vistos Gold. Segundo ele, em 2 anos o governo arrecadou 30 milhões em transações de 841 milhões, 15 milhões por ano. Para Albuquerque 15 milhões ano é MUITOOOOOOOO dinheiro arrecadado.

Mas se olharmos as coisas de outro modo, o que Albuquerque não quer fazer, não quer dizer e não admite, o DESgr arrecada APENAS 3,5% daquela "bolada" toda: 841 milhões. 

Por isso a questão. Quem ganha com os vistos gold ?
1) Os madeirenses normais, sabemos, não podem comprar estes imóveis, que em média custam 1 000 000 €. Sobram os ANORMAIS que tudo podem comprar (aqueles que comem todas as laranjas, ok ? ).
2) o DESgr também não ganha. Afinal tanta transação e apenas 30 milhões !!!!
3) sobram obviamente os do costume que fazem e vendem as casas com margens superiores a 40%. Os que constroem imóveis, "vendem-nos" ás suas imobiliária que pagam durante 3\5 anos quase nada de taxas; trocam-nos entre imobiliárias quando estes prazos começam a aproximar-se do fim

figura 5 - para eles, eles eles ? TUDO
Para nós, nós, nós ? NADA 
4) sobram também os chineses, eslavos, mafiosos de outras terras que tentam arranjar aqui, com os Vistos Gold santuário quando tiveram de fugir das suas terras.

Mas certo certo, é que com os Vistos Gold e com a ZFM, se criam distorções no mercado concorrencial empresarial (ZFM ), no mercado regional da habitação ( Vistos Gold, imobiliário ) e o DESgr arrecada quase nada. Precisa de continuar a pedir dinheiro ao "vizinho" e ir aos bolsos de quem não tem. O do Zé e Maria da esquina.

Se apenas 10% destas transações fossem taxadas a Madeira ganharia 84 milhões. Sobrariam 54 milhões para o DESgr baixar impostos aos madeirenses. 

Com mais esta e outras, fico pinado.

Fosca-se, fosca-se, triplamente fosca-se ...... desculpem.

Não pense por muito tempo, faça. Mas não faça por muito tempo, pense, Confúcio

Do manual COMO GANHAR ELEIÇÕES, a foto da desgraça da semana.

A estes juntamos mais uns tantos milhares das entidades regionais que são públicas mas para as estatísticas até não são publicas. As chamadas privadas regionalizadas públicas. 

Sé esta semana, a CMF fez entrar mais meia centena. E a procissão ainda vai no adro, até Setembro deste ano. 

Em termos práticos: rentabilidade = ZERO; produtividade = ZERO.; Votos = REGIME. Até se atropelam lá onde vão ser colocados. Mas tá-se bem. Na Madeira este regime habituou-nos a falar, porque trabalhar nada. Vai entrar mais alguém para fazer o trabalho. Haja dinheiro. E eleições. Ahhh e o ultimo feche a porta e apague a luz. 

A empresária Lucy Wu e o mestre de cerimónias Miguel Ay-Ay


Esta é a empresária Lucy Wu. A de rosa junto a Miguel ay-Ay. É dona, mas o nome não aparece, da empresa que é dona desta loja. Compreendem ? Pode acontecer que seja da outra Lucy.

Esta Lucy tem dinheiro em bancos honrados. Mas a outra em bancos corsários. A respeitabilidade desta Lucy é boa. A da outra ..bem ..... talvez não seja assim tanto. Esta Lucy é gente. A outra parece ser pirata. Esta Lucy é idónea no mundo financeiro. A outra...nem tanto. O dinheiro desta Lucy é honrado. O da outra....bem, passa pela Madeira para se tornar honrado.

Chinesices, enfim ...... Ay-Ay

Fosca-se, fosca-se, n x fosca-se ...... desculpem.





sábado, 13 de maio de 2023

Somos masoquistas ?

 


Quando era pequeno, os meus pais descobriram que eu tinha tendências masoquistas. Desde aí passaram a bater-me todo dia, para ver se parava com aquilo, Woody Allen

Pobretes mas alegretes parece ser o lema de nós, madeirenses. Infelizmente somos apenas masoquistas. Em relação a este regime e quem o serve, quanto mais me bates, mais gosto de ti. E este regime adora bater e ainda por cima gozar connosco. Mentir. Atrapalhar. Negar. Aboletar-se do que é nosso.  

