sábado, 18 de dezembro de 2021

Votar REGIME ? Não, obrigado.

 

Muitas vezes não é o sistema politico que está errado, mas os homens que se tornaram políticos, anónimo
Há 2 anos, disse que iria pela primeira vez na minha vida, votar socialista. Fi-lo nas regionais de 2019 e referi-o, explicando porque, aqui na GNOSE. 

Também não há muito tempo, foi claro que apoiava a coligação liderada pelo independente Miguel Silva Gouveia à CMF, apesar de não votar no Funchal.

No dia seguinte ao descalabro eleitoral das autárquicas, enviei a seguinte mensagem a um membro do grupo parlamentar do PS-M: "isto foi mau, mas temos a possibilidade de reverter. Contem comigo como independente para vos ajudar a quebrar este REGIME". 

Sempre defendi que para combater o regime imposto pelo psd-M, só com união e um projeto comum liderado por alguém credível. Alguém que pensasse "fora da caixa". Que fosse direto e chamasse as coisas "pelo nome". Que não tivesse medo de pedir conselhos, que soubesse ouvir, que fosse trabalhador, mas sobretudo que soubesse decidir. Que goste de independentes, perceba que muitas vezes é fora dos partidos que existe gente boa. Que saiba liderar, gerir, administrar. Que fosse poupado. Porque está a gerir recursos que pertencem a todos.

Alguém que não tivesse medo deste REGIME. Que não estivesse condicionado por este REGIME. Que não estivesse comprometido com este REGIME.

Que para os problemas da Madeira, agravados por este REGIME, trouxesse soluções distintas. Que permitisse uma concorrência sã, uma livre iniciativa privada de todos, não a que temos que usa os recursos de todos para benefícios e interesses pessoais (do REGIME ). Que não promova monopólios. Que não promova a corrupção. Que seja transparente nas politicas seguidas.

Mas claro, ao votar nas regionais ps-M, não tornei-me acéfalo e não deixei de ver os disparates que os socialistas cometiam. E não podia, não devia calar-me ao ver aquilo. Porque ninguém, independente como eu ou não, não pode deixar de criticar o que está mal. Não seria honesto. E a desonestidade é uma caraterística do REGIME. Como a corrupção.

Entre um e outro ato eleitoral (regionais e autárquicas ), vi amiudarem-se erros de palmatória no principal partido da oposição da Madeira, o PS-M. 

Nunca os atuais socialistas, tiveram sentido estratégico, muito menos tático sobre como fazer oposição. Fizeram oposição à vista, de vistas curtas, tal como o REGIME trabalha.  Andaram por aí, muitas vezes empurrados pelas redes sociais, a tentarem liderar causas dos outros. A tirar partido do trabalho de outros. E queixam-se de as regras na ALRM estarem pervertidas, que não conseguem fazer ouvir a sua voz. Até parece que não sabiam ao que iam. 
O que mais me impressiona nos fracos, é que eles precisam de humilhar os outros para se sentirem fortes, Ghandi.
Fizeram-se "copinhos de leite". Este fez isto, aquele fez aqueloutro, este não me deixou trabalhar, este falava sempre… Até parece que estavam a ser violados e nunca se aperceberam que este regime lhes fez menos, que à Dra. Violante Saramago e à Dna. Guida Vieira fez o regime de AJJ. E a outros. Hoje não deixam falar na ALRM, antes não só não deixavam falar, como ofereciam porrada ás claras. Um regime de lobos maus que têm os socialistas queixosos como os novos "capuchinhos vermelhos". Por isso são comidos. 

Muitos destes socialistas apenas sabem-se queixar e desculpar. Mas trabalhar diferente...nada. Estão condicionados. Para branquear este REGIME, estão lá (quase) todos. Participam nas comissões do regime. Depois dizem que a palavra deles não foi ouvida nem é tida em conta. Dizem que apresentaram mais propostas de trabalho … mas afinal nenhuma delas foi aprovada. Dizem que os outros copiam ideias … e continuam a dar-lhes ideias. Para se unirem contra o inimigo comum...nada.  Aliás o inimigo comum destes socialistas, são os socialistas. O atual ps-M adora comprar a corda com que se estão enforcar. O ps-M atual é um autêntico saco de gatos selvagens. Eles não se unem para combater o REGIME. Unem-se sim, para manter as mordomias inerentes aos cargos que ocupam. Muitos são pagos para trabalhar na ALRM, para fazer oposição. Mas alguns apenas sabem queixar-se da sua "pouca sorte" que criaram.  

Mas o pior foi vê-los, quando as derrotas chegaram naturalmente, a entrarem numa escalada de apunhalamentos pelas costas, de ausência de solidariedade entre si, apenas com os vitoriosos. Para este ps-M, a vitória é deles, as derrotas são dos outros.  E nem na derrota saem bem. e para saírem leva o seu tempo. Afinal mostram a todos, que têm todo o tempo do mundo para serem de novo derrotados. 

Lamentavelmente muito socialista não gosta de ser criticado. Diz que se deve é "malhar" nos outros. Eles não gostam que as suas ideias patetas sejam expostas. Apenas a dos outros. Não perceberam ainda, que não trocamos idiotas por patetas. Burros por mulas. Tiranos por potenciais ditadores. Ladrões por potenciais bandidos (ao menos sabemos o que os primeiros custam ). Por isso perdem. 

Eles adoram seguir o Novo Testamento, quando combatem este REGIME. A uma maldade dos maus, choram, queixam-se e dão a outra face. Eu cá combato este regime segundo o Velho Testamento. Cá se fazem, cá se pagam. 