Falamos mal do sistema que nos governa, mas na hora da verdade, trocamos a nossa justa indignação por uma espetada, um qualquer apoio e uma qualquer “boa noticia” que falada pelos governantes é propagada “ad nauseam” pela má comunicação social  do burgo.

Somos leões á mesa do café. Uns burros nas mesas eleitorais.

Os media são um dos principais atores nos processos eleitorais e no governo de uma nação/região, tendo um papel fundamental na formação da opinião pública, na escolha de candidatos e formulação de políticas. Exceto na Madeira. Cá, os candidatos e politicas são impostos e os media rebaixam-nos, se são da oposição, ou potenciam, se são do regime.

Na Madeira, os media, são influenciados por interesses políticos e econômicos, que têm por objetivo o controle da cobertura jornalística e manipular a opinião pública em favor interesses próprios (veja-se quem controla societariamente o dn-M e o jm-M e os interesses económicos e políticos associados).

Esta manipulação ocorre de diversas formas:

a)      Com o favorecimento dos candidatos e do psd-M ( o cds-M continua a ser “atacado” para mostrarem independência; o ps-M já faz por si para ser mostrado a todos como um não partido; a JPP é o inimigo claro; para o CHEGA a neutralidade aplica-se; a IL é “engraçada”; os partidos de esquerda são o biblot necessário para o regime dizer-se tolerante; sobram os outros que são “pitorescos”

b)     Com a disseminação de notícias falsas (jm-M e o JPP),

c)      Com a distorção da cobertura jornalística (JPP, dn-M, jm-M, GESBA, CM Sta Cruz,

Durante estes anos foram implementadas pelo regime, políticas econômicas que prejudicaram seriamente a população madeirense, mas a isso, toda a comunicação social como dependente que é, nada disse, nada escreve e nada viu, mesmo que seja óbvio (veja-se o caso dos vistos Gold que originam especulação imobiliária, a ZFM que distorce o mercado concorrencial, a politica de betão/obras públicas que favorece apenas um só ator/grupo na Madeira, o transporte marítimo que só tem um beneficiário ).

Todos estes casos levam a monopólios e a preços mais elevados, concorrência não existe e os media Madeirense, apenas propagam o mantra do regime: estamos numa ilha, temos de pagar mais e a culpa é do governo central que não ajuda mais.

Eu considero masoquismo aturar sem queixa gente burra e continuar a encontrar-me com elas, Maysa

Os rádios locais, como os jornais, são financiados por grupos empresariais interessados na manipulação da opinião publica e a manipulação de entrevistas e debates, para favorecer os candidatos preferidos, as entidades regionais do regime. 

Durante a campanha recente para a CMF, por exemplo, no debate final entre o candidato do regime, Pedro Calado e o seu opositor direto, na TSF-M, o debate foi  preparado de forma a que MSG tive pouco tempo para falar, as respostas cortadas, as perguntas a Pedro Calado feitas de forma superficial, o que acabou por prejudicar MSG.

Se olharmos o "dossier de imprensa" na rtp-M, telejornal e demais programas, verificamos que tudo o que é produzido e pago com dinheiros públicos, não é mais do que uma imensa sessão de propaganda a favor do DESgr. Por isso, rtp-M deve querer dizer: Regime na Televisão de Propaganda da madeira. 

A estratégia conhecida como "jornalismo de guerra", em que notícias negativas sobre a oposição são exibidas com frequência, enquanto as notícias positivas são ignoradas ou minimizadas é outra forma de atuação do media madeirenses.

As pesquisas eleitorais são importantes ferramentas para medir a popularidade dos candidatos e ajudar os eleitores a decidir em quem votar. Mas até aqui existem denúncias de manipulação de pesquisas para beneficio do psd-M e DESgr.

Para combater este estado de coisas, só com media independentes, pois só estes conseguem ter um papel importante de resistência à manipulação da opinião pública. Apenas media independentes podem trazer uma cobertura mais crítica e fazer investigação sobre acontecimentos políticos na região e tal levar a uma maior conscientização da população. Além disso, os media independentes trazem-nos uma visão mais plural e diversa dos acontecimentos, contribuindo para uma maior compreensão e diálogo entre diferentes grupos sociais.