Uma politica que não serve os interesses de todas as pessoas, será sempre um sistema que envergonha todas as pessoas, anónimo

Nestes anos tenho tido o meu quê de grunhos (alcunhei-os assim ) que já me ameaçaram, insultaram, vilipendiaram, perseguiram e combati-os da mesma forma como atuaram para comigo. Palavras com palavras; insultos, ameaças e perseguições com exposição publica. Já tive socialistas a dizerem-me "estou contigo, vamos fazer isto". Mas percebi que com estes, de palavras está o Inferno cheio. 

Ao longo deste tempo, muitos parabenizaram-me quando expunha maldades do psd-M, mas criticaram-me quando expunha as debilidades da oposição, nomeadamente do PS-M. Que se tornou ps-M. Do seu líder, em que acreditei, mas percebo agora, nunca teve queda para a função. Apenas para o photoshop. 

O sistema não teme o pobre que tem fome. Mas o pobre que sabe pensar, anónimo

Se é verdade que muitos me diziam que “apenas falo mal da Madeira”, espero já que tenham entendido que “falo mal DO REGIME da Madeira”. Não sou politico, mas faço politica quando escrevo. Aponto erros, também aponto soluções.  

Tenho mostrado más práticas e mentiras praticadas pelo REGIME e sobretudo, nunca o que aqui escrevi foi contestado. Fui insultado, mas nunca desmentido. Pedi desculpas, felizmente foram poucas, quando estive errado, mas no essencial nunca o que escrevi foi desmontado. Mostrei e evidenciei práticas menos honestas deste REGIME.  

Definição do REGIME

Na Madeira, para qualquer situação, o REGIME diz precisar de “mais dinheiro”. Na Madeira, para qualquer problema, o REGIME diz que a culpa é dos outros. Na Madeira o REGIME diz que só aumentando a AUTONOMIA é que os problemas do madeirense desaparecem. Na Madeira o REGIME diz que é com maior autonomia fiscal, outra lei de finanças regionais, é que os nossos problemas se resolvem. Na Madeira o REGIME quer uma ZFM, um CINM sem regras, isto é, pirata. Na Madeira, tudo o que é acordado com o governo central, só está bem no próximo acordo. 

Na Madeira o REGIME mente. Na Madeira o REGIME é desonesto. Na Madeira o REGIME não aprecia o mérito. Na madeira o REGIME não é solidário. Na Madeira o REGIME adora “jobs for the boys”. Na Madeira o REGIME adora o secretismo. Existe quem se faça maçon, ou esteja na opus day, ou use opções sexuais distintas, porque esses são os lobbys do REGIME. Na Madeira, o REGIME é dos lobby´s.

O REGIME adora apunhalar os seus e nunca é solidário com os derrotados. No REGIME os afastados sabem-no apenas pelos jornais. O REGIME é mal educado. O REGIME promove sempre os piores, os que têm “cunha”, têm padrinhos, …. O REGIME promove trocas. Eu “dou-te” isto porque espero aquilo e levas este. O REGIME pratica o "swing", entre trabalhos, entre funções, entre eles?....O REGIME nunca gostou do mérito, mas adora o "yes man". No REGIME o cartão do partido abre portas para tudo. O REGIME não gosta de independentes. No REGIME a religião e a igreja católica servem para a cerimónia. 

Ao descrever o REGIME e como penso a forma  de o combater, não me revejo nos candidatos apresentados pelo psd-M/cds-M e o atual ps-M, ao circulo eleitoral da Madeira. Aliás, chego á triste conclusão, que psd-M e atual ps-M, são faces distintas da mesma moeda: o REGIME. psd-M e (atual ) ps-M são o bloco central do REGIME da Madeira.   

Em Janeiro, pelo circulo eleitoral da Madeira são eleitos 6 (SEIS) deputados.

Coligação psd-m/cds-M

Ps-M

Sérgio Marques

Carlos Pereira

Sara Madruga da Costa

Miguel Iglésias

Patricia Dantas

Marta Freitas

Dinis Ramos

Mara Franco

Gonçalo Santos (cds-M)

Luis Chá-Chá

Jéssica Faria

Ana Sofia Dias

Este quadro diz quem são os candidatos do REGIME do psd-M e ps-M. Porque TODOS SEM EXCEÇÃO, praticam o que descrevi em cima. 

Nós na Madeira não votamos no Dr. Costa ou no Dr. Rio. Votamos é na eleição destas pessoas, do regime. Tempos houve em que Sá Carneiro e o "Sr. Silva" diziam não querer estar dependentes dos deputados do psd-M, exatamente pelas chantagens que fazem (vejam recentemente no orçamento deste ano e anterior, em que até à ultima hora os deputados do psd-M estiveram à venda ). Porque os deputados do psd-M, nunca trabalham para a Madeira, apenas para o REGIME da Madeira. o REGIME de alguns. São uns vendidos.

Mas se olharmos para a história do PS-M as coisas não têm sido diferentes. No essencial, NO FUNDAMENTAL, os deputados do ps-M, defendem as posições do REGIME. A realidade diz que estando lá, no parlamento nacional ou não, os governos nacionais do PS olham para o todo nacional. com mais solidariedade que um governo PSD. Aliás o Dr. Carlos Pereira até parece um Dr, Pedro Calado, na forma como usam as suas teias de interesse comuns, moldam as suas formas de manutenção de poder e as relações com o REGIME da Madeira para obterem benefícios idênticos. São os candidatos do REGIME. Aliá,s não foi por causa dos deputados do ps-M, o Dr. Pereira, o Dr. Olavo e a Dra. Marta, que o primeiro-ministro entregou mais fundos comunitários em proporção do seu tamanho ou população (seriam 3% e nunca os 5% entregues) da Madeira. Um dia souberam e tomaram como seu. Ponto.