Mas para existir media independentes na Madeira, é necessário que dificuldades financeiras e políticas possam ser ultrapassadas. Se em relação ao primeiro caso, seria fácil mas trabalhoso na Madeira criar um, vontade politica não existe por parte da oposição madeirense. E eu sei do que falo.

Na Madeira, a oposição também vê os media independentes como perigo para as suas aspirações. Não perceberam ainda que um país, uma região desenvolvida só se consegue com oposição forte e media, o 4º poder, fortes. A oposição tem medo que estes media independentes mostrem o seu grau de impreparação e incompetência. Que são como o DESgr, enfim.

Tentar refletir e atuar condicionado, torna-se masoquismo, anónimo

Se olharmos para a ultima semana, no jm-M, dn-M, rtp-M, rádios….. e o resto “da coisada”,

1)     ouve-se falar muito na festa da flor, não se questionado que flores não existem na Madeira e a relação custo x beneficio de se fazer tal;

2)     de hotéis cheios, não se questionando que o estão porque praticam preços abaixo da média nacional e estando cheios, porque os seus profissionais não recebem como no continente português;

3)      a saúde é das "melhores", com inaugurações de tudo e nada, não se questionando porque nesta região se morre mais, tem-se maiores listas de espera mesmo com “deletes” a martelo;

4)     o desemprego baixa, o DESgr e câmaras do regime empregam cada vez mais,  mais e mais gente (só a CMF empregou quase 200 pessoas desde o inico do ano);

5)     que é uma região tecnologicamente evoluída, mas o DESgr cada vez mais dá dinheiro a todos que aparecem com ideias sem sentido mas fáceis de ouvir porque está na moda e nem sequer estudam quanto custaram estas ideias e apoios e quanto de facto o DESgr e a regi~eo recebeu;

6)      que os apoios realizados pela Seg Social diminuem mas, mais transferências de dinheiro se faz para as casas do povo, e mais apoios sociais são dados pelas câmaras;

Essa história de dar a outra face em vez de bater, hoje em dia seria chamado de masoquismo... anónimo

7)     que uma região de sucesso é a região mais pobre do país. Segundo o INE, a Madeira hoje consegue colocar 5 municípios no Top 20 dos municípios mais pobres do país, 3 deles no top 10. E não são mais, porque em Santana e Porto Moniz a população está “protegida” por rede familiar de apoio, no Porto Santo tudo depende do DESgr e “rios de dinheiro” são lá injetados para manter pessoas, o Funchal é salvo pela “dinâmica” do imobiliário…; que os vistos goldem que MA quer manter, apenas criam especulação imobiliária e afastam gentes das cidades e criam zonas francas sem madeirenses (ZFsM);

8)     que a ZFM é de sucesso, mas hoje ninguém quer colocar lá a sua empresa porque nenhum empresário hoje quer ter problemas reputacionais para a sua empresa e estar ligado a uma zona franca onde sistematicamente a policia vai “bater” a porta questionado práticas..

9)       que a taxa de inflação na Madeira é das mais baixas, mas ninguém questiona porque no continente se situa nos 5,7% e na Madeira nos 8,1%; 

10)     que cada vez mais e mais gente qualificada e nova sai da Madeira, sendo substituída por quem não é e ninguém questiona esta verdade de La palisse, a verdade das rehiões miseráveis.

11)     que este DESgr não consegue ter outra fórmula de "desenvolvimento" que não em apostar no exagero do turismo, na bolha e especulação imobiliária, em monopólios, distorção do mercado e regras da livre concorrência, .... 

e poderia continuar......

Para fortalecer a liberdade de imprensa e combater a manipulação da opinião pública na Madeira, é preciso garantir o acesso à informação de qualidade e diversidade de fontes, incentivando a criação de veículos de comunicação independentes e a transparência nas empresas de media. Além disso, é importante questionar os media tradicional e as suas reais motivações, perseguindo sempre a verdade dos fatos e a justiça social.

A culpa também é da oposição que temos, sobretudo da muita de fachada que finge estar a fazer algo, felizmente exceções existem, que finge ser útil, ter politicas que fazem diferença, mas apenas são eunucos, que sendo pagos para fazerem um serviço, não o fazem nem deixam fazer ( e acham que temos de assinar de truz, apenas porque sim … são oposição ).

Às vezes tem de doer como nunca, para não doer nunca mais, anónimo

Sobretudo a culpa é nossa por este estado de coisas se manter. Porque não exigimos melhor governo, melhor oposição e deixamo-nos ser comprados e enganados  pelas gentes deste regime, por este regime. Gostamos de ser enganados e votamos em ser permanentemente enganados. 

Seremos masoquistas ? 

Esta não é a minha maneira. Porque tenho um sonho ....


Manuel Freire, pedra filosofal






sábado, 6 de maio de 2023

Facturar em TI´s ou em infotretas ? Estatisticamente falando, MENTEM.

 


 

O mais importante é lembrarmo-nos que a distorção do dado estatístico e a sua manipulação para determinados fins, não são sempre obra de profissionais da Estatística, Darrel Huff

Nos últimos tempos, nos jornais do regime, pelo DESgoverno e excelso presidente do mesmo, aparecem noticias e noticias sobre valores, números, o que quer que seja, sobre o que vale a Madeira.

São ditos, repetidos, sem sentido e sem vergonha. Nem sequer pensam no que dizem e se escreve. São coisas para gente que come "gelados com a testa". Para quem não pensa. Como eles.

Falam sobre tudo, de tudo e descaradamente mentem. Tomemos o exemplo das TI´s. 

"450 milhões" dizem eles. "Faturação excecional". "Tem a Madeira números mais elevados de faturação que o continente, per capita" e bla bla bla bla ....

UMA GRANDE MENTIRA.

Primeiro, não dizem que 80% desses números vem de empresas sediadas na ZFM que pela RAM apenas passa a faturação desses serviços. Têm cá uma representação!!!!, onde fazem faturação, mas não têm na Madeira unidades de produção.

Têm na Madeira, talvez uma sala 4x4 m2, com computador, mesas, administradores/assessores, muito deles ligados a este regime, onde um produto entra com o nome X a 10 € e sai com o nome XX a 50 €

Eu explico com um exemplo pessoal.

Há muitas outras formas de colecionar dados sobre alguma coisa e depois relatá-los como se fosse outra. O método geral é encontrar duas coisas que se parecem, mas não são iguais, Darrel Huff

Muitos anos atrás, trabalhei numa empresa de informática chamada Softgest, em Viseu. (num aparte, os sócios da Softgest foram os culpados por eu vir para a Madeira, porque me ofereceram 7 dias no hotel Vila Ramos, hoje já não existe com esse nome, como prenda de casamento. Os 7 dias foram bons, claro, as gentes foram simpáticas e .. prontos, vim cá ter ).

A Softgest não existe hoje, mas era detida pelos donos de uma empresa chamada Habidecor. Só fazia, esta empresa, tapetes para casas de banho, na altura.

Os donos da Habidecor, tinham escritórios em Bruxelas em nome pessoal e era lá que recebiam as encomendas dos mercados europeus e americanos (na altura quase venda nenhuma faziam para o mercado português ) e faturavam, o que a Habidecor produzia. Esta empresa, faturava em francos belgas/libras/dólares/francos/marcos e a Habidecor faturava a sua produção a esta empresa em escudos portugueses.

Portanto, ganhavam os donos da Habidecor em 2 mãos: na diferença de valor entre o escudo português e as outras moedas; e na comissão de venda que colocavam para os distribuidores nos diferentes mercados ( USA, UK, Alemanha, França, Holanda, Luxemburgo, ….. ). Mas pagavam impostos belgas. Tout court. Tudo certo. Nada ilegal, nem eticamente. Se "chico-espertismos" sem apoios, como cá. Negócio apenas

Hoje, na Madeira, a ZFM é usada pela maioria das empresas “lá instaladas” para fazer isto. Faturar apenas. Comissionar. Têm unidades de produção em zonas onde os custos de produção, salários por exemplo, são menores e usam a ZFM para reformular o produto e dar-lhe o valor final. 