Estas pessoas que podem ser, se votarmos nelas, quem a Madeira escolherá como seus representantes na AR, são as mesmas pessoas que venderam um jornal que valia 100 000 por 10 000; que começaram as trapalhadas nas ribeiras; as pessoas que continuam arguidas em processos judiciais com fundos europeus; pessoas que defendem CINM´s piratas, porque são consultores de empresas lá instaladas; pessoas que mostraram como usar e abusar de dinheiros europeus (porque estavam lá); pessoas que apenas sabem "receber" bem em Lisboa; que passeiam perdidas pelos Paços Perdidos; pessoas que perderam eleições, traíram quem supostamente apoiavam; pessoas que defendem que a pandemia está a ser bem combatida na Madeira; pessoas que ninguém quer como colega de bancada na AR; pessoas que de Lisboa conhecem o guia turístico e praticam-no; que estão a ver as vistas em "visitas de trabalho a uma francesinha no Porto" quando deviam estar a estudar um dossier sobre as pescas;...

Existe naquele quadro alguém a quem confiaríamos um "tusto" do nosso dinheiro ? ninguém.. E vamos votar nelas ?

São pessoas que nunca nestes anos todos tiveram uma iniciativa pessoal que pudessem dizer que trouxe benefícios para a Madeira. Nenhuma destas pessoas, mesmos os novos, podem mostrar algo, um beneficio que trouxessem para a Madeira. Tudo o que foi feito, sempre mal, foi com elas a darem respaldo às asneiras consecutivas do REGIME QUE GOVERNA A MADEIRA. Nunca criaram um emprego, nunca fizeram um orçamento ou geriram uma empresa com dinheiro próprio. Apenas com dinheiro dos outros. 

Merecem ser eleitas ? ZERO

As pessoas querem mudança sem esforço. è como tentar emagrecer sentado no sofá, anónimo. 

Resta assim o voto de protesto. Em partidos do sistema politico português. O JPP, o IL e o PAN (que por acaso a par do PSD foi o partido que mais votou iniciativas do PS na AR, em Lisboa ). No PCP e BE votam apenas os familiares e os quase nenhuns militantes. Aliás devem ser duplamente penalizados: porque foi por iniciativa deles que o governo do Dr. Costa caiu e porque na principal CMF em vez de elegeram o Dr. Calado como principal opositor, elegeram o Engº Miguel Silva Gouveia para “abater”.

Espero e faço votos que os partidos que nomeei, percebam que só unidos se alcançará algo. Porque ao votar-se em Janeiro de 2022, estamos a preparar as regionais de 2023. Coisa que o ps-M ainda não percebeu. Espero que estes partidos não façam o jogo da "a minha pilinha é maior que a tua". E que percebam que acima deles, dos interesses pessoais e grupais, está o interesse da Madeira. Ou então são cubanos.

Não vou votar ps-M como o fiz há 2 anos. Vou votar e aconselhar o voto em que quem tente unir e eleja quem diga e faça diferente. Que não seja o ungido do REGIME, para liderar um partido "normal" de "oposição" ao regime.

Porque de pequenino se faz o pepino, está na altura de se votar num partido ou num projeto que seja diferente. Um partido ou projeto que nos permita a nós, votantes, aos independentes, a todos, paulatinamente “torcê-lo”, prepará-lo como nós entendemos e queremos. Porque o que nasceu torto, dificilmente se endireitará.

O quadro da vergonha

DGS

Casos diários

Mortes diárias

Total (casos/mortes)

DRS

Casos diários

Mortes diárias

 Total (casos/mortes) *

2ªf

105

1

 

 2ªf

112

1

 

3ªf

170

1

16209/113

 3ªf

111

 

 

4ªF

148

 

16357/113

 4ªf

156

1


5ªF

138

2

16495/115

 5ªf

152

1

 ...../122

6ªF

241

 

16736/115

 6ªf

103

 

 

Sábado

 197

 1

16933/116 

 Sábado

 246

(record)

 

 ..../122

Domingo

225 

(int. a 19-12)

 

17158/116 

 Domingo

 163 

(int. a 19-12)

 

16019/122

dados introduzidos no dia seguinte do artigo 

 * na Madeira é difícil encontrar estes numeros. Mas são lestos a dizerem que existem "x" recuperações; "y" casos importados…. em resumo: tudo (nada) controlado

Fiz este quadro comparando na ultima semana os dados sobre Covid-19 referentes à RAM, indicados pela DGS- Direção Geral da Saúde e a DRS- Direção Regional da Saúde. E desde que existe covid.19, estes números nunca, mas nunca são idênticos, o que não acontece com os Açores.

As pessoas responsáveis por este estado de coisas, de esconder a realidade, Dr. Pedro Ramos e companhia, já disseram neste ultimo mês que "as cadeias de transmissão, 102, estavam identificadas e isoladas"; que a "pandemia Covid-19 está controlada na Madeira" (dito também pelo Dr. Herberto Jesus diretor regional da DRS ); …..e que sabemos apenas que mais e mais casos são detetados nas escolas (ontem foram 13, na 5ªf cerca de 30 ). Logo nada está controlado, logo não são conhecidas na totalidade as cadeias de transmissão (caso contrário isto não acontecia porque pessoas estariam confinadas ). Obviamente escondem-se números e óbitos na Madeira (mesmo que aqui se diga que temos 122 óbitos, mais 7 que a DGS reporta ).

Esta calamidade combate-se com confinamento, máscaras na cara, .... Mas este REGIME, nada faz e permite viagens para talvez encher em 50% os hotéis dos seus. Porque este é um REGIME que paga aos seus.

Numa região com 250 000 habitantes e com mais de 93% de vacinados, como o Dr. Pedro Ramos refere todo ufano, este consegue TAMBÉM dizer, que mais de 80% dos casos detetados são de pessoas sem plano de vacinação. Ora, se assim for, das duas uma: ou não está vacinada 93% da população da Madeira, ou não estão infetados mais de 80% dos não vacinados. Os números são o que são e não podem ser desmentidos. Possivelmente o Dr. Pedro Ramos e as autoridades de saúde da Madeira apenas não sabem "ás quantas andam". O que acontece frequentemente com o REGIME. Não faz ideia nenhuma do que se passa na Madeira e nem se interessa.

Sejam felizes, no REGIME (se possível ).

Não votem REGIME (se possível ).

Boas Festas, Feliz Natal.

Bob McFerrin - Dont´t Worry Be Happy

domingo, 12 de dezembro de 2021

Os livros para desgraças

O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive, Padre António Vieira

Estamos a 11 de Dezembro e está na altura de começar a olhar para o que se vai oferecer a amigos, menos amigos, conhecidos, menos conhecidos.

Na Gnose e mesmo no meu Facebook tenho falado de tanta gente da Madeira, sobretudo do seu DESgr e apoiantes, que tenho de lhes dar algo, pelo que me aturam. Porque sinto-me em dívida. 

Escolhi oferecer livros. Porque sim, esperando que não os usem como calços nas portas. À boa maneira do regime da Madeira, eu escolho e espero que a fatura vá para o DESgr, a prática comum do regime. (por falar nisso ainda havemos de contar a história daquele empreiteiro que mandou escolher um popó ao empregado NO governo e colocar DEPOIS na conta pessoal ).

Eis as minhas (e meus paineleiros ) escolhas:

Com as condenações da ONU eu enchi minha biblioteca, Pinochet

José Manuel Rodrigues, presidente da ALRM: José, o caminheiro. Diz muito sobre caminhar tropeçando, sempre em busca de aconchegos. O eurodeputado Rangel também foi visto a passear, mas o José desta história, encontrou a luz. 

Miguel Albuquerque, presidente do DESgr: “Shit Island”. Sobre a pérola de uma ilha que com governação "íntegra", aos poucos se tornou com muitos bananos no poder, malcheirosa. Estive para lhe oferecer "O abelha mestra", porque quando não está a fazer cera está a voar, ou o "são rosas apenas, senhores", mas ponderando a coisa .... 

Jorge Carvalho, Sec. Reg Educação: “Educação? O que é ?”. Sobre quem quer educar sem ser educado. Nada que Jorge Car(v)alho não saiba.

Rui Barreto, Sec. Reg. Economia: “Economia para a família”. Sobre como gerir economia para a família. Também podia levar o livro: “Bolsos de 5 000€”, sobre bolsos fundos e o que se faz com eles.

Rogério Gouveia, Sec. Reg. Finanças: “Finanças para totós”. a ver se não faz um orçamento totó. Mas outra escolha óbvia seria "Finanças para mafiosos". Obviamente explicações não são necessárias.

Pedro Ramos, Sec. Reg. Saúde: “Homicídios involuntários”. Sobre um praticante honesto, sistemático e prolifero de mortes que o não são. Apenas pessoas que deixaram voluntariamente de respirar e mandaram o coração deixar de bater. Traz um manual de procedimentos e de desculpas pandémicas a ser usado em tribunal. Outro livro que estava apara oferecer seria "As artes da má saúde para madeirense entender". Mas estava esgotado. 

Eduardo Jesus, Sec Reg, Turismo: “ O caga postas de pescada”. Sobre alguém que como o povo diz, "dá o cu e 5 tostões", para falarem nele ou dele. No livro, o herói, descreve como os americanos, melhor ele travestido, chegaram á Lua num avião da TAP ( custos de passagens aéreas pagas por um tratado/acordo engendrado por ele, mas que não é dele, talvez fosse, mas por outro lado não…. muito denso e complexo, apenas para burro cultural entender. Outro livro pensado para oferecer: "O querido patife"

Rita Andrade, Sec. Reg. da Incl social e Cidadania: “A boa arte de não fazer cobrar”. Sobre uma cobradora que faz pouco para receber os impostos devidos ao chefe, que também não se importa, mas mostra também como não os cobrar, adiar pagamentos  e  formas diferentes de esconder dividas. 

O livro é um mestre que fala mas que não responde, Galileu

Susana Prada, Sec. Reg. Ambiente: “Como usar ambientadores”. Sobre quem usa ambientadores de WC para fazer bom ambiente e inaugura WC´s de praia com Prada vestidos.

Teófilo Cunha, Sec. Reg Pescas: “Pesca congelada”. Sobre quem pesca em congeladores e frigoríficos e o tipo de peixe congelado farinhento, que se deve servir ao madeirense com o OK de uma policia tipo ARAE madeirense.. 

Humberto Vasconcelos, Sec. Reg. Agricultura: “Agricultor de turistas”. Sobre quem usa a agricultura para fazer investimentos no turismo e usa o turismo para fazer agricultura nos investimentos turísticos dos amigos. O personagem afinal não era agricultor, mas usava a industria transformadora de bananas para investir em hotéis ecológicos, TAMBÉM DE AMIGOS. Um romance complexo e denso, bem estruturado e de terreno fértil. No enredo aparecem sempre umas casas de sandes, para usos dos locais, usadas sempre em alturas em que quem manda, precisa de renovar votos de castidade, fidelidade e honestidade. 

João Pedro Fino, Sec. Reg. Equip. Infraestruturas: “De fino faz-se o grosso”. Sobre quem usa concursos pequenos para amigos, para engrossar os valores monetários dos patrões dos amigos. A história mostra também algo sobre politica do salame. Entregar investimentos pequenos sempre aos mesmos para não dar nas vistas. "E de pequenino se faz o grande salame", é outro livro que poderia ser oferecido. 

Alberto João Jardim: “O ilhéu padrinho”. Sobre como criar um império de afilhados numa ilha, onde os afilhados tudo comem, tudo comem e não deixam nada. 