A diferença é que a Habidecor tinha fábricas e criava empregos no distrito de Viseu (cerca de 400 na altura), tinham um escritório em Bruxelas (inicialmente eram assalariados, depois fizeram um gabinete com 3 empregados, por fim já eram uns 40 ) e os donos usavam uma politica social que na altura neste país, não existia (muito menos e ainda hoje na Madeira). Tinham refeitórios para os empregados, mais campos de ténis, piscinas interiores, campo de futsal, … creche, um posto médico, ... Isto nas instalações em Viseu. 

Pagavam mais do que a média na altura em Viseu e a oferta da minha viagem de núpcias, avião e suíte no Villa Ramos com meia pensão, é uma prova dessa forma de ver as coisas. Criavam efetivamente riqueza em Viseu. Em Bruxelas. Criavam empregos. Pagavam normais impostos em Portugal, pagavam normais impostos na Bélgica. Coisa que a maior parte das empresas da ZFM não faz, apenas usufruem de menores impostos, apesar de serem obrigadas a criarem empregos. 

A linguagem secreta da Estatística, com tanto apelo à nossa cultura “baseada em fatos”, é empregada para sensacionalizar, inflacionar, confundir e supersimplificar, Darrel Huff

Nada era fiscalmente ou eticamente ilegal, seja em Viseu como em Bruxelas. Como NÃO é o caso da ZFM

Por outro lado, na Habidecor foi lá instituído sistemas CAD-CAM na produção. Por outras palavras. A empresa belga recebia dos vários mercados ordens de encomenda (tamanhos, cores, motivos ) dos tapetes, enviava em ficheiro informático para Viseu, que recebia e produzia na fábrica.

Estávamos nos finais da década de 80 do século passado. Não havia internet, apenas modems, telefaxes, os primeiros faxes a aparecer. Os monitores tinham normalmente apenas uma côr, exceto os ecrâns de 21 polegadas da produção, onde podíamos ver, autocad, os tapetes e fazer alterações ultimas.

Chama-se a isto tecnologia ao serviço da produção e desenvolvimento. Cria-se valor acrescentado. Na Madeira vemos a tecnologia ao serviço da faturação e não se cria valor acrescentado. Exceteo se vemos as coisas nesta óptica: o DESgr dá apoios, as empresas faturam ao DESgr, fazem umas "coisitas" para aparecerem na TV e jornais da paróquie e 1 ano depois, 2 anos, deixam cá os calotes e os projetos.

Continuemos. 

Mas se mais dos 80% dos 450 milhões que este regime diz ter a Madeira faturado em “informática” no ano passado, vem da ZFM, os restantes 20% vêm na sua maioria de compras da administração publica regional e quejandos afetos (ainda agora se falou em 10\15\20 milhões em equipamentos ).

Portanto, na Madeira a informática é irrelevante. O que se produz em informática ou tecnologias de informação. Exceto quando um "iluminado" cai de paraquedas e inventa o óbvio e é-lhe concedido honras de TV e de assinatura para apoio para criação de uma empresa nunca com capitais próprios, mas oriundos do DESgr (lembro-me a este propósito uma figura da IA que disse ir criar uma empresa revolucionária aqui, mas também disse o mesmo nos Açores e levou quase outro tanto. Perdoem-me e aquele "guru" da aviação do PSD que na Madeira disse mal da TAP e nos Açores bem-disse dela ? o pessoal já sabe o que deve dizer para aparecer nos jornalecos da paróquia e botar palavra na Tv do burgo, seminários á la carte....).

Outro exemplo pessoal: tenho participações numa empresa que estando sediada nos USA, mas com unidade de produção também no nosso país, vale hoje cerca de 10 000 000 000 de USD e com faturações reais relevantes, NA ÁREA DA SAÚDE NAS ti´S. Esta empresa junta-se a umas quantas mais que trabalham na área de TI´s e com valores  de mercado iguais, semelhantes ou maiores. E SÃO PORTUGUESAS. Também existem no nosso país, aquelas que vendem equipamentos de informática, que vendem a empresas da RAM (que por sua vez vendem ao DESgr e afins ). E que faturam dezenas de milhões (tipo uma Cisco, uma Microsoft, ... ). E outras . 

Por isso a lógica de MA, quando disse o que disse, é uma batata. Melhor, é, vamos chamar-lhe uma palavra bonita, uma treta. Uma coisa para ficar bem nos indigenas locais. Como aquela do outro que dizia que a madeira era pioneira mundial no combate á Covid-19. 