Paulo Cafofo, líder PS-M: “Politica para miúdos”. Livro infantil para miudagem indecisa. Também pensei num outro "O regime também é aqui". Outro giro seria "História para que te quero?" , sempre útil numa mesa de cabeceira para quem quer aprender com o passado.

Olavo Câmara, deputado: “Eu quero o papá”. Outro livro infantil das aventuras de quem quer muito mas trabalha nenhum. Também o livro "Vou ser assessor" podia ser-lhe presenteado.

psd-M: “O bando dos calões”. Um livro para grupos de preguiçosos

ps-M: “Os miúdos divertem-se”. "estórias" infantis das aventuras e desventuras de miudagem que nunca é levada a sério.

Pedro Calado, presidente da CMF: “Calado és um cavaco”. Sobre um governante que se julga o Sr. Silva e usa e abusa dos pagamentos do patrão para se fazer eleger.

Roberto Vieira, RIR Madeira: “O homem do lixo”. Sobre alguém que chafurdava apenas no lixo e com lixo. Do lixo veio, para o lixo vai, o final expectável.

O bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito, Amos Alcott

Lopes da Fonseca, deputado do cds-M: “Almanaque para aldrabões”. Sobre como aldrabar, não ter vergonha e abusos vários. O personagem do livro, deputado numa assembleia da região xxxx, começa por trapacear a família próxima e depois outros. No reino onde a história se passa, este anti-herói ganha uma comenda. 

João Paulo Marques, assessor psd-M, advogado, ….: “1001 maneiras de mentir”. Sobre como escrever mentiras, numa história infantil, pois o personagem é apenas um puto trapaceiro mini-playboy.

José Prada, Sec geral do psd-M: “Trotsky para todos”. Sobre quem gere uma policia politica e um partido ditatorial democrático. 

José Miguel Iglesias, deputado ps-M: “Eram, mas são verdes”. Sobre quem achava que ganhava tudo. Outro livro que pensei oferecer era : "como ganhar, perdendo". A história lamentável de um calceteiro que depois de fazer mau trabalho na aldeia, foi mandado trabalhar no palácio do reino. Mas vai ter de prestar provas e o povo…. não está para isso. Talvez o rei o ajude, talvez....

João Carlos Pereira, deputado AR do ps-M: "Primo, consegui". A história de um agente secreto, que se pensa ser dos aliados bons, mas é familiar do chefão das drogas dos agentes maus, porque casou com uma prima e como diz o povo "quanto mais prima, mais se lhe arrima". Fica o suspense: é a prima que é arrimada ou o primo que lhe arrima, ou ela arrima no primo, ou....    

Bruno Melim, deputado psd-M: “Upsss… enganei-me. Sobre quem aposta no cavalo errado. No livro, nunca se deve esquecer também, o esforço da personagem principal em esconder o que não consegue pagar com ordenado próprio. 

Carlos Rodrigues, deputado psd-M: “O dinheiro dos outros…”. Sobre quem gere bem, desde que lhe paguem contas. Uma sequela da "Shit Island", porque na ilha só é bom gestor quem só sabe gerir com dinheiro doutros. 

Os Ramos, pai e filho deputado psd-M: “Sanitas transformers”. A história comovente de gente humilde, que encontrou uma mina de ouro nas traseiras da casa, a vender caganeiras e a trocar favores. 

Patricia Dantas: “No tinder dos arguidos”. Outra história de alguém que num sitio de encontros, de arguidos, arranja o caminho para deputada. Diz-se do desenvolvimento emocional e psicológico da personagem principal, que passou de psicólogo para psicólogo, nunca encontrando o verdadeiro psicólogo. A história de uma busca interminável. Agora na temporada vou para a AR.

Clara Thiago, deputada psd-M: “Como ter casa em Porto Santo”. História comovente sobre como negociar e encontrar refúgios de ouro na ilha de Porto santo. A heroína, consegue um império imobiliário numa ilha paradisíaca como procuradora de bens perdidos de clientes. Uma caça ao tesouro dos tempos modernos.

Rubina Leal, deputada psd-M: “Bêbada ..ás vezes”. A triste história de alguém que foi trocada por outra e tem desgostos de amor e …usa a bebida para esquecer.

Carlos Fernandes, deputado psd-m: “Lições de português”. Sobre como melhorar a dicção, escrita e oralidade em português, de quem usa e abusa do "mirês" como linguagem de eleição. 

Ana Monteiro, deputada do cds-M: "Mirês sem complexidade". Snif, snif a heroína por muito que se esforce na fala, nunca é percebida pelo povo. Por exemplo, um dia falava em bugalhos e o povo, sempre maldoso e a rir-se, dizia que ela gritava por mais /&%$)= ou mais /&%$#", ou =)&/(. No final, a heroína encontrou a felicidade numa terra onde Judas perdeu as botas.
 

Cláudia Perestrelo, deputada psd-m: “Enfermeira sem complexos”. Sobre uma enfermeira marota…livro recomendável por algumas cenas, a maiores de 18 anos.

Jaime Leandro, deputado ps-M: “A boa arte da traição”. Sobre trair e como trair. 

O melhor livro de moral é a nossa consciência. Temos que consultá-lo muito frequentemente, Blaise Pascal

Grupo parlamentar do ps-M: “Os derrotados”. Sobre uma equipa de derrotados por culpa das más escolhas de treinadores.

Grupo par(a)alimentar do psd-m: "Tudo ao monte e fé no chefe". Esta é uma história de altruísmo e sentido de dever e obrigação, de um conjunto de pessoas, tipo "Hells Angels", que se unem apenas para fazer patifarias e como recompensa são eleitos para praticar o mesmo, patifarias, mas a coberto da lei.

Herberto de Sousa, Dir. Reg. da Saúde: "O grande mentiroso". Um remaque de " O Grande Gatsby", mas dedicado à saúde. O personagem, médico multimilionário na mentira, torna-se bipolar, ao ponto de ser internado compulsivamente porque não acredita que na terra onde ele é médico, se morra. As pessoas apenas partem, diz ele, umas mais ajudadas que as outras.

Diário de Noticias da Madeira: "Mentiras às medidas". O relato da história da informação de um jornal e a sua luta para mostrar a imagem de uma independência que não possui. As personagens principais são jornalistas independentes que escrevem à medida como publicitários de uma organização. O chefe deles foi ameaçado uma vez por um ogre mau, mas depois..aninhiu-se.

Ordens profissionais, jornalistas e sindicatos: "45 anos de servidão". É uma história sobre a servidão ao longo dos anos numa terra distante. É uma história sobre escravos.

As esposas, esposos, amigos, amigas, companheiros, companheiras ...: "Negócios de prazer ou o kama-sutra do negócio". Uma história de múltiplos personagens que se cruzam e desdobram-se em fazer serviços uns aos outros. Temos o caso de uma divorciada que passa de mão em mão a boa arte de secretariado horizontal: um esposo que vai para a candidatura de um politico e fica depois lá como arte de bem servir...uns dirigentes que gostam nas hora vagas de brincar ao comboio....um fisioterapeuta que ganhou uma venda e deixava os seus doentes sem apoio, apesar de cobrar à hora à seguradora, … Neste livro fala-se também em pedofilia à medida...

Pessoas estranhas, estas,

Boas festas, 

The Dead South - People are strange

sábado, 4 de dezembro de 2021

Irra, que são asnos e... matam

 


Estou a falar para umas mulas. E para os seus carrapatos também, anónimo

SESARAM

COMUNICAÇÃO INTERNA
Data: 26/11/21
De: -----------------

Para: Director Clínico

C/c: Director de Anestesiologia; Acessor da D. Clínica para o bloco operatório; ----------------- do Serviço: Enfermeiras Chefes dos sectores Nascente e Poente

Assunto: Salas de Bloco Operatório para Dezembro de 2021

Relativamente ao assunto em epigrafe, constato a supressão de diversas salas de ----------------- durante o mês de Dezembro

Para além de perdermos 4 salas nos feriados de 1 8, perdemos 2 salas nas tolerâncias de 26 e 31 e arbitrariamente perdemos 2 salas a 15, 1 a 20, 2 a 22 e 2 a 29.

Facilmente se constata que de 27 salas possíveis, perdemos 13, ficando com apenas 14 salas para o mês de Dezembro o que interferirá inevitável e negativamente na produção do Serviço com claro prejuízo para os doentes que verão cirurgias proteladas obrigatoriamente e tempo de internamento inexoravelmente aumentado, para além de sobrecarregar todo o pessoal de Enfermagem e Auxiliar, pois é sempre mais trabalhoso assistir um doente ----------------- não operado do que um doente já operado.

Neste contexto venho desresponsabilizar todos os meus Colaboradores, Colegas, Enfermagem e Auxiliares de uma prestação que fatalmente será desprovida da qualidade mínima exigível, mais a mais na quadra especial que se aproxima.

Com os meus melhores cumprimentos e desde já com votos de um Bom Natal e um Feliz Ano Novo,

O Director do serviço de ------------------ 

------------------  x ------------------ 

E-mail (entre colegas )

Data: 10 novembro de 2021
De: ------------------ 
Para:------------------ 
Assunto: SOS ------------------ 

Caro colega, escrevo-te desta forma, para de novo reiterar os meus pedidos ainda não entregues de equipamento ------------------ e material de ------------------ que pese as múltiplas e frequentes respostas de serem atendidos, e insistências minhas nunca foram ( e mais de 1 mês se passou como sabes).. 

------------------  e já informei ------------------  que caso a situação se mantenha deixarei de prestar por falta de condições serviços ------------------  e que não terei forma a não ser enviar os casos mais urgentes para ------------------  serem atendidos por quem sabemos. 

 ------------------  não entendo, ou melhor entendo que com os colegas ( Dr ) -----------------  e ( Dra ) ------------------  a situação seja diferente,  mas não tenho nem os atributos nem as relações exigíveis ------------------ 

Não é de todo aceitável que ------------------ e numa nota de humor, não faço tenções de ------------------  ou de ------------------  pois só assim é que as coisas parecem funcionar, se não tivermos "amigos de  ------------------ e de  ------------------". 

Abraço, 

OBS
Tu tens de conseguir.
(o negrito é meu)

------------------  x ------------------

Um asno será sempre um asno, mesmo se o cobrires de ouro, Gabril Derjavine

Tenho tido acesso a um conjunto de comunicações internas e/ou e´mail´s formais e não formais (entre profissionais de saúde ) do SESARAM. Vejo isto, como um pedido de ajuda a alguém exterior ao sistema, que consiga por pressão pública, o que internamente não conseguem fazer/alcançar internamente. Melhoria de cuidados públicos da saúde. Também para denunciar o sistema, porque o medo prevalece. É uma prova de confiança, que agradeço. 

São e-mails entre colegas, comunicações internas a denunciar pedidos de ajuda e tentativas de contornar o imobilismo e a falta de resposta da administração do SESARAM, da Sec. Reg. da Saúde, do DESgr que sabem o que se passa, mas nada é feito.