Enganaram-se na profissão, por certo. Estavam melhor com o Cardinalli e os cães, ursos, leões, porcos, malabaristas, contorcionistas, ...entre os seus, em suma (e ão menosprezo quem trabalha no circo ).

Tudo isto para dizer e com exemplos pessoais, que quando o Dr. Miguel Albuquerque fala ufanamente em TI´s e faturações deste tipo de serviços na Madeira, MENTE DESCARADAMENTE ,ESTATISTICAMENTE FALANDO. 

OUTRO ÁPARTE: Se me perguntam porque não criamos unidades de produção na Madeira, a resposta é só uma: ninguém no DESgr mostrou interesse E também porque não precisamos de ter “delegados” políticos/assessores/administradores/advogados impostos ou aconselhados pelo regime na empresa. Não criam mais valias, são chupistas. Posto isto, o interesse regional desmoreceu. Também porque era mais difícil recrutar gente qualificada para trabalhar na Madeira.

A Estatística é como o bikini, mostra tudo menos o essencial, anónimo

O modelo económico imposto por este regime na Madeira é o das regiões miserabilistas: o turismo e a promoção/especulação imobiliária juntamente com uma politica de obras públicas inconsequente.

O modelo da ZFM, criado por AJJ e seguido por Miguel Albuquerque tem os dias contados. Só quem quem acredita em dependência e em deturpação de mercados o quer manter. Miguel Albuquerque percebeu isso e daí a sua necessidade dos Vistos Gold.

Os vistos Gold, uma ideia boa para o desenvolvimento do país/região, foram adulterados para apenas criarem nos mercados disfunções económicas, nomeadamente no mercado imobiliário. E criarem problemas a quem necessita de habitação. Recentemente na Bloomberg, não na blomQuerque falou-se nisso.

No fundo o que este regime pretende, é criar na Madeira um imenso condomínio privado de poucos e colocar os indígenas locais, todos nós, a viver no que sobra ou a pedir mais e mais apoios para uma casa.

A Madeira é quase como a Sicília. Nesta ultima os indicadores económicos são melhores e também os sociais. Mas continua a ser uma ilha atrasada porque quem manda lá é a Máfia. Por isso, uma ponte sobre o estreito de Messina, não se faz, porque a Máfia só sobrevive entre miséria e ideias bafientas. Também porque o estado central não tem força para fazer cumprir a ordem ali. Na Madeira passa-se o mesmo. 

Para quem quer fugir aos impostos, ao mesmo tempo até ficar com um passaporte europeu, é mais fácil e barato comprar uma casa de 500 000 €, a fazer uma empresa na ZFM. É "legal" e este regime e empresas dependentes adoram isso. 

O regime diz que os apoios da Seg Social estão a diminuir. Mas esquece-se de dizer que aumentam os concedidos pelas casas do povo. Pelos municípios. 

O desemprego na Madeira está a diminuir diz Rita. Mas aumentam os empregos nos municípios, nas instituições publicas e afins, esquece-se ela de dizer. Empregos artificiais. O desemprego diminui, não porque se criem postos de trabalho efetivos em quem faz riqueza, apenas porque se abrem postos de trabalho em quem consome a riqueza

"How to Lie with Statistics" de Darrel Huff é um livro que este regime leu. 

As estatísticas não mentem. Mas existem muitos mentirosos a fazer estatísticas, anónimo. 

Estatisticamente falando, AJJ, MA e o resto da cambada MENTEM. 

Estatisticamente falando a oposição a este regime, salvo algumas e raras exceções, não percebe nada do que diz. 

Parafraseando Eça, em os Maias, esta região é uma choldra, apesar de "tantos talentos" que andam por aí. Logo se os "talentos" falham, vamos apostar nos imbecis. Podem ser diferentes. 

Por isso, estatisticamente falando e não só, estamos lixados. 

OS ANEDOTAS

Sim, eles iam dizer que as "saúdes" da Madeira e Açores estão uma desgraça ? Obviamente não. Estatististicamente são bons autores de comédia e podiam trabalhar no circo.  E NÃO mentem. Estatisticamente falando claro. 


Como mentir com estatísticas, Darrel Huff