Em relação à comunicação interna que transcrevo, como com os email´s (formais e menos formais de que transcrevo um exemplo), o diretor clinico do SESARAM TEM conhecimento. Aliás, recebeu outras comunicações de igual teor, recentemente, de chefes de serviço do HNM. Seja de cirurgia geral, de ortopedia, na cirurgia geral, de ginecologia, pediatria…. e outros serviços do HNM. O descontentamento é geral, ressalvando os poucos profissionais que por razões de amizade/familiares ou partidária/preguiça, se sentem bem com o atual estado de má gestão no HNM (e SESARAM...e Sec. Reg. Saúde e.... ).

Transcrevi o que todos já sabem sobre a saúde da Madeira. Mais que a ética profissional, manda a cunha pessoal. As "relações " próximas e "envolventes". Ganha o interesse privado e grupal, é menosprezado o interesse público. 

O HNM vive momentos atribulados e existe um pouco por todos profissionais, médicos, enfermeiros, auxiliares, administrativos, descrença e a sensação, a ideia, que as politicas seguidas pela atual administração do HNM, pelo SESARAM, pelo DESgr, são débeis, incoerentes, negativas e sobretudo não ajudam quem precisa do SRS, do SESARAM, do HNM: o madeirense. E estes profissionais estão cansados. Estão desmoralizados. Estão desmobilizados para defender a causa pública da saúde na Madeira.

Que existem protegidos a quem tudo é permitido, que existe quem use o HNM e os serviços do HNM a seu bel prazer e como se fossem coisa particular, sua e não de todos, quase todos no HNM sabem disso. Quem usa, quem deixa usar, quem gere, quem administra. E sobretudo porquê. E quanto ganham com isso.

Muitos, demasiados, sabem que a coisa pública que é o HNM, é usada para fins particulares. Até dizem que o Sec Reg. da Saúde tem próximo de si quem faça isso (e parece que também já fez ).  

O descrédito, a incompetência nas políticas da atual administração do HNM, logo do atual Sec. Regional da Saúde, Dr. Pedro Ramos e do DESgr, que tudo sabem e tudo permitem, grassa nos funcionários do SESARAM.

O mal é como as mulas, teimoso e estéril, Victor Hugo.

Os funcionários do SESARAM, sabem que é a eles que o madeirense pede responsabilidades, pergunta o porquê de tanta má gestão, ignorância, incompetência. E são os únicos que dão a cara. Por isso estão cansados. Estão desmoralizados. É com eles que discutem, que se enraivecem, que chamam nomes. Os menos culpados, exceto por omissão, porque não falam e tudo escondem. 

São eles que ouvem as explosões de fúria do madeirense, os seus gritos e lamentos, mas que percebem nada poderem fazer contra a politica suicida da Saúde na Madeira, da má gestão que grassa no HNM, da incompetência no combate ao covid-19 e das medidas que o DESgr toma de forma incoerente e ignorante.

O seu esforço não é compensado, pelo contrário. O seu amor à camisola é vilipendiado e muitos perderam-no já. 

Uma guerra civil grassa no HNM, no SESARAM. 

De um lado os muitos que sabem que a Madeira caminha a passos largos ou que já alcançou o ponto de rutura e na capacidade de gestão dos serviços públicos de saúde. Do outro lado, os que continuam a pressionar, a esconder com a conivência dos atuais dirigentes do SRS, diretores, secretário e presidente do DESgr, o estado de calamidade da Saúde na Madeira. 

Para muitos, um plano Marshall é necessário para a saúde da Madeira. Para os que mandam e apoiam, os ignorantes, a saúde da Madeira é uma maravilha e só os "chulipas" se queixam. 

Os funcionários do HNM, do SESARAM, sentem-se humilhados por estarem a ser usados e as suas capacidade desprezadas por quem gere a Saúde na Madeira. 

Sobretudo sabem que o que acontece de mau, a falta de qualidade nos serviços, de equipamentos, de material, de também alguma medicação e material básico de apoio, é respaldado  pelo DESgr, pelo presidente do DESgr, Dr. Miguel Albuquerque, pelo Sec. Reg. da Saúde, Dr. Pedro Ramos e pela trupe de diretores, assessores, consultores, chefes de gabinete que os rodeiam. porque eles sabem. Ou não querem saber, apesar das múltiplas e constantes queixas.

Sobretudo os funcionários sabem, que não se realizam práticas de boa saúde na Madeira. O que vai contra, médicos e enfermeiros, ao juramento que fizeram depois de curso tirado.  

A maioria destes profissionais, tem a consciência que a qualidade de vida do madeirense que precisa de usar os serviços de saúde da RAM, é má, é ignorada, é encurtada, piorada porque serviços não se prestam.

"Homicídio por negligência, ou homicídio por omissão" foi o que amigo(s) me disseram sobre o que se passa na RAM sobre os serviços públicos de saúde. Isto quando se referia(m) aos atuais dirigentes do SRS da Madeira e mesmo ao próprio presidente do DESgr. Porque sabem que tudo se permite, permitem tudo e fazem nada para alterar o estado comatoso da saúde na RAM.

A recente entrevista do Dr. Herberto Jesus, no dn-M em que desculpabilizou-se e às chefias do SRS, do descontrole no combate á pandemia de covid-19 na RAM, ao mentir, contemporizar e passar para uma comunicação social acéfala, números de mortalidade pela Covid-19 inferiores á realidade (o dn-M falava em apenas 3x mais mortes que no continente ), ao insinuar que "nos outros morre-se mais, as quotas dos outros AINDA não foram atingidas", foram vistas pelos profissionais de saúde da Madeira como um atentado ao madeirense, á dignidade do madeirense e um indicador claro que quem dirige o SRS, usa prémios pífios, escritos académicos e noticias terceiro mundistas para esconder a realidade humilhante: atingimos números que muito país africano, muito país do mundo com menos e piores recursos, com menos ou mais gente e maiores que a Madeira, não alcançaram. Somos pior no combate á Covid-19, que muitas regiões terceiro mundistas.  

O deboche é a virtude de um asno, que se julga um puro-sangue, Alexandre Coslei

Para o mesmo período de tempo, 4 de Dezembro, 

Na RAM morreram "oficialmente" 2 pessoas, em 250 000 habitantes. Por comparação seriam, 4 em 500 000 habitantes; 8 em 1 000 000 habitantes; 80 em 10 000 000 habitantes  (como no continente ). No continente foram 22 os óbitos.

Hoje existiram na RAM, "oficialmente" mais 138 casos de covid-19 na RAM. Por comparação seriam, 276 em 500 000 habitantes; 552 em 1 000 000 de habitantes; 5 200 em 10 000 000 de habitantes (como no continente ). No continente foram 5649 casos 

Nos Açores foram APENAS 21 casos e nenhum óbito foi registado.

E este registo de superioridade nas perdas, repete-se, desde à muito tempo. 

Em resumo: "oficialmente" a Madeira regista há mais de um mês, mais mortes e mais casos do que o continente português, por comparação. Mas se repararmos em regiões semelhantes (ilhas) como Açores e Canárias, então esta diferença assume contornos ainda mais trágicos. 

E digo "oficialmente" porque, como todo os profissionais de saúde conscienciosos sabem, como os chefes de serviço do HNM sabem, estes números não são reais, porque a realidade é bem pior. Existem médicos que não atestam óbitos pela covid-19, porque "acreditam" que a causa de tal é de outras cormobilidades associadas ao paciente. E no número de infetados registados pelo SRS, têm sempre "madeirenses no continente" que nunca são registados, "casos importados" e essa gente, esses números, não "entram" nas contas oficiais.

A inoperacionalidade das salas de cirurgia no HNM serve quem ? forçosamente os privados, a quem o hospital entrega este serviços, como se percebe por esta noticia no dn-M. SESARAM reforça actividade cirúrgica com recurso aos privados.  Como reforça atividades se salas cirúrgicas são suprimidas é o que deve perguntar-se. Mas para o incauto madeirense o DESgr até faz bem. Enganado como sempre, porque como mostro acima, comunicação interna, deliberadamente a administração do HNM não usa salas cirúrgicas. Esta é a politica oficial na saúde da madeira: esconder, mentir e enganar.

Existem [ na Madeira] muitos asnogaios. O que são ? São asnos, mas também papagaios, de um amigo

O SESARAM e a administração do HNM têm recursos humanos, materiais e financeiros que não permitem ser usados na sua plenitude. Estes administradores, estes gestores, praticam as artes da má gestão e em qualquer empresa, em qualquer organismo e entidade pública deveriam de imediato serem despedidos. Porque ao não deixarem utilizar na plenitude os recursos que gerem, pagam a outros essas necessidades, como se vê pela notícia no dn-M. 

A demissão desta gente devia ser imediata. Mas não se demitem, não são demitidos, porque isso seria abrir a caixa de Pandora da politica das asneiras que se fazem no SRS na Madeira. 

Porque quem os gere, quem é seu líder, Dr. Pedro Ramos e Dr. Miguel Albuquerque, também de imediato deviam ser demitidos ou demitirem-se. E a administração do SESARAM começando pela "Rafaela", a "chefa", o "Pedro", o "Miguel", a "Cátia", a "Filipa". E o Dir. Clinico do SESARAM, "o José" e ajudantes ( o "Diogo", a "Rita"..... ). E o Enf. Chefe "o Miguel" e ajudantes ( a "Ana", a "Célia", a "Lina"…. ). E não esquecer entre outros, o "José" da Assembleia Municipal do Funchal, o "Calado" da CMF... porque também sabem e nada fizeram (ou talvez por isso as tais consultas telefónicas para tratar a saúde dos funchalenses).

E serem ouvidos em tribunal. Porque sabendo, nada fazendo e nada responsabilizando, praticam "homicídio por negligência ou omissão". E ainda desbaratam recursos humanos, materiais e financeiros, de todos nós. 

Quem escolhe um asno para comandá-lo dispensa médico que lhe ateste a anencefalia, Luis Bodsteien

Mas sabendo isto, porque é que médicos e enfermeiros não fazem como os colegas no continente, apresentam a sua demissão, enviam cartas para a comunicação social chamando a atenção para o problema. Porque não tornam público a autêntica desgraça que é o SRS da Madeira como se faz no continente ?

O que ganham em esconder o estado calamitoso e comatoso da saúde pública na Madeira? Porque é que as ordens profissionais, a secção regional da Ordem dos Médicos e dos Enfermeiros nada dizem? Por receios de mudança para pior ? Ou por receios de perderem ainda mais a pouca confiança que o madeirense tem na saúde pública da Madeira, logo em si. Por motivos económicos ou porque já desistiram de lutar contra este monstro, este "homicida" que é o SRS da Madeira? Por não quererem ser corresponsabilizados ? porque têm medo de perder emprego ? Porque são pressionados?

Uma coisa é certa e eu já o disse aqui na Gnose e repito. Morre-se na Madeira por falta de assistência na saúde. Por falta de gestão da saúde na Madeira. O Dr. Pedro Ramos, o Dr. Miguel Albuquerque, sabendo, deixam que a vida de muito madeirense seja encurtada, num segundo, num minuto, numa hora , num dia…. E isso é praticar homicídio por inação. 

Tanto é ladrão quem está na loja, como quem fica à porta. E estes homens desde sempre ficam á porta, sabendo que a loja está a ser assaltada. 

E também todos aqueles que como Pôncio Pilatos (também como cobardes) lavam apenas e sempre as suas mãos. 

A saúde na Madeira está a ser assassinada, está comatosa. E os autores por esta situação, andam à solta. Te Deum por ela. 

Wolfgang Amadeus Mozart – Te Deum